28 fevereiro 2011

MARKETING - Agora o McDonald´s é Simples

Ou melhor dizendo:

O McDonald´s é Simplesmente!

Continuando o raciocínio do post sobre Vitrines, busca-se, hoje, que o cliente viva experiências. A linha do McDonald´s, então, para a América Latina, foi exatamente essa: transformar um simples refeição em uma grande experiência para o consumidor no restaurante.


Criado para 18 países da América Latina, o conceito “Simplesmente” acompanha a fase de maturidade da rede na região. “No começo dos anos 1980, quando chegou por aqui, a marca McDonald’s estava associada à novidade. Nos anos 1990, ela já permitia uma mudança de hábitos e hoje está muito mais próxima das refeições do dia a dia”, conta ao portal Eduardo Simon, Diretor da Taterka, agência responsável pela campanha publicitária que estreou ontem, dia 27.


Além da estréia do filme em cadeia nacional, o McDonald’s também investiu na internet. Na última sexta-feira, 25, o vídeo teve uma espécie de premier na página da empresa no Youtube, canal considerado estratégico. Os fornecedores e funcionários também receberam um e-mail Marketing que promovia o lançamento.


A plataforma “Simplesmente” também conta com materiais como painéis de metrô em São Paulo com efeito 3D. A estratégia de ações do McDonald’s para 2011 é guardada a sete-chaves, mas a rede promete novidades em lançamentos de produtos, um ainda para o primeiro semestre e outro no segundo. O planejamento também sustenta as plataformas já em andamento, como a já citada “Pequenos Preços” e as ações com foco nos pequenos consumidores.

Roberto Gnypek, Diretor de Marketing e Planejamento do McDonald´s ainda finaliza: “Estamos implementando mais atividades para famílias e crianças, que terão mais atenção e contarão com anfitriãs nos restaurantes. Investiremos em tudo o que elas já gostam de fazer nos restaurantes de forma mais efetiva. O calendário de ações é bem completo e as pessoas perceberão de forma muito clara. Tudo vem sendo feito com o cuidado de entender o que o consumidor quer. Acho que esse é o sucesso da marca”.


Fonte: MundodoMarketing

INOVAÇÃO - Vitrines incríveis!

Temos ouvido bastante sobre o cliente "viver uma experiência" em um ponto de venda. Pois é exatamente do que se trata essa matéria no site da PEGN.
Quanto mais o cliente interagir e, mais importante, estimular os cinco sentidos (provado por estudos que estimulam a compra), melhor para o varejista! São os provadores virtuais, vitrines holográficas entre muitas outras novidades. Seguem algumas:

VITRINE ELETRÔNICA - Ice interactive
O próprio vidro da vitrine é touchscreen, permitindo que os cliente mais "tímidos" possam conferir produtos disponíveis, preços e cores em um toque!


HOLOGRAFIA - Angraksus
Com um projetor, uma película especial e um computador, é possível ter o produto em tamanho e dimensões reais - mas virtualmente.


PISO INTERATIVO - FMG Produções
O chão se transforma em uma tela touchscreen, basicamente, que reage ao toque dos pés.


VÍDEO NO VIDRO - Mídia Ativa
O vidro funciona como um projetor, passando vídeos. O interessante é que ele muda de vídeo quando detectada a presença do cliente.

DIFUSOR DE FRAGÂNCIAS - Croma
Esse, provavelmente, todo mundo já sentiu. Mas o equipamente não solta líquido no ar: na verdade são microcápsulas secas, que duram mais tempo.

PAREDE DE LED - Linha IcolorFlex Phillips
São rolos de lâmpadas, rente à parede, que, combinados, podem formar uma bela tela de luz e desenhos, que podem transmitir anúncios.

Ainda tem algumas tecnologia que foram usadas em lojas nos EUA, como o código inintelígível da Calvin Klein, que, ao colocar em frente à tela do celular, por exemplo, apresentava um anúncio. Além dele, existem os provadores virtuais e o uso de SMS, como Daffy´s de Nova Iorque, em que o cliente enviava uma mensagem com o produto e um modelo experimentava na vitrine.


 E aí, conseguiu entender? 

Fonte: PEGN

25 fevereiro 2011

INSPIRAÇÃO - As mulheres estão com tudo!

Pelo menos é o que dá para entender da home da FastCompany dessa semana!
São duas matérias bem legais na FastCompany. E não só para ressaltar o poder feminino: as empresas apresentadas são fontes de inspiração de negócios, ideologias e criação.



