29 julho 2008

INTERNET - Ex-funcionários do Google criam busca rival

Fonte: Meio&Mensagem

Os fundadores do site Cuil garantem que ele acessa três vezes mais páginas do que o líder do mercado e até dez vezes mais do que o Live Search, da Microsoft.
Ex-funcionários do Google se uniram para desenvolver o site de busca Cuil (fala-se 'cool'), que foi lançado nesta segunda-feira, 28. Idealizado por Anna Patterson, que lidera a empresa ao lado do marido Tom Costello, com auxílio dos engenheiros Russell Power e Louis Monier, o Cuil está sendo apresentado por seus fundadores como o maior site de buscas do mundo. "Nosso diferencial é que a tecnologia de busca permite a indexação de uma parte maior da internet, colocando praticamente toda a web nas mãos dos usuários", diz Costello.
Os fundadores garantem que o mecanismo é mais evoluído que o do Google, oferecendo resultados mais apurados, além de cobrir três vezes mais páginas do que ele e até 10 vezes mais do que o Microsoft Live. A empresa informa também que o mecanismo de busca categoriza melhor os termos por conteúdo e relevância. 'Quando encontramos a página com as palavras-chave, permanecemos nela e analisamos o resto do conteúdo, seus conceitos, suas inter-relações e a coerência', informa em sua página corporativa o Cuil.
O site não traz nenhum banner de publicidade e tem como cor predominante o preto, no lugar do branco, que é mais tradicional neste tipo de página. E ao invés de uma sequência vertical de links, a página de resultados mostra resumos dos sites encontrados pela busca.
Ao lado do espaço para inserção da palavra ou sentença, está destacada a informação sobre a quantidade de páginas que podem ser acessadas pelo mecanismo: mais de 121 bilhões. O fato é que uma pesquisa simples por expressões bastante procuradas revela que em termos de número absoluto de resultados o Google ganha. O termo iPhone, por exemplo, revelou 17,8 milhões de resultados no Cuil, contra 241 milhões do Google. Café tem 469 milhões no Google e 27 milhões no novo. E Coca-Cola tem 54,7 milhões no líder e 4 milhões no Cuil. Resta saber quais desses resultados são realmente aproveitáveis.
A propósito, Cuil significa 'Conhecimento' na antiga língua irlandesa, falada pelos celtas.
28/07/2008

28 julho 2008

ECONOMIA - Ministro admite crescimento abaixo de 5% em 2009

Fonte: Amanhã
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, admitiu nesta quinta-feira (24) que o crescimento econômico do país em 2009 pode ser inferior ao deste ano - que deve ficar em torno de "5% ou até um pouco mais do que isso". Ele fez a observação ao comentar as conseqüências da elevação da taxa básica de juros, anunciada ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Bernardo, entretanto, se recusou a fazer projeções numéricas para o crescimento econômico do ano que vem. "Eu não vou fazer isso, esse tipo de conta", disse, comentando ser ainda cedo para esse tipo de previsão. Quando repórteres observaram que o mercado financeiro já realiza estimativas sobre o tema, que oscilam em torno de 4% para o crescimento para 2009, o ministro rebateu que o mercado costuma errar, e que não iria tecer especulações sobre assunto. "O que estou dizendo é que, racionalmente falando, se estamos fazendo uma política contracionista (de contração da economia, com a alta no juro), teremos um crescimento menor (em 2009)", disse.
Durante evento promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing (ADVB) nesta quinta-feira no Rio de Janeiro, o ministro realizou palestra para empresários e executivos do setor de marketing. Em sua fala, voltou a classificar a inflação como o pior inimigo do governo atualmente, e justificou a posição do Banco Central (BC) de elevar os juros, comparando a atuação do banco ao do zagueiro Fontana – da seleção brasileira da década de 70 e que atuou pelo Vasco, time fluminense – que “sai da área para matar a jogada”. Ainda de acordo com Bernardo, a inflação este ano deve girar em torno de 6%, abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, de 6,5%. Para o ano que vem, o ministro acredita que a inflação ficará no centro da meta, de 4,5%.
28/07/2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Um oásis para os imóveis de luxo

Fonte: Amanhã

O boom do mercado imobiliário brasileiro não está sendo alavancado apenas por obras públicas e pelo aquecimento do poder de compra dos consumidores. Os imóveis de luxo também estão movimentando cifras milionárias, especialmente na Região Sul, atraídos pelas belezas naturais e pelo aumento de renda das fatias mais abastadas da sociedade. “O consumidor está sempre disposto fazer upgrade. Não interessa o preço, mas o valor agregado à compra”, diz André D´Angelo, consultor de marketing de luxo.

O leque de imóveis de alto padrão é variado - de casas luxuosas a resorts com infra-estrutura completa de lazer à beira-mar. Geralmente, os empreendimentos têm características parecidas, como localização privilegiada, acabamento de primeira linha e facilidades para o cliente – por exemplo, piscina, quadras poliesportivas e serviços. Em Santo Amaro, região metropolitana de Florianópolis, a incorporadora árabe Baden Baden Hotéis e Turismo pretende aportar R$ 90 milhões nos próximos meses – tudo na construção de luxo. “A idéia é investir nesse tipo de empreendimento porque Santa Catarina tem belezas naturais como praias e águas termais, que agregam valor aos imóveis”, explica Bassan Hanna, sócio da Baden Baden. Outro ponto que pesa a favor do Sul na balança comparativa com outras regiões é a segurança. Hugo Peretti, vice-presidente da área de Indústria Imobiliária do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), conta que já é possível notar a migração de aposentados do exterior, de São Paulo e do Rio de Janeiro para cidades como Balneário Camboriú e Florianópolis - justamente acreditando em melhores condições de segurança pública.

