05 dezembro 2008

LIDERANÇA - A cultura de "apagar incêndios"

Fonte: News Amanhã

Pesquisa mostra que apenas 16% do tempo dos gestores é utilizado com atividades de liderança.
Aproximadamente 60% do tempo de trabalho dos supervisores de empresas brasileiras é gasto para resolver problemas ou para realizar tarefas administrativas. Atividades como treinamento e capacitação ocupam menos de 1% da jornada de trabalho. Essa é a constatação de uma pesquisa realizada pela consultoria Proudfoot no primeiro semestre deste ano, envolvendo mais de 100 equipes de supervisores e gerentes em todo o Brasil.

O estudo mostrou ainda que apenas 16% do tempo dos gestores é utilizado em atividades de liderança. "Esse percentual deveria ser pelo menos o dobro", analisa João Currito, presidente da Proudfoot do Brasil. "Aos gerentes não cabe resolver os problemas, mas garantir que as equipes possam resolvê-los por conta própria." Ele atribui o desequilíbrio à falta de um sistema eficaz de resolução de problemas - que incluiria, entre outras coisas, maior planejamento e acompanhamento detalhado do trabalho dos supervisores por parte da diretoria.

Mais tempo empregado em treinamento também é parte da solução para o problema. Segundo a mesma pesquisa, o ideal seria aumentar esse período de 1% para 20%. "O grande desafio das organizações é colocar a busca da eficiência como prioridade", diz Currito. "As empresas precisam desenvolver a consciência de que melhorar o desempenho interno é fundamental para sua própria permanência no mercado".
05/12/2008

03 dezembro 2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Magnata vê Brasil como melhor lugar para investir em construção

Fonte: Reuters / Exame

NEW YORK (Reuters) - Brasil, Egito, México e China continuam sendo uns dos melhores lugares para investimentos em construções imobiliárias à medida que a crise financeira se prolonga, afirmou o magnata dos bens imóveis Sam Zell, nesta terça-feira.
Estes países têm deficiência de imóveis disponíveis e de infra-estrutura que ampara investimentos estrangeiros, afirmou Zell, chairman do Equity Group Investments, em um fórum em Nova York.
O Brasil é auto-suficiente, possui uma grande reserva de profissionais qualificados e recursos ilimitados, afirmou ele. O país ainda oferece um grande mercado, acrescentou, citando o crescimento de 12 por cento dos centros comerciais do Equity Group Investments.
Em abril, Zell afirmou que a maior operadora de centros comerciais do Brasil via o crescimento de 10 por cento ao ano nas vendas no varejo.
"Se você olhar para os fatos, eu não acho que exista um ambiente melhor em todo mundo do que o Brasil", afirmou Zell. que sugeriu que o país pode superar a China economicamente em 30 anos.
Condições similares acontecem no Egito, onde "existe uma enorme quantidade de falta de construções imobiliárias", afirmou ele.
No Brasil e México, financiamentos para construções não têm sido afetados pelas turbulências nos mercados de créditos que têm congelado ou diminuído as construções em outros lugares, afirmou ele.
02/12/2008

MARKETING - Estudo revela que pesquisas têm a confiança de apenas 50% do público

Fonte: HSM Onlin

Apenas 50% das pessoas que contratam pesquisas de mercado confiam nas conclusões e recomendações dos relatórios apresentados pelos institutos de pesquisa. É o que revela a sondagem desenvolvida pela Omni Marketing e pela Gauss Consulting. O estudo teve como objetivo explorar a percepção dos usuários de pesquisa acerca da qualidade e da credibilidade dos relatórios divulgados por empresas do setor.

Foram ouvidas 133 empresas diferentes, divididas em micro, pequeno, médio e grande porte dos setores de indústria, comércio e serviços. Os resultados observados foram obtidos via amostragem não-probabilística, pelo método de autopreenchimento via e-mail, sem ponderações, com resultados limitados à amostragem obtida. Desta maneira, as conclusões não podem ser estendidas a nenhum tipo de população de interesse.

Usar as pesquisas como apoio para tomada de decisão não faz parte do dia-a-dia da maioria dos entrevistados. Cerca de 28% das pequenas e médias organizações se baseiam nas recomendações dos institutos e somente 40% delas confiam nas conclusões a que eles chegam.

Esse resultado comprova uma hipótese verificada com freqüência por profissionais envolvidos com pesquisas de mercado: a utilização disseminada de pesquisas é uma prioridade em empresas de grande porte.

Quanto aos critérios de amostragem, 41% dos entrevistados não têm dúvidas em relação a eles. No quesito interpretação dos resultados, mais da metade dos respondentes consideram-se plenamente competentes para interpretar os relatórios de pesquisa, tendo mais dificuldade em analisar os gráficos, as margens de erro e as diferenças de bases.

O estudo revelou que apenas 43% dos respondentes estão totalmente satisfeitos. Esse cenário é intensificado quando cruzado com a pergunta “Acha importante saber ler e interpretar os resultados de uma pesquisa para ter uma visão mais crítica sobre as conclusões e recomendações apresentadas por um instituto?”. A essa questão, 98,7% responderam “sim”, sendo que 69% deles consideram imprescindível saber ler e interpretar os resultados.

Em paralelo a este cenário, foi percebida uma elevada correlação entre a confiança nas conclusões e nas recomendações e o alcance das expectativas em relação ao relatório final. “Viabilizar análises de fácil entendimento é fator crítico para que os pesquisadores promovam a confiabilidade e a credibilidade das suas conclusões e recomendações”, explica Rafael Scucuglia, diretor de operações da Gauss.

Percebe-se, também, certa disparidade quando o assunto é “consultar o pesquisador” para entender os resultados da pesquisa. Embora 44% dos entrevistados consultem os responsáveis para entender os resultados, 29% deles nunca ou raramente o fazem.

Para completar, um resultado preocupante: entre os entrevistados que declararam já ter tomado decisões baseadas em pesquisa, 30,5% deles informam ter errado em suas decisões. Esse percentual é constante para qualquer tamanho de empresa, inclusive para as de grande porte.

Entre as ações a serem realizadas para mudar esse cenário, o estudo identificou a necessidade de um melhor nível de informação quanto aos métodos de interpretação de relatórios, melhorias nos conteúdos analíticos dos relatórios de pesquisa, maior conscientização quanto aos métodos de amostragem e disseminação da utilização de pesquisas viáveis a empresas de pequeno porte.

02/12/2008

21 novembro 2008

INOVAÇÃO - RS inova leis de inovação.

Fonte: News Amanhã

Para a Fiergs, a educação e o financiamento de novas empresas são essenciais para criar um ambiente inovador no estado.
Inspirado em legislações já existentes no Paraná e em São Paulo, o processo de formulação de uma Lei de Inovação no Rio Grande do Sul está reunindo o esforço de empresas, universidades e também do governo estadual. As três instâncias têm debatido fortemente a melhor maneira de fazer com que a norma possibilite a criação de um ambiente favorável ao tema. Atualmente, existem dois textos sendo discutidos na Assembléia Legislativa, que deverão dar uma formatação final à Lei. Como forma de ajudar no debate, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) lançou esta semana uma carta que propõe 20 pontos considerados fundamentais para o estabelecimento da nova legislação.

No documento, divulgado durante o encerramento do Congresso Internacional da Inovação, nesta quarta-feira, dois temas ganharam destaque. Um deles diz respeito ao financiamento de empresas que recém estão sendo constituídas. Na visão dos empresários, é necessário que o Estado incentive estas companhias a terem condições de fazer pesquisas desde os primeiros dias do negócio. Independente da idade da empresa, a Lei Federal de Inovação, por exemplo, exige que a União se responsabilize por parte do recurso financiado. Esta regra, no entanto, não vinha sendo cumprida pelo governo estadual, que alega falta de capital.

"O governo deve investir em companhias que têm mais potencial de crescimento", afirma o empresário Ricardo Felizzola, coordenador do Conselho de Inovação e Tecnologia da Fiergs. Outro passo importante está no estreitamento dos laços entre empresas e universidades. O caminho indicado por Felizzola é a criação de pólos tecnológicos, fazendo com que as companhias ofereçam mais bolsas de estudo aos seus funcionários. Como moeda de troca, é sugerido um abatimento de impostos nos mesmos valores das bolsas concedidas. O dirigente da Fiergs diz que até mesmo no Ensino Fundamental deveriam ser abordadas disciplinas que debatam a inovação, lembrando que temas como robótica e informática deveriam ser obrigatórios em todos os currículos.

A preocupação da Fiergs tem como pano de fundo o Movimento Empresarial para a Inovação (MEI), plano da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para incutir os conceitos e práticas inovadoras em cerca de 4 mil companhias. Atualmente, apenas 1,2 mil empresas brasileiras são consideradas pela CNI como inovadoras. No entanto, o fator que mais preocupa os empresários é a formação de áreas voltadas à pesquisa e desenvolvimento dentro das organizações. No entender de Felizzola, ainda antes de se trabalhar a inovação, é necessária a introdução de ferramentas que apóiem a gestão. "Depois, a inovação vem naturalmente", sustenta.
21/11/2008

20 novembro 2008

COMUNICAÇÃO - A assessoria de imprensa está fadada a desaparecer, diz Marcelo Rech

Fonte: Coletiva.net

“A assessoria de imprensa precisa passar por processo profundo de mudanças”, afirmou, enfático, o jornalista Marcelo Rech, diretor-geral de Produto do Grupo RBS, no painel “A relevância da assessoria de imprensa na construção das marcas”. Segundo palestrante a se manifestar, ele criticou a percepção de uma grande parcela das empresas, de que o profissional de assessoria é contratado para publicar notícias favoráveis sobre a corporação na mídia.
“A assessoria deveria ser a vice-presidência de Comunicação da empresa”, defendeu, assegurando que os trabalhadores da área devem concentrar habilidades de jornalista, publicitário, relações-públicas e até de antropólogo para atender à complexidade do mercado atual. Por esse motivo, a assessoria de imprensa, assim como é conhecida hoje, segundo Rech, “está fadada a desaparecer”.