Além da lista das mulheres mais influentes da tecnologia (área percebida como masculina), eles também fizeram uma lista das idealizadoras de start ups que deveriam estar sendo observadas (no bom sentido, claro). Mas, uma coisa de cada vez.

MULHERES MAIS INFLUENTES DA TECNOLOGIA - 2011

São 30 mulheres, divididas em 6 categorias: Gamers, Brainiacs (master inteligentes...), Mídia, Executivas, Defensoras e Empresárias. Categorias que, por sinal, fica estranho até de escrever no feminino, de tão acostumados que estamos. Se quiser ver a lista completa, é só clicar aqui. Nós vamos comentar só algumas...
- JULIA KAGANSKIY (Empresária), Editora, TheCreatorsProject: "A arte está pronta para uma ruptura criativa através da tecnologia". Não precisa dizer muito mais. Para entender, só entrar no site da TheCreatorsProject.
- JENNIFER AAKER (Brainiacs), Mestre de Marketing, Stanford GSB: superou o desafio de usar seu know how em marketing e as mídias sociais em prol da sociedade. Um exemplo é o 100KCheeks.
- JESSICA KAHN (Gamer), Vice Presidente de Engenharia, Disney Mobile: ela é a "cabeça" por trás do mais popular app de jogo para o iPhone, o TapTapRevenge.

IDEALIZADORAS DE START UPS

A FastCompany fez uma lista de 25 mulheres. Para eles, existem muito mais que Caterina Fake (co-fundadora do Flickr). De novo, vamos comentar apenas três, mas é obrigação ver a lista completa, clicando aqui:
- PAULINE ALKER, Fundadora, a la Mobile: basicamente abrir o sistema Linux de plataforma para a indústria de telefones móveis. Vale conferir.
- ALEXA ANDRZEJEWSKI, CEO e co-fundadora, Foodspotting: e quem não adora falar daquele prato sensacional que comeu no restaurante noite passada? Pois é exatamento disso que a empresa se trata. Mais uma forma inovadora de compartilhar opiniões. Do consumidor, para o consumidor.
- CINDY GALLOP, Fundadora, IfWeRantheWorld: uma plataforma de geração de ação. O que você faria se comandasse o mundo? Pois essa plataforma te pergunta isso, mapeia as ações geradas e mostra os resultados.


Imagens: Laughingsquid, Foodspottinghttp://www.fastcompany.com/1722401/25-women-run-startups-to-watch

24 fevereiro 2011

COMUNICAÇÃO - A Nestlé virou rádio!

Mais precisamente, virou a "FAST 89FM, a rádio no seu ritmo".
Percebeu a ligação?


É isso mesmo, a Nestlé FAST está patrocinando toda reformulação da 89FM. E, sim, o slogan é um "link" com o da Nestlé FAST, "É a Nestlé no seu ritmo". Mas não só isso: o slogan também passa a ideia central de interatividade, que a nova rádio já disse que vai ter.

Então já deu para perceber: o grande diferencial da rádio será a interatividade. Os ouvintes poderão criar sua própria programação, através do Play FAST. E muitas outras novidades ainda serão anunciadas, como a mudança do site, claro, que ganhará uma recauchutada no visual, misturando características da 89FM com a Nestlé FAST.

Fonte: Portal Exame

COMPORTAMENTO - O perfil da Geração @

Conhecer seu público é essencial. E o público que está saindo da adolescência direto para o mercado é o da Geração @ (ou Geração Z, como preferir).

A Enfoque Pesquisa de Marketing no Brasil realizou um estudo justamente em cima deste público. A pesquisa mostrou uma geração que passa 24 horas por dia nas telas: 77% preferem passar o tempo na internet, 66% na televisão e 54% no celular. E não é uma coisa de cada vez.
Por isso, a disputa pela atenção deste público é cada vez mais desafiadora.

Eles não consomem mídia, mas sim conteúdo!
E de preferência aquele que os permite interagir e compartilhar (explicando sucesso do Facebook?).

Eles gostam das redes sociais, de ver e, principalmente, de serem vistos. É uma interação sem fim, com base no conteúdo. As marcas precisam ter um propósito, ou estão fora do jogo.
Herança da Geração Y, ainda querem tudo para ontem, devido, inclusive, ao maior número de atividades diárias disponíveis. E seus ídolos deixaram de ser do esporte para entrar na família (sendo a mãe a principal). Além dessa característica de "bons meninos", eles confiam mais na Igreja que no Estado.