Em Curitiba, por exemplo, a evolução do número de unidades Premium, ou padrão AAA - imóveis com mais de 500 metros quadrados –, foi de 40% no ano passado. O dado, do Sinduscon-PR, por si só já demonstra o aquecimento nas vendas de imóveis de luxo no estado, mas fica pequeno se comparado ao salto registrado pelos imóveis AA no mesmo período: 112%. “Esse mercado está ganhando espaço em todas as metrópoles”, diz Peretti.
25/07/2008

25 julho 2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Veja opinião da CBIC e do SindusCon-SP sobre elevação da taxa Selic

Fonte: Piniweb

O Banco Central aumentou para 13% a taxa básica de juros, o equivalente a um acréscimo de 0,75%. A alta da taxa Selic, a maior desde 2003, visa o controle da inflação em 4,5% para 2009.
O aumento surpreendeu o mercado, que esperava a manutenção do ritmo do aperto monetário em 0,5%, conforme decisões anunciadas em abril e junho deste ano. "O Banco Central deu um forte recado para reduzir a atividade econômica, o órgão está assustado", opina Eduardo May Zaidan, diretor de economia do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). "A única medida econômica que o País conhece desde 1997 é a elevação de juros. O Governo precisa aumentar a eficácia do seu orçamento", avalia.
O presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Paulo Simão, concorda com a opinião de Zaidan. "Espero que o Governo Federal corte seus gastos, de modo que o aumento na taxa de juros não seja a única ação em um ambiente inflacionário", diz.
Em sintonia com os dois representantes do setor, a Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de SP) divulgou que o Estado deveria ter aproveitado os indicadores favoráveis para enxugar orçamento. A instituição acredita que o atual ciclo monetário imposto pelo Copom (Comitê de Política Monetária) representará o fim de um período de crescimento do PIB brasileiro - em torno de 5%, verificado nos dois últimos anos e que ainda deve se manter em 2008.
Zaidan acredita que a construção civil não será afetada em curto prazo. "O SindusCon mantém a estimativa de que o setor será responsável por 10% da participação do PIB de 2008. Os contratos já estão fechados", diz. Para o diretor de economia do SindusCon-SP, a elevação dos juros desacelerará a economia em 2009. "A construção é alimentada por investimentos, que têm como pior inimigo a alta de juros", afirma. De acordo com as projeções da Fecomercio, os indicadores devem começar a apontar para um desaquecimento dos investimentos no segundo semestre. Para a Federação, se as previsões do mercado se confirmarem e a Selic chegar ao final do ano no patamar de 14,5% ou 15%, a tendência é de que o crescimento desabe em 2009.
Os representantes do SindusCon-SP e da CBIC, no entanto, descartam uma elevação nas taxas de juros do crédito imobiliário. "Há disputa de mercado entre os bancos e essas taxas são tabeladas", apazigua Simão. A opinião de Zaidan é de que apenas uma queda da renda da população provocaria problemas nessa linha crédito de crédito. "Para isso seria necessário um cenário recessivo, situação longe da realidade brasileira", finaliza.
24/07/2008

23 julho 2008

ECONOMIA - Análise Brasil por presidente HSBC Brasil

Fonte: Época Negócios

Shaun Wallis, executivo britânico que acaba de assumir a presidência do HSBC Brasil, afirma que o país se mostra relativamente estável frente à grave crise na economia mundial.

Shaun Wallis, o novo presidente do HSBC no Brasil, viveu em vários países antes de instalar-se no eixo São Paulo-Curitiba, onde estão as duas sedes do banco. Ao longo de sua carreira de 30 anos no grupo, esse executivo britânico morou em Hong Kong, Nova Zelândia, Suécia, Inglaterra e Malta – e passou temporadas menores na Turquia, Grécia, França e em Nova York. Mas não conhecia a América Latina em geral, nem o Brasil em particular. Por isso, em seu primeiro encontro com a imprensa brasileira, nesta terça-feira (15/7), em São Paulo, declarou-se de cara “um perfeito recém-chegado”. Visivelmente entusiasmado com seus primeiros dois meses no país, Wallis faz um paralelo com o pedaço da Ásia que ele viu emergir nos anos 80. “Penso nisso quando vejo o número de celulares e o de carros nas ruas daqui”, diz. O presidente do HSBC, no entanto, vê um diferencial importante no Brasil: “Seu país tem terras, água, recursos minerais e mão-de-obra relativamente barata em abundância. É um dos países mais excitantes para se estar em 2008”.
E talvez um dos mais seguros também, dada a crise na economia global. “O que está acontecendo é quase como um filme catástrofe de Hollywood”, afirma Wallis. “Países estão afundando, porque não podem bancar os preços da comida e da energia.” É uma “crise sem precedentes” que, segundo ele, tende a se agravar, na medida em que a explosão dos preços dos alimentos provoque um surto de fome em muitos países da Ásia e da África. “O Brasil é um subcontinente tão grande que talvez as pessoas não se dêem conta do que está acontecendo ao redor do mundo”, diz.

Wallis afirma que a primeira onda da turbulência financeira criou uma crise de liquidez no mercado americano. Agora, a falta de liquidez está afetando o resto do mundo. “Quando você pensa em um banco suíço pensa em algo muito sólido e não em uma instituição em dificuldades, perdendo bilhões. Mas hoje o que vemos são bancos americanos, britânicos e mesmo suíços sofrendo com os saques feitos pelos clientes”, diz o executivo. “Muitos deles não têm capital suficiente, porque emprestaram demais. Por isso, muitas empresas no mundo todo estão achando difícil conseguir dinheiro no momento.”