O jornalista definiu como “avalanche desinformativa” o efeito da atuação dos assessores que lotam as caixas de e-mail dos veículos com releases diariamente. “Eles enviam releases para seus mailings e abastecem os sites corporativos, apenas. É um sistema cômodo de fazer comunicação”, criticou. Agora, o desafio dos veículos, define Rech, é estabelecer um filtro para essas informações. “Separar o que faz sentido do que não faz sentido”, explicou.
20/11/2008

INSPIRAÇÃO - Felicidade Interna Bruta

Fonte: HSM ONline

Cerca de 1.000 pessoas compareceram à I Conferência Nacional do FIB, realizada pelo Instituto Visão no SESC Pinheiros, em São Paulo, no dia 29 de outubro. Aos olhos de alguns, o tema parecia um tanto insólito: uma medida de felicidade nacional vinda de um país longínquo. O que teria o Butão a ensinar ao mundo? Muito. Nesses tempos em que a crise mundial é só mais um acontecimento a revelar o desequilíbrio de nossa sociedade, a receita do Butão é, no mínimo, uma fonte de inspiração – para nações, empresas e indivíduos.
Ao propor o FIB (Felicidade Interna Bruta), um índice de desenvolvimento que não leva em conta somente os aspectos materiais da existência, essa pequena nação asiática alerta: há mais do que dinheiro a se aspirar. Afinal, a ciência chamada Hedônica já provou que, após um determinado patamar de renda, ninguém fica mais feliz com o seu incremento.
A idéia do FIB não é nova e eu me lembro bem de um texto que circulou na internet há alguns anos, falando dessa tal felicidade bruta, que eu, na minha ignorância, pensava ser “coisa para budistas”. Talvez tivesse mesmo sido necessário um coração desapegado para conceber essa inovação, mas ela não está atrelada a nenhuma religião. Está, sim, ligada ao desenvolvimento de um povo. É uma idéia que o Canadá, a Inglaterra e a Tailândia já aprovaram e estão adaptando às suas realidades. Uma idéia que a ONU apóia e quer ver difundida, talvez em substituição às suas Metas do Milênio. Uma idéia que poderia ajudar a mudar, para melhor, o rumo das coisas no Brasil. Esta parecia ser justamente a esperança do público do evento, bem como de seus palestrantes – representantes do Butão, do Canadá e do Brasil.
A ONU, ao estabelecer o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em 1993, de algum modo sinalizou que o Produto Interno Bruto (PIB) não era adequado para medir o desenvolvimento de um povo. O PIB mede um progresso que pode perfeitamente esconder retrocessos ou danos que seriam proibitivos, se fossem levados em consideração. Como ressaltou o secretário do verde e do meio ambiente do município de São Paulo, Eduardo Jorge, vender soja para alimentar os porcos da China faz o PIB do Brasil crescer, mas o custo para os ecossistemas, contudo, não se parece nem de longe com desenvolvimento.

Uma humilde contribuição de um jovem rei – Dasho Karma Ura é o presidente do Centro para os Estudos do Butão, fundado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD). Mestre em economia, filosofia e política, ele explicou que o conceito do FIB é produto do insight de um jovem que, à época, contava apenas 20 anos: o rei Jigme Singye Wangchuck. “O FIB é uma humilde oferta do Butão para o mundo”, conta Karma Ura. Era 1986 e o monarca parecia antever que, nas décadas que se sucederiam, o mundo daria mostras de que o seu crescimento não fora seguido por um aumento de felicidade das pessoas.
O palestrante butanês reforçou que o PIB pode ser resultado da adoção de meios brutais para gerar índices de crescimento. “O mundo é bom em registrar dinheiro, mas é falho no que diz respeito ao capital humano e ao capital social, que fazem enorme diferença para a felicidade individual e a coletiva”, salientou.
Ele defende que o governo não deve deixar para os indivíduos sozinhos buscarem uma vida de bem-estar e felicidade: “Os governos deveriam ter como missão prover aos cidadãos meios para alcançarem as metas que são compartilhadas por todos os seres humanos: felicidade, satisfação na vida e bem-estar”.
Indicadores que balizam o orçamento – De acordo com Karma Ura, os índices do FIB avaliam e orientam o planejamento do desenvolvimento do Butão, dentro de nove dimensões:
  • bem-estar psicológico;
  • acesso à cultura;
  • proteção ambiental;
  • vitalidade comunitária;
  • boa saúde;
  • gerenciamento equilibrado do tempo;
  • bom padrão de vida econômica;
  • boa governança;
  • educação de qualidade.

O que o Butão faz é selecionar, para cada uma das dimensões, atributos que as compõem. Mede cada um dos atributos por meio de pesquisas junto à sua população e chega a um índice cujo valor máximo é 1,0. Hoje, o FIB do Butão é 0,6.

“Baseados nos nossos valores, precisamos formular indicadores”, disse o homem em belos trajes orientais. Mas essa não seria uma frase típica de um consultor de estratégia empresarial? Pois é, parece que devemos medir e acompanhar o que nos serve. A questão básica é definir o que nos serve.

Como se vê, o padrão de vida econômica apenas compõe o FIB e não o define, pois ele é definido por um conjunto de dimensões, tanto objetivas quanto subjetivas, que resumem o que serve para as pessoas daquele país e norteiam a criação de políticas e a definição do orçamento.

Uau! Para mim, que já trabalhei em uma empresa na qual a simples menção da palavra “subjetividade” causava arrepios na alta cúpula cartesiana, diria que isso sim é que é “inovação de ruptura”... Ruptura com séculos de primazia do Homem de Lata antes do final feliz (aquele de Oz, para quem faltava um coração, lembra?).

O exemplo do Butão, no mínimo, dá um bom caldo para uma política de Recursos Humanos. Mas, a considerar o papel das empresas na sociedade, também pode inspirar as relações com clientes e fornecedores, bem como a cidadania corporativa. Afinal, onde há seres humanos, há dimensões e dimensões.

De minha parte, plagiando o bem-humorado economista Ladislau Dowbor, que proferiu uma brilhante palestra no evento, “eu quero é uma Bruta Felicidade Interna!”. A importação dessas mesmas nove dimensões pelo Brasil já seria um início e tanto. Ficarei na torcida. Enquanto isso, vou rever as dimensões que me exprimem. Qual próximo de 1,0 estará meu FIB? E o da sua empresa?

19/11/2008

LUXO - O futuro do mercado de luxo.

Fonte: HSM Online




O mercado mundial de bens de luxo, considerado no passado imune às flutuações econômicas, começou a sentir os efeitos da redução do ritmo econômico mundial. Provavelmente, deve entrar em recessão em 2009, de acordo com os resultados divulgados na 7ª edição do estudo Luxury Goods Worldwide Market Share, da Bain & Company.

No entanto, um aumento de gastos em artigos de luxo ao longo dos próximos cinco anos pela elite mais abastada, variando entre 20% e 35% nos mercados emergentes (incluindo Brasil, Rússia, China e Índia), juntamente com a força de várias tendências mundiais traz otimismo sobre as perspectivas.

O estudo constatou que o crescimento global das vendas de bens de luxo deverá cair abruptamente para 3% em 2008, chegando a €175 bilhões. A taxa de crescimento mais lenta contrasta bastante com o crescimento de 9% em 2006 e de 6,5% observado em 2007. Para 2009, os bens de luxo enfrentarão sua primeira recessão em seis anos, à medida que as flutuações da taxa de câmbio e as turbulências da economia minam a confiança de muitos consumidores de bens de luxo em mercados maduros.

Haverá um declínio de 7% nas vendas globais de bens de luxo em 2009 usando taxas de câmbio constantes, em contraste com um possível declínio de 2% usando as taxas de câmbio atuais. Ironicamente, pode ser a primeira vez na história, afirmam os autores, que as flutuações da moeda teriam um impacto positivo no crescimento do mercado de artigos de luxo.

"O impacto da crise financeira irá causar recessão em alguns setores”, afirmou Claudia D'Arpizio, sócia do escritório da Bain sediado em Milão e principal autora do estudo. “O quanto e por quanto tempo, depende, em parte, de como as empresas irão reagir. As que mais resistirão são aquelas que possuem marcas internacionais fortes e diversificadas.”

Apesar de um lento 2008 e da perspectiva de queda em 2009, a Bain prevê que o mercado de luxo deverá voltar a crescer rapidamente, à medida que mais e mais consumidores entrarem no segmento de luxo no mundo todo. D'Arpizio sugere que os players de produtos de luxo sigam três “regras de ouro” para crescerem mais rápido quando houver novo aquecimento do setor:

  • Maior Foco no Consumidor - Repensar a experiência da compra na loja e sustentar o crescimento com iniciativas de marketing localizadas.
  • Foco no Crescimento Orgânico – Desacelerar a expansão do varejo e fortalecer a oferta de produtos de entrada, aumentando seletivamente outros preços. Evitar o aumento dos preços em todo o portfólio.
  • Criar uma Cultura de Custos Inteligente – Procurar redução de custos (no capital de giro, G&A, cadeia de suprimentos), evitando cortar custos estratégicos (marketing e desenvolvimento). Não investir menos que seus concorrentes.

“As marcas têm de resistir à tentação de cortar investimentos em criatividade e trabalhar na promoção de uma experiência de compra muito especial para o consumidor", adverte D'Arpizio. "Tal como aconteceu com a desaceleração no início desta década, as marcas que cortaram despesas gerais enquanto investem em seus consumidores e produtos estarão em melhor condição de recuperação quando a economia voltar a crescer”.

19/11/2008

19 novembro 2008

BUSINESS - Surge a Anheuser-Busch InBev.

Fonte: Meio&Mensagem




Foi fechada nesta terça-feira, 18, a negociação que dá origem à maior cervejaria do mundo, sob controle belga, com presidente brasileiro e 200 marcas, dentre elas Budweiser, Stella Artois, Beck´s e Brahma.

A InBev anunciou nesta terça-feira, 18, que completou a aquisição da Anheuser-Busch, após aprovação de acionistas das duas empresas, que concordaram com ovalor de US$ 70 por ação, num total de US$ 52 bilhões. A InBev já havia recebido todas as aprovações necessárias de entidades regulatórias. A fusão cria a líder global em cervejas e uma das cinco maiores empresas de bens de consumo do mundo.

No total, a companhia terá 200 marcas, incluindo nomes globais como Budweiser, Stella Artois e Beck´s, e forças locais, como Bud Light, Skol, Brahma, Quilmes, Michelobm Harbin, Sedrin, Cass, Klinskoye, Sibirskaya Korona, Chernigivske e Jupiler.

