06 dezembro 2007

BUSINESS - Esqueça os países. O poder está com as cidades.

Fonte: Portal exame


Uma nova geografia impera no planeta. Agora são as principais metrópoles que se firmam como os grandes centros de decisão e articulação do sistema capitalista.

São Paulo: melhorar o trânsito e investir na qualidade de vida é essencial para que a cidade retenha a mão-de-obra mais qualificada.

EXAME Ao contrário do que diz o jornalista americano Thomas Friedman, autor do best-seller O Mundo É Plano, para quem vive em Londres, Nova York ou São Paulo, a globalização está tornando o mundo cada vez mais vertical. A inspirada metáfora de Friedman ilustra bem o processo de globalização do ponto de vista dos países e serve para mostrar que, graças ao avanço tecnológico, ao histórico declínio do protecionismo e à queda dos custos de transporte e comunicação, a competição entre nações ricas e emergentes nunca foi tão nivelada. Mas a imagem do mundo plano não capta um fenômeno que está criando uma nova geografia neste início de século. Em meio à vasta planície, despontam cerca de 40 picos -- as cidades globais. Quem já viu a paisagem do alto de um arranha-céu de Manhattan, da City londrina ou mesmo da marginal Pinheiros sentiu na pele a vertigem de estar no topo de uma das metrópoles mais prósperas, inovadoras e influentes.

Longe de operar isoladamente, essas metrópoles formam uma rede altamente hierarquizada, governada pelos princípios opostos de competição e cooperação. "As cidades globais são os centros de comando do sistema capitalista", diz o geógrafo Peter Taylor, diretor do grupo de estudos Globalização e Cidades Mundiais (GaWC, na sigla em inglês). "Cabe a elas controlar e articular a produção mundial." Sediado na Universidade de Loughborough, em Liverpool, na Inglaterra, o GaWC é responsável pelo ranking de cidades globais utilizado por EXAME para ilustrar esta e as próximas páginas. Nesse pelotão de elite, Londres e Nova York surgem praticamente empatadas como as "capitais do mundo", seguidas por Hong Kong, Paris, Tóquio e Cingapura. Na América Latina, São Paulo emerge como o principal centro financeiro, corporativo e mercantil.

Da perspectiva da atividade econômica, a imensa riqueza gerada por essa teia urbana destaca-se do resto do mundo. Segundo estudo da consultoria PricewaterhouseCoopers, em 2005 as 30 cidades mais globalizadas somavam 260 milhões de habitantes, ou apenas 4% da população mundial. Mas, juntas, geraram 9,8 trilhões de dólares, ou 16% do produto bruto global, medido pela paridade do poder de compra. Tal pujança -- que tende a crescer cada vez mais nos próximos anos -- deve-se à hegemonia do setor de serviços: seus mercados financeiros e sedes corporativas, suas consultorias, firmas de contabilidade, advocacia e tecnologia, suas escolas, universidades e hospitais, seus conglomerados de mídia e equipes esportivas, seus museus, orquestras, teatros e bandas de rock e, ainda, suas lojas, restaurantes e hotéis. Como diz o cineasta e ensaísta americano Eric Burns, as cidades globais são o "laboratório humano supremo". Nelas, a civilização faz suas apostas mais audaciosas, engendrando fusões corporativas, decifrando o código genético e criando obras-primas. "As cidades estão se tornando cada vez mais incubadoras de mudanças e líderes da inovação", escreveu Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, em recente artigo publicado na revista The Economist.

Embora muitas delas, como Nova York, Frankfurt e São Paulo, não sejam a capital de seus países, as decisões tomadas numa cidade global, seja a fixação do preço do petróleo, seja a proibição do fumo em lugares públicos, têm o poder de reverberar pelo mundo. "Essas cidades exibem dois traços fundamentais, o capital humano e a densidade", diz o americano Edward Glaeser, professor de Harvard e uma das maiores autoridades em economia urbana. "Antes, elas viviam das fábricas e do comércio, mas hoje seu principal motor econômico está nas idéias de sua força de trabalho. E é a densidade demográfica que possibilita a convivência, fator crítico para a criação e a dispersão das idéias."


As mais globalizadas
Londres é a líder de um rankingdas cidades que se destacam pela influência na economia mundial e pela capacidade de interagir com outros centros de decisão globais. São Paulo é a 14a colocada nesta lista

1º Londres
População 8,5 milhões de habitantes
PIB 452 bilhões de dólares
Vocação A abertura econômica, a eficiência do sistema financeiro e uma infra-estrutura impecável fazem com que a capital do antigo Império Britânico leve o título de cidade mais globalizada do planeta

2º Nova York
População 18,7 milhões de habitantes
PIB 1,1 trilhão de dólares
Vocação Apesar de ter perdido o posto simbólico de capital do mundo para Londres, a Big Apple conta com trunfos formidáveis, como Wall Street, imensos conglomerados de mídia e uma colossal indústria do turismo

3º Hong Kong
População 7 milhões de habitantes
PIB 244 bilhões de dólares
VOCAÇÃO A antiga colônia britânica abriga uma grande população de executivos transnacionais e o maior número de filiais asiáticas das maiores firmas globais

4º Paris
População 9,8 milhões de habitantes
PIB 460 bilhões de dólares
Vocação Maior destino turístico do planeta, a capital francesa, que é sinônimo de altacostura, gastronomia e beleza arquitetônica, também sedia empresas de alta tecnologia

5º Tóquio
População 35,2 milhões de habitantes
PIB 1,2 trilhão de dólares
VOCAÇÃO Cidade mais populosa do mundo,Tóquio é também o maior mercado consumidor e o maior centro financeiro e de negócios da Ásia

6º Cingapura
População 4,8 milhões de habitantes
PIB 129 bilhões de dólares
Vocação Acidade-estado, criada por refugiados chineses, tem uma economia baseada nos serviços, na indústria hi-tech e no porto, um dos mais eficientes do mundo

7º Toronto
População 5,3 milhões de habitantes
PIB 209 bilhões de dólares
Vocação Célebre pela qualidade de vida, Toronto é o principal pólo empresarial do Canadá. Seu sucesso é um poderoso atrativo para estrangeiros, metade de sua população

8º Chicago
População 8,8 milhões de habitantes
PIB 460 bilhões de dólares
Vocação Alocalização estratégica no Meio-Oeste americano fez de Chicago a referência mundial em commodities. Também é sede de empresas de tecnologia

9º Madri
População 5,6 milhões de habitantes
PIB 188 bilhões de dólares
Vocação Porta de entrada de grupos latinoamericanos na Europa, a capital espanhola é a maior, mais rica e etnicamente mais diversa metrópole da região ibérica

10º Frankfurt
População 5,6 milhões de habitantes
PIB 188 bilhões de dólares
Vocação Sede do Banco Central Europeu, a cidade é o maior centro financeiro da Europa continental.Frankfurt também realiza boa parte das maiores feiras comerciais do mundo

11º Milão
População 7,4 milhões de habitantes
PIB 115 bilhões de dólares
Vocação Tradicional centro industrial, financeiro e tecnológico, Milão tornou-se a capital mundial do de sign.Hoje passa por um renascimento arquitetônico

12º Amsterdã
População 742 000 habitantes
PIB 42 bilhões de dólares
Vocação Sede de corporações holandesas e famosa pela liberalidade de costumes, é o maior mercado do norte europeu.Comercializa de produtos agrícolas a diamantes

13º Bruxelas
População 1 milhão de habitantes
PIB 39 bilhões de dólares
Vocação Antes decadente, Bruxelas renasceu depois de 2003, quando foi escolhida para ser a capital da União Européia.Também sedia a Organização do Tratado do Atlântico Norte

14º São Paulo
População 18,3 milhões de habitantes
PIB 225 bilhões de dólares
Vocação Cidade mais populosa do hemisfério sul, São Paulo é o principal motor econômico-financeiro e centro de decisões corporativas da América Latina.

Antes da internet, a difusão das idéias entre os principais centros do planeta limitava-se ao envio de cartas, ao telefone e às viagens internacionais. Hoje, na era da fibra óptica, um dos principais indicadores do nível de globalização de uma cidade é a capacidade de transmissão de dados, medida em bits por segundo (bps). Além de servir o usuário comum da internet, tais redes são as vias expressas pelas quais trafegam as informações que irrigam os pregões globais. Segundo a consultoria americana TeleGeography, Londres desponta como a campeã mundial da banda larga, com capacidade instalada de 2,35 trilhões de bits por segundo (Tbps). A seguir vêm Paris, com 1,7 Tbps, e Frankfurt, com 1,3 Tbps. Nova York está em quarto lugar, com 1,2 Tbps, e São Paulo em 20o, com 0,17 Tbps. "Os números revelam a decisão dessas cidades e seus países em investir em redes de fibra óptica com o intuito de ser os principais pontos de conexão, os hubs, das redes de transmissão mundial", diz Eric Schoonover, analista da TeleGeography. Nova York perde para Londres e Paris porque integra uma rede de sete hubs americanos. Londres e Paris são os únicos hubs do Reino Unido e da França.

Aliás, a competição pelo posto de cidade global número 1 nunca esteve tão acirrada nos dois lados do Atlântico Norte. Após ter sido superada por Nova York no final dos anos 30, Londres foi à forra e acaba de retomar o trono de "capital do mundo". É o que atestam dois estudos publicados neste ano -- pela consultoria McKinsey e pela Mastercard --, além de relatórios anteriores do GaWC que já indicavam o mesmo resultado. No ano passado, a vitória londrina sobre Nova York para sediar a Olimpíada de 2012 já significou um duro golpe na vaidade ianque. Com o ego massageado, agora os londrinos investem 34 bilhões de dólares na infra-estrutura dos Jogos. Em maio, Nova York tomou a segunda pancada, com as conclusões de um relatório da McKinsey encomendado pelo prefeito Bloomberg para medir a competitividade de Wall Street. O estudo revelou que, em razão do excesso de litígios, de maior protecionismo pós 11 de Setembro e de uma moldura regulatória antiquada, Nova York está ficando para trás em setores como bancos de investimento.

UM MES DEPOIS, A MASTERCARD PUBLICOU o Índice Mundial de Centros de Comércio, que avalia critérios como legislação local, facilidade de fazer negócios, estabilidade econômica e infra-estrutura urbana. Mais uma vez, Londres chegou na frente. Numa escala de 1 a 100, marcou 77,8 pontos, enquanto Nova York fez 73,8. "Temos hoje o maior mercado de câmbio do mundo e executamos mais de 70% das vendas de títulos de dívida", diz Mary Palmer, diretora da agência de promoção comercial londrina. A disputa mereceu capa da revista americana Fortune, para quem "Londres encontrou a fórmula mágica. Ela se abriu para o mundo, e o mundo atendeu a seu chamado".