Reflexos no mundo todo
Como isso vai afetar o Brasil? “Bom, estou aqui há ‘dois minutos’, mas a visão do banco é que o senhor [Henrique] Meirelles, presidente do Banco Central, está agindo corretamente para conter a inflação. É claro que há um debate sobre o fato de aumentos de juros reduzirem o crescimento da economia, mas essa discussão está em pauta no mundo todo.”
O presidente do HSBC vê movimentos contraditórios acontecendo. Alguns investidores tiram dinheiro do Brasil, e outros trazem recursos novos para o país. Os primeiros estão vendendo ativos líquidos aqui e levando o dinheiro de volta para seus países. Os demais, apostando no fato de que ativos no Brasil (ações, imóveis, etc.) oferecem retornos altos, se comparados a equivalentes nos países desenvolvidos. Wallis não diz quem está certo e quem está errado. Mas observa que a economia brasileira está muito voltada para o mercado doméstica e, por isso, se mostra relativamente estável em tempos de turbulência internacional.

Com 52 milhões de clientes nos Estados Unidos, o HSBC obviamente está exposto à chamada “crise do subprime”. Wallis relata, no entanto, que desde fevereiro do ano passado, quando o problema no mercado americano de hipotecas de baixa qualidade foi diagnosticado, o banco montou pesadas provisões para créditos de difícil liquidação. “É assim que nós somos: terrivelmente conservadores”, afirma. Por isso, diz ele, o HSBC não está em perigo. “Ao contrário de grandes bancos americanos e britânicos, nós não temos de vender ativos a qualquer preço para fechar nossas contas.”

Bamerindus
Wallis diz que, há dez anos, logo depois de comprar o Bamerindus, o HSBC teve como primeira meta no Brasil transformar o banco adquirido em uma instituição com a cara do grupo. Depois, a tarefa era integrar o banco ao sistema multinacional da corporação. “Feito isso, nossa estratégia não é competir com o Bradesco, com o Unibanco ou com qualquer outro banco local. Até por que o interesse do cliente não está em saber se estamos ou não entre os maiores do Brasil. Queremos oferecer serviços da melhor qualidade a um preço justo.”

Sem citar seu antecessor [Emilson Alonso, hoje presidente do grupo para a América Latina e o Caribe], Wallis diz que, nos últimos anos, “ficamos muito brasileiros no Brasil”. Ou seja, o HSBC passou a funcionar quase como se fosse um banco local. “Agora, é importante relembrar quem somos e quais são nossas vantagens competitivas. Basicamente, a capacidade de oferecer a maior gama possível de produtos, porque estamos vendo o que os mercados demandam na China, na Índia, no México e assim por diante”, afirma o novo presidente. O objetivo é ter serviços no mundo todo para executivos que viajam freqüentemente, por exemplo.

Questionado sobre a falta de agressividade do HSBC, evidenciada numa comparação com a estratégia do Santander, Wallis é provocativo: “Eu não sei se agressividade é o que os clientes esperam de seus bancos agora...”.
23/07/2008

21 julho 2008

TECNOLOGIA - Copacabana estréia Wi-Fi grátis dia 22

Fonte: INFO

SÃO PAULO - Uma rede Wi-Fi construída na orla da cidade do Rio de Janeiro começa a funcionar na terça-feira dia 22.
A rede, que usa equipamentos da Motorola, oferecerá sinal de internet gratuito ao longo de toda a orla de Copacabana e vem sendo construída desde o final de 2007.
A rede foi projetada pelo COPPE, um grupo de pesquisadores da UFRJ, e sua construção foi financiada pela Secretaria de Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro.
18/07/2008

18 julho 2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Projeto de Lei obriga arborização no entorno de empreendimentos.

Fonte:Piniweb

Empreendimentos, estacionamentos descobertos, Pólos Geradores de Tráfego são alvos da proposta

O vereador do município de São Paulo, Aurélio Miguel (PR), apresentou Projeto de Lei que dispõe sobre a emissão de gases emanados pela construção civil e estão relacionados ao efeito estufa. Apresentado no dia 24 de junho deste ano à Câmara Municipal de São Paulo, o PL 0427 ainda não está disponível para consulta pública.

A PINIweb teve acesso ao conteúdo por meio do gabinete do vereador. O PL propõe que a expedição de alvarás de reforma, construção, conservação ou regularização esteja atrelada, além das exigências legais, ao plantio de pelo menos uma árvore em frente ao imóvel. As arborizações das vias e das áreas verdes também seriam consideradas para a aprovação de projetos de parcelamento do solo para loteamentos.

O PL também propõe a arborização de vias e áreas no entorno de empreendimentos considerados Pólos Geradores de Tráfego (PGT) ou com área construída igual ou superior a 1000 m². Os estacionamentos descobertos de veículos com área superior a 100 m² também deverão receber árvores. Para cada 40 m², uma deverá ser plantada. Além disso, o piso deverá ter no mínimo 50% de permeabilidade.

A proposta atribui aos órgãos públicos competentes do Executivo a escolha das espécies a serem plantadas nas áreas públicas, sendo nativas do município ou integrantes da Mata Atlântica.



16/07/2008

11 julho 2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Dubai se diz pioneira, mas Brasil já tem torre giratória

