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26 novembro 2015

TENDÊNCIA: Foco na Paixão

Nos últimos  5 anos, o esforço de marketing foi praticamente todo neles: Millenials.

A revista AdWeek afirma que a geração Y recebe 500% a mais de gastos em publicidade direcionada do que as outras gerações.

E o que o mercado está notando é que nem todo esse dinheiro está sendo bem investido. Os Millenials são um grupo diverso, em diferentes situações de vida e com diferentes paixões -  o que os leva a ter diferentes padrões de consumo.

A Hotwire acaba de lançar sua análise de Tendências de Comunicação para 2016 e, ao que tudo indica, a época de gasto indiscriminado com os Millenials acabou. Agora, o foco é encontrar nichos de mercado a partir de paixões e estilo de vida.

Além disso, com o aumento de tecnologias adblock, a publicidade nativa está em franco crescimento. Podcasts patrocinados, parcerias com influenciadores e experiência são os caminhos futuros.

Segue lista com as tendências levantas:

1) Realidade Virtual: a experiência é a palavra de ordem do consumo e a realidade virtual abre novas portas para esse objetivo.

2) Conteúdo direto: as marcas vão tentar usar campanhas especiais e conteúdos segmentados para buscar os consumidores para suas próprias lojas online, e tirá-los das mãos dos grande varejistas.

3) Conteúdo em  tempo real: anúncios que acontecem em tempo real tendem a chamar mais atenção do que conteúdo em calendário planejado

4) Segmentação e localidade: as marcas precisam criar cada vez mais conteúdos focados para subgrupos de sua audiência, os consumidores querem se sentir representados.

5) Campanhas que ofereçam serviço: campanhas que engajam, geram experiência e ofertam serviços relevantes aos consumidores e a sociedade são a tendência que mais anima os consumidores

6) Marcas Ativistas: os consumidores dão muito valor a marcas que se posicionam em questões sociais e políticas importantes

7) Vídeos Digitais: se gastará cada vez mais com produtores experientes, atores e atrizes, planejadores e equipes completas para desenvolver vídeos de 15 segundos para plataformas online

8) Publicações em canais de terceiros: já não basta publicar conteúdo em seu próprio site, cria-se conteúdo para plataformas como Medium e LinkedIn Pulse como partes importantes de campanhas de marketing

No geral, as tendências seguem o fluxo de maior experiência, mais segmentado, mais personalizado para o cliente.

Fontes: AdWeek, Hotwire, MeioeMensagem

25 novembro 2015

COMPORTAMENTO: Conheça A Revolução Delas

Responsáveis pelo lançamento da primeira Cerveja Feminista do mercado, as meninas do Coletivo 65/10 se juntaram com o Grupo ABC e realizaram uma pesquisa para investigar os novos comportamentos da mulher brasileira.

O resultado culminou em um relatório de 6 macrotendências apontando diversas microrevoluções, que estão sendo encabeçadas e vividas pelas mulheres aqui no Brasil. Ao mergulhar nos detalhes do relatório, o recado é claro: As mulheres não são um nicho de mercado. São O Mercado.

(hotsite desenvolvido para apresentar o estudo completo)

O report aborda as área de finanças, mobilidade, corpo, conectividade e moda, que culminaram em 6 MACROTENDÊNCIAS:

>> A Busca Consciente pela Autonomia: Mulheres querem a sua independência financeira e estão não só se preparando, como vivendo esta realidade.

>> Hoje Eu Quero Voltar Sozinha: Para se sentirem seguras as mulheres estão criando diferentes redes de apoio feminino.

>> Eu Vou Me Assumir: Mulheres querem liberdade. Isso quer dizer menos imposição de padrões e mais aceitação pessoal. De corpo, cabelo, estilo...

>> Rede de Amparo Para Mim e Para o Mundo que Eu Quero Viver: Mulheres tem acesso à produção de informação e são ativistas digitais em prol de suas causas.

>> Ser Mulher Está na Moda: Levantar a bandeira de ser mulher em toda a sua complexidade é motivo de orgulho. Não importa se nascimento ou de sentimento.

Estas tendências mostram que este novo comportamento tem mexido no cerne do consumo e propiciado diversas oportunidades de mercado (para as marcas mais atentas) e, além disso, provocado o start de inúmeros movimentos feitos por e para mulheres.

Exemplo destes movimentos são o Chega de Fiu Fiu - que mapeia locais de assedio à mulheres, encabeçando o ativismo digital do Grupo Think Olga - e o STEMinist - grupo de feministas que busca solucionar o desequilíbrio de gêneros nas área de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática -. Dentro do STEMinist, existem iniciativas como Girls Who Code, o Black Girls Code e o brasileiro Meninas Digitais, que incentivam e conectam meninas que gostam de programar.

(Girls Who Code - empoderamento feminino para mostrar que programar não é só coisa de homem)

Já dentro das oportunidades de mercado que surgem para essa nova mulher, estão casos como o coletor menstrual - que rendeu a empresa brasileira InCiclo um aumento de mais de 900% nas vendas - e produtos do tipo Low Poo ("pouco shampoo"), os quais são voltados para uma parcela de mulheres que preferem soluções de consumo mais naturais. No mercado nacional a Lola Cosmetics já previu esta microtendência e baseou o seu negócio na comercialização de produtos para cabelo com pouca química, somados à uma comunicação direta e divertida.

