27 novembro 2014

INOVAÇÃO: Aviões do futuro terão suas janelas substituídas por telas de comando

10 anos é a aposta dos britânicos do Center for Process Innovation (CPI) para a inovação nos aviões - e na experiência de viajar nas alturas. Essas cabines do futuro não terão janelas, mas uma fina tela OLED que se estende por todas as paredes e pelo teto. Além de dar uma vista panorâmica do céu, essas telas são interativas, e os passageiros comandam as luzes, o volume, escolhem as opções de entretenimento digital e, claro, chamam a aeromoça.

Essas telas do futuro teriam uma série de câmeras de alta definição que mostrariam, em tempo real, o que está acontecendo fora do avião - no céu - em uma visão de 360 graus (incrível para uns, aterrorizantes para outros).

Além de ser uma inovação na experiência de viajar de avião, existe a intenção por trás da substituição das paredes por telas de comando digital para questões econômicas. Engenheiros afirmam que 80% do peso de um avião são da sua própria estrutura e combustível, sem contar as pessoas e as bagagens. A cada 1% de redução no peso, economiza-se 0,75% de combustível, o que gera menos emissão de poluentes e menos custos às empresas. Sabe-se também que as janelas são algumas das partes mais pesadas na fuselagem do avião. Então, por que não trocá-las por telas inteligentes?

As telas OLED querem ser leves, flexíveis, finais e de custo reduzidos. É a solução perfeita para as aeronaves que une o útil (economia de combustível) ao agradável (uma experiência de voo incrível). Mas tudo tem uma contrapartida. Nesse caso, seria o excesso de luz que poderia ser emitido dentro da aeronave, principalmente durante voos noturnos. Fora isso, a vista panorâmica, enquanto é uma paisagem para alguns, pode ser aterrorizante para os que têm medo de voar. 

O projeto será colocado em prática pela CPI junto a uma rede de parceiros, e estima-se que os primeiros protótipos possam ser apresentados em até 5 anos.









Fonte: Hypeness

24 novembro 2014

REFLEXÃO: Quando a senha do Wi-Fi é mais importante do que o cardápio do restaurante

Pedir a senha do Wi-Fi, fazer check-in, mandar mensagem, tirar foto do prato e postar nas redes sociais muitas vezes é mais importante em um restaurante do que escolher uma boa mesa, olhar para o cardápio com calma, apreciar a comida e prestar a atenção no lugar (e na companhia).

Um gerente de um "lotado e famoso restaurante de Nova Iorque" recebeu algumas críticas sobre a agilidade do seu atendimento. Antes de culpar o trabalho dos garçons sobre a demora do serviço, ele resolveu comparar as câmeras do sistema de vigilância que grava tudo o que acontece ali há mais de 10 anos. 

O interessante é que o gerente comparou um vídeo de 2004 com 2014. 10 anos de muita mudança, não no número de clientes do restaurante, mas no comportamento das pessoas. Abaixo está uma transcrição divulgada pelo estabelecimento após a descoberta.









Fonte: Awebic

14 novembro 2014

CRIATIVIDADE: Escolas que inovaram no método de ensino

Blue School, High Tech High e Quest to Learn são escolas de ensino fundamental e médio que quebraram paradigmas na forma de ensinar os alunos, começando por não utilizarem salas de aula tradicionais. 

A maioria das escolas ainda se baseia no modelo em que alunos ficam sentados em suas cadeiras da sala de aula e o professor os ensina usando alguma metodologia. Depois, eles recebem tarefa de casa pra treinar e memorizar. Mas, essas três escolas surgiram visando dar novos ares à educação, mostrando modelos alternativos que proporcionam a criatividade e a autoaprendizagem.

"A pessoa chave na educação é o aluno", diz o psicólogo evolucionista Peter Gray, da Universidade de Rockefeller. "Às vezes, a inovação é não fazer nada - deixar as crianças assumirem o controle".

1- BLUE SCHOOL: 
Nova Iorque, EUA.

Essa escola foi idealizada e fundada pelo trio Blue Man Group e suas esposas, em Lower Manhattan. Atualmente, ela vai até a 5ª série, e até 2017 servirá para todo o ensino fundamental. Eles acreditam que as mentes curiosas são as melhores na aprendizagem, e que ter visões de mundo diferentes é a melhor forma de incentivá-las.

Baseados em performances do Blue Man Group, a escola ensina em seis modos, através de personagens interpretados pelas crianças: o Cientista, o Inocente, o Membro do Grupo, o Herói, o Artista e o Malandro. Cada um tem perspectiva diferente, e as crianças de cada série aprendem a partir do ponto de vista de um desses personagens. 

Para as crianças de dois anos da pré-escola, a escola disponibiliza tambores de tinta neon, técnica também usada pelo trio Blue Man. Para as crianças mais velhas, por exemplo, quando estudam A Odisséia, de Homero, de tão interessados em saber como os gregos preservaram comida antigamente, acabaram construindo um desidratador de alimentos para descobrir.