Sobre o futuro, não fazem ideia. Querem desfrutar o hoje (ainda que na classe A exista um desejo por estudar e trabalhar fora). E os amigos são mais confiáveis e influentes que as marcas. Ainda assim, as marcas continuam representando códigos de moda como pertencimento, status e forma de diferenciação.

Fonte: Portal Exame


23 fevereiro 2011

INTERNET - Aplicativo que prevê o futuro...

Que Mãe Dináh, o quê... Agora, para prever o futuro, é só consultar o Facebook! Ou melhor, para prever o futuro acadêmico, nos Estados Unidos, é só consultar o app AdmissionSplash!

Bom, pelo menos é o que garante a CampusSplashNetwork, start up criadora do aplicativo. Segundo eles, depois de testes feitos, acertaram a adminissão de 91% daqueles que aplicaram para a Universidade de Nova Iorque e 97% para a Universidade da Califórnia!

Todo processo é muito simples: o estudante preenche uma ficha com informações como nota do SAT, atividades extracurriculares, universidade pretendida. Depois, o software, através de um algoritimo, calcula as chances!! 

É claro que não é possível acertar 100%, já que a decisão e escolha dos candidatos é feita uma a uma, por pessoas. Ainda assim, incrível pensar que uma máquina consegue acertar em até 97% a tomada de decisão de uma banca de seleção.

Fonte: Portal Exame

22 fevereiro 2011

DESIGN - Mercedes Benz e os dois lados do cérebro!

Para não postar "sem comentários" (de linda a campanha..!), fizemos as palavras do AdsCreative as nossas:





"Campanha desenvolvida pela agência Y&R de Tel Aviv, Israel, para aMercedes Benz. Para min parece ser mais um desses anúncios fantasma que uma porrada de agências do mundo todo estão fazendo para tentar levar mais um leão em Cannes, mas não da para afirmar. Mas sendo fantasma, ou não, vale destacar a direção de arte da peça que ficou fantástica. Clique nas imagens para ampliar."

Ter utilizado a ciência dos dois lados do cérebro (querendo ou não, os dois tomam as decisões, juntos...) com uma arte dessas é de tirar o fôlego!

Fonte: AdsCreative

INTERNET - Netnografia, antropologia virtual

Para explicar Netnografia, temos que começar por onde ela começou (ok...): na Etnografia! A Etnografia é a ciência que descreve povos (seus costumes, raça, língua, religião, etc). E como faz isso? Pela observação in loco. E sim: uma bela ferramenta de estudo de mercado.
Pois bem. A Netnografia nada mais é que esta mesma ciência. A diferença é que, com ela, o estudo acontece através da internet (o que significa custos bem mais baixos, diga-se de passagem).


Através dessa pesquisa pela internet, é possível obter maior qualificação de informação sobre grupos específicos, principalmente pelas redes sociais.
A REDBlog realizou uma Netnografia em uma de suas seguidoras do Twitter, a Andreia. Apesar do pouco tempo que tiveram, puderam apresentar uma relativa profundidade no comportamento da Andreia, somente através de pesquisa em seus diferentes perfis em redes sociais.
Viu-se sua idade, cidade, viagens, sites de compras. Além disso, a principal "paixão" da Andreia é a fotografia. Bom exemplo para uma empresa que trabalha com equipamentos fotográficos e que gostaria de entender melhor seu público.

Para conferir a apresentação completa, é só clicar aqui.

Para quem quer saber mais sobre a Netnografia, pode acessar o MundodoMarketing, ou o site Netnografando.

Fonte: REDBlog

21 fevereiro 2011

TENDÊNCIA - Consumo Colaborativo

O alvoroço em torno do ideia de dividir e alugar "propriedades" de forma a aproveitá-las ao máxima tem aumentado cada vez mais. Em maio de 2010, o TEDx Sidney presenciou, justamente, um talk sobre o aumento do Consumo Colaborativo. Quem falou foi a Rachel Botsman, que escreveu um livro sobre o assunto e artigos em revistas.


Para ela, "Rentalship is the new Ownership" ("aluguel é a nova propriedade").

Os projetos de mobilidade, por exemplo, que tem caronas e o Zipcars, são formas de compartilhar recursos de transporte em uma comunidade. Apesar de acontecerem há um bom, muitos habitantes de grandes cidades não tiveram, ainda, a oportunidade de conhecê-los.