"Estamos extremamente felizes em anunciar o fechamento desta transação histórica. Unindo essas duas grandes empresas, acabamos criando uma companhia mais competitiva globalmente, com um portfólio de marcas líderes e amplo potencial para crescimento em todo o mundo", afirmou o presidente Carlos Brito, que disse esperar a união operacional e cultural das duas.

A partir desta data, a companhia se chama oficialmente Anheuser-Busch InBev, um nome escolhido para agradar aos diretores da cervejaria dona da Budweiser que, apesar disso, terão pouca influência decisória na empresa, já que seu presidente August A. Busch IV ocupará somente uma cadeira no board mundial.

A Anheuser-Busch continua existindo como subsidiária da Anheuser-Busch InBev e permanece com a sede em Saint Louis, nos Estados Unidos, que será também o quartel-general da companhia para a América do Norte.

A diretoria sofreu transformações que passam a valer a partir desta terça-feira. Luiz Fernando Edmond, ex-presidente da companhia para a América Latina, assume a presidência para a América do Norte; Dave Peacock será presidente da Anheuser-Busch (a subsidiária para América do Norte); João Castro Neves é o novo presidente da América Latina parte norte e presidente da Ambev; e Bernardo Pinto, presidente da América Latina parte sul. O board de diretores será composto pelos atuais membros do board da InBev, com acréscimo de apenas uma vaga, para o ex-presidente da A-B August A. Busch IV.



18/11/2008

VAREJO - IBGE: varejo cresce há sete meses consecutivos.

Fonte: Meio&Mensagem

Incremento acumulado de volume e de receita no ano é de 8% e 13,3%, respectivamente, segundo o instituto.
A crise econômica mundial parece ainda não ter afetado o desempenho do varejo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em setembro, mês do início da crise, o varejo registrou um aumento de 1,2% nas vendas e de 1,3% na receita nominal na comparação com agosto. Foi o sétimo crescimento consecutivo na comparação mês/mês anterior, com ajustamento sazonal.
No acumulado do ano, o volume e a receita de vendas registram aumentos de 8% e 13,3%, respectivamente. Em relação ao volume de vendas de setembro de 2007, o crescimento é de 9,4%. No acumulado entre janeiro e setembro deste ano sobre o mesmo período do ano anterior o incremento é de 10,4%. No acumulado dos últimos 12 meses a taxa é de 10,3%. Já a receita nominal de vendas nos três últimos períodos citados acima apresentou acréscimos de 15,7%, 16,3% e 15,6%, pela ordem.
No que tange o volume de vendas, na série com ajuste sazonal, todas as dez atividades pesquisadas tiveram crescimento em setembro, na comparação com agosto. São elas equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,9%); veículos e motos, partes e peças (5,5%); móveis e eletrodomésticos (3,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,9%); tecidos, vestuário e calçados (2,8%); livros, jornais, revistas e papelaria (2,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,9%); material de construção (1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%); e combustíveis e lubrificantes (0,1%).
Na relação setembro de 2008/setembro de 2007 - sem ajuste sazonal -, todas as atividades registraram aumento no volume de vendas, cujas taxas, por ordem de importância no resultado geral, foram de 21,3% para móveis e eletrodomésticos; 13,5% para combustíveis e lubrificantes; 17% para outros artigos de uso pessoal e doméstico; 15,9% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 50,6% para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 9,5% para tecidos, vestuário e calçados; 1,4% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; e 12,9% para livros, jornais, revistas e papelaria.
18/11/2008

18 novembro 2008

ECONOMIA - Brasileiros não têm hábito de poupar, mostra pesquisa.

Fonte: News Amanhã

Levantamento mostra que 74% dos 9 mil entrevistados não poupam absolutamente nada de sua renda.
A cultura de poupar dinheiro ainda é pouco difundida entre os brasileiros, apontou a pesquisa Consumer Watch, realizada no ano passado pela LatinPanel. O levantamento mostrou que 74% dos 9 mil entrevistados não poupam absolutamente nada de sua renda.

Entre os 26% que afirmaram poupar, apenas metade consegue guardar até 10% do salário. No ranking da poupança entre os vizinhos latino-americanos, o Brasil está empatado com a Colômbia e aparece atrás de Venezuela e Peru, onde respectivamente 39% e 42% dos entrevistados afirmaram poupar. Porém, o País está na frente da Argentina, onde 12% afirmaram poupar; México (20%); e Chile (25%).

Em meio à crise financeira internacional, o dado pode trazer preocupação, uma vez que a primeira recomendação de economistas em tempos de "vacas magras" é poupar. "A população ainda está conquistando o sonho de consumo", explica a gerente de atendimento da LatinPanel, Fátima Merlin. Segundo ela, os fatores que motivam os brasileiros a poupar são reformar a casa, comprar uma casa nova e investir na educação da família. "Isso mostra que o Brasil é um país onde a educação e a cultura ficam em segundo plano", afirma.
18/11/2008

12 novembro 2008

TI - Crise tende a reduzir aportes em tecnologia da informação.

Fonte: News Amanhã

Receosas, as empresas reavaliam orçamentos e começam a cortar investimentos pelas áreas em que os resultados são menos tangíveis.

Segurar investimentos é um exercício mais do que normal momentos de crise. Com a atual conjuntura de turbulência nos mercados globais, a tecnologia da informação (TI) corre o sério risco de ver sua participação nos orçamentos das empresas ser atingida diretamente. Assim como muitas vezes acontece com o marketing e a publicidade, os aportes em TI também costumam encabeçar a lista das primeiras áreas a serem excluídas das previsões de gastos para o ano seguinte. Pode-se dizer que essa "preferência" está ligada a uma questão cultural. "No Brasil, muitas empresas ainda vêem a TI como um custo e não um como um investimento para otimizar e potencializar as operações", explica Francisco Felinto Jr., professor de sistemas de informação das Faculdades Integradas Rio Branco, de São Paulo.


Para ele, a injeção de recursos em TI não pode ser simplesmente cortada de uma hora para a outra: estes gastos devem ser analisados de acordo com necessidades mais urgentes das organizações. "É importante que as companhias sejam maduras para entender que, quando não se investe em TI, deixa-se aberto um espaço para os concorrentes melhorarem os processos e abocanharem fatias de mercado", diz o professor.


Ronei Silva, sócio-diretor da TGT Consult, afirma que os cortes, em geral, não acontecem proporcionalmente às necessidades práticas. Para ajudar as empresas a lidar com dificuldades, a consultoria desenvolveu um roteiro básico para que as revisões de gastos com TI aconteçam de maneira ordenada. A primeira dica é repensar os planos relacionados a hardware - tais como a compra de novos computadores. Segundo o executivo da TGT Consult, em momentos de contenção de despesas, os investimentos devem estar relacionados apenas a emergências. Como exemplo, cita a expansão de centrais de call-center, agora obrigatórias graças à recente revisão do marco regulatório deste tipo serviço no país. A explicação para evitar ao máximo novas compras está no fato de que a maioria dos computadores comercializados no Brasil é importada ou tem componentes trazidos do exterior. Dessa forma, os preços ficam atrelados às variações do dólar.


No campo dos softwares, a dica está em reavaliar prioridades. A atualização do sistema operacional é uma situação em que o investimento pode esperar. Por outro lado, os aportes em sistemas que agregam valor - melhorando a produtividade e os controles - não devem ser deixados em segundo plano. "Precisam ser mantidos aqueles projetos que têm impactos financeiros positivos para a empresa, em especial os que se apóiam em uma função do negócio", diz Silva, da TGT Consult.



12/11/2008

COMUNICAÇÃO - Remuneração por fee vira prática dominante.