Outra microtendência que influi na lógica de consumo é o movimento Gender Bender, que impacta diretamente o mercado da moda. A desmistificação dos gêneros tem sido tema recorrente de debate e torna-se cada vez mais um horizonte de consumo, já que as marcas que optam por não diferenciar roupas por gênero tem conquistado um público cada vez maior.

Estes são apenas alguns dos exemplos práticos e de mercado que já são reflexos tangíveis deste comportamento. Para os curiosos, recomendamos um clique no Trend Report completo.



11 setembro 2015

CONTEÚDO: Desvendando o Canal Off

Estar almoçando, em um bar, em uma loja ou até no aeroporto e se deparar com os programas do Off virou uma recorrente. O canal que transmite full time esportes, somados à lugares paradisíacos e viagens incríveis, além de uma programação interessante, quase não tem propagandas.Talvez por isso, tenha virado uma boa opção de 'pano de fundo' para estabelecimentos comerciais dos mais variados tipos.

Nós, curiosos que somos, começamos a nos perguntar: Se o canal não tem comerciais, como gera receita e sustenta um conteúdo tão autoral e caro? Sim, porque viajar, praticar esportes, filmar tudo isso e ainda editar requer investimento.

Como tudo começou...
Guilherme Zattar é um dos executivos mais bem sucedidos executivos da TV Brasileira.
O típico menino do Rio foi o criador do SporTV  e está, hoje a frente do Multishow, Bis e Canal Off, todos da Globosat. Segundo ele o embrião do Off  veio em forma de programa em 1996, o Zona de Impacto no SporTV, que tinha como foco os esportes radicais.

No entanto, só alguns anos depois - quando a Globosat repensava o futuro da audiência e tinha como desafio lançar novos canais - é que o Off efetivamente tomou forma. A ideia de Zattar foi de criar um canal multidisciplinar, que reunisse 3 coisas: Esportes, Aventura e Natureza.


  
(Guilherme Zattar além de diretor executivo de Tv, é surfista, 
piloto de asa delta e professor de artes maciais)


A Estréia...
Após algumas semanas de teasers de ativação, dentro dos canais irmãos SporTV e Multishow, no dia 8 de dezembro de 2011, estreou oficialmente o Canal Off. Regido pelo conceito: Sonhe. Explore. Descubra.
O nome sugere justamente isso: Desligar. Como uma fuga da rotina o canal busca oferecer ao telespectador programas que inspirem e relaxem.

(vinheta de lançamento do canal)

O Conteúdo...
Para conseguir entregar um conteúdo interessante e alinhado com a identidade do canal, o Off conta com diversos terceirizados para compor a sua programação.

Por causa da Lei 11.486/2011, que institui a obrigatoriedade de cotas de conteúdo brasileiro na programação, os canais por assinatura viraram alvo de produtores independentes nacionais. Ou seja, os canais que estão disponíveis somente de forma paga devem exibir uma parcela produções nacionais e outra ainda usando produtoras que não pertençam a grandes conglomerados de mídia.

O formato usual é o seguinte: a produtora cria o conceito, detalha o projeto e produz um episódio piloto. Tudo isso é enviado ao canal que seleciona os programas em potencial e se aprovado dá espaço para exibição. Com o aval do canal a produtora busca incentivo junto aogoverno para realizar o seu projeto e, se decolar, o produto entra para a grade fixa do canal. Uma das produtoras independentes que conseguiu emplacar um projeto no Off foi a Soul Filmes, que já conquistou espaço para o seu primeiro produto televisivo,o programa Sangue Suor e Javalis.


(Marcelo Biju, surfista e protagonista da série)

Com o surgimento da Lei, o boom de produtoras buscando espaço para o seu trabalho aumentou e, consequentemente a quantidade de material recebido pelo canais também. Para "filtrar" e validar o interesse do seu público pelo material, o Off criou um portal de conteúdo que testa a aceitação de determinados projetos. O Off Jam é como um laboratório que conta com webséries e blogs de profissionais que, além de influenciadores, conversam sobre variados temas que permeiam a filosofia do canal.

A Receita...
De olho nesse modelo fora do convencional, algumas marcas que já surfam na onda da experiência de marca e buscam aproximação com esportes, como Red Bull e Mitsubishi são grandes apoiadoras do canal. A Red Bull, por exemplo, produz boa parte do conteúdo exibido no Off usando os seus atletas patrocinados e tornando o conteúdo relacionado à eles acessível em uma mídia de massa como a Tv.

Já a Mitsubishi disponibiliza os seus veículos para uso dos "atletas- apresentadores" durante os programas, expondo a marca de forma sutil mas frequente aos telespectadores do canal. E a parceria ainda vai além, a montadora e o Off chegaram a lançar uma camionete exclusiva, a L200 Triton Savana Off.

(edição limitada com preço de R$128.990,00)

“A L200 Triton Savana Off carrega em seu DNA toda a vocação off-road da Mitsubishi Motors, alinhada com a filosofia do Canal OFF, que traz programas de ação e aventura em meio à natureza” afirma Fernando Julianelli, diretor de marketing da Mitsubishi Motors do Brasil.

Um das verdades apresentadas pela coordenação do Off é que não há um preocupação com audiência e sim com conteúdo. Justamente por procurar uma fórmula incomum, o canal diz não possuir apresentadores somente "protagonistas de aventuras" que muitas vezes são os próprios atletas, como é o caso do surfista brasileiro Gabriel Medina.