Outros exemplos como NeighborGoods, Airbnb e CouchSurfing, também mostram a busca por compartilhar e trocar, de forma a diminuir o desperdício. E não só objetos: Rachel fala do compartilhamento de tempo, habilidade e dinheiro também. No caso dos veículos, o benefício é ainda maior, já que, além da poluição e sucata que produz, diminui problemas urbanos como os (temidos) congestionamentos.


Rachel Botsman é bastante otimista sobre essa tendência. Para ela, o Consumo Colaborativo sempre existiu. A diferença é que, hoje, temos todas ferramentas necessárias: internet, smartphones e redes sociais nos dão  a estrutura tecnológica, os meios de comunicação e a possibilidade de formação de grupos de mesmo interesse.



Fontes: Website RachelBotsman, PSFK, TEDx

18 fevereiro 2011

ARQUITETURA - Em busca da natureza...

Que a arquitetura tem, cada vez mais, sido pensada para aproveitamento das condições naturais do ambiente não é novidade. Aliás, um belo exemplo é essa ponte aí embaixo, projetada por arquitetos italianos. Para quem já visitou o país e, principalmente, andou pelas estradas, conhece aquelas pontes altíssimas, entre duas montanhas. Agora, os arquitetos Francesco Colarossi, Giovanna Saracino e Luisa Saracino apresentaram a "Solar Wind" : integrando 26 turbinas eólicas e painéis solares no asfalto, a ponte poderia gerar 47 milhões de quilowattts por ano (solar vento, get it?).



Agora, mais além, vieram as arquiteturas em formas naturais. Literalmente. E temos dois exemplos excelentes disso.

Primeiro, o novo prédio do Ministério da Agricultura do Catar (sediador da copa de 2022). O edifício tem formato de cacto, plantinha típica do deserto! E não é só na forma, não: as janelas possuem "máscaras", que, dependendo da intensidade do sol, podem ser acionadas para afastar o calor de dentro do edifício (parecido com o cactos (planta), que deixam para transpirar à noite, a fim de reter água).


E, segundo, a sugestão do arquiteto Vincent Callebaut para o Haiti (atingido por forte terremoto em 2010): uma construção em alto mar, inspirada em um recife de coral. A estrutura poderia abrigar cerca de mil famílias e seria autosuficiente energeticamente. Seriam dois edíficios, com um "cânion" no meio, onde haveria um ecossistema tropical. Dentro de cada apartamento, haveria um lote de terra para a família cultivar seu alimento.



É, pró mundo.

Fonte: Portal Exame - SolarWind, Catar e Haiti





REFLEXÃO - A simplicidade é a complexidade resolvida

A frase acima pode ser encontrada no livro de Steve Jobs, como um de seus "lemas". Na verdade, a autoria é de Constantin Brancusi, um escultor romeno, conhecido por suas formas de "ovo", que representam a criação.


Talvez ele tenha passado pela mesma dificuldade que muitos artistas (e aí inclui-se todos de profissão de criação) enfrentam ao apresentarem suas "obras": depois de prontas, muita gente olha e acha "fácil" de construí-las. Na verdade, não enxergam o alto grau de trabalho, tempo e a profundidade da reflexão despejados naquele trabalho. Que, um dia, foi complexo.

No mundo artístico (e, agora, leia-se pinturas artísticas), os que mais sofrem com esse pré-conceito são os artistas de rua. E foi exatamente isso que entendemos do documentário (???) dirigido pelo Banksy, indicado ao Oscar de mesma categoria (???), "Exit Through the Gift Shop".


Sem falar muito da história (é obrigação assistí-lo...), o filme mostra a percepção do público diante de uma criação e a falta de aprofundamento (por parte do mesmo público) pelo produto (que pode ser comprado por muito caro, em alguns momentos). Fica a dúvida: será que o público realmente entende a arte do trabalho? E se sim, será que ele percebe a diferença entre um trabalho realmente criado de um trabalho copiado? E percebe a complexidade do processo de criação? E, ainda, será que percebe essas perguntas na película?


Bom, de um jeito ou de outro, ficamos sensibilizados porque notamos o trabalho de muitos criadores (administradores, gerentes, estrategistas, empreendedores...) percebido como simples, "qualquer um poderia fazer" ou de "fácil cópia". Todo trabalho que envolve criação (de um plano, de ações, de estratégia) demanda muito tempo, envolvimento, conhecimento e reflexão. E, ainda, no final, demanda a atitude de executá-lo, apresentá-lo e torná-lo, enfim, simples.

Para nós, o que Banksy passou foi a mesma mensagem de outro artista, o Constantin Brancusi: a simplicidade existe depois de resolvida. Nosso dever é refletir sobre os trabalhos e realmente saber diferenciar uma criação de uma cópia.