Fonte: Meio&Mensagem

Pesquisa entre grandes anunciantes revela que o sistema já é mais usado do que o pagamento de comissões.
Os sistemas de remuneração por fees já são maioria nos contratos que regem o relacionamento entre os grandes anunciantes e suas agências de publicidade. É o que revela a segunda pesquisa realizada no Brasil pelo Grupo Consultores, que tem sede na Espanha e já exportou sua metodologia para diversos mercados do mundo. Dessa vez, foram ouvidos 350 executivos de empresas anunciantes, responsáveis por administrar orçamentos de R$ 33,5 milhões, em média. As entrevistas foram feitas entre abril e agosto, a maioria em São Paulo (77%) e no Rio de Janeiro (10%).
O avanço da modalidade de fees pode ser verificado na comparação com o levantamento anterior, realizado em 2006 com 278 profissionais de marketing. De lá para cá, o índice de clientes que recorrem ao sistema subiu de 45% para 64,6%; destes, quase metade (47%) disse praticar atualmente o fee mensal.
Entretanto, no mesmo período o pagamento por comissões dependentes da veiculação em mídia não foi descartado, mantendo-se estável na casa dos 47% (pequena variação negativa de 47,6% para 47,2%). O modelo híbrido é adotado por 16% dos anunciantes, que estabeleceram contratos mistos com suas agências, baseando-os em fees e em comissões.
Outra mudança importante apontada pela pesquisa é o aumento da remuneração variável, praticada atualmente por 16,4% dos clientes ouvidos - o que significa mais que o dobro do índice aferido há dois anos (7%).
"Em todo o mundo há uma queda na prática de remunerar as agências de publicidade por comissão, paralelamente ao avanço do sistema de fee. O pagamento por comissão só é dominante nos mercados asiáticos", acrescenta o presidente do Grupo Consultores, César Vacchiano.
O levantamento investigou também como é avaliada a performance do relacionamento entre agências e anunciantes para se chegar aos valores componentes da remuneração variá­vel. Entre os 16,4% dos anunciantes que trabalham com essa modalidade, mais da metade (58,95%) define as quantias a serem pagas às agências a partir de uma avaliação do cumprimento dos objetivos traçados anteriormente pelas duas partes.
Já 38,4% relacionam a remuneração variável diretamente aos resultados alcançados pela empresa naquele período, método que Vacchiano considera injusto para as agências. "O desempenho das empresas depende de inúmeros fatores que não estão diretamente ligados ao trabalho das agências", opina. Além disso, 29,5% dos anunciantes realizam uma avaliação anual dos serviços prestados pela agência e atrelam a isso a remuneração variável.
Segundo o Grupo Consultores, a remuneração variável vem evoluindo de maneira exponencial nos Estados Unidos, onde sua incidência era de 17% em 1988, saltou para 30% em 1997 e atingiu 50% neste ano. Esse índice só é superado pelo do Reino Unido, onde o sistema é usado em 56% dos relacionamentos dos anunciantes com suas agências de publicidade. Com índices um pouco acima do brasileiro ainda estão Alemanha (22%), China (20%), França (19%) e Espanha (18%). Abaixo, somente o Japão (8%).
"O Brasil está hoje no mesmo patamar de remuneração variável que os Estados Unidos atingiram há 20 anos. Entretanto, vem avançando rapidamente nos últimos anos", observa Graziela Di Giorgi, diretora do Grupo Consultores para o mercado brasileiro.
Veja, a seguir, algumas das principais conclusões da pesquisa, que investigou detalhes dos processos de seleção de agências e as razões que motivam as trocas de parceiras:
Critérios de seleção: Os fatores mais determinantes são a criatividade (76,6%), o fato de a agência não atender contas conflitantes com a sua (76,3%) e a transparência nos modelos de remuneração (75,4%).
Métodos de escolha: As concorrências são apontadas como principal mecanismo, tendo subido de 75,9%, em 2006, para 85,1%, em 2008, à frente da escolha direta (14,9%), da imposição da matriz externa (13,7%), dos processos intermediados por consultores (11,2%) e da análise de credenciais (7,1%).
Sem remuneração: Apesar de muitos dos anunciantes ouvidos considerarem correta a remuneração das agências participantes de concorrências, a maioria (79,3%) não coloca essa premissa em prática. Apenas 16% dizem remunerar as participantes de processos de seleção - índice que é bem maior em outros mercados, como China (29%), Europa (52%) e Estados Unidos (64%).
Mesa de compras: Em 6,6% dos casos, o departamento de compras (procurement) das empresas participa das concorrências para a escolha de agências de publicidade. Após o processo de seleção, a intervenção das áreas de compras nas negociações quanto ao modelo de remuneração chega a 40%.
Assédio constante: Os anunciantes dizem ser abordados em média 12,9 vezes por ano por agências interessadas em atender suas contas publicitárias. Desse total, aceita assistir a uma média de 6,6 apresentações por ano. O Grupo Consultores considerou alto o grau de anunciantes que gostam de receber agências e atribui essa prática ao fato de as apresentações serem vistas como consultoria gratuita.
Duração dos casamentos: A relação entre anunciante e agência tem durado, em média, 4,8 anos no Brasil. É um tempo maior que o aferido na China (2,5) e na Espanha (4,3), mas menor que as médias européia (6,4) e norte-americana (6,5).
Motivos para mudanças: As principais razões apontadas para a troca de agência foram a falta de criatividade (38,6%), o atendimento ruim (36,9%), a pouca pró-atividade (28%), o não-cumprimento dos prazos (22,6%) e a ausência de transparência na relação (21,1%).
Comunicação integrada: A maioria (54%) dos anunciantes preferiria contar com uma única agência capaz de lhes oferecer todas as disciplinas da comunicação, enquanto 45% consideram tal modelo utópico.
12/11/2008

INTERNET - O sobe-e-desce na Web 2.0.

Fonte: Meio&Mensagem

Segundo a Forrester Research, há tecnologias da chamada Web 2.0 que seguirão evoluindo nas empresas, enquanto outras estão com os dias contados.
Uma pesquisa da Forrester Research foi atrás do valor, maturidade e expectativa de adoção futura de ferramentas colaborativas da Web 2.0 e identificou quais delas estão de vento em popa e quais estão definhando aos poucos.
O estudo, chamado Web 2.0 TechRadar, foi baseado em análise de dados anteriores e em entrevistas com experts da indústria e fornecedores responsáveis por construir ou implementar essas tecnologias, além de clientes e usuários nas empresas.
Para a Forrester, as ferramentas de redes sociais e wikis internas terão o melhor impacto na colaboratividade no espaço de trabalho. Tecnologias como fóruns e RSS têm futuro, mas estão sendo pouco utilizadas, ao passo que os podcasts estão definhando.
"A idéia da pesquisa é mostrar para as empresas onde elas devem investir o dinheiro de maneira inteligente. As tecnologias de colaboração na Web 2.0 resolveriam muitos problemas que elas têm hoje, mas a maioria das companhias não utilizam essas ferramentas sequer próximo do potencial que possuem", afirmou Gil Yehuda, analista da Forrester. Segundo a empresa, esse mercado de ferramentas colaborativas deve atingir US$ 1,8 bilhão só nos Estados Unidos em 2013.
Confira as principais tendências:
Sobem:
Redes sociais: Provêm contexto para o conteúdo. Apesar de resistências culturais, a Forrester acredita que elas serão quebradas, permitindo aos trabalhadores se conectar com colegas e possibilitando um canal de colaboração que não existia na empresa antes;
Wikis: uma das tecnologias mais promissoras da web 2.0, as wikis são softwares que permitem a edição coletiva dos documentos na empresa. Sua utilidade aumenta quando patrocinadas por líderes ou quando conectadas a processos de negócio;
Precisam de um empurrão:
Blog: eles sozinhos não capturam a atenção das pessoas na empresa, mas as redes sociais devem trazer nova vida para blogs internos;
RSS: a ferramenta que permite às pessoas acessarem conteúdos onde quer que estejam está depreciada nas empresas;
Condenadas (obs: essas tecnologias podem durar ainda muito tempo, mas há tendência de estagnação no número de clientes e no nível de receita):

Podcasting: os usuários disseram à Forrester que os podcasts, dentro do contexto de produtividade e colaboração da empresa, não engajam e não promovem imersão.
Fóruns: embora continuem sendo uma ferramenta fundamental para colaboração, os fóruns deverão ser parte de um pacote maior, focado em comunidades.
11/11/2008

11 novembro 2008

ARQUITETURA - Escultor faz maquete de prédio com 11 mil cubos de açúcar.

Fonte: G1

Irlandês cria modelo de prédio de 14 andares que será erguido em Belfast.




Um escultor usou 11.256 cubos de açúcar para fazer uma maquete de um prédio de apartamentos que deverá ser construído em Belfast, na Irlanda do Norte.


O artista irlandês Brendan Jamison criou a maquete do prédio de 14 andares, projetado por um escritório de arquitetura.


Ele deu uma atenção especial a detalhes como sacadas, terraços e o telhado curvo da cobertura.
O artista afirmou que seu estilo de arte "sempre foi muito influenciado pela arquitetura".
Ele disse que gostou do desafio de trabalhar na maquete especialmente porque o prédio ficará a apenas cem metros de seu estúdio em Belfast.


"Açúcar é um material bom para se trabalhar, ele pode ser cortado e esculpido para criar formas orgânicas e os cristais de açúcar podem resultar em uma superfície brilhante sob luz natural", afirmou.


O artista estima que sua maquete, com 60 centímetros de altura, 67 centímetros de largura e 41 centímetros de profundidade contenha 8,16 bilhões de cristais de açúcar. Sua maquete consumiu ainda 2,25 litros de cola.


"Eu venho usando cubos de açúcar como tijolos em esculturas grandes desde minha exposição Masters of Art, em 2004. Na época, criei uma série de sete esculturas tipo minaretes com 9 pés de altura (o equivalente a 2,74 metros)."


Segundo Jamison, foi isso o que chamou a atenção do Grupo Fitzrovia, que criou o projeto do edifício. O nome do edifício também é uma forte indicação da conveniência de ter um escultor que trabalha com açúcar: ele se chamará Sugar Walk.


O modelo de Brendan Jamison foi baseado em um projeto original produzido pela empresa Gregory Architects, e a construção do prédio será concluída em 2011.

11/11/2008

10 novembro 2008

MARKETING - O poder das marcas brasileiras

Fonte: News Amanhã

Don Schultz, um dos maiores especialistas em marketing do mundo, diz que o país deve tirar mais proveito da visibilidade internacional que tem.
O norte-americano Don Schultz é um dos mais conceituados pensadores do marketing. Professor da Northwestern University, em Illinois, ele se considera um cidadão do mundo que, ao mesmo tempo, está muito arraigado à cultura local. Suas visitas a diversos países levam-no a crer que, para se obter sucesso nos diferentes mercados, é preciso que as marcas se regionalizem cada vez mais. O autor que desenvolveu nos anos 90 o conceito de "marketing integrado" estará em Porto Alegre neste mês de novembro para falar sobre a relação existente entre crise e marketing, a convite da ADVB-RS. Antes de desembarcar no país, Schultz conversou por telefone com AMANHÃ. Confira a conversa:
Com os mercados em crise, o marketing deve sofrer uma reforma para atender novas demandas?
Com certeza a comunicação deve se tornar ainda mais integrada e ainda com mais foco no consumidor, se é que isso é possível. É preciso que se preste mais a atenção nos consumidores do que nos produtos que estão sendo vendidos. Por isso, as pesquisas para entender quem está comprando determinado produto, ou quem poderia ser um possível comprador, são a primeira dica para o sucesso - seja em mercados com ou sem crise. O importante é apostar na segmentação e no público-alvo. Sei que isso não é coisa nova, mas as empresas ainda estão se preocupando com a massa. É necessário quebrar esse paradigma de uma vez por todas.
Mas como fazer isso?
Explorar as novas mídias pode ser um dos caminhos. Mas o principal é que a comunicação e o marketing não podem ser um monólogo. É preciso ouvir e dialogar com os consumidores.
Muito se fala de uma comunidade global. O marketing também deve ser global?
Não. O marketing é muito determinado pelos países em que as estratégias são adotadas. Em diferentes países é possível adotar novas idéias. Mas podemos dizer que existem três maneiras de se construir uma marca em um país: de baixo para cima, com muito esforço; comprando marcas consolidadas (como fez a AmBev); ou procurando novas abordagens. Por exemplo: no Brasil é complicado introduzir uma marca do exterior. Por isso, muitas vezes, a melhor alternativa certamente não é implantar a marca de outro país aí.
Por que é tão complicado assim?
As multinacionais são prova viva disso. Sempre que quiseram entrar no mercado brasileiro tiveram que buscar um parceiro da região ou se associar a uma marca local muito forte. Há uma visão muito nacionalista. As pessoas têm orgulho e apóiam o país. Marcas brasileiras são muito bem construídas e fortes no mercado local.
E no exterior, como são vistas as marcas brasileiras?
Os brasileiros têm que reconhecer que hoje eles têm que competir globalmente pelos mercados. Por isso, fora do país, as marcas devem que ser muito melhoradas. O país precisa ver que ele é muito visado no exterior e usar isso ao seu favor. Além disso, há muitas oportunidades para ser exploradas. É preciso usar mais a cultura local no branding no exterior - se isso se aplicar ao produto efetivamente. Vocês devem convencer o mundo de que não são apenas os melhores no futebol, mas em muitas outras coisas.
O que você prevê para o marketing no futuro?
Com a crise financeira, tivemos um abalo muito grande no branding de grandes marcas que eram símbolos de confiança. Agora, é preciso fazer - de novo - todo um trabalho de construção de valores e credibilidade nas instituições financeiras. Em todas. Para que elas avancem na economia é preciso que se reorganizem como entidades fortes. Mas não acredito que os Estados Unidos serão a marca dessa fortaleza no futuro. Além disso, as pessoas estão usando cada vez mais mídias diferentes, e é preciso repensar isso. As culturas estão se tornando mais específicas e focadas.
Mas não haverá uma cultura globalizada?
Sim, existem e existirão pessoas globais. São aquelas que andam ao redor do mundo, que aprendem sobre várias culturas, mas elas sempre se voltam para se orgulhar da cultura local. Por isso, as marcas devem se focar em tornarem-se mais regionalizadas do que globais.
10/11/2008