Abertura, aliás, é uma marca de todas as cidades com aspirações globais. Não apenas na receptividade dos melhores talentos -- estima-se que em Londres 300 idiomas sejam falados -- mas também na integração com outras metrópoles. Nova York conta com essa integração para retomar o cetro perdido. Em 2006, a Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) venceu os britânicos na briga pela fusão com a Euronext, grupo francês que reúne as bolsas de Paris, Amsterdã, Bruxelas e Lisboa. Hoje, a Nyse-Euronext é a maior rede de pregões mundiais. Agora, Bloomberg e o secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, buscam apoio no Congresso para reformar as leis financeiras e, assim, melhorar a competitividade da cidade. E, como era de esperar, a Big Apple não admite a derrota. "Continuamos comprometidos com a qualidade de vida, a segurança, o ambiente e a infra-estrutura que contribuem para a primazia global de Nova York", diz Laure Audubon, vice-presidente da agência de desenvolvimento da cidade.

Se for possível disseminar certo nível de prosperidade em escala planetária, tudo indica que as cidades globais mais eficientes verão sua liderança aumentar. De certa forma, isso já ocorre no mercado financeiro. Segundo a Fortune, os melhores pregões emergentes, em cidades como Xangai, Mumbai, Dubai e, é claro, a Bovespa, em São Paulo, estão bem posicionados para desafiar no futuro a City londrina e Wall Street. "Teremos uma órbita de quatro ou cinco centros financeiros dominantes e alguns outros pontos-chave em torno deles", prevê a revista. Contudo, para consolidar-se como metrópole global, São Paulo tem uma árdua lição de casa pela frente -- diminuir congestionamentos, poluição e criminalidade. O índice da Mastercard acusou a precariedade da infra-estrutura paulistana. São Paulo ficou em 48o lugar no ranking, atrás da Cidade do México e de Santiago do Chile. Segundo o relatório, nas cidades globais, "juntos, as empresas e seus empregados têm níveis de produtividade bem mais altos do que se estivessem dispersos e trabalhando por conta própria". Mas, diariamente, o paulistano convive com a máxima do filósofo francês Jean-Paul Sartre, para quem "o inferno são os outros". Portanto, para evitar uma debandada da mão-de-obra mais qualificada, gente que põe a qualidade de vida no topo de suas aspirações, São Paulo precisa se tornar mais habitável. "Sua prioridade deve ser atacar os congestionamentos", afirma Edward Glaeser. Para ele, São Paulo deve investir em transporte público e seguir o exemplo de Londres, cobrando pedágio dos motoristas na região central.

Mas, para além de problemas concretos do dia-a-dia, a capital paulista tem de vencer a histórica deficiência brasileira na formação da mão-de-obra. "A única solução duradoura é o investimento em educação", diz Glaeser. Para complicar, é importante que o restante do país acompanhe o passo -- algo que já está ocorrendo --, para que não se repita o fenômeno de inchaço de décadas passadas. "Se São Paulo aliviar a pobreza isoladamente, atrairá mais pobres com baixo nível de escolaridade. Essas pessoas iriam parar nas favelas." Mas isso não quer dizer que deva haver um esforço de limitar o crescimento, o que poderia inflar o preço dos imóveis, tornando-a menos competitiva. O ponto é que o crescimento deve ser saudável. Nas últimas décadas, a cidade teve sucesso na transição de locomotiva fabril para cabine de comando da economia brasileira. Hoje, a Grande São Paulo responde por 15% do produto interno bruto brasileiro, uma cifra formidável quando se considera o crescimento das demais regiões do país. De agora em diante, a questão é saber se conseguirá se manter -- e quem sabe galgar posições -- no pelotão de elite das cidades globais, as novas detentoras do poder neste início de século.


29/11/2007

MARCA - Marcas mais valiosas.

Fonte: portal da propaganda
Itaú, Bradesco e Banco do Brasil voltaram a ocupar as três primeiras posições no ranking das marcas mais valiosas do Brasil, feito pela consultoria Interbrand, com valores de R$ 8,076 bilhões, R$ 7,922 bilhões e R$ 7,772 bilhões, respectivamente. O levantamento anterior havia sido divulgado em 2005.
Os principais fatores que levaram o Itaú a figurar novamente na liderança foram os resultados financeiros crescentes, a consolidação das operações como banco múltiplo e a incorporação do Bank Boston ao Personnalité.
É a quinta vez que a marca Itaú lidera o ranking da Interbrand. O valor atribuído é 183% maior que os US$ 1,342 bilhão apurados no estudo de 2005, o que significa que a marca, em dólares, praticamente triplicou de valor. A marca Itaú já havia sido avaliada pela Interbrand como a mais valiosa do País em 2004, quando alcançou US$ 1,204 bilhão, em 2003, em US$ 1,093 bilhão, e em 2001, na primeira avaliação, com o valor de US$ 970 milhões.
“Mais uma vez, estamos muito satisfeitos com esta avaliação. Este resultado é para nós o reconhecimento público de uma consistente gestão da marca focada na sustentabilidade, pelo alto padrão de governança corporativa, geração de valor ao acionista, satisfação aos clientes e busca constante da excelência no relacionamento com todos os nossos públicos”, afirmou o vice- presidente do Banco Itaú, Antonio Matias, em comunicado à imprensa.
A Petrobras subiu duas posições e ficou em quarto lugar, com valor de R$ 5,738 bilhões. O crescimento dos resultados operacionais, a expansão da marca e a auto-suficiência em petróleo, anunciada em abril, teriam contribuído para o avanço da empresa.
O quinto lugar agora está ocupado pelo Unibanco, que tinha a nona posição na pesquisa anterior. Seu valor é de R$ 4,341 bilhões. "A forte presença do segmento financeiro no ranking advém, entre outros fatores, da confiança necessária para que os clientes depositem o seu dinheiro. Some-se a isto o fato de que o valor da marca deriva dos resultados financeiros deste segmento, que tem constantemente batido recordes", aponta Zogbi, em nota divulgada à imprensa pela Interbrand.
A TAM conseguiu subir da 10ª posição de 2005 para a 8ª , com a marca estimada em R$ 881 milhões. A empresa ficou à frente da GOL, que saiu da lista das dez marcas mais valiosas.
A Vale, que mudou de nome recentemente (antigamente era Companhia Vale do Rio Doce), teve sua marca estimada em R$ 2,871 bilhões, ficando na sétima colocação. Em 9º lugar aparece a Gerdau, com valor de R$ 681 milhões, e, em 10º, a Usiminas, com R$ 626 milhões.
05/12/2007

30 novembro 2007

TECNOLOGIA - Websense: gerentes de TI pouco seguros

Fonte: Baguete

A Websense divulga novos resultados de sua pesquisa anual Web@Work 2007, realizada no Brasil, Chile, Colômbia e México, pelo terceiro ano consecutivo. O estudo revela não apenas os hábitos de navegação, mas também problemas e vulnerabilidades de segurança no comportamento e procedimentos dos usuários com relação às informações internas da empresa, compartilhamento de recursos corporativos e grau de percepção de segurança sobre redes corporativas.
A pesquisa descobriu que 56% dos funcionários realizam outras atividades potencialmente perigosas a partir do PC do escritório. A mais comum é enviar documentos de trabalho a suas contas pessoais de e-mail para trabalhar em casa (34%). Cerca de 15% clicou em anúncios publicitários que aparecem em sites da web, enquanto outros 15% enviaram e-mails corporativos a endereços incorretos.
Além disso, 8% dos entrevistados admitiram ter permitido a amigos ou familiares usarem o computador de sua empresa, tanto no escritório como na residência. A mesma porcentagem dos colaboradores disse ter acessado - de forma acidental ou deliberada - material para adultos enquanto trabalhava com o computador da empresa.
Ainda conforme o estudo, os funcionários da Colômbia e México são os mais propensos a realizar atividades indesejáveis. Destes, 60% visitam sites adultos, em comparação com 42% de colaboradores chilenos. Já 60% de todos os entrevistados utilizam sistemas de mensagens instantâneas durante o expediente, embora muitas vezes para propósitos de trabalho. Enquanto isso, 10% admitem utilizá-los para fins pessoais. Para 12%, os objetivos são ambos.
Ainda, 67% dos funcionários utilizam um notebook concedido pela empresa. Entre estes, 80% já usou o equipamento para conectar-se a uma rede sem fio em um cibercafé ou hotel ao viajar ou trabalhar de forma remota.
As maiores ameaças à segurança de TI
Para os gerentes de tecnologia entrevistados, são três ao maiores riscos para a segurança das informações corporativas:
1. Quando os funcionários clicam em um anúncio publicitário (64%). Dos colaboradores, 15% admitiram fazer isso.
2. Quando o funcionário permite que um familiar ou amigo use o computador da empresa (56%). 8% admitiram.
3. Para 41% dos gerentes, a ameaça maior se dá quando os funcionários enviam documentos corporativos a suas contas de e-mail pessoais. Entre os trabalhadores, 34% disseram fazer isso.
Níveis de proteção
Apesar das ameaças, 82% dos funcionários entrevistados estão seguros de que seu departamento de informática os protege dos riscos da Internet. Por isso, não crêem que devam modificar sua conduta. Já 18% pensam que não estão totalmente protegidos.
Gerentes seguros
Além disso, todos os gerentes de IT entrevistados revelaram que sentem que sua companhia está protegida até certo ponto. Nestes sentido, os brasileiros são os mais confiantes: 28% relataram que estão 100 % seguros. Em contraste, para os quatro países, a pesquisa revelou que apenas 15% dos gerentes sentem-se protegidos, o que significa que 85% não percebe esta segurança. Entre os menos seguros, aparecem os gerentes do México (88%) e Colômbia (92%).
Gerentes Frustrados
Já para 93% dos gestores de TI entrevistados, frustração é a palavra de ordem quando o assunto são aplicações de segurança na web. Os três elementos mais citados pelos insatisfeitos são:
1. A conduta dos funcionários (54%).
2. Os orçamentos limitados (33%).
3. A segurança TI não é prioritária nos objetivos corporativos (18%).
29/11/2007