Desejamos vida longa ao Off e para quem é a amante do canal, assim como boa parte da equipe aqui da INEX, este post do Mentor Neto resume o sentimento dos admiradores do canal:

"Vocês já pararam para assistir o canal OFF?
Porra. Vou te contar.
Tem que censurar esse canal.
Quem são? O que comem? Onde vive aquela gente?
Quem paga o salário deles? Quando ficam na fila do banco?
Off é o facebook dos canais.
Todo mundo lindo e feliz.
Ou melhor, não dá para ser tão lindo e feliz.
Não sem o uso de agrotóxicos orgânicos.
Gente com botox natural.
Gente que só come comida leve, gente que nunca entrou no whatsapp, gente saudável a um nível que me dá vontade de comer um porco inteiro.
Só de assistir, ontem, queimei 1500 calorias.
Não. Sério. Fiquei deprimido.
Começa que não sei porque o canal chama OFF.
Deveria chamar ON.
Porque tem que estar ligadaço para fazer as coisas que eu vi ontem.
Um sujeito escalando o Peak Whathefuck de cabeça para baixo, o outro descendo um himalaia inteiro de snowboard.
Nego de cara limpa não faz as coisas que eu vi ontem.
E não tem gente feia, já percebeu?
O cara foi fazer foto submarina no Egito e até o camelo é mais bonito que eu.
Assistindo ao canal OFF, finalmente descobri para que serve uma GoPro.
A minha estava colada no mouse, que é o movimento mais radical que eu fiz esse ano.
No OFF o cara instalou a GoPro, sei lá, no cachorro dele que faz Base Jump nas torres Petronas.
Ele deu high five pro cachorro.
Ninguém me deu high five nos últimos 30 anos.
Um cara deu um aerial 540 em cima de uma onda.
Oi?
Eu não consigo dar um 360 na minha cadeira giratória sem ficar tonto.
Mas não é só isso.
No OFF o dia inteiro é por do sol.
Toda praia é limpa. Toda onda é gigante. Toda neve é fofa.
E as mulheres...ah, as mulheres.
São atléticas, voluptuosas.
Suadas.
Vivem em câmera lenta.
O tipo de mulher que me olha como se eu fosse uma coluna de garagem.
Um obstáculo a ser evitado.
Não, gente. Não pode.
Tem um programa de 2 horas sobre "cavernismo".
Caverna.
Não tem nada numa caverna, ora por favor.
A gente saiu de lá há mais de 4 milhões de anos.
Se você viu uma caverna, viu todas.
Mas no OFF a caverna é mais atraente que a minha cama.
Eu queria casar com aquela caverna.
No OFF todo mundo tem trilha sonora.
Todo mundo tem barriga negativa e 8% de gordura.
Todo mundo é herói.
Menos eu.
Ô tristeza."

04 agosto 2015

PUBLICIDADE: 6 ações no cinema que valem a pena assistir

Essa semana fomos impactados pela campanha inteligente, sensível e direta do The Water Project.

Para quem não assistiu, esta foi uma ação realizada pela instituição em cinemas de Los Angeles. Onde a mídia na tela, somada à interação com a plateia, entregou uma mensagem difícil de digerir - mas muito importante.

Ganhar itens de consumo free no cinema é algo raro, mas se esse "brinde" não pudesse ser consumido?
Esse é o conceito por trás da ação de guerrilha que mexeu com a empatia da platéia.

(Impossível não pensar em ajudar, certo? )

A mídia no cinema é algo crescente dentro da publicidade, mas muitas vezes funciona apenas como um espaço maior para exibir um comercial que poderia ser veiculado na TV. Claro, é possível utilizar da segmentação e escolher o público que será impactado, de acordo com o conteúdo do filme. 
Mas e quando (de fato) a publicidade se torna entretenimento?

Separamos 5 ações realizadas em cinemas que entregam mais que uma mensagem e, em algum, nível levam o consumidor à uma experiência. 

1. Carlsberg 

(Nada como assumir o lado ogro do seu consumidor, né?)

2. Fifty Fifty

(mais um vez, empatia para o bem)

3. Volkswagen

(Nada melhor que a prática, para demonstrar como a nova tecnologia funciona)

4. Grona Lund - Parque de Diversões Suéco

(isso que se chama interação)

5. Coca Zero

(Ok , a ação não é nova. Mas, falar de ações com experiência de consumo, sem falar de Coca-cola, é difícil. )



Fontes principais: Tudo Interessante , BlogcitarioNew Mídia Home

11 junho 2015

CONSUMO: Sua marca já usa o ROE²?

Engajar os consumidores e proporcionar experiências é quase uma lei para quem trabalha com marcas. Porém, como a Marca é justamente um artigo intangível, o mercado precisou criar mecanismos para mensurar o retorno de campanhas e investimentos em comunicação - o famoso ROI (Return On Investment).





(interessou? AQUI tem uma calculadora para download) 

Por um longo tempo esse indicador fez muito sentido e era uma maneira fácil para avaliar o quanto um esforço, de fato, se revertia em vendas. Mas o mundo mudou e, nos últimos 10 anos, os gestores assistiram a era digital modificar as formas com que as marcas podem se comunicar e como os consumidores são, de fato, impactados. 

É nesse cenário que surge o ROE² (Return On Experiense x Engagement). Essa métrica considera os sentimentos que o usuário tem em relação à uma marca - Experiência - e como ele interage com ela - Engajamento -. Levando assim ao importante denominador comum do século 21: Envolvimento. 

Interagir com usuários na internet, criar emoções nos clientes e fazer parte da vida deles, são ativos que transcendem os aspectos racionais de uma marca. Estes esforços permitem que haja uma relação duradoura e que transcenda ao momento da compra em si. Por isso, o ROE² é tão valioso. 