MARKETING - Investimentos para 2009 repetirão 2008.

Fonte: Meio&Mensagem

Sondagem quantitativa do Ibope Inteligência, realizada em outubro de 2008 pela internet, com empresários da Câmara Americana de Comércio (Amcham), indica expectativas para 2009.
A crise financeira internacional impactou os planos das empresas brasileiras para 2009. Esquecendo-se um pouco dos bons resultados dos sete ou oito primeiros meses do ano ano e do otimismo exacerbado, registrado na pesquisa de 2007, a edição 2008 da sondagem de expectativas do Marketing Round Up, realizada pelo Ibope Inteligência com 211 empresários da Câmara Americana de Comércio (Amcham) no mês de outubro, indica que os executivos brasileiros "caíram na real" e, em vez, de projetarem forte crescimento dos investimentos em marketing para 2009, como havia acontecido nas previsões para 2008, esperam apenas repetir o crescimento de investimentos em 13%, registrado em 2008. Para os entrevistados, os investimentos em marketing poderão aumentar de 7,6% em 2008 para 8,6% em 2009.

Na avaliação do Ibope Inteligência, o clima entre os empresários era de serenidade, apesar do levantamento ter sido realizado no ápice da crise financeira mundial. A percepção dos executivos brasileiros é que o impacto foi mais forte no setor macroeconômico do que no micro-ambiente das empresas. Ainda assim, "os empresários estão caindo na real", afirma Laure Castelnau (Ibope Inteligência). As três principais preocupações para o próximo ano são desaceleração da economia nacional, impostos/carga tributária e retração da economia americana/recessão mundial.

Para 2009, os empresários estão mais cautelosos. Vão manter foco em novos mercados mas diminuir o ritmo de lançamentos. "Verificamos que as empresas vão colocar mais o pé no freio de lançamentos de produtos em 2009", afirma Laure.

A gestão de pessoas é uma das ferramentas que fez a diferença para as empresas da Amcham em 2008. CRM e relacionamento, comunicação dirigida e eventos também estão entre essas ferramentas, utilizadas com maior força.

Ainda segundo a sondagem, 50% dos empresários projetam crescimentos dos eventos (na previsão do ano anterior, o percentual era 55%). A pesquisa indica ainda que a principal aposta em meios de comunicação para 2009 será a internet (56% dos entrevistados indicam um crescimento da utilização desse canal, ante 58% no ano anterior), porém fortemente concentrada em sites próprios das empresas (70%). "Há também um crescimento do celular como ferramenta de comunicação", afirma Laure. Já em mídia impressa haverá diminuição da intensidade de utilização (24% apontam aumento contra 42% na sondagem anterior).

Mesmo com o susto e perdas provocados pelos mercados financeiros globais e a deterioração da crise americana, dois terços dos empresários brasileiros consultados pelo Ibope Inteligência conseguiram cumprir totalmente ou em grande parte o planejamento de marketing em 2008. Agregar valor e inovação são os elementos mais importantes para os executivos da Amcham. "O ano de 2008 está sem um final feliz. Estas percepções começaram a se cristalizar em setembro ou outubro. Temos sete meses de resultados bem positivos e o final do ano com percepções de crise", afirma Laure.
07/11/2008

07 novembro 2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Dubai terá arranha-céu inspirado em turbina.

Fonte: Pini web
Projeto do escritório britânico Atkins Designs Studio, que pretende obter a certificação prata no Leed, terá jardins suspensos em todos os 27 andares do prédio.
Uma turbina foi a fonte de inspiração para mais uma proeza arquitetônica em Dubai, nos Emirados Árabes: o Anara Tower, com cerca de 645 metros de altura, vai abrigar residências, escritórios, hotel e até mesmo galerias de arte. O início das obras está previsto para abril de 2009 e o valor do investimento não foi divulgado.

No total, serão 27 pavimentos ocupados por 300 apartamentos de alto luxo com piscinas e elevadores privativos, 250 quartos de hotel e escritórios. Jardins suspensos também foram incorporados a todos os andares do edifício. Haverá ainda áreas para lojas. O topo do prédio lembra uma turbina, a qual terá em seu centro uma estrutura de vidro que abrigará um restaurante cinco estrelas.
O projeto é do escritório britânico Atkins Designs Studio, que pretende conseguir a certificação prata no Leed (Leadership in Energy and Environmental Design). Apesar disso, ainda não foram fornecidos detalhes dos conceitos de sustentabilidade que serão implantados.

07/11/2008

MARKETING - Empresas buscam potencial de consumo do idoso.

Fonte: Mundo do Marketing

Um público bastante incomum quando se pensa em consumidor anda chamando a atenção dos profissionais de Marketing. Com um potencial de consumo de R$ 7,5 bilhões e tendências de crescimento populacional, algumas empresas já estudam como lidar com esse público e buscam novas oportunidades de negócio. Estamos falando dos idosos, que, sim, ainda soam como um público estranho para muitas empresas.

Os números reforçam o potencial de consumo da terceira idade. O Brasil possui mais de 18,5 milhões de pessoas com idade acima dos 60 anos, representando 10,5% da população, segundo o IBGE. Em 1998, o mundo já contabilizava 579 milhões de idosos, ou 9,8% da população mundial – em 1950, eram 8,1%. Projeções da Organização Mundial de Saúde prevêem que a população idosa atingirá a marca de 1,9 bilhões de pessoas em 2050, o mesmo número de crianças de 0 a 14 anos de idade, como resultado do aumento da expectativa de vida. Neste ano, cerca de 20% da população mundial serão pessoas acima de 60 anos – em países desenvolvidos, serão 33%.

Esses números criam oportunidades e expectativas de consumo inéditas para as próximas décadas. A expectativa de vida hoje em dia é de 68,6 anos, em média. Percebendo um forte potencial, algumas marcas já percebem oportunidades e investem em ação de Marketing para esse público.

Administradora de imóveis tem 40% de clientes formada por idososUma delas é a administradora de imóveis mineira Lar Imóveis, que atua há 27 anos na cidade de Belo Horizonte com quatro lojas. Mexendo com um mercado onde a maioria dos proprietários é formada por idosos que adquiriram imóveis durante toda a vida, a companhia preparou-se para atender o alto número de clientes nessa faixa etária.

Um deles é o Sistema de Pagamento Programado, onde o dono do imóvel recebe o valor do aluguel mensalmente no dia programado, independentemente do inquilino ter pago ou não. A empresa fica responsável em resolver a situação em caso de inadimplência, sem envolver o dono no problema. Outro serviço é o adiantamento de pagamentos de impostos com o IPTU, possibilitando ao dono do imóvel onerar com os custos de forma mais tranqüila.

A Lar Imóveis realiza ainda treinamentos constantes com gerentes sobre como lidar com idosos e promove ações de relacionamento com eles. “Eles são orientados a visitar a casa de clientes com mais freqüência ou até em horário especial. Além disso, há três meses realizamos diariamente sessões de ‘chá das cinco’, em que clientes são convidados a participar”, diz Luiz Antônio, Diretor Executivo da empresa. Diariamente duas pessoas costumam participar da sessão após andarem pelas instalações e conhecerem melhor a empresa.

Ações não devem descriminar o consumidor idosoApesar de disponível para clientes de todas as idades, todos esses serviços e ações foram pensados de forma a atender o público idoso. Segundo Gilberto Cavicchioli (foto), professor de Marketing de Serviços da pós-graduação da ESPM, esse é o caminho que as empresas devem investir na hora de lidar com este público. “O idoso não vê com bons olhos quando o tratam de forma conservadora, ou quando lança produtos posicionados como produtos para idosos. O consumo desses bens os taxariam de ‘velhos’, o que eles não querem”, explica o professor.

Segundo Cavicchioli, o consumidor idoso também é uma pessoa importante no fator de decisão de compra de produtos para a família, principalmente no varejo, já que, por conta de ter um maior tempo livre, dirige-se mais vezes ao supermercado. Além disso, o idoso tem o forte hábito de trocar opiniões com alguém próximo, influenciando sua compra, “cabendo ao fornecedor descobrir quem é”, diz o professor.

A Runner aproveitou-se de uma ação promocional para aproximar-se do público idoso. Desde agosto, a rede com 14 academias no estado de São Paulo está oferecendo treinamento gratuito para os pais de alunos com mais de 60 anos de quem matricular-se ou renovar sua matrícula em uma das academias, bastando pagar apenas os exames físicos obrigatórios até o dia 31 de dezembro.