BUSINESS - Quase metade das pequenas não chega ao 8º ano

Fonte: Portal PEGN


Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)mostra que 48,4% das empresas brasileiras não chegam ao oitavo ano de vida. O estudo 'Demografia das empresas', feito com base no Cadastro Geral de Empresas, acompanhou a sobrevivência das quase 738 mil empresas criadas em 1997 no país, informou o G1.
As pequenas empresas são as que mais sofrem com a passagem do tempo: entre as empresas com até quatro pessoas criadas em 1997, pouco mais de 50% continuavam ativas em 2005. Já entre as que possuem cem ou mais funcionários, esse percentual era superior a 65%.
Só em 2005, 529 mil empresas com até quatro funcionários foram extintas – 97,2% do total de empresas que deixaram de existir naquele ano. Por outro lado, as pequenas representaram 94,4% das empresas criadas em 2005. De acordo com o IBGE, as taxas de entrada e saída das empresas no mercado têm relação inversa com o porte das mesmas – o que significa que há mais empresas pequenas entrando e saindo do mercado do que companhias de grande porte.
Com as altas taxas de criação e extinção, as empresas com até quatro pessoas representavam 83% do número total de companhias existentes no país em 2005. Somadas às empresas com cinco a 19 trabalhadores, as pequenas representavam 96,9% do total, segundo o IBGE.
Mortalidade
A alta 'mortalidade' de empresas faz com que apenas 2,9% delas tenham 30 anos de vida ou mais. Entre as empresas existentes em 2005, 65% não tinham mais que nove anos de vida – entre elas 42,1% tinham no máximo cinco anos.
Na análise por regiões, o levantamento do IBGE apontou que as empresas das regiões Sul e Sudeste têm as melhores taxas de sobrevivência. Nos estados da região sul, 53,8% das empresas criadas em 1997 permaneciam em atividade em 2005. No sudeste, esse percentual recuava para 51,8%. Já a menor taxa foi registrada na região Norte, de 46,5%.
Estados
Entre os estados, as maiores taxas de saída (relação entre o número de empresas extintas no ano e as existentes no ano anterior) e entrada (relação entre o número de empresas criadas no ano e as existentes no ano anterior) em 2005 foram registradas em quatro estados da região norte: Amapá, Amazonas, Roraima e Acre, estados com números pequenos de empresas estabelecidas.
Já os estados das regiões sul e sudeste apresentam elevadas variações no número de empresas. No entanto, como o número de empresas já estabelecidas é grande, a variação é pequena, relativamente às demais regiões.
Isso faz com que São Paulo, estado onde foram criadas 252 mil empresas em 2006, tenha uma taxa de entrada de 15,8%, enquanto o Amapá, com 2,2 mil empresas criadas no mesmo ano, tenha taxa de 19,9%.
29/11/2007

29 novembro 2007

COMPORTAMENTO - Marcas próprias são mais compradas em SP e no Sul.

Fonte: Portal PEGN

Consumidores da Grande São Paulo e da região Sul do País são os maiores consumidores de produtos de marcas próprias no País, revela o levantamento 'Hábitos e comportamento do consumidor de marca própria', da LatinPanel, que tem como base a pesquisa semanal realizada em todo o país para acompanhar o comportamento de compra das famílias brasileiras.

De acordo com o estudo, divulgado recentemente, 14% dos entrevistados da GSP afirmam sempre comprar MP e 36% admitem adquirir o produto esporadicamente. No sul do País, 14% também disseram que sempre consomem MP e 38% confirmaram que optam pelo produto de vez em quando. O Centro-Oeste é onde há menor penetração de MP. Somente 5% dos consumidores afirmam adquirir com freqüência o produto.

Os consumidores de São Paulo também fizeram uma avaliação positiva das marcas próprias em termos de qualidade. Pelo levantamento, 9% acham que o produto é muito bom e 64% afirmam que marcas próprias são um bom produto. O nível de satisfação dos sulistas também foi elevado nesse quesito. Na região, 16% consideram muito bom e 65%, bom. O preço também agrada em ambas as regiões. No sul, 67% acham o valor do produto bom. Já em São Paulo esse número atinge 59%.

A pesquisa da LatinPanel demonstrou, de modo geral, uma tendência do consumidor brasileiro, que cada vez mais opta pelos produtos de marca própria. Houve um aumento - de 58%, em 2005, para 67%, em 2007 - do número de domicílios em que os moradores manifestaram ter comprado mercadorias com o nome do próprio estabelecimento ou de uma marca mantida pelo varejista. O aumento de nove pontos porcentuais em apenas dois anos significa que, nesse período, 3,8 milhões de famílias passaram a consumir marca própria em algum momento, alcançando 29,4 milhões de lares.

Para Neide Montesano, presidente da Abmapro - Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização - (www.abmapro.com.br), essa elevação do consumo é um reflexo do empenho dos fabricantes e varejistas com o compromisso centrado no consumidor. 'As empresas estão focadas em cada vez mais atender às necessidades dos consumidores com produtos de qualidade. Este crescimento está intimamente ligado a esse esforço e os resultados começam a aparecer, com importantes centros consumidores avaliando positivamente os produtos de marcas próprias', analisa a presidente da Abmapro.

O estudo da LatinPanel revelou outros dados interessantes sobre o comportamento dos consumidores de marca própria e seus perfis. Por exemplo, quem adquire produtos de marca própria nos supermercados chega a gastar 16% a mais do que os que disseram não comprar esse tipo de produto. Na comparação entre as faixas etárias, quem mais compra são as donas de casa com mais de 50 anos, com um porcentual de 36%. Já entre as mais jovens, até 29 anos, 16%.

Quanto à classe social, em comparação ao total da população brasileira das classes A e B, observa-se uma maior concentração de compradores de marca própria nesse nicho, com 30%. Apesar das classes D e E serem as que menos consomem mercadorias de marca própria são as que as consideram importante em maior número (23%), mas não a compram por não encontrar (51%).
28/11/2007

27 novembro 2007

MARKETING - Ibope apresenta tendências de marketing para 2008

Fonte: Meio&Mensagem

O Ibope Inteligência apresentou nesta segunda-feira, 26, durante o 2º Marketing Round Up - evento promovido pela Câmara Americana de Comércio (AmCham) - uma pesquisa sobre os resultados atingidos pelas empresas neste ano e as perspectivas para o mercado de marketing em 2008.O estudo foi realizado com mais de 140 executivos de empresas associadas à AmCham em todo o país, entre 24 de outubro e 8 de novembro. Segundo a pesquisa, as empresas estão otimistas quanto ao futuro da economia brasileira, com exceção da carga tributária que apareceu como a grande preocupação dos executivos em 2008. 48% dos entrevistados afirmaram estar apreensivos com relação à desaceleração da economia nacional, enquanto 44% apontaram mudanças na legislação/regulamentação como a principal inquietação em relação ao macro-ambiente econômico do País.Quanto às perspectivas para o próximo ano, 90% dos entrevistados acreditam que a receita líquida de suas empresas deverá continuar crescendo em 2008 e 79% afirmam que o lucro também continuará ascendente. Sobre os investimentos, 75% dos executivos dizem que suas empresas continuarão aplicando dinheiro, sobretudo nas três principais estratégias de crescimento: exploração de novos mercados, desenvolvimento de produtos e serviços e novos canais de vendas. A pesquisa aponta que as ferramentas de marketing mais utilizadas em 2007 foram eventos (72%), meios de comunicação dirigida como e-mail marketing e mala direta (68%) e, assessoria de imprensa e relações públicas (46%). Por outro lado, as menos utilizadas foram comunicação de massa (40%), promoções (29%) e merchandising (17%).Dentre as ferramentas que devem crescer em utilização em 2008, estão comunicação dirigida (62%), eventos (55%) e assessoria de imprensa e relações públicas (40%).
27/11/2007

MARKETING - Sua empresa oferece Dominant Design?

Fonte:Amanhã

Foi-se o tempo em que bastava lançar um produto no mercado. A ordem agora é oferecer, junto com o produto, um serviço. Mais: um serviço que se revele imprescindível para o consumidor. É este casamento produto-serviço que prega o professor Jay Lee, da Universidade de Cincinnati (Estados Unidos). Lee discorreu sobre este conceito nesta segunda (26), em Porto Alegre, durante o Seminário Executivo Especial – Dominant Design para Inovação no Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços, realizado na sede da Fiergs. “Levar em conta o serviço agregado ao produto é garantia de sucesso da estratégia de inovação de uma empresa - independente do seu porte”, garante Lee, apontando empresas do porte de Apple, John Deere, General Motors e General Eletrics como algumas que já incorporaram esta visão. A John Deere, exemplificou Lee, desenvolveu um sistema integrado à colheitadeira pelo qual um GPS mapeia e analisa o terreno cultivado. Desta forma, o agricultor recebe informações a respeito do solo e pode saber quanto fertilizante terá de utilizar para manter a qualidade da terra. Assim, a John Deere conseguiu estreitar os laços com seu público – tudo por meio de um serviço. “Já não importa a manufatura, mas sim o valor agregado que os consumidores percebem no produto”, aponta Lee. Por conta desta transformação, encontrar necessidades ainda ocultas é essencial para implantar o conceito. “É preciso olhar para a frente para perceber as lacunas que estão latentes e ainda não são atendidas”, destaca Lee. O consultor prega também que as empresas deverão passar a ter um setor que pense os serviços agregados a seus produtos – e ali, bem junto a este setor, deve ficar o centro de P&D.
27/11/2007

COMUNICAÇÃO - Portal da Propaganda

Fonte:Portal da Propaganda


A Biruta Mídias Mirabolantes desenvolveu um novo projeto para entreter e conscientizar os visitantes de praias nos litorais paulista, carioca, sul e nordeste. Intitulada Praia Limpa, a ação prevê a parceria do setor público e privado para atuar durante 18 horas diárias, de terça a domingo, com máquinas modernas de saneamento que limparão parte da areia, além de deixar marcado nela a mensagem “Mantenha a praia limpa”, junto às logomarcas das prefeituras de cada cidade e de empresas patrocinadoras. Também será montada uma tenda nas praias em que a ação acontece, onde serão oferecidos serviços gratuitos como massagem, sessões de yoga, cooper, alongamento, roda de violão e empréstimo de materiais como pranchas de surfe, bolas de futebol e bóias infantis, tudo em troca de um saco de lixo coletado nas imediações.



