05 dezembro 2008

LIDERANÇA - A cultura de "apagar incêndios"

Fonte: News Amanhã

Pesquisa mostra que apenas 16% do tempo dos gestores é utilizado com atividades de liderança.
Aproximadamente 60% do tempo de trabalho dos supervisores de empresas brasileiras é gasto para resolver problemas ou para realizar tarefas administrativas. Atividades como treinamento e capacitação ocupam menos de 1% da jornada de trabalho. Essa é a constatação de uma pesquisa realizada pela consultoria Proudfoot no primeiro semestre deste ano, envolvendo mais de 100 equipes de supervisores e gerentes em todo o Brasil.

O estudo mostrou ainda que apenas 16% do tempo dos gestores é utilizado em atividades de liderança. "Esse percentual deveria ser pelo menos o dobro", analisa João Currito, presidente da Proudfoot do Brasil. "Aos gerentes não cabe resolver os problemas, mas garantir que as equipes possam resolvê-los por conta própria." Ele atribui o desequilíbrio à falta de um sistema eficaz de resolução de problemas - que incluiria, entre outras coisas, maior planejamento e acompanhamento detalhado do trabalho dos supervisores por parte da diretoria.

Mais tempo empregado em treinamento também é parte da solução para o problema. Segundo a mesma pesquisa, o ideal seria aumentar esse período de 1% para 20%. "O grande desafio das organizações é colocar a busca da eficiência como prioridade", diz Currito. "As empresas precisam desenvolver a consciência de que melhorar o desempenho interno é fundamental para sua própria permanência no mercado".
05/12/2008

03 dezembro 2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Magnata vê Brasil como melhor lugar para investir em construção

Fonte: Reuters / Exame

NEW YORK (Reuters) - Brasil, Egito, México e China continuam sendo uns dos melhores lugares para investimentos em construções imobiliárias à medida que a crise financeira se prolonga, afirmou o magnata dos bens imóveis Sam Zell, nesta terça-feira.
Estes países têm deficiência de imóveis disponíveis e de infra-estrutura que ampara investimentos estrangeiros, afirmou Zell, chairman do Equity Group Investments, em um fórum em Nova York.
O Brasil é auto-suficiente, possui uma grande reserva de profissionais qualificados e recursos ilimitados, afirmou ele. O país ainda oferece um grande mercado, acrescentou, citando o crescimento de 12 por cento dos centros comerciais do Equity Group Investments.
Em abril, Zell afirmou que a maior operadora de centros comerciais do Brasil via o crescimento de 10 por cento ao ano nas vendas no varejo.
"Se você olhar para os fatos, eu não acho que exista um ambiente melhor em todo mundo do que o Brasil", afirmou Zell. que sugeriu que o país pode superar a China economicamente em 30 anos.
Condições similares acontecem no Egito, onde "existe uma enorme quantidade de falta de construções imobiliárias", afirmou ele.
No Brasil e México, financiamentos para construções não têm sido afetados pelas turbulências nos mercados de créditos que têm congelado ou diminuído as construções em outros lugares, afirmou ele.
02/12/2008

MARKETING - Estudo revela que pesquisas têm a confiança de apenas 50% do público

Fonte: HSM Onlin

Apenas 50% das pessoas que contratam pesquisas de mercado confiam nas conclusões e recomendações dos relatórios apresentados pelos institutos de pesquisa. É o que revela a sondagem desenvolvida pela Omni Marketing e pela Gauss Consulting. O estudo teve como objetivo explorar a percepção dos usuários de pesquisa acerca da qualidade e da credibilidade dos relatórios divulgados por empresas do setor.

Foram ouvidas 133 empresas diferentes, divididas em micro, pequeno, médio e grande porte dos setores de indústria, comércio e serviços. Os resultados observados foram obtidos via amostragem não-probabilística, pelo método de autopreenchimento via e-mail, sem ponderações, com resultados limitados à amostragem obtida. Desta maneira, as conclusões não podem ser estendidas a nenhum tipo de população de interesse.

Usar as pesquisas como apoio para tomada de decisão não faz parte do dia-a-dia da maioria dos entrevistados. Cerca de 28% das pequenas e médias organizações se baseiam nas recomendações dos institutos e somente 40% delas confiam nas conclusões a que eles chegam.

Esse resultado comprova uma hipótese verificada com freqüência por profissionais envolvidos com pesquisas de mercado: a utilização disseminada de pesquisas é uma prioridade em empresas de grande porte.

Quanto aos critérios de amostragem, 41% dos entrevistados não têm dúvidas em relação a eles. No quesito interpretação dos resultados, mais da metade dos respondentes consideram-se plenamente competentes para interpretar os relatórios de pesquisa, tendo mais dificuldade em analisar os gráficos, as margens de erro e as diferenças de bases.

O estudo revelou que apenas 43% dos respondentes estão totalmente satisfeitos. Esse cenário é intensificado quando cruzado com a pergunta “Acha importante saber ler e interpretar os resultados de uma pesquisa para ter uma visão mais crítica sobre as conclusões e recomendações apresentadas por um instituto?”. A essa questão, 98,7% responderam “sim”, sendo que 69% deles consideram imprescindível saber ler e interpretar os resultados.

Em paralelo a este cenário, foi percebida uma elevada correlação entre a confiança nas conclusões e nas recomendações e o alcance das expectativas em relação ao relatório final. “Viabilizar análises de fácil entendimento é fator crítico para que os pesquisadores promovam a confiabilidade e a credibilidade das suas conclusões e recomendações”, explica Rafael Scucuglia, diretor de operações da Gauss.

Percebe-se, também, certa disparidade quando o assunto é “consultar o pesquisador” para entender os resultados da pesquisa. Embora 44% dos entrevistados consultem os responsáveis para entender os resultados, 29% deles nunca ou raramente o fazem.

Para completar, um resultado preocupante: entre os entrevistados que declararam já ter tomado decisões baseadas em pesquisa, 30,5% deles informam ter errado em suas decisões. Esse percentual é constante para qualquer tamanho de empresa, inclusive para as de grande porte.

Entre as ações a serem realizadas para mudar esse cenário, o estudo identificou a necessidade de um melhor nível de informação quanto aos métodos de interpretação de relatórios, melhorias nos conteúdos analíticos dos relatórios de pesquisa, maior conscientização quanto aos métodos de amostragem e disseminação da utilização de pesquisas viáveis a empresas de pequeno porte.

02/12/2008


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