É preciso reinventar a terceira idadeA ação tem como objetivo mostrar que a rede está preparada para atender esse público, que, até o início da ação, respondia por 2% dos matriculados. “Temos coordenadores técnicos e equipamentos preparados para atender esse público. Queremos reforçar a imagem de “seu corpo levado a sério” [slogan da marca] e mostrar que nos preocupamos com a terceira idade”, diz Christian Spong (foto), Diretor de Marketing da Runner.

O consumidor idoso pode até estar mais preocupado com a qualidade de vida, mas isso não necessariamente indica que ele esteja pensando apenas em sua saúde. Os idosos querem estudar, viajar, viver novas experiências e não ficar de fora do que vivem as gerações mais jovens. “Menor habilidade física não significa menor capacidade mental. Eles querem interagir com produtos eletrônicos, por exemplo, mas são mais impacientes em relação ao novo”, diz o professor da ESPM, para quem as empresas poderiam investir em interfaces mais amigáveis e desenvolver manuais de leitura mais agradáveis.

Para o professor Gilberto Cavicchioli, a população idosa passa por um período de transformação a tal ponto é que preciso reinventar o conceito de terceira idade. “O consumidor idoso também está mais informado e quer participar da sociedade. O Marketing pode ajudar nessa reinvenção ao introduzir produtos que atendam e reflitam os desejos e necessidades desse público”, explica o professor.
05/11/2008

06 novembro 2008

ECONOMIA - PIB brasileiro deve crescer em média 5% de 2009 a 2012

Fonte: News Amanhã

Previsão é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
A expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar abaixo da média no ano que vem, porém "mais para 4% do que para 3,5%", disse ele em entrevista coletiva à imprensa após participar de evento de moda no Rio.

O executivo informou que o BNDES está revendo o seu mapeamento de investimentos, já realizado para o período de 2008 a 2011, para 2009 a 2012. De acordo com ele, o banco já constatou que os investimentos em infra-estrutura vão se manter. "Não sentimos nenhum cancelamento ou postergação de projetos para infra-estrutura. Isso garante um piso de crescimento para a economia brasileira", disse. No período de 2008 a 2011, o mapeamento do BNDES foi de investimentos de R$ 304 bilhões para infra-estrutura.

Coutinho informou que o banco ainda está avaliando como ficarão os setores exportadores em função da queda de preço internacional das matérias-primas (commodities) e da contração dos mercados dos países desenvolvidos nos próximos dois anos. "No caso da indústria, alguns segmentos podem ser afetados", afirmou.

Segundo o presidente do BNDES, o investimento em geral vai sofrer algum efeito da crise, mas não se deve imaginar que vai cair. O investimento, afirmou, "vai continuar firme, a uma velocidade mais baixa". Ele informou que o banco não quer que o encarecimento do crédito no momento se propague para tarifas. Por isso, o BNDES está considerando conceder empréstimos-ponte, geralmente dados pelo mercado, para os setores de infra-estrutura, principalmente para o período logo após a realização de leilões e antes da liberação dos contratos normais do banco. "Se transitoriamente estiver complicado, vamos ajudar", emendou.

Ele disse ainda que o mercado interno deve compensar pelo menos em parte uma desaceleração das exportações. "É difícil saber se podemos compensar plenamente, mas conseguimos compensar uma parte e evitar que os efeitos de transmissão para a economia doméstica se propaguem de forma desorganizadora para o crescimento", afirmou. Para Coutinho, "haverá uma resistência do crescimento em um patamar mínimo que assegure geração de emprego".

Ele afirmou ainda que os organismos multilaterais devem ajudar as economias em desenvolvimento, tanto as mais frágeis quanto as mais fortes. No caso do Brasil, "estou falando do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, da KFW (banco de desenvolvimento alemão), e do JBIC (Banco Japonês para Cooperação Internacional, na sigla em inglês)". Segundo Coutinho, essas instituições podem ajudar o BNDES no ano que vem "talvez em intensidade um pouco maior".
06/11/2008

05 novembro 2008

MARCA - Lições do crocodilo, do cavalo e da maçã

Fonte: ÉpocaNegócios

Logotipos com imagens fáceis, sem relação com o produto, provocam uma reação favorável do consumidor.
A maçãzinha da Apple, o crocodilo da Lacoste, o cavalinho preto da Ferrari. As empresas usam há muito tempo logotipos com imagens fáceis de reconhecer e de lembrar, ainda que tenham pouca relação com seus produtos. É uma prática adotada por companhias dos setores mais variados. Cerca de 18% dos vinhos lançados entre 2003 e 2005, por exemplo, exibiam a imagem de um bicho no seu rótulo, de acordo com um levantamento da empresa de pesquisas ACNielsen.
É uma estratégia eficiente? Um estudo recente realizado por três pesquisadores – das universidades de Chicago, Michigan e Yale – confirma o acerto dessa escolha. O uso de um símbolo reconhecível por qualquer pessoa – como o de animais e frutas – e que não tenha conexão direta com o produto desperta a atenção do consumidor e costuma ganhar sua simpatia. Num dos experimentos, os pesquisadores apresentaram a 110 universitários americanos dois rótulos de vinho, um com a figura de um sapo e outro sem a imagem. A maioria disse estar propensa a comprar o produto com a figura do anfíbio. O estudo constatou ainda que quanto mais familiar for o símbolo mais facilmente cairá no agrado do consumidor – o efeito seria bem menor se fosse usada a figura de um animal pouco conhecido, como o dragão-de-komodo.
Os autores do estudo constataram finalmente que a eficiência de um logotipo é potencializada pelas experiências diárias do consumidor. Se ele costuma assistir ao Muppet Show na televisão – um programa que tem como uma de suas estrelas o personagem Caco, o Sapo – aumenta a chance de que ele escolha posteriormente um vinho com a imagem do anfíbio estampada em seu rótulo.
“Apesar de os especialistas sugerirem que os símbolos devam ser associados com a categoria do produto, nossas conclusões revelam os benefícios de escolher identificadores visuais que os consumidores associem a eles mesmos”, afirmam Aparna Labroo (Chicago), Ravi Dhar (Yale) e Norbert Schwarz (Michigan). Ou seja, a utilização de uma parreira no rótulo de um vinho é a melhor maneira de despertar a apatia do consumidor.
05/11/2008

03 novembro 2008

SUSTENTABILIDADE - Consumismo desvairado ameaça o planeta

Fonte: Reuters / HSM Online

Os recursos naturais da Terra estão se exaurindo tão rapidamente que "dois planetas" seriam necessários para manter o atual estilo de vida da humanidade por mais uma geração, afirmou o grupo ambientalista WWF na última quarta-feira (29/10).

A entidade, com sede na Suíça e também conhecida como Fundo Mundial para a Natureza, disse na edição mais recente de seu Relatório sobre o Planeta Vivo que mais de três quartos da população do mundo vivem em países cujos níveis de consumo superam em velocidade a renovação do meio ambiente.

No documento, o grupo concluiu que o consumo exagerado do "capital natural" coloca em perigo a futura prosperidade do mundo, gerando impactos evidentes na economia, tais como a elevação do preço dos alimentos, da água e da energia.

"Se as nossas demandas em relação ao planeta continuarem a aumentar na mesma proporção, na metade dos anos de 2030 precisaríamos do equivalente a dois planetas para mantermos o mesmo estilo de vida", afirmou James Leape, diretor-geral do WWF International.

Jonathan Loh, da Sociedade Zoológica de Londres, disse que as dramáticas perdas ecológicas resultantes da poluição, do desmatamento, da pesca predatória e da utilização comercial de terras exerciam um grave impacto.

"Estamos agindo do ponto de vista ecológico da mesma forma como as instituições financeiras agiram do ponto de vista econômico -- saindo em busca da gratificação imediata sem pensar nas conseqüências futuras", afirmou Loh em um comunicado divulgado junto com o relatório do WWF.

"As conseqüências da crise ecológica mundial são ainda mais graves do que as da atual crise econômica," afirmou.

Segundo o documento, a taxa mundial de destruição do meio ambiente excede hoje, em 30 por cento, a capacidade do planeta em regenerar-se. Os EUA e a China são os países mais destrutivos do mundo, afirmou o WWF.

Já quanto ao índice per capita, os norte-americanos e os australianos são os mais destrutivos, seguidos dos moradores dos Emirados Árabes Unidos, do Kuweit e da Dinamarca.

Os que menos destroem são os moradores de Bangladesh, do Congo, do Haiti, do Afeganistão e do Malauí, afirmou o WWF. Regionalmente, apenas países africanos, latino-americanos, caribenhos e europeus que não integram a União Européia (UE) encontram-se dentro de sua "biocapacidade".

As emissões resultantes da queima de combustíveis fósseis - problema a ser combatido por um pacto que sucederia ao Protocolo de Kyoto - encontram-se entre os maiores responsáveis pelo problema, disse o WWF.

Leape afirmou que os líderes mundiais precisam colocar a questão ecológica no topo de suas agendas e garantir que o meio ambiente seja levado em conta na tomada de decisões sobre o consumo, o desenvolvimento, o comércio, a agricultura e a pesca.

"Se a humanidade tiver a determinação necessária, é possível viver com os meios oferecidos pelo planeta. Mas nós precisamos reconhecer que a retração do crédito ecológico demandará medidas ainda mais drásticas do que as exigidas pela crise financeira", afirmou Leape.