26/11/2007

INOVAÇÃO - Os negócios no admirável mundo novíssimo

Fonte: Amanhã

No futuro, os negócios estarão cada vez mais atrelados ao conhecimento e baseados em uma economia de serviços que busca como diferencial a inovação. É assim, em torno destes três eixos – conhecimento, serviços, inovação – que o futuro toma forma na visão do gerente do Centro IBM de Pesquisa em Almadén, Jean Paul Jacob. Há 45 anos escarafunchando tendências, este futurólogo que, apesar do nome, é brasileiro, acrescenta uma quarta palavra para quem quiser descobrir como aqueles três eixos poderão atuar de forma mais harmônica e produtiva: colaboração. Ela é a chave, aponta Jacob, que também leciona na Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA). "O conhecimento, o serviço e a inovação dependem do trabalho colaborativo", defende. "O mundo tem informações demais. É preciso saber usar isso", desafia. Bem, mas como se pode entender a tal economia de serviços? Para tornar este conceito mais simples, Jacob enumerou quatro características em que se apóia o conceito de serviço: 1) Cooprodução (pessoas contribuindo para a construção de um modelo melhor). 2) Intangibilidade (não é possível medir, é preciso se diferenciar). 3. Impossibilidade de estocar. 4) Prazo de validade muito curto. A diferenciação de uma empresa – e mesmo sua sobrevivência – dependerão, segundo Jacob, da inovação. "As inovações são invenções com valor social e econômico", define ele, de certo modo distinguindo inovação de invencionice. Será difícil adaptar as empresas a esse admirável mundo novíssimo? Confira, aqui, as mudanças preconizadas por Jean-Paul Jacob para conduzir as companhias a este novo tempo.
26/11/2007

BUSINESS - No Brasil gasta-se mais tempo para pagar impostos

Fonte: Portal PEGN


As empresas brasileiras são as que dedicam mais tempo para ficar em dia com as obrigações tributárias, dentre um universo de 178 nações pesquisadas, afirma um estudo divulgado nesta sexta-feira e feito em parceria pelo Banco Mundial e a consultoria PricewaterhouseCoopers. Na segunda edição do trabalho, intitulado "Paying Taxes 2008", o Brasil ocupa a 137ª posição no ranking geral, que classifica os países de acordo com a complexidade de seu sistema tributário, informou a Folha Online.
Para fazer a lista, foram levados em conta não apenas o custo representado pelos tributos (um dos três itens analisados), mas também a quantidade de taxas e o tempo gasto na execução dos procedimentos necessários --é neste último que o Brasil fica em último.
O estudo revela que a pessoa jurídica brasileira gasta 2.600 horas (108,3 dias) por ano e usa dois funcionários para cumprir com suas obrigações tributárias. Na média mundial, uma empresa dedica em média dois meses (56 dias) por ano para atender à legislação. Ou seja, o Brasil gasta o dobro do tempo da média dos outros países para pagar impostos.
De acordo com o o resultado, os impostos corporativos representam somente 37% do custo total de taxas e impostos, 26% se refere ao tempo gasto em procedimentos necessários e 12% dos custos, à quantidade de tributos.
O estudo lista que a complexidade dos sistemas varia do preenchimento de um único formulário eletrônico, na Suécia, ao pagamento de 124 diferentes taxas, na Belarus. Em geral, quanto menor quantidade de impostos, maior o índice de negócios formais per capita e de investimento.
Brasil
Para o sócio da PricewaterhouseCoopers Carlos Iacia, líder da área tributária no Brasil, a complexidade do sistema tributário brasileiro incita à sonegação fiscal. Segundo dados apresentados por ele, uma empresa de 60 funcionários (padrão usado para os 178 países pesquisados) geralmente não tem condições de alocar dois funcionários somente para garantir o pagamento de tributos.
Segundo a pesquisa, o principal problema dos impostos brasileiros está no cálculo do ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços), sendo que no país existem 27 legislações sobre o tributo.
Das 2.600 horas que uma empresa precisa gastar por ano para pagar seus impostos, o estudo aponta que 932 horas (38,83 dias) são gastas com impostos sobre o valor agregado (exemplo do ICMS), 732 horas (30,5 dias)para o pagamento de contribuições trabalhistas e previdenciárias (INSS) e 421 horas (17,54 dias) para fazer o cálculo das obrigações sobre o lucro (Imposto de Renda Pessoa Jurídica).
No que se refere à carga tributária, o Brasil aparece no 158º lugar --69,2% do lucro líquido são consumidos por impostos. O maior peso fica com as contribuições previdenciárias, que representam 40,6 pontos percentuais do total.
23/11/2007

23 novembro 2007

INOVAÇÃO - Tinta que imita couro?

Fonte: Paintshow

Indústria brasileira lança novidade

Você sabia que já existe uma tinta que imita o couro? E que ela já é utilizada em alguns itens do vestuário como etiquetas (Patch) encontradas na parte de traz das calças, jaquetas e, também, em mochilas? A tinta já existe, sim e foi desenvolvida por uma indústria de tintas especiais de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, a Fremplast.
A tinta, feita a base de água, simula o efeito do couro e traz características muito parecidas com o original, como sua textura e elasticidade.
A Fremplast é a única empresa que produz este tipo de tinta no Brasil, e segundo André Miotto gerente geral da indústria, a demanda é grande. “Por ter sido lançado neste semestre, ainda é novidade para muitos, mas já exportamos este produto para a América Latina e Europa”.


23/11/2007

22 novembro 2007

INOVAÇÃO - Inovação é útil para a sobrevivência das empresas

Fonte: Portal PEGN


Empresário precisa inovar para sobreviver no mercado. Esse foi o recado repassado pelo diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, Paulo Sérgio Quartiermeister, durante o painel sobre ‘Comunicação para a Sociedade’, apresentado nesta terça-feira (20) na 3ª Semana de Capacitação do Sebrae, em Brasília, informou a Agência Sebrae.
Segundo Paulo Sérgio, a tecnologia já virou uma commodity, pois está acessível a todos. Além disso, a diferenciação entre produtos e serviços é cada vez menor e dura menos tempo. Por outro lado, o consumidor está cada vez mais exigente. “Portanto, a necessidade de inovar já é uma conscientização coletiva. E para o proprietário de micro e pequena empresa não é diferente. Ele precisa vencer os obstáculos e desafios para inovar”, ressalta.
Paulo Sérgio conta que a falta de inovação custa mais caro a um negócio do que o investimento nesse processo. Segundo ele, os fatores-chave para inovar são: disciplina e conhecimento. Pela disciplina, o empresário saberá que a inovação é um processo. “O empreendedor deve fazer a gestão da inovação como um trabalho contínuo”, diz.
Esse trabalho deve começar e terminar com os consumidores. “No processo de inovação, o empresário deve estar atualizado com o que está acontecendo com os outros integrantes do seu ambiente de negócios. Precisa conhecer os consumidores, suas motivações de compra e prestar atenção nas necessidades não atendidas”, conta. “É nesse espaço que o empresário vai encontrar os caminhos para a inovação”, completa.
Idéias de inovação podem surgir dentro da empresa ou do lado de fora dela, com contribuições de clientes, familiares, fornecedores. A inovação também exige uma comunicação inovadora. “Os empresários devem entender o papel da comunicação, aproveitar a fragmentação da mídia e se comunicar”, diz Paulo Sérgio.
20/11/2007

COMUNICAÇÃO - Abap fará 4º Congresso Nacional de Propaganda

Fonte: Meio&Mensagem - Arnaldo Comin

Evento será realizado em 2008, 30 anos após a realização de sua 3ª edição

Depois de anos de expectativa e articulação, a Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap) definiu as bases da realização do 4º Congresso Nacional de Propaganda. O evento ocorrerá em São Paulo, provavelmente no mês de abril, precisamente 30 anos depois da realização da 3ª edição do Congresso. As expectativas em torno do encontro são grandes. No encontro de 1978, foi estabelecida a a criação do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar). Em outubro de 1957, data do 1º Congresso, a Associação Brasileira de Propaganda (ABP), realizadora do evento, aprovou o primeiro Código de Ética da atividade publicitária.
Os principais temas em debate do 4º Congresso ainda estão em fase de formatação, mas o encontro ocorre no momento em que o mercado discute diversas questões de vital importância para a atividade, que passam por novas modelos de remuneração, TV Digital, fragmentação de meios e disciplinas de comunicação, até a própria revisão do Código de Ética que está em curso pela Abap.
O sinal verde para a realização do evento foi possível graças à articulação da entidade junto aos diversos capítulos regionais, e parceiros de primeira hora, como a ABP, a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e as diversas associações representativas da mídia nacional. Um jantar a ser realizado nesta quinta-feira, 22, em São Paulo, reunirá os principais dirigentes do setor para formalizar o lançamento do 4º Congresso.
21/11/2007

13 novembro 2007

MARKETING - Lançamento Adidas

Fonte: Portal da Propaganda

Neste domingo, 11 de novembro, atletas patrocinados pela Adidas, como o inglês Steven Gerrard, do Liverpool, estiveram presentes no lançamento da nova Predator Power Swerve, em Paris. Na ação, uma caixa gigante da chuteira, com 11 metros de altura, localizada próxima à Torre Eiffel, foi aberta pelos atletas para apresentar o novo produto. Dentro da embalagem, eles encontraram uma réplica da nova geração da linha Predator, com sete metros de altura. Durante o evento, Gerrard e outros jogadores, como Reina e Voronin, também do Liverpool, receberam exemplares do lançamento e escreveram, na grande caixa, conselhos para os futuros jogadores. As frases estarão presentes também nas caixas das novas Predator, que chegam ao Brasil em março.





13/11/2007


CONSTRUÇÃO CIVIL - Lançamentos residenciais poderão chegar a R$ 50 bilhões em 2008

Fonte: Zero Hora

O mercado imobiliário brasileiro deverá bater recorde em 2008. O valor de lançamentos residenciais no país poderá chegar a R$ 50 bilhões, conforme previsões da Cyrela, uma das maiores empresas do setor. O número é 40% superior a este ano.
É dinheiro suficiente para erguer uma cidade com 2 mil torres de edifícios de classe média ou despejar 600 mil apartamentos populares de uma vez só. Neste ano, 14 empresas do ramo residencial lançaram ações em bolsa. Depois de se capitalizarem, agora elas têm pressa para fazer esse dinheiro girar rápido e dar retorno ao investidor. As empresas de capital aberto prevêem vendas de, pelo menos, R$ 30 bilhões para 2008.
E existe demanda para tudo isso, segundo análises do mercado. Os financiamentos imobiliários representam 2% do Produto Interno Bruto no Brasil, contra 12% no México e 100% nos Estados Unidos. Com a queda dos juros e a disposição dos bancos em alongar os prazos, o brasileiro deve acompanhar o ritmo. Esse percentual pode ficar entre 10% a 15% em cinco anos, estimam as empresas.
13/11/2007

TECNOLOGIA - Falta preparo de empresas para mídias digitais

Fonte: Infomoney

Levantamento da Accenture, consultoria global de gestão, tecnologia e tercerização, mostrou que, apesar das empresas reconhecerem a força da mídia digital, elas não estão prontas para lidar com os internautas. De acordo com a pesquisa, realizada com 70 CEOs mundiais de empresas ligadas às áreas de mídia, sobre o papel de novos canais de comunicação para a promoção de seus produtos e serviços, 97% dos empresários acreditam que a propaganda do futuro está nas mãos dos consumidores que, cada vez mais, preferem utilizar mídias como a TV de banda larga, a internet e os celulares, informou o site InfoMoney.
O estudo apontou que 43% dos entrevistados acreditam que os modelos de anúncio feitos atualmente devem sofrer alterações drásticas nos próximos anos, em referência ao crescimento da publicidade na TV de banda larga (aposta de 22% dos anunciantes), internet (21%) e nos celulares (11%) e à queda das expectativas em relação aos anúncios em televisão aberta (33%) e a cabo (11%).
No entanto, as mesmas empresas que votam nas mudanças estão pouco preparadas para lidar com o cenário. O levantamento apurou que apenas 13% dos entrevistados responderam que estavam preparados. "Neste contexto, e para ganhar espaço no mercado, as empresas esperam gerar receitas ao oferecer uma experiência rica em vídeos e conteúdo", explica o executivo responsável pela área de mídia e tecnologia da Accenture, Petronio Nogueira.
Os empresários entrevistados disseram estar preocupados em contar com pessoas que estejam dispostas a atuar neste novo cenário de negócios (25%), que sejam competentes (22%) e comprometidas (11%). "As empresas têm buscado novas maneiras de interagir com seus clientes."
12/11/2007

CONSTRUÇÃO CIVIL - Retrofit aparece como solução para empreendimentos antigos em áreas nobres.