E caso alguém assista ou tenha assistido ao filme, talvez possa explicar nossos "(???)" ali de cima.

Fontes: Tate, BanksyFilm, BlogCristiano 

17 fevereiro 2011

CRIATIVIDADE - Empresa cria patinete misturado com skate + biciclete

Junte patinete, bicicleta e skate.
O resultado? 
É a Sbyke (do inglês “scooter + skate + bike”), modelo de patinete apresentado na Feira Internacional do Brinquedo de 2011, em Nova York.
 
O produto tem sido divulgado por algumas celebridades do esporte nos Estados Unidos. É o caso da estrela do Motocross Ricky Carmichael, que prometeu levar uma Sbyke para os boxes das corridas.

O patinete/bicicleta é destinado para a família, podendo ser usada tanto pelos pais quanto pelas crianças. O produto foi patenteado nos EUA e internacionalmente. Sua produção já teve início, e os primeiros modelos devem chegar às lojas até o final de 2011. Um vídeo no site da marca mostra a Sbyke em ação.
 
Fonte: PEGN

FINANÇAS - Grameen Bank chega ao Brasil

Se você não sabe o que é, calma. Mas garantimos que é uma notícia e tanto.


O Grameen Bank foi fundado há 35 anos, em Bangladesh, com uma proposta revolucionária: um programa de microcrédito, hoje replicado em mais de 40 países! Um banco com uma proposta social.

O nome do idealizador desse banco é o bangalês Muhammad Yunus, esse mesmo que ganho o Nobel da Paz em 2006.
 Nesse modelo, são  "emprestadas" quantias pequenas para pessoas em condições de pobreza, estimulando-as a sair dessa situação. Mas nada de caridade. A pessoa deve pagar o empréstimo e os juros dele, já que, como qualquer banco, o objetivo do Grameen Bank é lucrar (ainda que todo lucro seja reinvestido no próprio negócio).

"O nosso verdadeiro faturamento é o impacto social que causamos. Está na melhora da vida das pessoas."
H.I.Latifee, diretor-gerente do Grameen Trust, empresa-irmã do Grameen Bank

Esse mesmo diretor é quem está no Brasil para assinar um empréstimo de U$ 6 milhões contraído de um banco doméstico, que logo saberemos o nome.
No Brasil, como já implantado em outros países da América do Sul, os empréstimos deverão ser, em média, de U$ 200. Os juros, de 20% a 25%. E toda semana quem tomou o empréstimo deve prestar contar, pagar juros e direcionar uma parte para poupança.
Para quem gostou da ideia, o agradecimento deve-se ao escritório Mattos Filho, há 15 anos no mercado financeiro brasileiro. Uma de suas sócias, Marina Prockonor, passou três semanas em Bangladesh estagiando no Grameen, outubro passado, e de lá acertou que o Mattos Filho seria o escritório do banco no Brasil.
As pessoas podem começar com atividades simples, como produção caseira de doces (aliás, as mulheres, que são quem mais desenvolvem essas atividades, representam 97% dos clientes do Grameen Bank no mundo). O objetivo é ensiná-los a lidar com o dinheiro, contraindo maiores empréstimos até conseguir montar o próprio negócio. Com padrão de vida melhor, devem ser atendidos pelos bancos de varejo tradicionais.


Fonte: AsBoasNovas, GrameenBank

16 fevereiro 2011

MARKETING: Empresas ainda têm preconceito com baixa renda

O Data Popular fez uma pesquisa com executivos de marketing para saber o que eles pensam das classes C, D e E. E adivinha qual foi o resultado? 70% dos entrevistados percebem que existe algum preconceito por parte de suas empresas quando o assunto é atuar com a baixa renda.
Renato Meirelles, sócio diretor do Data Popular
E deixa a gente adivinhar o que você pensou: "mas o poder aquisitivo (e de consumo, claro) está na baixa renda, você vê isso em qualquer lugar.. ou não?". Também pensamos isso... E tem mais!