31/10/2008

31 outubro 2008

COMPORTAMENTO - Estudo revela comportamento do consumidor

Fonte: Meio&Mensagem

Limo Inc. apresenta novo perfil do consumidor brasileiro por meio do documentário "Breakonsumers.
O desenvolvimento econômico do País nos últimos dez anos não modificou apenas os negócios das empresas e a renda das famílias como também os hábitos e comportamento das pessoas, e não só na hora da compra. Os consumidores passaram a ter novas conquistas e anseios por produtos que antes não imaginavam ter a possibilidade de adquirir, e esse novo cenário obriga o mercado a se adaptar a essa nova realidade, seja com novos produtos ou com uma comunicação diferente. Esse perfil do consumidor brasileiro foi o foco do estudo realizado pela Limo Inc. e apresentado ao mercado através do documentário "Breakonsumers".
"Queríamos realizar um trabalho que mostrasse o próximo passo do consumidor e que fosse além de uma abordagem sobre o desenvolvimento sócio-econômico no Brasil ou que revelasse a nova classe C", afirma Laura Chiavone, diretora-geral da Limo. A pesquisa revelou que a melhora econômica do País nos últimos anos aproximou o comportamento das pessoas que integram as classes A, B e C, e também aumentou o poder de escolha das marcas para 85% das pessoas entrevistadas - seja pelo maior poder aquisitivo ou pelo maior número de opções presentes nas prateleiras.
Através dos resultados obtidos no estudo, a empresa classificou o consumidor brasileiro em três níveis: estáveis, que são os que buscam a manutenção do seu status quo e do seu emprego a qualquer custo e não procuram grandes mudanças de vida; emergentes, são as pessoas insatisfeitas, que estão se beneficiando do atual momento do Brasil para crescerem e que creditam o sucesso a um esforço próprio; e o engajados, que enxergam o momento atual como um fator importante para a transformação pessoal e coletiva, e que possuem mais afinidade com consumo cultural e responsabilidade sócio-ambiental. "As pessoas têm mais consciência do que podem ter acesso, o consumo não é mais novidade para eles", diz Laura.
Desafios para o mercado
O estudo da Limo detectou ainda que o aumento no consumo aliado ao boom de novos produtos colocados no mercado provocou um anseio por parte dos consumidores por mais orientação daqui pra frente. "Com o desenvolvimento econômico houve um crescimento desenfreado em compras, e agora as pessoas querem informações sobre tudo aquilo que ela adquire", afirma a diretora-geral, ao comentar sobre as mudanças na comunicação das empresas nesse novo cenário.
Para realizar o estudo, a empresa realizou uma pesquisa qualitativa que reuniu 30 entrevistas etnográficas e com especialistas na cidade de São Paulo, além de uma pesquisa quantitativa com 2.016 pessoas das classes A, B e C com idades entre 15 e 50 anos de seis grandes capitais do País. O trabalho contou ainda com parceria das empresas Lado B Digital Films, Atakk, Ginga Brasilis, Jump e Livraria Cultura.
Você acha que se tornou uma pessoa mais exigente nos últimos anos?
SIM - 80%
NÃO - 20%
Comparando hoje com 10 anos atrás, você acha que no mercado existem mais opções de compra?
SIM - 85%
NÃO - 15%
A que você credita questões como alcoolismo, obesidade e anorexia:
Falta de informação - 32%
Fraqueza - 27%
Falta de uma família ou um lar - 25%
Falta da presença de Deus - 25%
Mídia e Propaganda - 19%
Problemas de cada uma - 19%
Desemprego - 15%
Falta do que fazer - 12%
31/10/2008

30 outubro 2008

MARKETING - Produtos demoram a deslanchar no Brasil.

Fonte: Meio&Mensagem

Segundo estudo, Japão, Noruega e Suécia são os países onde os produtos se popularizam mais rápido. A China foi a última colocada e o Brasil o 23º entre os 31 pesquisados.
O melhor lugar para se lançar um novo produto é o Japão, onde ele leva 5,4 anos em média para 'pegar'. O pior é a China. Essas são algumas das conclusões da edição setembro/outubro do estudo 'Global Takeoff of New Products: Culture, Wealth or Vanishing Differences', que se diz o primeiro de alcance global para este tipo de dado. Os autores analisaram lançamentos em 16 categorias de produtos em 31 países.
O Brasil ficou na 23ª posição, atrás também de três países latino-americanos: México, Chile e Venezuela (confira o ranking na tabela abaixo). Para um dos co-autores do estudo, Deepa Chandrasekaran, da Universidade de Lehigh, a velocidade com que os países abraçam os novos produtos são um indicativo do grau de inovação de cada um.
Alguns países acabaram ficando fora do estudo, por não oferecem dados suficientes em pelo menos 10 categorias de produto. Dentre eles estão Argentina, Austrália, Colômbia, Hong Kong, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, África do Sul e Turquia.
Para o estudo, o ponto onde ocorre o deslanche é na fronteira do ciclo de vida do produto entre a introdução e o estágio de forte crescimento e popularização.
Além de apontar os países mais propícios para os produtos, o estudo indicou quesitos que podem fazer a diferença para que o produto 'pegue' de maneira mais rápida. As duas questões principais consideradas foram a econômica, já que os países oferecem diferentes oportunidades de riqueza, o que pode limitar a possibilidade de compra de novos produtos; e a cultural, pois as atitudes e inclinações variam de lugar para lugar, acelerando ou freando a aceitação por esses produtos.
O estudo se aprofunda em diversas questões que podem causar variações, sendo que uma delas é a religião, com a conclusão de que em lugares com religiosidade maior os produtos podem demorar mais para pegar.
Outro detalhe interessante do estudo é que o tempo para a explosão das vendas é menor para produtos categorizados como de diversão, o que pode ser telefone móvel, MP3 Players, câmeras digitais e serviço de internet banda larga, com sete anos em média nos países pesquisados; e maior para produtos de trabalho, como forno microondas, limpadores de prato, freezers e máquinas de lavar, com 12.
Gerard J. Tellis, professor de marketing na Universidade do Sul da Califórnia e líder do estudo, diz que os produtos 'divertidos' são mais glamourosos e visíveis, por isso brilham mais depressa. 'Nós não andamos casa a casa perguntando sobre os limpadores a vácuo, mas fazemos isso com os celulares', disse ele.
Com informações do AdAge.
Segue o ranking:
Posição País
1 Japão
2 Noruega
3 Suécia
4 Holanda
5 Dinamarca
6 Estados Unidos
7 Suiça
8 Áustria
9 Bélgica
10 Canadá
11 Finlândia
12 Alemanha
13 Coréia do Sul
14 Venezuela
15 Reino Unido
16 França
17 Itália
18 Espanha
19 Chile
20 México
21 Portugal
22 Grécia
23 Brasil
24 Tailândia
25 Egito
26 Marrocos
27 Índia
28 Filipinas
29 Indonésia
30 Vietnã
31 China

28 outubro 2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Mercado imobiliário brasileiro está longe de abismo visto nos EUA, diz economista

Fonte: Folha de São Paulo

O mercado imobiliário brasileiro está longe de cair no abismo criado pela crise financeira dos Estados Unidos, na avaliação do economista Eduardo Gianetti da Fonseca. Segundo ele, o único perigo aqui é uma parada súbita de capital de giro em projetos já em andamento.
Para Gianetti da Fonseca, a situação do mercado imobiliário no Brasil é "totalmente diferente" dos EUA, em que o setor esteve na raiz da crise financeira.
"O setor imobiliário está apenas começando o ciclo de expansão do crédito. Não existe bolha e inadimplência de mutuários. As empresas estão de modo geral capitalizadas. O quadro aqui é totalmente diferente", disse o economista, no 4º Fórum Nacional de Sustentabilidade da Construção, em São Paulo.
Ele advertiu, porém, para a dificuldade de empresas em ter capital de giro para projetos em execução. "Aqui, o único perigo é uma parada súbita de capital de giro em projetos em finalização. Mas é perfeitamente administrável. Até mesmo com algumas ações de bancos estatais. Não vejo ameaça de crise emergencial."
Entre as medidas governamentais possíveis, ele apontou a criação de oferta de seguro de crédito imobiliário e a redução do compulsório que incide sobre a caderneta de poupança, que compensaria as dificuldade de captação de recursos das empresas, como no lançamento de ações.
Segundo informou o secretário extraordinário de Reformas Econômico-Fiscais do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, ao colunista Guilherme Barros na Folha desta segunda-feira, o governo --assim como o setor privado-- já estuda a criação de seguro de crédito imobiliário. Conforme Appy, os estudos sobre o tema indicam para uma forma de garantir recursos para o crédito habitacional. A nova modalidade de seguro daria mais proteção ao credor contra a inadimplência. Desta forma, os financiadores poderiam reduzir juros e elevar o valor financiado dos imóveis.
Em entrevista para a Folha no último fim de semana, o ministro Guido Mantega (Fazenda) descartou problemas imediatos da construção civil, mas admitiu a necessidade de injeção de recursos para capital de giro no ano que vem. Segundo Mantega, serão mais R$ 3 bilhões além dos R$ 20 bilhões disponíveis para a Caixa Econômica Federal.
Para 2009, com a perspectiva de ritmo menor da expansão da economia brasileira, Gianetti da Fonseca afirmou que o setor da construção deverá passar por algum ajuste, como a revisão de programas muito agressivos de investimento.
"Em vez de crescer espetacularmente, provavelmente vamos crescer moderadamente. O setor precisa se preparar para isso. Não é o melhor dos mundos, mas é um cenário razoável"'
Neste novo cenário, Gianetti da Fonseca vê o encarecimento do crédito e prazos menores de financiamento. "As empresas vão ter mais dificuldade de levantar recursos, por exemplo, lançando ações. Todo acesso a capital do Brasil vai ficar durante um tempo um pouco mais restrito. Não vai sumir, mas vai encarecer. Mas o quadro ainda é positivo", acrescentou.
28/10/2008

TI - O desafio de lidar com as expectativas em projetos de TI.

Fonte: HSM Online

Quem trabalha com prestação de serviços sabe quanto é difícil corresponder às expectativas dos clientes. Por outro lado, quem contrata serviços sabe quanto é duro ter suas expectativas compreendidas e atendidas. Se falarmos em expectativas, adentramos a esfera das relações humanas. Quando o assunto são projetos na área de Tecnologia da Informação (TI), a questão do relacionamento é mais delicada que na maioria dos serviços: os investimentos são altos, os contratantes desconhecem as nuances técnicas do trabalho e os usuários dos serviços são diversos e diversificados. Tudo isso somado e mal gerido pode levar um projeto ao fracasso.

A fim de estudar esse ambiente, a Dynamic Markets e a Tata Consultancy Services realizaram uma pesquisa com 800 executivos de oito países: Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Índia, Japão, Singapura e Suécia. O levantamento mostrou que um em cada três projetos de TI não atinge as expectativas dos contratantes. Além disso, o estudo aponta que 43% dos gestores de TI dizem que os demais gestores de suas organizações vêem os problemas nos projetos como um mal necessário.