Fonte: Invertia/Terra


O arquiteto David Fisher anunciou no final do mês passado, em Nova York, aquele que seria o primeiro edifício residencial giratório do mundo, o Dynamic Tower. Pelo projeto, cada andar deverá se mover de forma independente para um lado ou para o outro. No entanto, tal empreendimento já existe, desde 2004, em um bairro nobre de Curitiba. Trata-se do Suíte Vollard, um edifício de 11 andares em que os apartamentos giram 360º, para a direita ou para esquerda, utilizando energia elétrica.
Todos os 11 apartamentos do Suíte Vollare são lofts iguais. Eles possuem dois banheiros, um na parte central do apartamento, no eixo fixo, onde está localizada também a cozinha, e outro externo, construído próximo aos elevadores, que também ficam em uma parte fixa, à parte do edifício cilíndrico. Os apartamentos têm 180 m² de área privativa e 270 m² de área total.
Já a torre que será erguida em Dubai, terá 68 andares e nela, um hotel seis estrelas, escritórios e apartamentos de vários tamanhos e, nos últimos andares, cinco "mansões" de 1,5 mil m² cada. Sobre o teto serão construídos uma piscina e um jardim, enquanto no 64º andar haverá um heliporto.
O projeto brasileiro foi desenvolvido pela construtora Moro. O prédio está vazio no momento, tendo sido ocupado por poucas semanas, apenas por parentes e amigos do dono da construtora, Alcir Moro. "É um prédio conceito", diz Alfredo Moro, diretor de relações internacionais da SpinBuildings, empresa constituída para comercializar essa tecnologia. Ele afirma que este tempo entre a inauguração da obra e a venda dos apartamentos estava previsto e faz parte do aperfeiçoamento da tecnologia.
Quando forem a mercado, os imóveis devem custar cerca de US$ 1,35 milhão, segundo Alfredo Moro. O valor do m² deve girar em torno de US$ 5 mil.
Segundo o executivo, a tecnologia foi toda desenvolvida pela Moro, e também já foi registrada de acordo com as normas de patentes internacionais para que possa ser reproduzida em qualquer lugar do mundo. Ele garante que este é o primeiro edifício residencial giratório do mundo, destacando que já havia restaurantes giratórios.
Além do fato de se proclamarem os primeiros edifícios giratórios do mundo, os dois projetos têm outro fato em comum. O nome de ambos foi inspirado em pessoas ligadas à arte. No caso brasileiro, Ambroise Vollard, francês que ajudou Gauguin, Picasso e Van Gogh. Já o edifício em Dubai foi batizado de Leonardo da Vinci, italiano e um dos expoentes do Renascimento.


11/07/2008

10 julho 2008

COMUNICAÇÃO - Câmara aprova proibição de propaganda infantil

Fonte: Meio&Mensagem

Conforme o texto da deputada Maria do Carmo Lara, a propaganda deve ser dirigida a adultos.
A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou nesta quarta-feira, 9, o substitutivo do projeto de lei (PL) 5921/2001, que restringe a publicidade de produtos para crianças. Pelo texto relatado pela deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG), fica proibida toda e qualquer peça de propaganda voltada para as crianças em quaisquer meios de comunicação. Além disso, também não podem ser veiculados comerciais na televisão, na internet ou no rádio 15 minutos antes, 15 minutos depois e durante a programação infantil. Os pequenos também estão proibidos de participar de peças publicitárias, com exceção daquelas de campanhas de utilidade pública.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, saudou a iniciativa dos parlamentares da comissão e declarou que em todos os seus anos de atuação na área de comunicações pode analisar esse tipo de publicidade. Para o ministro, é preciso ter cuidado ao usar uma criança nos comerciais. "Não existe nada que seja mais atrativo para o telespectador do que uma criança bonita e inteligente na televisão",destacou o ministro das Comunicações.
A matéria que tramita em caráter conclusivo segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e, caso seja aprovada, vai para votação em plenário.
10/07/2008

09 julho 2008

LIDERANÇA - Líderes dedicam apenas 19% do tempo à liderança

Fonte: Amanhã

Um estudo realizado pela consultoria norte-americana Proudfoot traz um alerta: os executivos brasileiros têm dificuldades para se dedicar a tarefas realmente importantes – isto é, aquelas relacionadas ao exercício da liderança. Em média, os profissionais que ocupam cargos de supervisão e gerência no país reservam apenas 19% de seu tempo útil para a “supervisão ativa”, que abrange todas as atividades inerentes à liderança e à tomada de decisão. Já os problemas “urgentes”, de ordem administrativa ou burocrática, consomem cerca de 59% do tempo dos executivos brasileiros. “As empresas que se organizam assim provavelmente não estão executando planos pré-estabelecidos e sofrem com a falta de integração entre as áreas”, afirma João Currito, presidente da Proudfoot Consulting no Brasil.

Ele explica que é preciso balancear as tarefas burocráticas com aquelas que fazem a diferença nos rumos da organização. “As conseqüências de não se ter um modelo mais equilibrado podem ser diretamente sentidas na produtividade. Por isso, é imprescindível identificar onde está o erro”, diz Currito. O ideal, acrescenta ele, é dedicar até 33% do tempo à supervisão ativa e reduzir para 38% o tempo gasto como rotinas. Esse balanceamento pode ser feito por meio de uma análise sustentada em três pilares. Primeiramente, é preciso pensar quais são as verdadeiras causas do desequilíbrio, avaliando o andamento dos processos internos. Depois, deve-se verificar os mecanismos de controle para que as atividades sejam cumpridas de acordo com o que foi determinado. Por último, é necessário trabalhar a capacitação dos funcionários – tudo para que se possa dar continuidade àquilo que já foi iniciado. “Isso deve resolver o problema estruturalmente, para que ele não volte a aparecer dentro de alguns meses”, adverte Currito.
09/07/2008

08 julho 2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Como a crise do subprime pode afetar o setor madeireiro do Brasil.