Fonte: Construção mercado 76 - novembro 2007



O aquecimento do mercado imobiliário e a capitalização de muitas empresas fizeram com que terrenos se tornassem um item disputado em áreas com alto índice de edificações. A carência já é sentida nas regiões metropolitanas das cidades de São Paulo e também do Rio de Janeiro. Um dos possíveis caminhos para áreas com terrenos inflacionados é o retrofit.

Esse é um processo de modernização do imóvel existente por meio de atualizações das antigas e implantação de novas estruturas - solução comum nas edificações européias. "As pessoas estão voltando a falar disso", afirma Carmem Wallerstein, gerente-geral de condomínios do Grupo Hubert. Entretanto, Ricardo Guedes Teixeira, diretor da unidade de edificações imobiliárias da Método Engenharia, afirma que algumas vezes a complementação com construções novas é intensa e pode descaracterizar esse processo e transformar o local em um produto imobiliário novo. "Você precisa respeitar a área. Se não fizer isso, ficará caro", diz Teixeira.

Esse processo inverte o paradigma de trabalho da engenharia convencional ao partir de um elemento já construído e que impõe limitações aos executores. Um galpão com pé-direito alto pode ser utilizado para um auditório, por exemplo. Entre os projetos da Método, há o retrofit de uma fábrica em Barueri (Grande São Paulo) da falida Engesa (empresa do setor de defesa) para abrigar o Head Office da rede de supermercados Wal-Mart.

O baixo índice de vacância em bairros renomados das metrópoles não inibe o consumidor que deseja adquirir um imóvel na área. Em muitas dessas regiões, há diversos empreendimentos antigos que viabilizam o retrofit. "É necessário ter um valor de venda compatível com um bairro nobre, um valor diferenciado para poder caber na equação, pois o investimento é alto", adverte Teixeira. Apesar disso, o diretor constata que anteriormente havia uma consulta ao ano para esse processo, hoje, ele recebe de duas a três por mês. Carmem revela que o Grupo Hubert foi recentemente consultado por uma incorporadora para uma ação semelhante e que há grande possibilidade de concretizar o negócio. Na cidade de São Paulo, os bairros Itaim, Jardins, Moema e Vila Nova Conceição são apontados como os mais interessantes.

O edifício Panorama é um exemplo. Por meio de investimentos da SPE (Sociedade de Propósito Específico) Panorama, a Método adquiriu um imóvel comercial no nobre e disputado bairro paulistano Vila Nova Conceição. O edifício não se adaptava ao fim almejado e, após estudos, executou-se o retrofit. A atualização também modificou a função do local de comercial para residencial. "Hoje são apartamentos residenciais com pelo menos 360 m2 e vista para o parque do Ibirapuera em uma área Z1", diz Teixeira.

No Rio de Janeiro, há um movimento de aquisição de edifícios antigos e deteriorados na região central - dominada pelo mercado financeiro. Ainda que de forma tímida, muitos deverão ser retrofitados.
13/11/2007

08 novembro 2007

BUSINESS - Pedidos de falências registram queda de 23% no ano

Fonte: InfoMoney


O número de falências decretadas também registrou diminuição no período analisado, de 23,7%, passando de 1.690 nos dez primeiros meses de 2006 para 1.289 em 2007. Já os pedidos de falências no país registrou queda de 43% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2006. Os dados foram divulgados pela Serasa nesta quarta-feira (7), informou o site InfoMoney.
Conforme o levantamento, houve um total de 215 requerimentos, contra 377 em igual período do ano passado. As falências decretadas também registraram recuo (5%) no período analisado: foram 114, contra 120 decretos no décimo mês de 2006.

Em outubro, os pedidos de recuperação judicial ficaram em 25 eventos, o que representa um acréscimo de 38,9% em relação aos 18 requerimentos do ano anterior. Com relação às recuperações deferidas, foram 20 em outubro, contra 16 no mesmo mês de 2006, o que representa aumento de 25%.

Quanto às falências requeridas, foram registrados 2.356 eventos, de janeiro a outubro de 2007, o que corresponde a uma queda 34,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando esse número foi de 3.582.

Segundos os técnicos da Serasa, os fatores que proporcionaram a queda das falências e o aumento das recuperações no período foram o crescimento da atividade econômica, em razão das melhores condições do mercado de trabalho (renda e emprego) e de crédito (maior volume de recursos e prazos mais longos).

A Nova Lei de Falências também influenciou o indicador, já que as empresas que passam por dificuldades financeiras, ao invés de pedirem falência, entram com o processo de recuperação judicial, garantindo a continuidade dos negócios.
07/11/2007

31 outubro 2007

CONSTRUÇÃO CIVIL - Uso do FGTS para imóvel é ampliado

Fonte: Agência Estado

A classe média deverá ter mais recursos para a compra da casa própria a partir de janeiro do ano que vem. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve aprovar hoje, em reunião ordinária, um voto que permitirá aos trabalhadores com renda familiar acima de R$ 4,9 mil por mês, titulares de contas do FGTS há mais de três anos, obter financiamento com recursos do fundo para a compra de imóveis com valor de mercado de até R$ 350 mil.

A proposta do governo é liberar até R$ 1 bilhão em 2008 para essa linha de financiamento, que hoje não existe. Os trabalhadores com renda superior a R$ 4,9 mil atualmente não têm acesso a financiamentos imobiliários com dinheiro do FGTS.

Uma das vantagens de se recorrer a empréstimos com recursos do FGTS é que eles são mais baratos que outras modalidades de crédito, como as que utilizam recursos da poupança. Segundo as regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os juros de empréstimos com dinheiro da poupança variam de 9% a 12% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). Nos empréstimos com dinheiro do FGTS, os juros máximos deverão ser de 8,66% ao ano mais TR. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
30/10/2007

30 outubro 2007

TECNOLOGIA - Músicas em pen drives chegam às paradas

Fonte: INFO Exame
Por Carlos Machado

SÃO PAULO – Canções vendidas em memory keys vão entrar oficialmente este mês na lista dos mais vendidos na Inglaterra.

A informação vem da Official UK Charts Company, empresa que faz as medições dos discos mais vendidos na Inglaterra. A partir da próxima segunda-feira, 29/10, músicas em memory keys vão fazer parte das compilações semanais.
Chamados de DMDs (Digital Memory Devices), os dispositivos USB com canções são oferecidos em dois modelos: o Standard DMD, de 512 MB, e o Deluxe DMD, que vem com 5 GB de músicas e itens adicionais, como videoclipes e outros itens de marketing.
Os preços são 5 libras (cerca de 18 reais) para o pen drive standard e a partir de 10 libras, para o Deluxe.
26/10/2007

29 outubro 2007

MARKETING - Dalponte lança torneio de futsal virtual

Fonte: Meio&Mensagem


Ação tem investimentos de R$ 550 mil e irá reunir mais de 4 mil jovens na grande final no Ginásio Salesiano, em São Paulo, em 1º de dezembro.



A empresa de material esportivo Dalponte, sediada em Veranópolis (RS), deu início neste mês de outubro ao projeto Arena Dalponte, que visa aproximar a marca do público jovem. A iniciativa consiste num torneio de futsal virtual dividido em duas fases.

Na etapa classificatória, os consumidores que comprarem calçados e bolas da marca numa das 450 lojas das 35 redes parceiras da ação em São Paulo, receberão uma senha para participar de uma disputa de cobrança de pênaltis no site da empresa.

Os 4096 melhores colocados se classificarão para a grande final, que acontecerá no ginásio do Colégio Salesiano, em São Paulo, em 1º de dezembro. Lá serão montadas 65 estações de Pcs onde serão disputadas partidas eliminatórias do game de futsal até serem conhecidos os três vencedores.

O primeiro colocado ganhará um PlayStation 3, além de produtos da marca. O segundo, um notebook e os produtos, enquanto que o terceiro receberá um kit completo Dalponte. Todos os 4096 finalistas receberão brindes. A fase classificatória irá até 27 de novembro. O jogo da disputa de pênaltis e o da partida de futsal foram desenvolvidos pela gaúcha Quanta.

"Essa é uma ação que visa trabalhar a imagem da empresa em São Paulo, além de buscar novos públicos, principalmente os adolescentes, e reforçar a presença nos pontos-de-venda. Esse é um projeto piloto que pretendemos estender para outras capitais", aponta Diniz Aguillar, gerente de marketing da Dalponte.

A campanha de divulgação conta com ações de merchandising no programa Pânico na TV, da Rede TV, nos dias 28 de outubro e 9 de novembro, spots na rádio Jovem Pan, também vinculados ao Pânico, além de blitz em 40 colégios de São Paulo, numa ação coordenada pela agência de promoção Tradição.


26/10/2007

26 outubro 2007

CONSTRUÇÃO CIVIL - Arquitetura delirante e 3 mil prédios construídos ao mesmo tempo

Fonte: Portal Terra



Renomados arquitetos como Rem Koolhaas e Jacques Herzog constroem na cidade projetos megalomaníacos
Imagine uma cidade onde se erguem neste momento cerca de 3 mil novos edifícios. Uma cidade que consome - segundo estimativas várias -, mais de 50% da produção de cimento e algo como 33% da produção de aço do mundo. Uma cidade onde guindastes gigantescos se movimentam 24 horas por dia, 7 dias por semana, esculpindo uma floresta de concreto com uma voracidade jamais vista na história moderna.

Essa cidade é Pequim, 15 milhões de habitantes, peróla da economia de mercado num país, a China, cujo arcabouço político é comandado com mão de ferro pelo partido comunista.

A transformação de Pequim em maior canteiro de obras do mundo acelerou-se nos últimos 5 anos. Durante este período a cidade esqueceu o passado, varreu do mapa a arquitetura stalinista; com raras exceções, especialmente os marcos do centro do poder, e fez do crescimento sem fim (e para muitos sem responsabilidade) a bandeira para atingir o futuro e a modernidade. Os tradicionais hutongs (espécie de cortiços chineses que dominavam a cidade e que serviam de endereço às famílias mais pobres) dão lugar a centenas de edifícios residenciais que chegam até, em média, aos 100 metros de altura com seus 30, 40 andares andares e duas, três centenas de apartamentos.