Algumas marcas já surfam nessa onda ha algum tempo, como o IKEA, que a cada ano promove ações que proporcionem experiencia dos seus clientes com a marca. Em 2014, para divulgar o seu novo catálogo de produtos nas lojas da Austrália, a empesa fez uma parceria com o site Airbnb e ofereceu por 11 dólares australianos a possibilidade dos consumidores passarem uma noite em um dos ambientes do catalogo.


(o usuário ainda podia escolher entre 3 ambientes: rústico, ousado ou indicado para crianças)

Outro exemplo de interação com o usuários, de um segmento onde isso não é esperado, é o Facebook da Prefeitura de Curitiba que com um toque de humor e muita interação com o usuários vem ganhando cada vez mais seguidores.



No quesito engajamento, as marcas que tem aplicativos fazem com que os seus clientes possam usá-las, mesmo fora do momento de consumo. Como é o caso da Starbucks que oferece diversas utilidades dentro do seu app.


(Você pode pagar gorjetas mesmo depois de sair da loja, pagar o produto do próprio celular, usar vantagens do cartão fidelidade e outras funcionalidades)

No entanto, para não ser apenas mais um "termo da moda" , é importante construir mecanismos de controle que quantifiquem e comprovem o grau de envolvimento dos clientes com a marca, e que isso seja uma fator de peso para os acionistas da empresa.

Fonte: Proxxima

09 outubro 2014

TECNOLOGIA: Uma em cada três crianças do Reino Unido possuem um tablet

Uma pesquisa realizada em outubro de 2013, solicitada pela reguladora de telecomunicações do Reino Unido, a Ofcom, destacou o aumento do uso de tablets entre as crianças. Não é novidade que essa tendência continuou neste ano, e vai continuar nos próximos. Agora, em 2014, a Ofcom descobriu que 1 em cada 3 crianças do Reino Unido são donas do seu próprio dispositivo de acesso à internet.

Dentre as crianças da faixa etária de 5 a 15 anos, a Ofcom descobriu que um terço (34%) agora possuem seus próprios tablets, em vez de utilizarem os aparelhos de seus pais ou das escolas. Um crescimento de 19% em comparação a 2013.

Os menores também estão nessa tendência. Entre crianças de 3 a 4 anos, aproximadamente 1 em cada 10 (11%) possuem seus próprios aparelhos, um crescimento de 3% comparado ao ano passado. Nesse relatório de 2014, também consta uma nota que o dobro das crianças entre 5 e 15 anos usam o tablet para acessar a internet (42% contra 23% de 2013).

O relatório argumenta que esses fatores podem implicar no futuro dos notebooks e PCs. De acordo com a Ofcom, desde o início de suas pesquisas anuais (2005), o uso desses outros dispositivos cai, ano a ano, em 3%. Enquanto isso, o número de smartphones nas mãos das crianças permanece estável - 20% entre 8 a 11 anos possuem, e 65% entre 12 a 15 anos.

Os tablets estão substituindo as TV's nos quartos das crianças, de acordo com o relatório da Ofcom. Em 2009, 66% das crianças do Reino Unido possuíam TV em seus quartos, e agora em 2014, esse número caiu para 46%. Ao mesmo tempo, a proporção de crianças assistindo programas de TV nos seus tablets está crescendo - 15% em 2013 para 20% em 2014.





Uso das mídias sociais pelas crianças:

O relatório de 2014 da Ofcom também explora as mídias sociais que as crianças do Reino Unido utilizam, e dá uma luz sobre a popularidade das diversas ferramentas digitais que existem hoje e que atraem esse público. 

* O Facebook é o mais popular entre as crianças. 96% do público possui um perfil no site (proporção que se manteve praticamente inalterada desde 2011).

Enquanto isso, outras redes sociais estão virando febre entre os pequenos: Instagram, SnapChap e WhatsApp estão se tornando cada vez mais populares, de acordo com a pesquisa - mesmo que a proporção seja menor se comparada ao Facebook. Dentre essas mídias, o Instagram conquistou recentemente o maior nicho de usuários no Reino Unido, logo atrás do Facebook. 

26% das crianças utilizam SnapChat e 20% o WhatsApp. O Instagram e o WhatsApp são propriedades do Facebook, enquanto que o SnapChat é um aplicativo independente, e pretende ficar assim.

E quanto ao Twitter, a pesquisa da Ofcom detectou que, entre as crianças do Reino Unido, seu uso caiu depois de três anos de crescimento. De 37% de uso no ano passado, caiu para 28% em 2014. Da mesma forma, o YouTube, comandado pelo Google, também caiu um pouco no uso, de 26% para 22%.

O relatório da Ofcom salienta que os novos aplicativos enxergam oportunidade e conseguem espaço no uso diário dessa nova geração de internautas.





Fonte: TechCrunch

22 setembro 2014

COMPORTAMENTO: Como a Geração Y consome?

Os Millennials - ou Geração Y - parecem ter hábitos de compra muito diferentes das gerações anteriores, e essas novas atitudes estão surpreendendo as empresas. Um desses hábitos é que esse grupo de jovens parece não prezar por bens materiais. Mas, será que essa prática é somente "coisa da idade"? O que realmente está causando esse novo e misterioso comportamento (ou melhor, falta de comportamento)? 