Fonte: Amanhã

A instalação de uma filial da Louisiana Pacific em Ponta Grossa (PR), no final de 2007, levantou uma hipótese que pode atormentar os fabricantes de madeira no Brasil. Desde o agravamento da crise no setor imobiliário nos Estados Unidos (subprime), em 2006, as empresas do segmento americanas sofreram com uma queda de até 40% no faturamento. Até agora, nada indicava que esse abalo na maior economia do mundo pudesse atingir o setor madeireiro no Brasil. Mas o sócio da GO4! Consultoria de Negócios, de Curitiba, Christian Majczack, acredita que a vinda da Lousiana Pacific pode representar mais do que uma simples internacionalização.
Majczack afirma que este pode ser o início de uma migração de empresas madeireiras dos Estados Unidos para o Brasil – o que significaria um forte aumento na competitividade. “A boa fase da economia brasileira, que vem estimulando o mercado imobiliário com a maior concessão de crédito, é um bom atrativo para este tipo de investimento”, explica Majczack. Ele estima que, nos próximos anos, a demanda por madeira no mercado interno deverá superar a oferta em cerca de 13%. Não por acaso, muitas indústrias do setor estão realizando novos investimentos. No entanto, a vinda de novos players pode alterar o ritmo desses empreendimentos. “Com a chegada de marcas estrangeiras, as nacionais vão segurar os possíveis aportes”, acredita Majczack. Além disso, o acirramento da concorrência tende a frear a geração de empregos. “Caso as indústrias de fora optem por importar insumos, aproveitando a produção já existente no exterior, as oportunidades para a mão-de-obra brasileira vão diminuir”, afirma o consultor.
Ainda é cedo para avaliar o que poderá acontecer. A competitividade é capaz de representar mais postos de trabalho como também menos emprego – já que empresas internacionalizadas, muitas vezes, trazem fornecedores de fora. A única certeza é que, com um mercado aquecido e mais competitivo, quem tem a ganhar é o consumidor final.
08/07/2008

MARKETING - Projeto de Lei que regulamenta a profissão de Marketing não poderá propor reserva de mercado

Fonte: Mundo do Marketing

O Projeto de Lei 1226/07 que visa a regulmentação da profissão de Marketing esteve próximo de ser aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara. A mudança do verbete Nº 2 da Súmula de Jurisprudência da Comissão que julga a regulamentação de profissões, porém, atrasará a votação e, mais importante, obrigará que o projeto não proponhe uma reserva de mercado.
O verbete revogado no final de maio diz que só serão apreciados os projetos que não proponham a reserva de mercado para um segmento em detrimento de outras profissões com formação idêntica ou equivalente, que haja a garantia de fiscalização do exercício profissional, e que se estabeleçam os deveres e as responsabilidades pelo exercício. Com isso, o PL 1226/07 foi devolvido ao relator, Deputado Filipe Pereira (PSC-RJ), para que seja alterado.
O novo texto ainda não está pronto. Haverá um estudo técnico para a adequação ao verbete. Este processo deve ser finalizado até o dia 17 de julho, quando é esperada também a votação e a aprovação do projeto, segundo fontes do Mundo do Marketing. Se não houver votação até esta data, o projeto terá que aguardar o fim do recesso dos parlamentares até o dia 1º agosto.
A regulamentação da profissão de Marketing vem sendo discutida desde 2005, quando o então Deputado Eduardo Paes (PSDB/RJ) propôs o primeiro projeto. Três anos depois, um novo projeto de lei foi apresentado pelo Deputado Felipe Bornier (PHS/RJ). Ambos os textos falavam sobre a impossibilidade de outros profissionais exercerem a profissão sem serem diplomados em Marketing, mas o segundo foi julgado mais completo pela relatoria e segue na Câmara.
04/07/2008

04 julho 2008

COMUNICAÇÃO - Anúncio do Audi R8 tem encarte luminoso

Fonte: Meio&Mensagem

A Audi lança um anúncio, intitulado "Pisca", que divulga o último lançamento da marca no Brasil, o R8, e que é parte da campanha institucional da marca cujo investimento é de R$ 1,3 milhão (leia mais clicando aqui). Criadas pela AlmapBBDO, as peças contam com um sistema de luz de seta inserido numa foto do veículo, que começa a piscar quando o leitor abre a página do anúncio.

O encarte, composto por quatro páginas sequënciais, será veiculado na edição do mês de julho das revistas VIP e na Audi Magazine. A primeira página traz uma imagem do R8 correndo para o lado direito, com a frase: "Conheça o item de série mais utilizado da Audi". Nas duas páginas seguintes é exibida a imagem do carro de frente, quase saindo da página, com a luz de seta piscando e revela: "A ultrapassagem". Na quarta e última página do anúncio, um texto sobre o carro vincula a construção do superesportivo à história da marca e de sues investimentos em tecnologia.


04/07/2008

03 julho 2008

MARCA - Sua marca é autêntica?

Fonte: Época Negócios

Entenda o que isto (de fato) significa e por que pode ser determinante para o sucesso ou o fracasso de um produto.
Em março deste ano, a revista Time dedicou reportagem de capa às 10 Idéias Que Estão Mudando o Mundo. Mais do que o dinheiro ou as decisões políticas - alerta a publicação americana - são as soluções criativas que moldarão os rumos do planeta daqui para a frente, na gestão sustentável, nos mercados, na cultura ou até mesmo na religião.
Uma das idéias mais inusitadas publicadas pela Time foi inspirada na tese dos consultores Joseph Pine II e James Gilmore. Trata-se do conceito de autenticidade nos negócios, que resultou no livro "Autenticidade - tudo que os consumidores realmente querem", ainda não publicado no Brasil. De acordo com Pine e Gilmore, os consumidores do século 21, inundados diariamente por promessas publicitárias, estão cada vez mais propensos a comprar produtos "legítimos" ou, pelo menos, aqueles que sabem fingir sê-lo. "Promover produtos como autênticos é um negócio levado a sério nos Estados Unidos", anotou John Cloud, na Time. Mas, afinal, o que é autenticidade? Para entender o fenômeno, Época NEGÓCIOS conversou com Joseph Pine.
Como o senhor define autenticidade?
Autenticidade é o critério dominante de compra. As pessoas não adquirem mais um produto só por causa da qualidade, mas sim porque ele lhe soa autêntico.

