Shinozuka se inspirou em seu avô, que é um dos 5,2 milhões de norte-americanos que lidam com a doença e que está entre os 65% dos pacientes expostos aos perigos por perambularem à noite. A tia de Shinozuka, curadora do seu avô, raramente acordava para ajudar o paciente, e por isso ele sofreu muitos acidentes. Uma vez, a polícia o encontrou em uma estrada a 3km distante de casa.
Para ajudar o seu avô e os outros milhões de pacientes com Alzheimer, Shinozuka criou um sistema que dispara um alerta no smartphone do cuidador quando o paciente dá o primeiro passo fora da cama. O sensor, que fica nos pés do portador da doença, é flexível e pouco incômodo, podendo ser preso com esparadrapos ou inserido em uma das meias.
Durante os seis meses de teste, o protótipo de Shinozuka funcionou 100% das 437 vezes que seu avô ameaçou levantar da cama, sem nenhum alarme falso. O garoto está em processo de fabricação de centenas de sensores que serão doados para centros de enfermagem para pacientes com Alzheimer.
"Eu nunca vou me esquecer do quanto toda minha família ficou comovida quando eles testemunharam pela primeira vez o meu sensor que detectou meu avô vagando pela noite" é o que Shinozuka escreveu em seu projeto. "A partir daquele momento, eu fiquei impressionado com o poder que a tecnologia tem de mudar vidas".
Fonte: Business Insider