Dos executivos ouvidos (foram 100 empresas diferentes), o Data Popular descobriu que 71% acreditam haver resistência interna com esse público. E mais número ainda:
  • 20,79% consideram despreparados para lidar com este público;
  • 14% afirma que a empresa está despreparada;
  • 91% avalia os colegas como despreparados para lídar com público de baixa renda;
  • 54% acreditam que sua empresa entende pouco ou nada de baixa renda;
  • 33,8% apontam o "conhecimento" como principal dificuldade em atender este mercado (seguido de comunicação, produto, estrutura e estratégias.
Ressalta-se a falta de conhecimento com pontos básicos: “O repertório da elite brasileira é minimalista, predominam as cores primárias. Nas classes C e D é diferente, destaca-se o vermelho, o verde, o colorido que vem desta cultura”, exemplifica o sócio diretor do Data Popular.  
Além de ser "um problema sério", segundo Renato Meirelles, sócio diretor do Data Popular, não é o conhecimento (corrigido com pesquisas) ou a comunicação (corrigido com ações em promoção), mas de todo composto de Marketing.
“Não é um problema apenas na comunicação, mas no composto de marketing como um todo. Há uma demanda por desenvolvimento de novos canais de venda e plataformas de relacionamento com a classe C. Cresce a inauguração de lojas próprias e o mercado de venda direta"

Ainda existem, no entanto, os cases de sucesso. O mais lembrado, com certeza, é Casas Bahia, com 37,7% dos entrevistados. Seguem Magazine Luiza, com 9,5%, e Marisa, com 3,6%. Estão ainda no ranking Nestlé (3%), Avon, Bradesco, Havaianas, Hypermarcas, Lojas Marabraz e Unilever, todas empatadas com 2,4% das citações. A liderança da Casas Bahia pode ser explicada por dois fatores: a varejista é a marca que direciona sua estratégia há mais tempo para estes consumidores e nunca teve vergonha de dizer que fala para este público.


Fonte: Portal Exame




15 fevereiro 2011

MARCA - Novo slogan do Brasil, "Era Dilma"

O governo federal está mudando a assinatura das suas campanhas. O slogan “Brasil, um País de todos” criado pelo publicitário Duda Mendonça em 2002, no primeiro do ano da era Lula na Presidência da República, sai de cena.




A partir de agora será “País rico é país sem pobreza”, alinhado com o texto da presidente Dilma Rousseff, que tem enfatizado nos seus pronunciamentos a erradicação da pobreza.



A criação é de Marcelo Kertész, publicitário que atuou na criação dos programas de televisão da campanha da presidente Dilma, ao lado da diretora Lô Politi.

Fonte: Portal Exame

MARCA - Rebranding pode fazer mulheres gostarem de óleo para carros...

A "Auto Zone por Vinh Pho" é um trabalho de Rebranding, no qual se buscava um apelo mais "delicado" e acessível para produtos para automóveis.


Percebendo que mulheres não conheciam nem tinham interesse pelos produtos e acessórios de carros (inclusive necessários, como óleo), mas que essas mesmas mulheres dirigem (bem ou mal...) fica a pergunta: por que não criar produtos para elas? Especialmente para elas!


Foi o que Vinh Pho, um estudante de design que vive na França fez! Com seis conceitos chave na cabeça (simples, profissional, convidativo, acessível, mobilidade e estabelecida), e um apoio básico da empresa Auto Zone, criou-se uma linha de produtos elegante, com esquemas gráficos em laranja, cinza e branco, com o mínimo de texto e muitas letras miúdas. Essa linha inclui desde paninho de limpeza, óleo até ferramentas. Aliás, informações importantíssimas (que nenhuma mulher tem a obrigação de saber, diga-se de passagem) como o tipo de óleo e para o que ele serve.

Bem mais Method que Nascar (a primeira, referência a linha de produtos para casa e pessoais - bem femininos, e o segundo para as corridas de carro).

Fontes:
- FastCompany
- TrendsHunter
Sites das empresas:
- Method
- Auto Zone

14 fevereiro 2011

INOVAÇÃO - Qwiki: a experiência do conhecimento!

Você ainda não conhece a Qwiki?
Resumindo, em uma palavra, "sensacional". A mais nova "droga" da internet, viciante para aqueles que tem sede de conhecimento.


Mas vamos começar pelo começo.
A Qwiki, trocadilho básico com "quick" ("rápido") e "wiki" (referência à Wikipedia), é o que seu CEO chamou de "experiência do conhecimento". Apresentada ano passado na Techcrunch Disrupt (e vencedora do evento), já está funcionando a pleno vapor na web. Para se fazer claro, foi feita uma referência ao filme Wall E, no qual o capitão busca informação em uma plataforma interativa e dinâmica (com vídeos, imagens e som). Basicamente, a Qwiki é exatamente isso.


