STARTUPS: Vendendo histórias, e não tecnologia

A Mashable está fazendo uma série de artigos sobre negócios e empreendedorismo, e apresentou uma lista com 8 passos para o momento de apresentar sua startup ao público (investidores e clientes).

Apresentar sua ideia para possíveis investidores é uma tarefa complicada e estressante não importa a situação, mas no ramo da tecnologia pode ter uma dificuldade a mais: como explicar uma tecnologia desconhecida a pessoas sem conhecimento da área?

Às vezes, a tecnologia não é de claro entendimento como uma rede social, nem de óbvio benefício como fontes de energia renováveis, e às vezes a ideia não apresenta um fator de deslumbramento ao ouvinte. Isso tudo não significa que ela não seja importante em sua área e que não tenha potencial de dar muito certo.

Para resolver o dilema sobre como apresentar uma ideia complexa a investidores, seguem os 8 passos:

1. Conte uma história da sua indústria que seja fácil de entender
Mostre como esse problema que sua ideia se dispõem a resolver afeta a vida de pessoas.

2. Estabeleça sua posição como um especialista no setor que entende os problemas cotidianos
Apresenta dados para respaldar suas opiniões, e mostre como esses dados implicam em situações para o público.

3. Relacione a situação com o universo do ouvinte
Use a criatividade na construção de analogias que os investidores possam se conectar.

4. Dê o espaço aos ouvintes para pensar sobre como isso pode afetá-los e interaja com o grupo
É um bom momento para responder perguntas do público.

5. Identifique o ponto em que o público parece mais interessado. 
Quais são suas dificuldades? Quais são seus medos? Quais são suas expectativas?

6. Tente criar desejo e ajude o público a se ver usando seu produto.
Um bom jeito de atingir isso é fazer perguntas que faça os ouvintes admitirem suas necessidades e os resultados que desejam.

7. Faça seu público dizer seu próximo passo.
Esta é uma técnica para ajudar a minimizar o tempo você vai gasta perseguindo leads. Ele também irá lhe dar um modo de verificar a realidade de onde você está no processo de vendas.

8. Estabeleça quem são os tomadores de decisão.
Quem mais precisamos envolver nessa ideia para mover o projeto para a frente?


Este modelo serve para qualquer apresentação para investidores, mas é particularmente eficiente para quando se tem que apresentar uma ideia complexa. Ao apresentar uma situação fácil de se relacionar, se permite que investidores entendam o potencial da ideia sem entrar na discussão técnica. No lugar, o foco fica na entrega de um valor - e isso começa ao se contar uma história.

Fonte: Mashable

PUBLICIDADE: Concurso Unilever + Banco de Alimentos

A sociedade ganha muito quando empresas consegue unir sua necessidade de publicidade com a possibilidade de ajudar a quem precisa. 

Nessa pegada, a Unilever se une a ONG Banco de Alimentos e lança o concurso Melhores Quilos do Brasil.

A ideia é simples: quem concorre são os restaurantes a quilo do Brasil, e quem vota é você (ou qualquer um que quiser). 

E se a ideia de homenagear os restaurantes do dia-a-dia favoritos do público não fosse legal o suficiente, a cada voto dado 100 gramas de alimento serão doados a famílias necessitadas!

Toda a parceria é muito legal: divulga os restaurantes, faz a publicidade da Unilever e ainda ajuda a ONG Banco de Alimentos! É muita instituição que sai ganhando!

E essa não é a primeira vez que essa ação ocorre, em 2015 ajudou muita gente.

Fonte: Hypeness e Melhores Quilos do Brasil

TENDÊNCIA: Para onde vai o futuro da aviação?

Viajar de avião é uma experiência que inspira sentimentos conflitantes na maioria das pessoas.

Por um lado, a maravilha de se fazer uma viagem por um décimo do tempo que levaria por terra, o frio na barriga, e até o glamour associado com esse modo de transporte.
Mas também têm banheiro sujos, pouco espaço, impossibilidade de mover as pernas e comida de qualidade duvidosa.