E o que é autêntico? Não seria algo subjetivo?
É, sem dúvida, algo subjetivo. E, no entanto, real. Autenticidade é a compra feita pelo consumidor em conformação à sua auto-imagem. O cliente quer algo que tenha a sua cara. Ele exige que lhe propiciem uma experiência memorável e legítima. Até pouco tempo atrás, quando você queria se referir a um produto do qual não gostava, chamava-o de "lixo". Hoje, diz que ele é "falso".

O senhor poderia dar um exemplo dessa experiência real?
Veja a Starbucks. Ela é única no que faz. O segredo de seu sucesso está em encenar uma experiência diferenciada de consumo, que evoca a atmosfera dos cafés italianos. A originalidade de projetos também confere exclusividade à Apple. Quase tudo o que a empresa faz é exclusivo e, portanto, autêntico.

Alguns críticos dizem que autenticidade é mais um modismo de marketing... Não é. Nós não estamos propondo um receituário de sucesso às empresas. O livro é um diagnóstico de um fenômeno de mercado que pode ser percebido a olho nu.
JOGO DA VERDADE
De acordo com Joe Pine e James Gilmore, as lições de quem é autêntico...
>>> OLHO NO NEGÓCIO
Quando assumiu a Disney, em 2005, Bob Iger resgatou a magia do fundador, buscando recuperar a imagem de Mickey Mouse e sua turma.
>>> FIDELIDADE À IMAGEM
A rede de restaurantes ESPN Zone é fiel à inspiração original - o canal de esportes ESPN. Vários telões no local mostram eventos esportivos em tempo real.
>>> ENGAJAMENTO
O slogan "Save the Planet" conferiu respeito ao Hard Rock Cafe. Não é só marketing. A empresa atua em projetos agrícolas sustentáveis.
... e de quem não é
>>> AMBIENTE FALSO
A Nike não conseguiu levar autenticidade às lojas NikeTown. Há muito glamour no ponto-de-venda, mas nada que lembre esporte e saúde.
>>> TURBULÊNCIA
A Southwest, posicionada como uma empresa aérea diferenciada nos EUA, teve problemas recentes com manutenção de aviões. Será que ela não é igual às rivais?
03/07/2008

ARQUITETURA - Por que o faturamento do setor de decoração triplicou em Santa Catarina

Fonte: Amanhã

A nova onda de incorporações da construção civil no país está gerando oportunidades em segmentos paralelos, como o de decoração. Prova disso é o que tem acontecido em Santa Catarina, com o Núcleo Catarinense d e Decoração (NCD). As 49 empresas afiliadas à entidade viram seu faturamento triplicar – de R$ 13 milhões para R$ 39 milhões – nos últimos dois anos. E não é só o bom momento da construção civil que favorece o setor. O fato de que o NDC vem trabalhando para qualificar o atendimento das empresas também ajuda a fortalecer os resultados. Principalmente entre os clientes mais qualificados, como os arquitetos, decoradores profissionais, designers, etc. "Eles já perceberam uma melhora”, afirma Marcelo Martinez, presidente do NCD. Ele diz que, até o final deste ano, o Núcleo deverá levar esse trabalho de qualificação a pelo menos mais dez lojas nas cidades de Tubarão e Criciúma. Atualmente, as afiliadas ao NCD estão localizadas em Florianópolis, Balneário Camboriú e Blumenau.
03/07/2008

TECNOLOGIA - Imersa em tecnologia, a nova geração desafia a TI

Fonte: IT Web

A chamada geração Y, que começa a desembarcar nos quadros das empresas, questiona o modo tradicional das companhias de trabalhar.

Eles são, dinâmicos, “antenados” e familiarizados com diversas tecnologias, afinal, cresceram navegando na internet em busca dos mais diversos conteúdos. Aliás, fazer várias coisas ao mesmo tempo é uma característica forte, até porque eles não têm paciência para atividades muito longas. Trabalham melhor em equipes, anseiam por flexibilidade de horário e mobilidade, necessitam de feedbacks constantemente, demandam planos de carreira (querem ascender rapidamente) e esperam reconhecimento instantâneo de seu trabalho. Informais, não se intimidam ao expor idéias a seus chefes – o que não é de se estranhar, pois se acostumaram com o apoio e retaguarda dos pais.
Esses traços lhe parecem familiar? Consegue identificar algum funcionário de sua empresa nessa descrição? Se a resposta foi sim – e deve ter sido, caso existam pessoas na casa dos 20 anos – prepare-se para lidar com a chamada geração Y, também conhecida por Millennium ou Net. Os estudiosos do assunto nos Estados Unidos estabelecem que integram esta geração os nascidos entre 1977 a 1997. Aqui no Brasil – e até porque acabamos refletindo a realidade norte-americana algum tempo depois – pode-se definir a partir da década de 1980.
Extremamente “acelerados”, eles estão acostumados a ter uma resposta muito rápida, como se o tempo fosse escasso. Assim, podem preferir chats e mensagens instantâneas a e-mails. E é justamente neste ponto que alguns obstáculos começam a ser impostos para a TI. Toda organização é regida por normas e leis que têm por princípio resguardá-la. Ou seja, no ambiente de trabalho, entra a padronização e sai a liberdade de escolha. “No ecossistema deles, estes jovens têm acesso a “n” tecnologias que, normalmente, são bloqueadas no mundo corporativo, pois criamos barreiras”, lembra Luis Carlos Heiti Tomita, CIO da Philips para a América Latina.
Somente a existência de limites seria suficiente para que qualquer membro da geração Y passasse horas tentando convencer o CIO sobre a injustiça das restrições e como elas o impedem de trabalhar – lembrem-se de que estes jovens querem ter flexibilidade e mobilidade para exercerem as suas funções e odeiam que decisões “burras” os impeçam de fazê-las. É preciso ponderar. E ninguém melhor que o diretor de TI para identificar os riscos para a companhia e criar políticas de segurança eficazes. Mas isto não basta. Estes jovens precisam entender o motivo das regras; e, uma vez (bem) justificadas, será mais fácil tê-los como aliados.
Na Kimberly-Clark, usa-se o pacote da Microsoft como ferramenta-padrão, porém, constantemente, a equipe do gerente de informática, Paulo Biamino, tem de explicar aos usuários que eles não podem instalar software livre em suas máquinas. “Eles emitem a posição deles e eu, a da empresa. Nos cabe mostrar o porquê estamos fazendo aquilo e os benefícios. Eles vão questionar as ferramentas utilizadas, mas, se todos usassem o que acham melhor, não teríamos padronização”, explica.