E o mais importante: a plataforma funciona com o trabalho de máquinas. O que isso significa? Toda informação, imagem, filme e som gerado é feito no momento da pesquisa. Tudo fresquinho. Além desse dinamismo, a Qwiki garante interatividade: se você quiser interromper o resultado ou aprofundar algum assunto, é só clicar.
Estamos maravilhados!


E se você usa os brinquedinhos da Apple, muita calma. Os aplicativos da Qwiki estão prestes a sair do forno.

Para se divertir, só ir para o site www.qwiki.com

Fonte: Matéria Baixaki e Site Qwiki - About us .

11 fevereiro 2011

TECNOLOGIA - Google View Brasil e seus bastidores

Aqui em Porto Alegre, as fotos do Google Street View já estão sendo aguardadas ansiosamente (pelo menos, por nós!). São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, no entanto, já tiveram seus dias de felicidade, com a presença de 30 veículos do Google Street View Brasil em suas ruas, que percorreram mais 150.000 quilometros e gravaram 135 milhões de imagem em JPG. Imagina organizar esses terabytes de dados gerados?



Em matéria do Portal Exame, foi dada a ênfase de que, na verdade, os famosos carros são apenas parte de um processo altamente complexo e organizado, para tornar possível essa ferramenta. São duas equipes:
- Uma cuida da operação dos carros;
- E outra fica na sede do Google, processando e "borrando" (tirando nomes e placas) as imagens, para depois associar o conteúdo aos mapas.
Pois vamos ao processo:
- Primeiro, preparar os veículos, que têm que suportar 90 quilos no teto, câmeras e computadores, não capotar e ainda tirar fotos aceitáveis a 80 quilometros por hora. Difícil equilibrar 1,80 metro sobre o carro, mas nada que uma parceria básica com a Fiat não faça: engenheiros trabalharam para adaptar o modelo Stilo para o trabalho (detalhe: em apenas um mês!!).
- Dividindo a cidade, para melhor organização, em polígonos, do centro para periferia. Cada automóvel do Street View é responsável por um e, quando termina, começa outro.
- Já na rua, os automóveis circulam normalmente. Além de transitarem de segunda a sexta, ficam em velocidade recomendada para cada via, tomando o cuidado, apenas, para não passar dos 80 quilômetros por hora (o que não impediu de já levarem 28 multas de trânsito).
- Para os locais turísticos, de difícil acesso, a equipe utiliza triciclos com câmeras (os "trikes"). Entra, aí, outra parceria, agora com a Embratur e uma plataforma de comunicação para internautas indicarem locais que gostariam de ver (www.exploreostreetview.com.br).
- Com as imagens, os HDs vão sendo armazenados na sede Google Brasil e, depois, em maior quantidade, enviadas para a matriz, em Mountain View (detalhe: até chegar na matriz, Googleplex, não é feito back-up!).
- Já na matriz, começa o trabalho de "borrar" as fotos. Mas calma: é um computador programado que faz isso. Como também para ocultar rostos. Verificações são feitas por amostragem.
- A associação ao mapa é feita por informações do GPS e a verificação, pela equipe brasileira. Problemas já foram detectados e retirados na "versão" brasileira, inclusive fotos de cadáveres encontradas por internautas!
- As próximas cidades serão mapeadas (Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador). Para isso, ou a parceria com a Fiat será renovada ou comprarão novos carros.

Medo??

Embora a empresa afirme tomar todo o cuidado possível com a privacidade dos usuários e forneça ferramentas para reportar cenas indesejadas, o Street View tem sido questionado em vários países, especialmente na Alemanha. Descobriu-se que os veículos gravavam dados sobre redes Wi-Fi, endereços de e-mail e até senhas. Será?

Fonte: Portal Exame

10 fevereiro 2011

COMPORTAMENTO - Idosos consomem mais lazer, moda e alimentação, diz pesquisa

Rio de Janeiro - Os idosos estão consumindo mais lazer, moda e alimentação saudável, aponta um estudo recém realizado pela Enfoque Pesquisa.


A empresa classificou o público em três perfis, de acordo com o estilo de vida que levam. O “Celebrators” são aqueles que não se entregam ao “cansaço da vida”, vivem a nova fase com alegria consumindo mais. O levantamento mostra também que este target é pouco explorado pelo marketing, que normalmente foca nos jovens para desenvolver produtos.