Segmentos de gerações têm impactos profundos sobre a percepção e o comportamento, e essa mudança de percepção da "posse" não fica isolada no grupo dos Millennials. Um escritor do USA Today mostrou que todas as idades estão sujeitas a essa tendências de consumo, e por isso a culpa não é da idade, mas da mudança na grande "nuvem" - o espaço digital que está recebendo todas as atenções e fazendo com que as pessoas se distanciem dos produtos físicos.

Então, será que a tecnologia é a culpada por esse novo comportamento? Embora pareça, ela não pode ser a causa de tudo isso, porque ela é simplesmente uma extensão da forma como pensamos. As novas tecnologias são criadas porque alguém decidiu pensar sobre o mundo de forma inovadora: e é aí que está o motivo!!

Embora a tecnologia facilite essa evolução e as novas gerações defendam isso, o grande impulso por trás de tudo isso está na mudança de pensamentoEssa nova atitude diante da "apropriação" está acontecendo em todos os lugares, e assim que reconhecermos essa mudança, conseguiremos aprimorá-la. Ao invés de ir contra a onda (que é tendência de muitos líderes), as organizações têm a chance de prosperar nesse novo e estranho mercado, caminhando a favor do fluxo e admitindo que o "comprar para ter" está por um fio.

Uma nova forma de vantagem competitiva:

Mesmo nesse estranho mundo novo, as leis econômicas de escassez se aplicam, e elas são exatamente o que está mudando. "Possuir alguma coisa" no sentido tradicional está se tornando menos importante porque houve uma mudança no que é "escasso". Comprar coisas não é uma tarefa difícil, pelo contrário. Hoje, podemos encontrar e comprar praticamente tudo o que quisermos, na hora em que quisermos, no mercado interminável da internet. Por esse motivo, o equilíbrio entre a oferta e a demanda está sendo alterado, e o real valor foi transferido para outros lugares.

A conexão é o grande insight que podemos tirar dessa falência de posses. Agora, a conexão é que está escassa. Se facilmente podemos comprar coisas, a pergunta que fica é: "O que podemos fazer com isso?". O valor agora está no que podemos fazer com esses bens materiais.

Em outras palavras, a razão pela qual adquirimos coisas não é mais somente "o que" possuimos, não é mais apenas no objeto em si. Hoje, um produto ou serviço é significativo quando ele proporciona uma conexão entre as pessoas e entre uma pessoa e ele. Esse produto ou serviço terá impacto porque as pessoas poderão fazer algo útil com esse produto ou serviço, contar aos seus amigos ou perceber que esse bem representa algo importante para elas. E é por isso que os líderes e empresários devem usar isso a seu favor, pensando diferente sobre sua oferta.

Já que as pessoas não estão mais comprando para "possuir" coisas no sentido tradicional, para que, afinal, elas compram?

1- As pessoas compram coisas pelo que elas têm a oferecer: Um produto ou serviço de uma empresa pode ajudar os consumidores a fazer algo importante para eles, e é isso que está sendo valorizado. Isso proporciona a eles um sentimento de automonia e ação, não sendo mais passivos de marcas e produtos. A Apple é uma empresa referência nessa atitude, pois os seus produtos dão às pessoas o controle e poder de escolha sobre o que querem escutar ou assistir, por exemplo.

2- As pessoas compram coisas pelo que elas podem contar para os outros: Ainda existe uma parte social na compra por algum produto ou serviço, e pelo jeito sempre vai existir. Muitas vezes, as pessoas encontram prazer em ter alguma coisa que possa ser compartilhada. Quando compartilhamos algo que gostamos com as pessoas que gostamos, conseguimos criar um vínculo emocional com o produto, pois ele nos ajuda a criar uma comunidade.

3- As pessoas compram coisas pelo que elas podem dizer sobre elas: Por exemplo, os jovens - Geração Y - não compram muitos carros (artigo: The Atlantic) porque cada vez mais eles querem estar em contato com o estilo de vida urbano. Mas essa escolha não quer dizer que eles sejam anti-carros. Em vez disso, escolher por não ter um veículo significa ser uma pessoa ambiental, local e socialmente consciente. O segredo desse terceiro item, para as empresas, está em conectar sua marca com os consumidores através de um propósito profundo e significativo para eles.

Enfim, a definição antiga de "posse" está prestes a ser destruída. E a pergunta que fica é: como as empresas vão aproveitar as conexões únicas que seus produtos e serviços podem estabelecer com as pessoas? 




Fonte: Fast Company

26 agosto 2014

PRODUTO: Coca-Cola versão Life chega nos Estados Unidos

A Coca-Cola Life é uma garrafa com rótulo verde, com uma pequena folha no logo que promete ser mais saudável que a Coca padrão. Na Argentina, Chile e Grã-Bretanha, essa versão de 89 calorias já está sendo consumida. Agora, é a vez dos Estados Unidos receberem o produto, que invade as prateleiras nessa semana.

Coca-Cola Life possui um terço a menos de calorias do que a Coca padrão. Isso porque ela é adoçada com extrato de folha de stevia, e essa planta naturalmente doce contém zero calorias. A companhia espera que muitos consumidores não consigam distinguir as diferenças entre a "Coca verde" e a "Coca normal".

De acordo com o site Meio e Mensagem, a Coca planeja realizar fortes ações de sampling do novo produto, com mais de quatro mil eventos planejados pelo país. A Life também será promovida pela rede de painéis digitais da Coca-Cola. 

"Fundamentalmente, queremos ser líderes nesse segmento emergente e a Life é nosso primeiro esforço para tornar isso realidade" declarou Andy McMillin, vice-presidente da marca Coca-Cola para a América do Norte, referindo-se ao desejo dos consumidores por refrigerantes de baixa caloria.