Uma coisa é clara a todos, as empresas aéreas estão sempre em busca de inovação para economizar dinheiro, e tentar deixar a viagem mais confortável.
Só que às vezes esses dois objetivos são conflitantes.

Abaixo seguem algumas previsões para o futuro da aviação que vão de encontro esses dois objetivos:


1) Preços de passagens dependentes de seu tamanho

Parece absurdo, mas está mais perto de acontecer do que você imagina. A Airbus já aprovou uma patente para um banco regulável, que pode aceitar 3 ou 4 passageiros dependendo da necessidade de espaço deles. Esse banco não é reclinável, e na forma para 4 passageiros não apresenta descanso para braços. A revista Time descreveu o banco como "um pesadelo" e que ele pode "ser usado como técnica de tortura no futuro". Caso esse banco seja aplicado nas aeronaves da Airbus, é bem provável que em pouco tempo as empresas aéreas cobrem pela passagem de acordo com o tamanho de banco que o cliente quiser usar.


2) Banheiros auto-limpantes

Foi a Boeing que apresentou ao mundo seu protótipo de banheiros auto-limpantes, mas todas as grandes empresas fabricantes de aeronaves já se adaptaram a essa ideia. A tecnologia funciona com luzes UV, capazes de matar até 99,9% dos germes, iluminando todas as superfícies que podem ser contaminadas dentro do lavatório. Claro que essa técnica não deixa obsoleto a limpeza manual com água e sabão, mas oferece um alivio em vôos muito longos onde os banheiros podem ser usados por até 24h por centenas de pessoas antes que a empresa aérea tenha possibilidade de limpá-los. Agora a Boeing está trabalhando em protótipos de maçanetas de porta que não precisam ser tocadas com as mãos, e um chão auto-aspirante.



3) Bancos ajustáveis em posição

A Rebel.Aero apresentou seu design para um banco de avião que se ajusta para uma posição semi-levantada. O público pode se perguntar "mas quem gostaria de passa a viagem toda de pé?", só que esse não é o objetivo do novo banco. O banco ajustável busca dar mais opções de modos de se alongar durante viagens longas. É uma mudança que gera conforto ao passageiro sem implicar em aumentar o espaço para cada poltrona, e consequentemente diminuir a renda das operadoras aéreas. Por tanto, é uma pequena revolução que podemos esperar em médio prazo para aparecer no dia a dia aéreo.









4) (um pouco) Mais privacidade

Nem todas as mudanças são revolucionárias, algumas só adicionam uma pequena facilidade no cotidiano de viajantes, mas a criação de um encosto para bancos que pode ser ajustado para maior privacidade. O protótipo foi criado por alunos da  Universidade de TU Delft na Holanda, e espera-se que encontre seu caminho para os vôos comerciais do mundo todo em tempo recorde.







5) Cabines mais aconchegantes

A eterna busca por inovações de design que deixem as pessoas mais calmas e acomodadas chegou em aplicação de madeira em pisos e divisórias internas das aeronaves. Além disso, a iluminação é outra característica que deve mudar em um futuro próximo: a Apex desenvolveu luzes que, além de ditar o clima interno da cabine, podem ser usada para a projeção de imagens no teto do avião.






6) Mudança total da parte interna da aeronave

A transformação que muitos querem ver, mas que as companhias aéreas vão insistir em não oferecer. Uma mudança tão radical como a proposta pela Zodiac é bem improvável de acontecer. Isso porque, embora a total reestruturação de acomodações dentro da aeronave parece ser um sonho para os passageiros, isso implicaria em um número menor de viajantes por vôo - algo que invariavelmente aumentaria o preço das passagens. Mesmo assim, é interessante imaginar como seria viajar em um avião com as poltronas dispostas de acordo com a vontade do passageiro - em meio círculos de 3 ou 4, ou até sozinho e afastado dos outros.



Fontes: The Economist, Mashable