Este público da “melhor idade” representa consumidores em potenciais para as marcas que entendem suas demandas e anseios. Entre as atividades que valorizam estão a prática de exercícios, a alimentação equilibrada e saudável e o consumo de cosméticos. Os outros perfis se dividem em dois extremos. O primeiro deles abrange aqueles que assumem a imagem que a sociedade tem dos idosos, vivem cuidando dos netos e são quase invisíveis. Os demais se recusam a aceitar a idade que tem e comportam-se como jovens.
 
Fonte: Portal Exame

09 fevereiro 2011

INTERNET - Twitpay e o pagamento via Twitter

Foi em 1998, que uma dupla, no Vale do Silício, Peter Thiele e Max Levchin, desenvolveram o PayPal, sistema de pagamentos e tranferências pela internet. Isso porque vislumbraram a oportunidade na desconfiança dos consumidores frente à segurança de fornecer dados bancários pela internet. Em 2002, a empresa foi comprada pelo eBay por R$1,5 bilhão e conta hoje com mais de 150 milhões de cadastrados.

Nesse meio tempo, um outro americano, Michel Ivey, foi um dos programadores que teve acesso à plataforma. Com isso, lançou em 2008 o Twitpay, serviço de pagamento pelo Twitter.

O processo é tão simples quanto "twitar": basta se cadastrar na plataforma, digitar na plataforma o username de quem vai receber o valor e a quantia, em dólar! (ou seja, @inexmarketing $10)

Para cada 1 dólar transferido, o Twitpay recebe 5 centavos de dólar.
O PayPal? Bom, não ficou parado: já conta com uma união com o Facebook para criar uma plataforma com objetivos "similares".


Continuando sobre o Twitpal... Ele não parou por aí: há poucos dias foi anunciado o investimento de Eric Schimidt (nada mais nada menos que ex CEO do Google). Na verdade, são duas empresas (TomorrowVentures, conhecida já por investimentos em serviços de pagamento virtuais; e CompuCredit Holdings Corporation, que ajuda a prover fundos para americanos "carentes"), que fizeram um "não divulgado" investimento.

O Twitpay, hoje, oferece três serviços: para organização sem fins lucrativos levantarem dinheiro pelo Twitter, desenvolvedores de jogos virtuais sociais para oferecer moeda virtual, e facilidade para varejistas realizarem comércio social. Esse investimento das duas empresas servirá para expandir os serviços existentes.

Para mais informações do Twitpay, só clicar aqui!


Fontes: PEGN, e-Paymentnews

08 fevereiro 2011

COMUNICAÇÃO: Mobile Marketing - Biiiiiip, quer um crédito?

Primeiro, para recapitular: Mobile Marketing é o termo utilizado para definir ações de marketing realizadas através de celulares ou dispositivos móveis. Utilizado para campanhas que utilizam: SMS, MMS, jogos, mobile sites (páginas da internet para dispositivos móveis) e ações com conteúdo multimídia entregues via bluetooth.
Quem nunca entrou em um shopping e recebeu uma bela mensagem de boas vindas, não é mesmo?

Pois bem. Já foi muito falado sobre essa forma de comunicação direta com o consumidor. Inclusive aqui no blog, já falamos sobre os 66% de aceitação de Mobile Marketing em um público entrevistado em São Paulo (para ver o post completo, é só clicar aqui).


Mais tarde ainda, a Mundo Marketing também publicou uma matéria mostrando a relevância que o Mobile Marketing estava ganhando, mostrando grandes empresas como Unilever, Nivea e Ford aderindo às ferramentas móveis.

Este ano, então, começaram com tudo. Isso porque agora quem ganha com essa publicidade é o consumidor, literalmente. Pelo menos, é o que tem sido visto nos Estados Unidos e Japão. Nesses países, clientes pré-cadastrados poderão receber comerciais em forma de vídeo em seus celulares. Ao assistirem esses vídeos, adivinhem? Eles ganham créditos em ligações ou descontos na próxima conta (agora imagina o que ganhariam os telespectadores da Hulu...).

E quer prova maior da dificuldade das empresas em prender a atenção de seus clientes?
Na verdade, essa iniciativa é mais uma dentro da evolução da propaganda:
Primeiro, os comerciais eram inseridos nas mídias convencionais: rádio, jornal e TV. Depois, invadiram espaços menos óbvios, como cinemas e shows. Daí para estabelecimentos comerciais e para o próprio espaço público, foi um pulo. Tudo na intenção de conseguir, ainda que por alguns segundos, a atenção de um consumidor saturado de mensagens." (Andre D´Angelo, Revista Amanhã)

E aí, vai pagar ganhar pra ver??

Fontes: Wikipedia, Revista Amanhã.



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