Confira os comerciais da Coca-Cola Life veiculados na Argentina.





27 março 2014

TECNOLOGIA: Sistema de iluminação pública reduz consumo de energia em 80%

A Tvilight é uma empresa holandesa que desenvolveu um novo sistema de iluminação pública, com grande potencial de economia de energia e, consequentemente, redução de emissões. O funcionamento é através de um sensor de presença, que permite que as luzes só sejam acesas quando um pedestre, ciclista ou veículo estiver passando pela rua.

Os desenvolvedores declaram que a implantação da ideia pode levar a uma redução do consumo de energia de até 80%, também diminuindo pela metade os custos de manutenção. A tecnologia é compatível tanto com as lâmpadas tradicionais quanto as de LED, que representam a nova tendência de iluminação eficiente.

No Brasil, a iluminação pública consome quase 10 bilhões de quilowatts-hora por ano. Uma redução de 80% desse valor compensaria o consumo de quase metade da população de São Paulo, maior cidade do país com seus quase 12 bilhões de habitantes. 

O vídeo abaixo explica o funcionamento desse sistema de iluminação com sensor.

 

Fonte: AsBoasNovas

19 março 2014

DIGITAL: Tempo gasto em smartphones supera a TV

Um novo estudo da AdReaction, realizado pela Millward Brown, constatou que pela primeira vez o tempo diário gasto em dispositivos móveis ultrapassou o consumo de TV no Brasil e nos Estados Unidos. A companhia entrevistou mais de 12 mil portadores de mobile, com idades entre 16 e 44 anos, em 30 países diferentes, questionando sobre o consumo de anúncios em TVs, laptops, smartphones e tablets.

Nos Estados Unidos, as pessoas passam 151 minutos por dia em seus smartphones e 147 minutos em frente à TV. Essa diferença também ocorre no Brasil, sendo que o tempo dos usuários brasileiros em frente ao smartphone está em 149 minutos, ganhando de 113 minutos para a TV. Na China, o número é ainda maior. Os consumidores chineses gastam 170 minutos com seus smartphones, e a metade do tempo assistindo televisão.

Leia a matéria na íntegra no site da Proxxima.



05 fevereiro 2014

INFOGRÁFICO: Psicologia das Cores no Marketing

Você sabia que 93% das pessoas observam o aspecto visual para comprar?

As CORES são poderosas e influenciam - e muito - os consumidores. Mais da metade deles desistem de comprar um produto porque ele não tem a sua cor favorita.

Confira o Infográfico produzido pelo Viver de Blog.





05 dezembro 2013

TENDÊNCIAS: 7 tendências de consumo para aplicar em 2014

Não importa o mercado ou o setor em que você atue, se a sua obsessão for atender a necessidades, desejos e expectativas sempre em evolução dos consumidores, você irá prosperar até no meio dos distúrbios globais mais malucos, sejam quais forem eles. Isso vale para 2014, 2015, 2016 e todos os anos seguintes.
Mas, como o começo do ano é o momento em que muitos profissionais estão fazendo um esforço extra para imaginar, planejar e criar, o site Trend Watching decidiu apresentar um punhado de tendências de consumo que estão implorando para serem aplicadas nos próximos 12 meses.


1. GUILT - FREE STATUS
Por que, em 2014, "não sentir culpa" é o novo símbolo de status.

Um número crescente de consumidores já não pode mais fugir da consciência dos danos causados por seu consumo: ao planeta, à sociedade, ou a si mesmos. Mas uma mistura de indulgência, vício e condicionamento significa que a maior parte das pessoas ainda não é capaz de mudar substancialmente seus hábitos de consumo. O resultado? Uma espiral de culpa sem fim.

E isso cria oportunidades emocionantes para marcas que combinem o enfrentamento a esta espiral de culpa com a busca infinita por status por parte dos consumidores (busca essa que continua sendo a maior força motora por trás de todos os comportamentos de consumo).

De fato, o GUILT-FREE STATUS vai ser o máximo da indulgência em 2014. É hora de criar produtos e serviços que forneçam uma dose de status sem culpa, da seguinte forma:

Conhecido por todos. Produtos GUILT-FREE emblemáticos e bem conhecidos como o Tesla Model S vão agir como sinais de alta sustentabilidade instantaneamente identificáveis.

Visivelmente sem culpa. Produtos de alto status, chiques ou na moda que apresentam sustentabilidade, ética ou saúde visível vão oferecer uma dose instantânea de GUILT-FREE STATUS. Busque inspiração nos tapetes da Nudie, feitos com jeans reciclados.

Com história. Se um produto ou serviço não for conhecido nem visível, vai precisar de uma boa história GUILT-FREE que seu proprietário possa contar aos outros (e impressioná-los).

Atenção: esta tendência NÃO tem nada a ver com GUILTWASHING (OU FALSO GUIL-FREE). Reais benefícios para as pessoas e o planeta são o âmago dos SÍMBOLOS DE GUILT-FREE STATUS, e não um papinho de marketing ou brincadeira com as ansiedades das pessoas.

2.CROWD SHAPED
A multidão conectada chega à maioridade em 2014.

Em 2014, mais gente vai reunir seus dados, perfis e preferências em grupos (pequenos e grandes) para dar forma a novos bens e serviços.Por meio de mídias sociais, históricos de internet, comércio eletrônico, listas de leituras/seriados/filmes e músicas, serviços de GPS dos smartphones, além de outras coisas, consumidores conectados estão criando amplos perfis e deixando para trás rastros de dados que dizem respeito a tudo: de suas preferências musicais a seus deslocamentos diários. Até aí, nenhuma novidade.