Ao mesmo tempo, nascem os superdistritos comerciais embalados por uma arquitetura delirante, geralmente sem personalidade, que misturam concreto, aço e vidro, formas inusitadas e designers com grife que vêem na cidade a possibilidade projetar o sonho de um futuro grandioso.

Renomados arquitetos como Rem Koolhaas, Jacques Herzog, Zaha Hadid, Jean Nouvel e Will Alsop constroem na cidade projetos megalomaníacos como a nova torre da TV chinesa, um arco deformado e imponente, a ser inaugurado antes dos jogos de 2008.

O plano de transformar a cidade em algo até então inconcebível passa pela batalha, por enquanto vencida, contra o relógio. Os alarmes são sólidos, o principal deles os Jogos Olímpicos de 2008. Isso ajuda a explicar porque a construção civil, um dos pilares da nova economia chinesa, é o foco da maioria dos investimentos do governo e dos investidores privados. Os bancos financiam até 80% do valor do imóvel, em prazos que podem chegar a vinte anos e com taxas de juros inferiores a 6% ao ano.

Grandes investidores chineses do ramo, já entre os mais ricos do mundo, são responsáveis pela maioria dos empreendimentos. Eles compram muitos apartamentos e depois tentam revendê-los ou alugá-los para pagar as hipotecas e obter o lucro.

A enxurrada de construções e a concentração de aquisições na mão de poucos investidores já produzem algo nefasto num pais em desenvolvimento, portanto ainda com centenas de milhões de pobres ou miseráveis.

Embora ninguém confirme os números, estimativas indicam que cerca de 60% dos imóveis já prontos estão desocupados, algo que pode ser facilmente detectado. Basta olhar para o interior das dezenas de prédios com janelas de vidro enquanto se caminha pelas ruas da cidade pra se notar os apartamentos vazios.

O governo tentou reduzir a concentração de compra paralisando as hipotecas múltiplas e incentivando que o imóvel chegasse à população sem intermediários. Como isso significaria reduzir o ritmo de obras e novos lançamentos, o que é impensável na nova economia chinesa, tudo voltou ao que era antes em menos de três meses.

No embate entre tradição e crescimento, o chinês já escolheu o caminho. E ele é inevitável, ao menos em Pequim. Confrontados com a miséria e pobreza dos anos de Mao Tse-Tung, eles estão apenas interessados no presente. E nem um pouco preocupados com o futuro. Uma característica inata da cultura dos chineses, que se movem por si mesmos e se acomodam.

"A economia está crescendo, há muitos empregos. Eu morava numa casa miserável. Hoje posso viver num bom apartamento", entoam. Isso explica em parte porque a maioria deixa suas velhas casas para que se ergam no local os superedifícios residenciais.

Para convencer os moradores a deixar suas antigas residências, o governo estabeleceu indenizações que significam uma pequena fortuna para quem vivia na miséria.

O preço por m2 pode chegar a 2 mil dólares. Em média, uma família ocupa 30 m2 em residências antigas, sem qualquer infra-estrutura. Quando deixam as casas, ou eles se afastam da cidade ou compram ou alugam os novos apartamentos, cujo metro quadrado começa a custar 4 mil dólares.
No vácuo do crescimento e da febre imobiliária surgem os problemas. E eles não são poucos. Milhares de operários se amontoam em alojamentos precários ao lado das construções, trabalham em sua grande maioria em condições inadequadas de segurança e recebem salários ínfimos, uma situação de quase escravidão segundo relatos de entidades de direitos civis internacionais. Com quase 3 milhões de carros nas ruas, o trânsito em Pequim já é um dos piores do mundo, apesar das grandes avenidas e anéis que cortam a cidade. Pequim tem pouquíssimas ruas ligando os enormes quarteirões, o que faz com que o trânsito escoe apenas pelas grandes vias, cada mais obsoletas ante o crescimento descontrolado da cidade.

Isso sem falar nos clássicos enfrentamentos de uma cidade que já é grande e não pára de crescer: a poluição e a escassez de recursos naturais.

Pequim já respira um ar inapropriado e alarmes de falta de água e de energia disparam nas discussões que ultrapassam as fronteiras do país e são os preferidos dos ecologistas e cientistas.
Apocalípticos e alguns técnicos dão mais 15 anos para o caos tomar conta da cidade se o ritmo e a sustentabilidade do crescimento não forem balanceados.

O caos para os chineses, no entanto, tem outro significado. E tem a ver com o passado.
26/10/2007

25 outubro 2007

JURÍDICO - A inovação através do Marketing Jurídico

Fonte: mundo do marketing
Por Ricardo Di Blazi*


O mercado jurídico está em franca expansão. Esse reaquecimento se deve a alguns fatores importantes, como o licenciamento ambiental, o novo Código Civil de 2002, o desempenho das exportações e na atuação expressiva do Brasil perante a OMC e a criação do Código de Defesa do Consumidor, em 1990. A tendência é que esse aumento prossiga ainda mais nos próximos anos.
No Brasil, conforme o Ministério da Educação, existem 1.004 cursos de Direito em funcionamento. Na OAB, cerca de 570 mil advogados estão inscritos e há 21 mil sociedades de advogados, segundo o Cadastro Nacional das Sociedades de Advogados. Portanto, a concorrência tornou-se mais acirrada, o que aumentou gradativamente a abertura de novas sociedades, provenientes de cisões de Mega Bancas e novos entrantes.
O escritório deixou de ser uma sociedade para virar empresa. Gestões empresariais, tecnologia, plano de carreira foram algumas das ações incluídas nos pacotes de sobrevivência no mercado. Em 2000, foi criado o Provimento 94/2000, o regulamento que rege as atividades da publicidade nos escritórios. Alguns apoiaram, outros não. Foram registradas críticas sobre o engessamento da norma e a falta de práticas mais comerciais.
No entanto, os profissionais de Marketing demonstram resultados excelentes, com a atuação na estratégia de fusões de escritórios, nas estratégias one to one, nas estratégias de relacionamento, na criação de palestras, na otimização de sites e em estratégias de parceria. Esse conjunto de ações prova para o mercado os valores e os diferenciais de cada escritório.
Atualmente, os serviços são commodities. O diferencial está no processo de execução. Profissionais motivados, planos de carreira e incentivos à produção são velhas ações para o mundo do marketing, mas ainda é uma prática nova para a advocacia. A Legal Marketing Association notifica que, entre 50 bancas brasileiras pesquisadas, apenas 52% adotam formalmente um plano de marketing para crescer diante de um mercado competitivo e 36% delas avaliam os resultados de suas ações de marketing.
A assessoria de imprensa e o Marketing Digital são ações de baixo investimento e alto nível de retorno em captação de cliente. A ação, feita de forma institucional, pela Mesquita Pereira aumentou a visibilidade da marca em mais de 200% no mercado. Por meio dessas ferramentas, com o trabalho de otimização do site e utilização do banner em um site de alta circulação, a Mesquita Pereira obteve, em menos de um mês, 850 mil pager views, 450 cadastros e 25 ligações.
No segmento jurídico, o turn-over em pequenas ações é excelente. Quando os escritórios de advocacia começarem a realizar estratégias mais complexas, teremos grandes cases de sucessos, que poderão até mesmo inovar as ações do Marketing no Brasil. O Marketing Jurídico tem apenas sete anos, mas possui responsabilidade de gente grande.

* Ricardo Di Blazi é Administrador de Empresa com MBA em Marketing pela FGV, membro do Comitê de Marketing do CEAE (Centro de Estudos de Escritórios de Advocacia) e do Grupo Marketing Legal. Consultor Estrategista e Analista de Marketing da Mesquita Pereira, Marcelino, Almeida, Esteves Advogados
Publicado em 24/10/2007

BUSINESS - A vez do microcrédito no Brasil

Fonte: Amanhã

Crescer e crescer. Essa é a tendência do crédito no Brasil. Depois da explosão dos empréstimos consignados (com desconto em folha) e o aumento da oferta de financiamentos imobiliários com prazos de até 30 anos, há indícios de que o estouro do microcrédito esteja próximo. “Quanto menor a participação do governo na poupança do país, maior a consolidação da economia e maior o peso do crédito na economia nacional”, argumenta Marcel Solimeo, economista e superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Dados do Banco Central mostram que o crédito no Brasil passou de 28,1% do PIB em 2005 para 33,1% em 2006. O ideal seria ter uma relação parecida com a de países com uma economia mais estável, como o Chile, onde o crédito representa 82,3% do PIB – segundo dados do Banco Mundial. “O Brasil deve tirar o atraso”, avalia. Os empréstimos imobiliários, que hoje representam apenas 1,7% do PIB, devem crescer ainda mais, sustentados pela redução da inflação e da insegurança jurídica. “Apesar do boom que estamos vivendo, esse setor é quase inexistente no Brasil”, observa. Já o desconto em folha deve estacionar, abrindo passagem para o microcrédito. “Há espaço para esse crédito gerador de renda para as classes C e D”, analisa Solimeo.

No calor das notícias vindas dos Estados Unidos sobre a inadimplência dos tomadores de créditos de baixa renda (subprime) que assusta o mercado financeiro, é preciso tomar medidas para evitar uma alavancagem aventureira como a que aconteceu no mercado norte-americano. “Para isso, a aprovação do cadastro positivo é fundamental”, destaca Solimeo. Trata-se de um banco de dados com o histórico de crédito e pagamentos realizado por todos os consumidores do país. A perspectiva é de que haja uma continuidade no aumento da oferta de crédito por conta dos fortes indícios de consolidação. “O maior risco é que uma crise externa nos afete. Se isso acontecer, teremos uma interrupção, mas logo uma retomada”, sustenta.
25/10/2007