A Blue School tem um currículo baseado na curiosidade, e seus fundadores acreditam que estão formando crianças empreendedoras. "Achamos que há uma espécie de alquimia combustível em ter uma visão rica de mundo", diz Chris Wink, co-fundador. "É ser capaz de pular de uma lente pra outra".




2- HIGH TECH HIGH
San Diego, EUA.

A americana Larry Rosenstock aprendeu, em sua experiência como professora, que a prática era a melhor maneira de envolver as crianças. Em 2000, ela foi uma das criadoras da High Tech High, uma escola de ensino médio com 200 crianças. Ela é um dos 12 institutos a se especializar em aprendizagem baseada em projetos, e o restante das escolas serão construídas dentro dos próximos 5 anos.

Os alunos ingressam na HTH através de sorteio, e trabalham com os professores em equipes como designers para adequar seus próprios currículos. Um dos projetos já concluídos é um guia de campo ambiental, a Baía de San Diego, que foi vendido na Amazon. Outro é um estudo de um ano em vídeo sobre violência armada em escolas. As disciplinas às vezes são dadas de forma conjunta, um projeto de arte com construção e física.

87% dos estudantes da HTH se formam em cursos universitários, em comparação com a média do estado de 35%. O plano deles é tornar-se global, e expandir a educação através de cursos online.




3- QUEST TO LEARN
Nova Iorque e Chicago, EUA.

Essa escola foi construída por Katie Salen, que se inspirou na obsessão das crianças por videogames. "Design de videogames tem tudo a ver com a experiência do jogador", afirma ela. Salen fundou a Quest To Learn como uma escola pública em que as salas de aula são construídas nos princípios de design de videogames. Um Instituto de Jogos da Salen, uma ONG que administra a escola, tem incubado um estúdio chamado GlassLab com Artes Eletrônicas, que desenvolve jogos com um critério de avaliação.

Os alunos devem passar por desafios, ou, como chama Salen, por "missões". "Montamos um problema que as classes têm 10 semanas para resolver. Quando completam uma missão, outra é desbloqueada. Com jogos você falha, mas isso te ajuda a seguir em frente e melhorar". Bambolês e dardos são exemplos de jogos da aula. As missões também podem ser um plano de negócios. Um deles foi a construção de um sistema de energia sustentável para a escola baseado em jogos: um modelo geotérmico gerado por lava derretida fluindo abaixo do prédio.



Fonte: AsBoasNovas

12 novembro 2014

INOVAÇÃO: Cabines de Londres se transformam em carregadores de gadgets

Dificilmente, quem vai a Londres, deixa de tirar uma foto nas famosas cabines telefônicas. Quase em cada esquina da capital vemos aquela icônica estrutura vermelha.

Agora, algumas delas se tornaram verdes e amigas do meio ambiente, e foram transformadas em carregadores de gadgets através de placas solares. O projeto foi idealizado pelos jovens ingleses Kirsty Kennedy e Harold Craston, que denominaram essas novas cabines verdes de Solarbox

As tradicionais cabines vermelhas estavam um pouco abandonadas, perdendo espaço para o boom dos smartphones. Os jovens, então, uniram o clássico ao contemporâneo e criaram uma estação de recarga criativa, inovadora e ecofriendly, com energia limpa e gratuita para a população usufruir sem peso na consciência.

E claro, as cabines também viraram um veículo de divulgação de anúncios, notícias ou vídeos. O projeto piloto foi apoiado por uma bolsa de 5 mil libras, apresentado na Tottenham Court Road. Em 2015, uma maior quantidade de cabines contará com essa inovação.











Fonte: Hypeness

06 novembro 2014

PUBLICIDADE: A paixão pela leitura, por Amazon Kindle

Se você é um apaixonado por histórias, você se identifica com essa nova campanha da Kindle. Nesse storytelling de quase 4 minutos, o protagonista não desgruda seu olhar do novo Kindle Paperwhite. Ou melhor, ele não tira seu olhar da leitura.

O jovem e seu Kindle viajam rumo a uma pequena ilha do Sri Lanka. O caminho é longo, e passa por avião, ônibus e barco. Mas o rapaz está tão vidrado nas linhas de sua leitura que parece não se importar com nada ao seu redor. E o legal é que, conforme ele avança em seu caminho, a história que está lendo também avança.

Quando ele finalmente chega ao seu destino, ele fica uns poucos segundos sem ler, mas é como se a história continuasse. E ela termina com o jovem compartilhando as últimas páginas da leitura com as crianças da ilha. 

O fime foi dirigido por Ram Madhvani, e a criação é da Orchard Bangladore. A produção é muito bem-feita e sensível. 



Fonte: B9

INEX
| PORTO ALEGRE | SÃO PAULO | BRASIL
www.inexestrategia.com.br