Agora, 2014 verá duas certezas:

As tecnologias que facilitam a criação e o compartilhamento passivo dos fluxos de dados que vão se tornar cada vez mais onipresentes (sim, nós vamos dizer: Google Glass).

As expectativas dos consumidores se ampliam – mais uma vez – por meio dessa onipresença.

Isso significa que o pessoal conectado chegou à maioridade, por meio do CROWDSHAPING: novos produtos e serviços adaptados de acordo com as preferências ou comportamentos agregados de grupos (grandes e pequenos) de consumidores, da maneira como são expressados por meio de seus dados.

Dois tipos de CROWDSHAPING para observar (e aproveitar):

CROWDSHAPING DE PEQUENO PORTE: Formatação (e reformatação) em tempo real de um serviço, de acordo com as preferências das pessoas em um escritório, em um restaurante, em um avião: em qualquer lugar, neste exato momento. Os consumidores podem não se importar com a tecnologia que faz com que o CROWDSHAPING seja possível, mas irão sim se importar com a relevância proporcionada por isso – por meio da acomodação de suas próprias preferências – e por um modo novo de descoberta por meio das preferências recém-experimentadas por pessoas como eles. Veja como o CheckinDJ (abaixo) atende a estas duas premissas.

CROWDSHAPING DE GRANDE PORTE: Serviços redesenhados a partir da inteligência gerada pelos dados agregados sobre as preferências ou comportamento de grandes números de consumidores. Um próximo passo para o bom e velho crowdsourcing. Os consumidores obtêm um serviço mais funcional e eficiente, formatado não pelas opiniões da multidão, mas pela maneira como as pessoas de fato se comportam. E – diferentemente de várias soluções de crowdsourcing existentes hoje em dia – isso acontece sem esforço, por meio do compartilhamento passivo de seus dados. Foi isso que a IBM fez quando promoveu melhorias nas rotas de ônibus na África, fazendo uso do CROWDSHAPED.

Certo, nós sabemos: privacidade! Mas faça com que a coleta e o uso dos dados seja transparente, e muita gente vai receber os benefícios de bom grado*.

Uma alternativa é mergulhar na contra-tendência NO DATA, que também está implorando para ser aplicada em 2014.

3.MADE GREENER BY/FOR CHINA
Por que, em 2014, as ações de inovação ecológicas estarão na China.

Em 2014, as percepções da China darão mais uma guinada importante, na medida em que os consumidores se derem conta de que o país está se transformando, com rapidez, no epicentro de inovações ecológicas verdadeiramente inovadoras e superiores*.

* Junto com marcas chinesas líderes de mercado em setores como tecnologia móvel, luxo e moda (de WeChat a Bosideng, de Shang Xia a Xiaomi e outras) que são simplesmente MADE BETTER IN CHINA (FEITAS MELHOR NA CHINA).

Essa mudança será impulsionada pelas iniciativas incansáveis e em larga escala da China para tratar de enormes desafios ambientais como energia, transporte, construção e outros.
Na verdade, a ideia entre muitos consumidores no mundo todo de que as marcas chinesas ficam para trás no quesito do pensamento ecológico talvez seja uma das últimas grandes vantagens competitivas de que as marcas "ocidentais" ainda desfrutam.

Quando esse preconceito for derrubado, em 2014, uma das últimas barreiras que afasta as marcas chinesas dos consumidores globais cairá por terra. Este é apenas mais um pequeno, porém fundamental, momento no re-mapeamento do consumo global.

4. MYCHIATRY
Por que, em 2014, a mente será o novo corpo

Em 2014, o interesse dos consumidores por produtos e serviços "Quantified Self" vai continuar a crescer na medida em que relógios inteligentes e outros produtos poderosos de tecnologia para vestir (de preço acessível) chegam ao mercado.

Até agora, boa parte da atenção do setor tem se voltado à saúde física. O próximo passo? Os consumidores vão cada vez mais ver seus smartphones como aparelhos que fornecem assistência total a seu estilo de vida. Técnicas aprimoradas de "auto-tratamento", desenvolvimento em tecnologias de detecção de estresse e a penetração quase total dos smartphones em vários mercados significa que os consumidores vão cair de boca em inovações que ajudem a acompanhar e melhorar o bem-estar mental também.

Dois tipos de consumidores que alimentam esta tendência:

Aqueles para quem a saúde mental (assim como a forma física, o progresso da carreira e as conquistas acadêmicas) é uma nova marca de sucesso, mais uma área em que podem superar seus colegas e amigos.

Os consumidores sem tempo, com trabalho demais, estressados e tomados pela ansiedade, para quem as inovações MYCHIATRY oferecerão o alívio tão necessário das pressões da vida moderna.

E não importa o setor em que você atua, a tendência MYCHIATRY deve suscitar muita conversa a respeito dos rumos futuros da megatendência de fortalecimento do consumidor e do autosserviço por meio da tecnologia.

Seja lá qual for o desfecho, os consumidores estão apenas uma "app store" de distância de dar um gás em sua felicidade cotidiana.

Observação: Claro, não estamos sugerindo que a MYCHIATRY seja uma solução adequada às necessidades de saúde mental de todos, nem que deve substituir o aconselhamento médico.

5. NO DATA
Por que, em 2014, oferecer ótimos serviços sem coleta excessiva de dados vai garantir
a confiança dos consumidores e os lucros não vão demorar a vir na sequência.