22 outubro 2007

LUXO - Quando o luxo se torna democrático

Fonte: Amanhã

O Brasil desponta entre os mercados que estão na mira das marcas de luxo. Apoiando-se no crescente interesse da classe média e da classe média alta – as camadas que efetivamente geram lucro para as grifes –, este mercado deve movimentar US$ 4,3 bilhões este ano só no Brasil. A estimativa é da MCF Consultoria & Conhecimento e do instituto de pesquisa GfK Indicator, que também apura um crescimento de 11,5% nas vendas do segmento em relação a 2006. “O que sustenta esse mercado não são os produtos com preços inacessíveis [como bolsas de R$ 20 mil] e sim os caros, mas tangíveis [como carteiras de R$ 500]”, explica André Cauduro D’Angelo, autor do livro “Precisar, Não Precisa” e pesquisador deste nicho. Para uma marca sofisticada, a democratização pode ser um tiro no pé se ocasionar popularização da identidade. “Pode haver uma perda de interesse das classes abastadas. Foi o que aconteceu com a Pierre Cardin, que não é mais considerada de luxo”, sintetiza D’Angelo. Para manter a aura, mas não restringir sua clientela, as grifes estão encontrando alternativas. Um caminho possível é criar linhas ou até outras submarcas com produtos superexclusivos, de preços estratosféricos. Outra opção segue a tendência de desmaterialização. Em outras palavras, o luxo passa a ser o tempo, a beleza, o silêncio e o sossego, a autonomia, o contato com a natureza ou a segurança. “A Armani dá nome a alguns hotéis, assim como a Salvatore Ferragamo. Usando a marca reconhecida mundialmente como ativo, estes negócios têm dado certo”, garante o pesquisador. A francesa LVMH já instalou spas em algumas de suas lojas. O conglomerado de marcas de luxo – que reúne Dior, Louis Vuitton e Moet & Chanton, entre outras – é o maior do mundo e sua receita anual varia de 12 a 15 bilhões de euros.
No Brasil, São Paulo lidera o comércio de bens de luxo. Este ano, o consumo na capital paulista deve aumentar 59%, seguido pelo Rio de Janeiro, onde a evolução prevista é de 22%. A região Sul se destaca pelo ambiente economicamente favorável, na visão de D’Angelo. O aspecto cultural é o maior limitador: o interesse que as pessoas nutrem pelas marcas e o valor que os grupos sociais atribuem às grifes são menores do que no Sudeste. “Mas a tendência é de que estas marcas venham para a região Sul, apostando em lojas multimarcas”, prevê D’Angelo. Ele acredita que empresários de outros segmentos também podem se beneficiar das estratégias de marketing dominadas por nomes sofisticados. Junto com André Arnt, professor e consultor de estratégia e marketing, e Luiz Henrique Rosa, diretor de criação da Pública Propaganda, ele vai ministrar o curso “Aprendendo com o marketing de luxo”, promovido pelo Coletiva EAC – Centro de Estudos Avançados em Comunicação, Marketing e Opinião Pública, em Porto Alegre. “A intenção é destrinchar a gestão de marketing no ramo, como as marcas conseguem transformar produtos em ícones. É possível pegar um item popular, transformá-lo em objeto de desejo e assim cobrar um preço mais alto”, exemplifica D’Angelo. Já o movimento contrário costuma ser um passo em falso. “Ainda que se saiba que reduções de preço repercutiriam, num primeiro momento, em incremento de vendas, cabe ao gestor de marketing saber que o preço elevado faz parte do conceito e impedir reduções oportunistas”, alerta André Arnt, diretor da ColetivaEAC. As aulas iniciaram no dia 20 de outubro, no Plaza São Rafael Hotel.
22/10/2007

BUSINESS - A nova onda é fechar o capital?

Fonte: Amanhã

Na contramão das 53 ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) já realizadas neste ano, em breve, deve iniciar um novo movimento na Bovespa: o de cancelamento dos registros de companhia aberta. “O fechamento de capital é uma tendência”, sentenciou Fersen Lamas Lambranho, co-presidente da GP Investimentos, durante o seminário “Abertura de Capital: Alternativas e Desafios”, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). Muitas das empresas que abriram o capital aproveitando o bom momento vivido pelo mercado nos últimos três anos não têm uma intensa negociação de ações – o que não é interessante para o mercado. “O sistema é darwinista. Só as melhores vão permanecer”, acrescenta.
As empresas que não conseguirem ter liquidez e proporcionar rentabilidade para os acionistas minoritários não se sustentarão na lista da Bovespa. “Até porque as decisões duras, com o intuito de melhorar os resultados financeiros, são mais fáceis de ser tomadas em uma ‘ditadura’”, brinca Lambranho, dizendo que é complicado convencer acionistas de uma companhia aberta de que uma escolha drástica pode ser necessária. É normal que as companhias tenham fases de “ditadura” e “democracia” – analogia de Lambranho para capital fechado e aberto, respectivamente. Esse é um movimento acontece em todas as bolsas do mundo. Enquanto algumas empresas abrem capital, outras fecham, e assim o mercado se renova.
22/10/2007

17 outubro 2007

CONSTRUÇÃO CIVIL - Green Building Council quer adequar Leed à realidade brasileira

Fonte: Piniweb - Portal da Construção
Por Joana Carvalho, repórter da revista AU e Renato Faria, repórter da revista Téchne


Recente no Brasil, a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) para empreendimentos sustentáveis é obtida por edifícios cujo impacto ambiental estão de acordo com rigorosas recomendações elaboradas nos Estados Unidos pelo USGBC (U. S. Green Building Council). A certificação é uma forma de acabar com a banalização do termo "sustentabilidade" no setor da construção civil, acredita Luiz Henrique Ceotto, diretor de Design da Construção da Tishman Speyer, construtora e incorporadora. A empresa é uma das fundadoras da GBC Brasil, representante do conselho americano no País.
Para receber a certificação Leed, o empreendimento é avaliado segundo os requisitos americanos. Cada requisito seguido é revertido em pontos para o edifício, que são somados ao final do processo. De acordo com a pontuação obtida, o empreendimento é certificado em um dos quatro níveis de sustentabilidade Certificação simples, Silver, Gold e Platinum.
No entanto, por ser elaborada nos Estados Unidos, a lista de requisitos não está completamente adaptada à realidade brasileira. Ceotto conta que, naquele país, tende-se a priorizar a redução de consumo de energia. Lá, o consumo de energia com ar condicionado é mais relevante, já que muitos ambientes não contam com ventilação natural, explica. O engenheiro acredita que, no Brasil, a lista de requisitos deve priorizar aspectos como, por exemplo, a redução do consumo de água. Atualmente, uma comissão estuda a adequação do Leed ao mercado da construção nacional.
Até hoje, apenas um edifício no País recebeu a certificação Leed uma agência do Banco Real na Granja Viana, região metropolitana de São Paulo. Mais 42 edifícios estão registrados no GBC Brasil para receber a certificação. Em entrevista concedida aos repórteres da Editora Pini, Ceotto aborda, entre outros temas, questões importantes no que se refere aos custos de tais investimentos e como essas questões se refletem no mercado imobiliário.
Qual é o aumento estimado no custo de construção de edifícios certificados com o Leed?
Depende da quantidade de itens que o construtor vai incluir no prédio. É possível começar de um bom nível de sustentabilidade com 0,5% a mais no custo de construção. Mas, se você quiser utilizar todas as tecnologias disponíveis hoje no Brasil, esse valor pode chegar a 7%.
E como isso se traduz no valor de venda do imóvel?
Hoje, o mercado não dá o valor que deveria dar. Mas existe um potencial muito grande. Eu acredito que, para um edifício residencial sustentável, consiga-se agregar de 15% a 20% a mais no valor do imóvel se o construtor obtiver uma redução expressiva no custo de operação condomínio, consumo de água, de luz. Se esse prédio consumir 30% menos de água e luz, ele valorizará entre 17% e 20 seu preço de venda.
Qual o tempo médio para recuperação do investimento por parte do comprador?Entre vinte meses e dois anos, aproximadamente.
Para qual público-alvo são direcionados os empreendimentos com a certificação Leed?
Basicamente, prédios de apartamentos para a classe média e média alta, com valor mínimo de R$ 2,5 mil por metro quadrado. E para escritórios, principalmente os de alto padrão, em que o imóvel é alugado por valores entre R$ 40 e R$ 80 por metro quadrado. Mas isso é aplicável a qualquer tipo de imóvel.
Quanto tempo levaria para se popularizar a certificação?
Acredito que dentro de mais uns três ou quatro anos, com o aumento da demanda por sistemas sustentáveis e aumento de escala de produção, a certificação poderá ser rapidamente aplicada a empreendimentos de baixa renda e para escritórios mais baratos.
É preciso treinar recursos humanos para se obter a certificação?
O treinamento começa pelo dono da empresa, que precisa dar o exemplo e aprender os conceitos de sustentabilidade, meio ambiente. Depois, deve-se treinar arquitetos, pessoal de gestão de obras e o pessoal de custos, para que os responsáveis pela área de compras e suprimentos optem por produtos sustentáveis e não pelos mais baratos.
Quais os aspectos mais valorizados pela certificação Leed?
Os requisitos mais importantes são os de economia de água e, sobretudo, de energia. Há exigência de melhoramentos no local do canteiro, instalação do empreendimento em uma região urbanizada, adensada e com boa infra-estrutura de transporte público. O mais importante é o consumo de energia. Eu acho que o peso dado a cada um desses itens deveria ( e vai ) ser adaptado à realidade brasileira. Aqui, o consumo de água, por exemplo, é muito mais importante do que nos Estados Unidos, onde os requisitos originais foram elaborados.
17/10/2007

CONSTRUÇÃO CIVIL - Incorporadora Klabin Segall compra Setin por R$ 200 milhões

Fonte: Piniweb - Portal da Construção
Por Heloisa Medeiros, editora da Piniweb


A construtora Setin acaba de ser comprada pela incorporadora Klabin Segal por R$ 200 milhões, R$ 97,9 milhões em dinheiro e o restante em ações. O contrato de compra e venda foi firmado de acordo com a instrução 358 da CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Antônio Setin, diretor e fundador da Setin, fará parte do Conselho de Administração da Klabin Segall.
O Fato Relevante foi enviado ontem (dia 15/10) à Bovespa e à CVM e prevê ainda direito de preferência para desenvolver cinco empreendimentos atualmente em análise pela Setin. A transação irá passar pelo crivo dos acionistas da Klabin Segall em Assembléia Geral de Extraordinária.
Uma das principais razões da compra é que a Klabin Segall terá seu braço "construtora", já que até agora atuava no ramo de incorporação, com foco em gestão de negócios, por meio de uma área de inteligência de Engenharia. E como o nome Setin é forte no mercado, com 30 anos de atuação reconhecida no setor imobiliário de São Paulo, a Klabin Segall poderá considerar sua utilização no futuro.
O posicionamento de responsabilidade ambiental e social da Setin, uma das construtoras brasileiras pioneiras nestas duas áreas, também contou para sua aquisição. Todo o expertise da Setin em construção será aproveitado pela Klabin Segall, inclusive sua experiência acumulada com relação a tecnologias construtivas industrializadas.
A Klabin Segall tem 13 anos no mercado imobiliário. Em outubro de 2006, tornou-se a 36ª companhia a ingressar no Novo Mercado, da Bolsa de Valores de São Paulo. Em junho de 2007, a Klabin Segall ganhou o Prêmio IR Magazine, na categoria Desempenho com relações com investidores em uma oferta pública inicial (IPO). Este ano lançou cerca de 20 empreendimentos, no Rio e em São Paulo.
17/10/2007

