31 janeiro 2011

LUXO - raridade ou massificação?? (parte II)

Continuando nosso post sobre o mercado de luxo, vamos à segunda parte:

Luxo se revelando para as massas!!




Realmente não parece que esses dois conceitos combinem. No entanto, o desafio foi superado e percebido como uma bela oportunidade de vendas.
A prática de parcerias entre grandes lojas de varejo e estilistas já é difundida no exterior. No Brasil, com o aumento do poder aquisitivo da classe C, foi deslumbrada essa oportunidade. O que acontece é que esses consumidores deixaram de apenas "comprar roupas" para "comprar a moda". E isso exige as marcas de grife. Além disso, existe um maior conhecimento de moda por esse público, que não existia antes.
O exemplo marcante foi das Lojas Riachuelo, que trouxe o (super badalado) Oskar Metsavaht, da Osklen. Tímida no começo, produziu 120.000 peças, mas, com as vendas do primeiro dia, já produziu mais. Até hoje, foram mais de 350.000 peças vendidas, desde novembro, quando houve o lançamento.
A C&A também vai na onda, com parcerias já com H&M, Espaço Fashion, Maria Bonita Extra e em vista com Stella McCartney.
Os preços? Bem, um pouco acima da média dessas varejistas, mas ainda bem abaixo do cobrado pelos estilistas, em suas lojas.

O nome desse "fenômeno", segundo, Emerson Otsuka, coordenador do curso de negócios da moda da Universidade Anhembi Morumbi, é masstige, que seria trazer marcas de prestígio para o consumo de massa, mas com um preço que atinja o público de massa.
O acesso a informação, principalmente, foi que possibilitou essa mudança (e oportunidade). Antigamente, no Brasil, quando se falava em estilista, remetia-se ao Clodovil. Hoje, consumidores (leia-se: consumidoras) da classe C não só conhecem, como valorizam (e pagam mais caro por isso) os nomes da moda.

Fonte: Portal Exame

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