Exigência
O questionamento, inclusive, mostra-se como outro traço marcante da geração Millennium; e reflete no trabalho da TI, que se virá obrigada a repensar a maneira que entrega serviços e produtos. Esta geração cresceu acessando a internet e afeita às novidades tecnológicas, tendo familiaridade com computadores desde criança. Por isto, seus representantes sentem-se confortáveis para discutir tecnologia em pé de igualdade com os profissionais de TI. Um impacto direto no service desk. “Há uma demanda maior por qualidade”, assinala Biamino.
Contratar pessoas da geração Y para o service desk costuma ser uma manobra eficiente para equilibrar o atendimento do suporte com o restante da companhia – e até minimizar problemas de comunicação. “Não enrole este pessoal. Se não souber determinado assunto, é melhor dizer a verdade e buscar a resposta para não cair no descrédito”, ensina o principal executivo de TI para a Kimberly-Clark Brasil.
A exigência desta turma extrapola as fronteiras do service desk. Junto com os pedidos de recursos que ofereçam a tão sonhada elasticidade para a realização de suas tarefas, eles querem maior capacidade de internet, de processamento, de desempenho e robustez dos equipamentos e utilização de objetos pessoais no ambiente corporativo, como o iPod. Atualmente, a Kimberly-Clark não permite instalação de softwares para uso pessoal, mas cada caso é analisado sob a óptica da segurança, legalidade e impactos para a empresa. “Estamos em mutação. Temos de manter a mente aberta. Por um lado, precisamos obedecer a política corporativa, mas, por outro, há uma demanda nascendo e temos de nos adequar”, contrapõe Biamino, de 51 anos e pai de dois jovens representantes desta nova geração.
Há ainda a questão da segurança. A familiaridade com as tecnologias encoraja estes usuários a buscarem novidades e a “fuçarem” mais. O que nem sempre combina com segurança. “Eles são mais ousados, aumentando o risco para as companhias, que ficam mais vulneráveis”, reflete Eliane Aere, diretora de RH e diretora-geral da Accor Services.
Atender às expectativas desta parcela de funcionários requer jogo de cintura. Eles ficarão frustrados se não encontrarem o ambiente dos sonhos no trabalho. “Esta geração espera inovação, flexibilidade de horário, mobilidade e um processo de tomada de decisão muito ágil. O velho modelo de ‘recrutar, gerenciar e manter’ os empregados não funciona mais”, aponta Don Tapscott, diretor da New Paradigm e co-autor de Wikinomics e de outros dez livros. (Leia a entrevista completa com Tapscott Geração net vai dominar força de trabalho).
No entanto, longe de liberar tudo o que eles estão acostumados (e desejam), uma opção que tem sido eleita pelos CIOs é repensar a infra-estrutura para avaliar possíveis adequações, levando em consideração os recursos necessários de acordo com a área de atuação. “Os softwares de gestão de identidade passarão a ser chave para o ambiente de colaboração e a interação funcionar”, avalia Heiti, da Philips. Outro grande desafio não tem nada a ver com tecnologias – mesmo porque elas vão evoluir. “Um enorme dilema é o lado cultural. Esta geração traz idéias inovadoras, mas como faremos a gestão dos novos padrões?”, alerta o CIO.

Paradigma cultural
Ainda que os integrantes da geração Net sejam confidentes, criativos, independentes e tenham mente aberta, eles tendem a ser um grande desafio para gerenciar, na visão de Don Tapscott. “Eles gostam de autonomia, mas precisam receber dicas de como está indo o trabalho e o desempenho para, não só corrigir alguma coisa, mas principalmente porque são ‘movidos a elogios’ e adoram ser reconhecidos”, explica o professor de gestão de pessoas e da Fundação Getúlio Vargas, João Baptista Brandão. (Leia artigo exclusivo de Brandão.)

Como tendem a se identificarem mais a vínculos que cargos, projetos acabam os atraindo mais. Justamente por esta razão, estes jovens obrigam as companhias a repensarem seus padrões e estruturas de remuneração. “Tem organizações que já especificam no cargo o que é esperado, de tal maneira que as pessoas tenham liberdade de opinar e melhorar a forma pela qual são valorizadas”, exemplifica Brandão, destacando que a remuneração por desempenho aparece como uma das formas mais aceitas por este grupo. “Desenvolvemos competências por projetos e por processos”, detalha Eliane, da Accor Services, uma companhia aonde esta realidade já chegou.
Com cerca de 60% dos funcionários entre 21 e 35 anos, a companhia viu aumentar o número de pessoas que passa uma temporada de alguns anos em uma filial em outro país. “Tínhamos uma pessoa por ano e, em 2007, foram 12 funcionários”, destaca. A turma Y está mais focada em sua própria carreira e desenvolvimento.
A orientação por processos é outra tendência que surge ao se analisar o que motiva esta talentosa geração. Mas por trás disto há uma questão de sobrevivência. Como o tempo médio de permanência deles nas empresas é bem mais curto se comparado a seus antecessores, estabelecer metodologias pode ser a salvação para a memória da corporação. “Eu tenho 21 anos na Accor, guardo o histórico da companhia na minha cabeça, o que não ocorre com a geração Y”, conta Eliane, que já respondeu também pela TI e área comercial.
Todas as mudanças trazidas por esta geração terão, sim, impactos nas companhias. Seja na parte de segurança, uma vez que novas tecnologias requerem níveis mais sofisticados de proteção; no aumento da qualidade do service desk, já que os novos usuários vão argumentar os porquês de cada uma das regras; ou na forma de se exercer suas funções. E aí entram os mecanismos para proporcionar o trabalho remoto, os integrantes da geração Y logo verão seus anseios acatados – ou não – pelas companhias. Para as corporações, resta o desafio de equacionar as novas demandas com a atual estrutura, de forma a não perder identidade, valores e cultura. Porque os desafios de conciliar os desejos dos jovens com a estrutura da organização não terminam na Y (ou Net ou Millennium).
02/07/2008