10 outubro 2007

MARKETING - Research International passa a mapear mercado jovem

Fonte: Meio&Mensagem
Por: Ruy Barata Neto
Empresa do Grupo WPP lançará pesquisas contínuas no Brasil com o público a partir do primeiro semestre de 2008
A Research International (RI), empresa de pesquisa do Grupo WPP, passará a fazer pesquisas contínuas no Brasil para mapear o mercado de consumo jovem. Trata-se da entrada da companhia na seara de pesquisas sindicalizadas, que são feitas continuamente e vendidas a clientes/assinantes - o posicionamento até então sempre foi o de trabalhar por encomenda. A primeira onda do estudo está prevista para ser finalizada até junho de 2008 e o escopo envolverá dois mil jovens de 12 a 19 anos, pertecentes das classes A, B, C e D, moradores em nove capitais e em algumas das principais cidades do interior de São Paulo.
A RI utilizará a experiência de pesquisa com o público jovem desenvolvida pela empresa norte-americana TRU, comprada em maio deste ano e comandada por Peter Zolla, especialista no público. Nos Estados Unidos a TRU já trabalha com quatro valores de comportamento, que são a busca por uma autenticidade na atitude, a sensação de autonomia e independência pelos aparelhos eletrônicos que dispõe, a tendência em consumir produtos eletrônicos com interfaces simples e a vontade de obter status social a partir de consumo de grifes que as celebridades usam.
Mas algumas adaptações precisarão ser feitas para entender melhor o jovem brasileiro. Em levantamento teste realizado em setembro, por telefone, com 200 jovens paulistas entre 16 e 19 anos das classes A,B e C, 48% apenas estudam enquanto que 38% além de estudar também trabalham. Do total 17,5% ganha mesada no valor médio de R$ 79. Já nos EUA, 54% dos 34 milhões de jovens entre 12 e 19 anos trabalham e 57% ganham mesadas. O gasto anual deles chega a US$ 179 milhões.
Segundo a diretora de atendimento da RI, Jeni Lima, a sensação que se tem é que estas linhas de valores dos jovens americanos podem apenas estar mais próximas dos jovens das classes altas no Brasil.
09/10/2007

05 outubro 2007

CONSTRUÇÃO CIVIL - Ministério Público e Procon alertam para riscos do crédito imobiliário

Fonte: Revista Construção Mercado
Por Rafael Frank


Um novo desenho do crédito imobiliário surgiu nos últimos dois anos. A oferta aumentou muito, graças ao arcabouço jurídico - como a lei 10.931, o patrimônio de afetação e alienação fiduciária - criado para dar mais segurança a quem empresta o dinheiro. Mas o crescimento do crédito também vem gerando preocupação do Ministério Público do Estado de São Paulo, Procon e da Pro Teste. Os órgãos realizaram, durante o Salão Imobiliário de São Paulo, no dia 28 de setembro, um debate sobre a situação no longo prazo. A questão é: será que o mercado e o consumidor estão preparados para lidar com essa nova situação?
Apesar da estabilidade econômica e da valorização, ainda que pequena, do salário, sempre há o risco de inadimplência. Além disso, a desinformação por parte dos mutuários e os contratos confusos das financiadoras são fatores adicionais para a não compreensão das cláusulas. "Eu não considero que haja falta de informação. Os bancos disponibilizam tudo na internet, por exemplo", afirma Carlos Eduardo D. Fleury, superintendente geral da Abecip (Associação Brasileira de Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança).
Entretanto, o superintendente admite que a população não compreende grande parte dos conceitos e termos, tais como a tabela Price, SAC (Sistema de Amortização Constante) e Sacre. Márcio Mello Casado, advogado, concorda que a população não sabe identificar os meandros do crédito imobiliário e afirmou que as instituições financeiras não auxiliam nesse aspecto, principalmente no que se refere a cláusulas contratuais.
Outro fato discutido foi a adoção de créditos superiores a 180 meses (15 anos). "Os mutuários precisam de mais prestações para caber no bolso e realizar o sonho da casa própria", afirma Fleury. Mas, na visão de Maycon Truppel Machado, consultor jurídico da ABMH (Associação Brasileira da Habitação), essas linhas de crédito são investimentos de risco. O consultor alerta que financiamentos superiores a 15 anos desembocam em valores finais muito superiores ao preço do imóvel, mesmo com as baixas taxas de juros atuais.
Além disso, segundo Fleury, o problema para um mercado com prazos tão longos seria uma eventual alta da inflação, embora não existam previsões disso hoje. "Não podemos deixar isso ocorrer, como nos anos 90. Caso contrário, precisaríamos de intervenções nos contratos", diz.
05/10/2007

INOVAÇÃO - Visão do futuro através do design

Fonte: Meio&Mensagem
Por Fábio Suzuki

Diretor da Philips mostra os trabalhos da companhia para se alinhar às inovações do mercado

Desvendar as formas dos produtos e serviços que serão utilizados daqui a 20 anos. Esse é o modelo de trabalho da Philips para estar sempre atualizada com as inovações constantes do mercado atual. Para isso, a multinacional holandesa iniciou há 12 anos o projeto 'Vision of the Future' para verificar as tendências de consumo nos próximos anos através dos hábitos das pessoas de hoje. O assunto foi abordado por Marco Bevolo, diretor de design da companhia, em sua apresentação denominada 'Relacionamentos com o design: novos focos de atenção'.
O primeiro passo da empresa foi entender o design através de disciplinas da área de humanas (sociologia, filosofia, antropologia, etc), método que possibilitou uma análise fundamentada e mais abrangente do segmento. Desde então, a Philips tem realizado estudos em diversas partes do mundo para compreender o comportamento das pessoas, além de colher a opinião de profissionais de peso em comunicação visual, cujos resultados norteiam o desenvolvimento de seus produtos. "Adotamos uma posição muito forte na área de previsão para saber o rumo tomado pelo mercado", analisa Bevolo.
Uma das iniciativas da companhia foi criar, em janeiro deste ano, um espaço no Second Life cuja finalidade é examinar os valores das pessoas nos próximos anos através de conversas entre os avatares. No último ano, a Philips realizou também o estudo 'city.people.light' em que entrevistou 15 renomados arquitetos e urbanistas e desenvolveu o modelo de uma cidade em 2017. Richard Rogers, um dos participantes, citou que Curitiba é atualmente o município mais próximo dessa tendência com várias qualidades a ser exemplo para o resto do mundo. "O papel desempenhada pelas mídias urbanas é muito importante, inclusive para as características arquitetônicas do local", comenta o diretor da Philips, ao citar as medidas da lei Cidade Limpa, em São Paulo.
Além dos projetos e estudos, a multinacional holandesa preza também pela comunicação com gigantes do mercado como Microsoft, Ford, Procter & Gamble e Nike com intuito de agregar tendências em diversos setores. "A raiz da nossa criatividade no futuro vem da capacidade de integrar diversas disciplinas", explica o diretor. Como exemplo dos trabalhos realizados pela Philips para antever o futuro, Bevolo mostrou uma imagem de um possível quarto em 2020, cuja cama acopla diversas tecnologias e o teto é uma tela gigante onde é possível ver filmes e jogar videogame. "Qualquer objeto pode se tornar ativo dependendo do seu design", define.
04/10/2007

COMUNICAÇÃO - Publicidade online no Brasil cresce 40% no primeiro semestre, diz IAB

Fonte: IDG Now

São Paulo - Setor movimenta R$ 221 milhões no 1º semestre, com aumento que contraria queda média de 3,6% no investimento em outras mídias.
Os investimentos no mercado publicitário brasileiro atingiram 221 milhões de reais durante o primeiro semestre de 2007, crescimento de 40,16% frente ao mesmo período do ano anterior, segundo dados sobre o setor divulgados pela Interactive Advertising Bereau (AIB) nesta quinta-feira (04/10).
Além de reverter a queda média de 3,6% nos investimentos em publicidade no geral, a publicidade online liderou as categorias que viram suas receitas aumentarem no período, seguida por propagandas no cinema (6,8%), canais de TV paga (1,52%) e jornais (0,75%).
Com a cifra, a participação da publicidade online no bolo total de investimentos em anúncios foi de 2,7%, segundo a análise Indicadores de Mercado de Internet, formulada em parceria com IBOPE//NetRatings, IDC, e-bit e Projeto Inter-Meios.
A agência pretende aumentar esta participação para 3,5% dos gastos até 2009 e prevê que, até o final do ano, o setor brasileiro movimentará 470 milhões de reais.
Além de destacar o aumento de 21% no número de internautas brasileiros no período, o estudo afirma que o crescimento da publicidade online tem relação com o crescimento no comércio eletrônico brasileiro, que, segundo a consultoria e-bit, movimentou 2,6 bilhões de reais, crescimento de 49% em relação a 2006.
04/10/07

04 outubro 2007

COMUNICAÇÃO - JWT Curitiba desenvolve campanha que divulga o vestibular 2008 da Unicenp

Fonte: Portal da Propaganda


Composto por filmes, anúncios, spot e mobiliário urbano, o esforço de comunicação foi criado sob o conceito “Ampliando o mundo por meio do conhecimento”. Nos comerciais são apresentadas várias interpretações do mesmo fenômeno, de acordo com cientistas, pesquisadores e artistas.







































04/10/2007

03 outubro 2007

VESTUÁRIO - A estratégia de negócios e as perspectivas da Hering

Fonte: Hering Portal HSM On-line


A Cia Hering (BOVESPA: HGTX3), uma das maiores empresas de varejo e design de vestuário do Brasil, divulgou seu plano estratégico para os próximos 4 anos, prevendo crescimentos médios anuais de venda de 25% para a marca Hering e de 6% para as marcas PUC e Dzarm.
Esse resultado será obtido, de acordo com dados divulgados pela empresa, a partir da forte expansão do número de lojas Hering Store (151 no final de 2006 para 325 lojas em 2010); ampliação do número de pontos de vendas multimarcas; reposicionamento de preços e aumento de crédito via o lançamento do cartão co-branded Hering previsto para novembro deste ano.
Este cartão de crédito será em parceria com o banco HSBC e a financeira Losango e a meta é emitir 175 mil cartões até o final de 2008 e 970 mil até 2010. A introdução de oferta de crédito nas Hering Store é um dos pilares fundamentais de seu plano estratégico para os próximos quatro anos.
Segundo a companhia, a estratégia de crescimento está fundamentada nas seguintes vantagens competitivas: (1) modelo de negócio diferenciado que combina eficazmente os três processos da cadeia de valor do setor de vestuário –supply chain, gestão de marca e varejo; (2) marcas fortes – o reconhecimento da marca Hering ultrapassa os 90% em todos as classes sociais; (3) canais de distribuição capilares –presença em 20 estados brasileiros e 7 países e (4) experiência de compra diferenciada –fidelização 70% maior.
02/10/2007

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