No ano passado, ao apresentar o DATA MYNING, nós avisamos:

“A fronteira entre marcas que oferecem serviços válidos (e idealmente quase invisíveis) e aquelas que sufocam consumidores com ofertas agressivas de serviços assustadores é uma linha muito tênue. Sim, compradores gostam de se sentir servidos, mas não querem se sentir observados.”

Bom, como 2013 testemunhou uma enxurrada aparentemente sem fim de marcas que sofreram “quebras de privacidade” e revelaram assim informações sobre os seus consumidores, além das ações que vazaram de uma agência do governo (que provavelmente está lendo isto por cima do seu ombro agora mesmo); hoje não é apenas uma minoria paranóica que está tendo chilique. Destacamos o fato de que dois dos maiores provedores de comunicação criptografada do mundo (Lavabit e Silent Circle) tiveram de encerrar seus serviços de e-mail porque já não se sentiam mais capazes de garantir a privacidade em relação às agências governamentais. Eles (infelizmente) perceberam que, uma vez que os dados eram coletados, estes poderiam ser acessados. Isto tudo leva a oportunidades em 2014 para marcas SEM DADOS: marcas que simplesmente oferecem ótimos serviços ao mesmo tempo em que orgulhosamente deixam de coletar dados pessoais (e fazem muito alarde deste fato).

Algumas estatísticas:

82% dos consumidores globais acreditam que as empresas coletam informações demais sobre eles.
(Adobe, junho de 2013)

86% dos usuários de internet dos EUA tentaram remover ou mascarar suas atividades online, apesar de apenas 37% deles acreditarem que é possível permanecer completamente anônimos online.
(Pew Research Center, setembro de 2013)

93% dos usuários de email acreditam que deveria ser possível optar por não ter o conteúdo de suas mensagens escaneadas para oferecimento de propaganda personalizada.
(GfK & Microsoft, novembro de 2013)

O desafio das empresas vai ser encontrar equilíbrio entre os benefícios muito reais da coleta e utilização de dados (recomendações, vendas cruzadas, personalização, renda de anúncios acentuada e mais) e conquistar a confiança de consumidores cada vez mais HACKEADOS. 

Por que não colocamos exemplos nesta tendência? Porque o SEM DADOS é tão contra as estratégias de dados que sejam "GRANDES, MAIORES, ENORMES" que atualmente dominam o mundo dos negócios, que simplesmente não encontramos ninguém fazendo isto bem... por enquanto!

Então, qual será a grande marca B2C que vai fazer do SEM DADOS uma promessa central em 2014 e simplesmente oferecer "Ótimo serviço para todos, o tempo todo – sem que você precise compartilhar seus dados"?


6. THE INTERNET OF CARING THINGS
Como os objetos conectados vão se centrar nas pessoas em 2014.

Na mídia (e em incontáveis laboratórios de inovações por todo o mundo), a Internet das Coisas em 2014 vai continuar tratando das mesmas coisas que em 2013: enormes números e, bem, coisas.

E quando falamos “enormes”, queremos dizer:

A Internet das Coisas vai agregar USD 1,9 trilhão de valor econômico à economia global em 2020.
(Gartner, outubro de 2013)

Em 2009, havia 2,5 bilhões de aparelhos conectados, em sua maior parte, eletrônicos pessoais como celulares e PCs. Em 2020, haverá até 30 bilhões de aparelhos conectados, sendo que a maior parte será de produtos.
(Gartner, outubro de 2013)

Mas algo a mais também vai acontecer: você vai ver inovações pipocarem a torto e a direito, centradas ao redor da Internet das Coisas que CUIDAM.

Tudo que for excepcional que os "objetos conectados" possam fazer pelos consumidores, seja monitorar ou aprimorar a saúde, ajudá-los a economizar dinheiro ou a executar tarefas, será recebido com alegria no ano que vem e nos anos que estão por vir.

Ah, e caso você queira dar início à sua própria tendência, nada o impede de cunhar seus próprios sufixos para a Internet das Coisas em 2014. Internet das Coisas Móveis? Internet das Coisas Seguras? Internet das Coisas Urbanas? Internet das Coisas Adoradas e Caras? O espaço é todo seu!

7. GLOBAL BRAIN
Por que os nossos novos Trend Bulletins grátis e "locais" vão manter você
totalmente informado, a respeito do que é "glocal".

Em 2014, a arena de consumo vai ficar ainda mais global, local, plana, cosmopolita e assim por diante. E isso significa que, todos os dias, você pode esperar uma orgia de inovações atraentes para os consumidores, surgindo de todos os cantos do globo.

Por isso, além deste Trend Briefing Mensal, o site Trend Watching tem o prazer de anunciar os novos Trend Bulletins feitos pela e para Ásia, África e Américas do Sul & Central. Abaixo, apresentamos apenas um punhado das tendências que aparecem exclusivamente nas edições que estão por vir:

CIVICSUMERS: Por que os consumidores das Américas do Sul & Central vão se mexer por mudanças sociais em 2014. 


FABA - For Africa, By Africa: Soluções africanas para desafios africanos, feitas do jeito africano. 


FAITHFACTURING: Como práticas centenárias ligadas à fé vão se adaptar para refletir o estilo de vida dos asiáticos de hoje. 



E isto nos leva ao ponto mais importante… Observar tendências tem tudo a ver com sua aplicação. Se você não usar as tendências de consumo para inspirar inovações lucrativas, elas passam a ser apenas coisas que "são legais de saber".



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