COMPORTAMENTO - Cartão de débito entra na rotina dos brasileiros.

Fonte: Amanhã

O cartão de débito já faz parte da rotina do consumidor brasileiro. No primeiro semestre deste ano, o volume de compras realizadas no país com esse meio de pagamento chegou a R$ 50,2 bilhões – o que representa um crescimento de 30% em relação ao registrado no mesmo período de 2007. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (01) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). “O brasileiro abandonou de vez o cheque. Hoje, ele escolhe o cartão de débito até para pagar contas pequenas”, afirma Marcelo Noronha, diretor de comunicação da Abecs.
As compras com cartão de crédito também registraram um crescimento significativo, de 22%, no primeiro semestre deste ano. Noronha diz que, apesar de a expansão ser maior no segmento de débito, as operações de crédito ainda são as preferidas dos brasileiros. Nos seis primeiros meses deste ano, por exemplo, as compras nessa modalidade totalizaram R$ 102 bilhões – mais que o dobro do registrado no mercado de débito. Com um detalhe animador: o aumento nas operações não implicou um salto na inadimplência. Atualmente, segundo a Abecs, apenas 8,8% do crédito tomado com o cartão deixa de ser pago pelos consumidores brasileiros – até 2006, o índice médio era de 10%. “O brasileiro aprendeu a usar o crédito. Ao mesmo tempo, as empresas melhoraram suas análises para conceder o beneficio”, aponta Noronha. Acompanhe, abaixo, alguns trechos da entrevista concedida por Noronha a AMANHÃ:

O que explica o aumento no volume de gastos com cartões de débito?
O brasileiro está usando menos cheques. Ele até mesmo opta por fazer pequenos pagamentos, de até R$ 12, por exemplo, via débito. Já para valores bem maiores ele usa o cartão de crédito. Este é um motivo. O outro é fato de que a população está tendo mais acesso ao sistema bancário e, com isso, começa a ter a opção do cartão de débito.
Mas a inadimplência não pode travar esta boa onda de uso de cartões no Brasil?
Não. Nossa pesquisa demonstra, por exemplo, que a proporção de pagamentos parcelados sem juros chega a 65%. O restante é com juros. Isso significa que o brasileiro tem optado por não pagar taxas sobre aquela mercadoria que adquiriu. A estabilidade econômica no país também tem auxiliado a manter a inadimplência sob controle. Acredito que a penetração de cartões tende a aumentar cada vez mais no Brasil e a inadimplência tenderá a cair.
03/07/2008

INOVAÇÃO - Faturamento aumentou em 49% das MPEs com inovação.

Fonte: Portal PEGN

Entre as empresas muito inovadoras, 49% registraram aumento em seu faturamento no período compreendido entre janeiro e agosto de 2007, na comparação com o mesmo período de 2006. Já entre as empresas inovadoras, 46% perceberam essa expansão. Por outro lado, entre aquelas que não inovam em nada produtos, serviços ou processos, somente 23% faturaram mais, na mesma base comparativa, informou o site InfoMoney.
O dado integra o estudo "Desafios da Inovação e Competitividade nas Micro e Pequenas Empresas", divulgado pelo Sebrae-SP na quinta-feira (26). Verificou-se também que a produtividade por empregado aumentou 46% nas empresas muito inovadoras, 39% nas inovadoras e 20% entre as que não inovam.
Por sua vez, o volume de produção aumentou em 62% dos negócios muito inovadores, em 52% dos inovadores e em 27% dos não-inovadores. No entanto, a principal constatação do estudo foi que, apesar de muito se falar de inovação em artigos, palestras, reportagens e livros, 45% dos empreendedores não introduzem melhorias e inovações e 36% não costumam acompanhar a evolução do mercado em que atuam.
Resultados
Segundo a pesquisa, 28% das empresas inovaram ao apostar em novos produtos ou serviços, sendo que em 96% delas, o produto inovador já foi vendido no mercado, com reação ótima para 39% delas, boa para 45% e regular para 16%. Apenas 1% percebeu reação negativa do mercado.
Já 22% das empresas preferiram investir em novos processos e métodos de trabalho. Em 74% delas, houve aumento de produtividade, em 49%, expansão da receita, em 35%, redução dos custos, em 19% delas, substituição de insumos e materiais e em 17%, redução do impacto da atividade no meio ambiente.
Ainda foram relatados resultados como maior número de clientes, ampliação da satisfação de clientes, melhor qualidade do produto, mais organização ou controle, visual mais bonito, ganho de espaço (que costuma ser um problema em pequenas empresas), menos gastos com manutenção, maior competitividade e aumento do lucro.
Quanto à aposta em novos mercados, ela se deu em 15% das empresas. Para 50% delas, a reação dos clientes foi ótima, para 45%, boa, para 4%, regular e para 1%, ruim. Este novo mercado representa até um quarto do faturamento em 57% dos casos, e entre um quarto e metade do total faturado em 32%. Para 11%, por sua vez, o novo mercado representa mais da metade do faturamento.
02/07/2008

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