Gerando e gerindo expectativas – Muitas expectativas são germinadas nos clientes por meio de ações de marketing e de vendas. Se o cliente perceber uma lacuna negativa entre as promessas de vendas e o que lhe é entregue, a frustração virá. Ana Carla Ferreira, uma brasileira que atua na Espanha como analista de suporte da empresa SSA Global España y Portugal, afirma que tal situação não é incomum. Acrescenta, porém, outro fator gerador de expectativas: a comparação com um sistema que já exista na empresa. “Os contratantes esperam que o novo sistema seja bem melhor do que o atual, mas nem sempre isso ocorre. Para evitar tal frustração, a análise cuidadosa de ambos os produtos deve ser feita. Sobre o sistema proposto, pode-se pedir referências dos clientes que o contratam”, explica Ana Carla.

Para evitar frustrações, é recomendável que se registre o que é combinado durante a venda. À parte do que é a praxe de qualquer contrato –objeto, preço e prazo, especialistas recomendam que seja elaborado um Acordo de Nível de Serviço (ANS ou Service Level Agreement –SLA), que contemple as expectativas do cliente e do prestador de serviços, bem como meios de medir o serviço que é entregue.

Combinar é preciso. Planejar também – Oswaldo Alves, sócio responsável pela FREGEL Corretora de Seguros, tem larga experiência em contratação de projetos. Para ele, o principal no desenvolvimento de um projeto de TI é a definição correta do que se espera ao final dele. Ele conta que já se sentiu frustrado com projetos do qual fez parte, quando ainda era executivo: “Quando eu trabalhava para uma multinacional, tive oportunidade de acompanhar um projeto, voltado a controlar vendas, que nunca terminou, porque surgiam infindáveis necessidades durante o seu desenvolvimento”. Para Alves, planejamento adequado e simulações do sistema são cruciais ao sucesso da empreitada.

Ao comparar o ambiente espanhol com o brasileiro, Ana Carla considera que o comportamento dos clientes e dos fornecedores é muito similar. A especialista considera que a falta de planejamento, principalmente em relação ao prazo de entrega, é freqüente. A pesquisa realizada pela Dynamic Markets e pela Tata Consultancy Services confirma a constatação de Ana Carla: 62% dos entrevistados apontaram a entrega fora do prazo como um problema que enfrentam com a área de TI. Além disso, 49% citaram problemas no orçamento, 47% citaram a manutenção e os custos acima da expectativa e 25% disseram que os usuários relutam em adotar os novos sistemas.

Vendendo o projeto em todos os níveis – A respeito dessa relutância, um dos motivos apontados por Ana Carla é a falta de participação dos usuários no planejamento do projeto: “Deveria ser feito um trabalho de incentivo, no qual os futuros usuários fossem ouvidos e se sentissem parte do projeto”. Ela também aponta que o treinamento precário dado aos usuários, que começam a utilizar os sistemas sem saber o que estão fazendo, leva à desmotivação. Gera, também, uma alta demanda sobre o pessoal de suporte, onerando e desgastando contratante e contratado.

Alves tem um conselho que pode ser útil para estimular a aceitação dos novos sistemas, além de contribuir para o bom relacionamento: “Recomendo que não se inicie um projeto de TI sem que seja designado um usuário muito experiente, para ficar disponível em tempo integral para atender e acompanhar o profissional de desenvolvimento”.

Abrangência do ANS - O ANS deve prever quando o serviço estará disponível para os clientes; que volume de serviços será oferecido; os procedimentos de acompanhamento e controle; limitações do projeto; a forma de comunicação de problemas ou sugestões e as revisões periódicas. Durante a fase pós-venda, as referências constantes no ANS facilitarão ao prestador do serviço acompanhar as expectativas do cliente e lidar com elas, na hipótese de haver discrepâncias entre o combinado e o esperado. O ANS pode ser utilizado, inclusive, se os fornecedores do serviço são internos, isto é, se há um departamento de TI na própria empresa.

Se o tema é pós-venda, contudo, fala-se em atendimento ao cliente. Nesse ponto, o perfil mais técnico e racional dos profissionais de tecnologia tende a revelar alguns déficits. Nada que não possa ser contornado com bons treinamentos e bons exemplos por parte dos seus líderes. Afinal de contas, o cliente quase sempre tem razão. E, quando não tem, deve ser tratado com igual interesse e consideração.

28/10/2008

23 outubro 2008

GESTÃO - Governança corporativa é vantagem competitiva

Fonte: Administradores

As empresas que querem se perenizar, participarem do crescimento brasileiro e se inserirem no mercado global estão aderindo cada vez mais aos conceitos e práticas de excelência em gestão voltados à governança corporativa. Existem várias opiniões sobre isso. Porém, todos possuem suas semelhanças. Estudiosos como Shleifer e Vishny (1997), acreditam que é o "conjunto de mecanismos pelos quais os fornecedores de recursos garantem que obterão para si o retorno sobre seu investimento". Para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC/2005), "é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal". No caso da Comissão de Valores Mobiliários (CVM/2005), trata-se do "conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital".
A governança corporativa teve início na Inglaterra, em 1992, com a edição do relatório Cadbury. No Brasil, o primeiro referencial foi com a criação do IBGC, em 1995, que tem como objetivo fomentar esta prática nas empresas. Outros fatores também foram benéficos para a governança corporativa no país, como a aprovação da Lei n° 10.303, de 31/10/01, conhecida como a nova lei das S.As; a aprovação da Lei n° 11.638, de 29/12/2007; a criação dos níveis 1 e 2 de governança corporativa e do novo mercado pela Bovespa; e a definição, pelo BNDES, da adoção de práticas de boa governança corporativa como um dos requisitos para a concessão de financiamentos.
Sabemos que uma estrutura de governança corporativa ajuda a empresa a conquistar uma vantagem competitiva em um ambiente com muitos e complexos desafios, como manter o crescimento e melhorar a rentabilidade; otimizar a estrutura e o custo de capital; promover as capacitações necessárias para enfrentar a concorrência; aumentar os ativos intangíveis e o estoque de capital humano; identificar novas oportunidades de atuação nos mercados nacional e internacional; e incentivar a inovação e estratégias de competição.
Por um outro viés, a governança corporativa assegura direitos de todos dentro de uma empresa, dando tratamento equânime aos acionistas, inclusive minoritários e estrangeiros. Dos stakeholders, deve-se reconhecer os direitos das partes interessadas, conforme previsto em lei. O incentivo a cooperação ativa entre empresas e partes interessadas na criação das riquezas, empregos e na sustentação de empresas economicamente sólidas é imprescindível na aplicação do conceito.
A estrutura de governança corporativa deve também assegurar a divulgação oportuna e precisa de todos os fatos relevantes referentes à empresa, inclusive situação financeira, desempenho, participação acionária e governança da empresa. O Conselho da empresa deve garantir a orientação estratégica da organização, fiscalização efetiva dos membros e a prestação de contas. Algumas organizações, para evoluírem mais rapidamente para os patamares de boa governança, buscam apoio de consultorias especializadas que por serem externos, têm maior êxito na análise, planejamento e implementação dos processos necessários, dando suporte à mudança da cultura organizacional com eficácia.
Por fim, uma boa estrutura de governança corporativa contempla disciplina, transparência, independência, accountability, responsabilidade, eqüidade e responsabilidade social. Ela é fundamental para estimar e reduzir riscos de investimentos e o custo de capital, itens fundamentais hoje de crescimento de qualquer empresa.
22/10/2008

MARKETING - O poder do subconsciente na compra.

Fonte: Meio&Mensagem




Publicitário americano lança livro sobre neuromarketing que garante que as mensagens em maços de cigarro tem efeito contrário sobre a mente dos fumantes.

O publicitário norte-americano Martin Lindstrom lançou o controverso livro Buyology: Truth and Lies About What We Buy, que traz à tona os três anos de um estudo de US$ 7 milhões sobre neuromarketing, conduzido por ele próprio. Com um time de pesquisadores de Oxford, ele utilizou tecnologias como ressonância magnética e eletro-encefalograma em 2 mil pessoas de cinco países num esforço para melhor entender o comportamento dos consumidores.

O diferencial do estudo foi poder analisar a eficácia de mensagens de alerta de saúde em produtos, efeitos do product placement e de mensagens subliminares, dentre outras coisas.

Uma descoberta é que os consumidores são dirigidos não somente por motivações conscientes, mas subconscientes também. "A maioria das decisões que tomamos todos os dias ocorrem basicamente numa parte do cérebro onde não estamos sequer cientes delas", afirma. "Eu realmente quis encontrar o que faz uma marca ter apelo para nós. Você não pode perguntar isso para a mente consciente ou depender de uma resposta verbal".

Mas você pode depender do cérebro, diz ele, lembrando o porquê de o chamado neuromarketing, que é o estudo de como o cérebro responde ao marketing, ter vindo para ficar.

Lindstrom afirmou que uma das descobertas mais surpreendentes envolveu os maços de cigarro com mensagens fortes. Quando os pesquisadores perguntavam se o aviso funcionava, a maioria disse que sim. Essa era a resposta do consciente. Mas o subconsciente trouxe respostas diferentes. Isso porque quando os pesquisadores repetiram a mesma pergunta e exibiam flashes de imagens de embalagens com fotos fortes, tudo captado pela ressonância magnética, a imagem do exame ativava "manchas de desejo" no cérebro, indicando que os avisos fazem os fumantes quererem fumar mais, e não menos, como se supõe.

Em outros estudos, pesquisadores também apontaram que os anúncios anti-fumo tem efeito contrário.

A "Comprologia" também diz que o logo de uma marca não é tão importante como muitos julgam ser. O senso de som e cheiro dos consumidores pesquisados era muito mais poderoso que o senso de visão.

Outra conclusão é que o product placement nem sempre funciona. Por exemplo, quando os pesquisadores de Lindstrom analisaram essa estratégia em American Idol descobriram que a Coca-Cola foi mais efetiva na hora de cativar os consumidores do que a Ford, mesmo sabendo-se que ambas pagaram valores próximos a US$ 26 milhões em suas campanhas. A razão: a marca Coca-Cola e suas cores foram vistas continuamente, enquanto a Ford, que patrocinou videos no programa, era menos visível e integrada à ação.

Lindstrom compreende que as pessoas podem ter medo de usar o neuromarketing, mas segue convencido de que isso pode ser usado, desde que de maneira ética. A dvertising Research Foundation não vai comentar o assunto até ter acesso ao livro.


22/10/2008

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