16 setembro 2008

ECONOMIA - Brasil é agora um país de classe média

Fonte: News Amanhã

Edição desta semana da revista britânica The Economist destaca as transformações sociais no país.
O Brasil, anteriormente notório por seus extremos, é agora um País de classe média, afirma a revista The Economist que chega hoje às bancas. A publicação trata do crescimento de uma parte da população brasileira caracterizada pelo emprego na economia formal, acesso ao crédito e propriedade de um carro ou uma moto.

A revista discute o crescimento de 44% para 52% da classe média no País desde 2002, considerando as famílias com renda entre R$ 1.064 e R$ 4.561, conforme a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Portanto, essa faixa já representa mais de metade da população. A melhora da qualidade da educação e a migração dos empregos informais para os formais são apontados como fatores responsáveis pelo movimento, conforme Marcelo Neri, da FGV. "O rápido crescimento do crédito, que não existia até recentemente em razão das elevadas taxas de juros, tem ajudado a estimular o poder de compra da classe média", diz a Economist.

Até cirurgias plásticas podem ser feitas a prestações no País, ressalta a revista. A demanda por produtos de beleza dessa parte da população pode ser reflexo do padrão estabelecido pelas novelas, produzidas no Rio de Janeiro. Conforme a publicação, a classe média brasileira é mais consciente na hora do consumo do que a da América do Norte e da Europa. No entanto, não gosta de comprar em lojas que pareçam baratas.

Do ponto de vista político, a Economist diz que no passado as pesquisas mostravam a preferência pelo PSDB, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em detrimento do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, com a ascensão da classe D para C, esse cenário se altera. "Mas permanece irônico que esta grande transformação social, que foi atingida em parte pela abertura comercial com o resto do mundo, possa acabar apoiando um partido que, até recentemente, era favorável à autarquia.
12/09/2008

MARCA - A confusa relação dos CEOs e das marcas

Fonte: News Amanhã

Segundo pesquisa coordenada por Jaime Troiano (foto), apenas 23% dos CEOs se envolvem diretamente com a gestão da marca. Mas a maioria concorda que a tarefa não é só do marketing.
A marca é o ativo intangível mais valioso das empresas para 85% dos CEOs (Chief Executive Officer) do Sul e Sudeste do Brasil. Essa é uma das conclusões da pesquisa "As marcas na agenda dos CEOs", pioneira no Brasil e internacionalmente. Realizado pela Troiano Consultoria de Marca, o levantamento é fruto de 50 entrevistas em profundidade com 50 executivos de empresas - que representam 6% do PIB brasileiro.

A grande conclusão do estudo é de que há uma contradição entre o discurso dos presidentes e a prática. Apesar de o mercado reconhecê-los como "guardiões" da marca, apenas 23% dos CEOs citam a presidência e as relações corporativas como áreas diretamente envolvidos na gestão da marca. No entanto, quando questionados se concordam com a afirmação de que "quem deve cuidar essencialmente dessa gestão é o marketing", 71% discordam. Eles acreditam que a gestão das marcas deve sair da tutela do marketing e passar por todas as áreas das empresas. "O marketing seria responsável pelo operacional, mas todos devem participar", aponta Troiano.

Das 50 empresas consultadas, 83% apontam a agência de publicidade como a área que mais ajuda na gestão das marcas. Em 75% delas, o marketing é o gestor e em 58%, o marketing acumula esta função com o comercial. O surpreendente para Troiano é que em nenhuma das empresas as áreas de finanças e recursos humanos foram citadas como integrantes do processo de gestão. "As empresas esquecem que para disseminar uma marca é preciso consolidar ela dentro e depois ir para o mercado", observa. "Quantas empresas mostram as suas campanhas publicitárias antes para os colaboradores?", provoca Troiano. Na avaliação de Troiano, uma das conclusões do estudo é de que "o marketing terá que buscar aliados internamente".
11/09/2008

04 setembro 2008

TECNOLOGIA - CIOs estão pouco preocupados com melhores práticas.

Fonte: B2B Magazine

Gerenciar serviços de TI não é prioridade para os CIOs, segundo pesquisa encomendada pela Dimension Data. O levantamento ouviu 370 executivos de 14 países e chegou à conclusão de que eles não têm compreensão adequada da importância de adequar a empresa às melhores práticas de gestão do setor, incluindo ITIL.

“Investir em TI é visto por muitos como uma iniciativa cara, reativa e indisciplinada em muitas organizações. Parte do problema é que muitos vêem a tecnologia como algo complexo, entre eles a área de negócios”, explica Emerson Murakami, diretor de TI da Dimension Data no Brasil. “Por isso, as equipes de TI necessitam encontrar maneiras de comunicar melhor os termos técnicos, de modo que todas as partes fiquem cientes quanto às expectativas. CIO’s experientes reconhecem que esta é uma área na qual o quadro de melhores práticas de ITSM podem ajudar", completa.

Ainda segundo a pesquisa, alinhar a tecnologia aos negócios da companhia pode elevar quadro de melhores práticas e a duração de seu processo. O estudo aponta que os CIOs mais experientes assimilam essas necessidades melhor que os mais novos. Executivos que ficaram no cargo menos de dois anos receberam pontuação média de 2,8 pelo seu desempenho (considerando-se que a nota varia de 1 a 4). Já os mais maduros, com mais tempo de experiência, chegam até 3,2.

"A experiência traz consigo a capacidade de visualizar o papel do gerenciamento pode desempenhar no processo de alinhamento de TI mais rigoroso com os objetivos estratégicos da empresa - e, em seguida, transformá-los em realidade", diz Murakami.
03/09/2008

03 setembro 2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Imóvel novo... ou usado?

Fonte: Exame

O que pesar na balança para saber se vale a pena ser o primeiro proprietário de um apartamento ou se é melhor adquirir um mais antigo.
Os músicos Myrthes e Natan Marques estão de mudança para um apartamento em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. O imóvel não possui nenhum equipamento de lazer, em contraste com a fartura do prédio onde o casal mora atualmente, no bairro vizinho de Sumarezinho, um condomínio que conta com playground, piscina, quadra esportiva, academia e churrasqueira. “Quando nosso filho era ainda uma criança, fazíamos as festinhas de aniversário na área da churrasqueira”, diz Myrthes. “Mas hoje ele tem 19 anos e não passa mais as tardes na piscina ou jogando bola.” O casal tinha a opção de adquirir um imóvel novo com ainda mais serviços ou procurar um apartamento usado. Pesando os prós e os contras, Myrthes e o marido chegaram à conclusão de que valia a pena comprar um imóvel mais antigo, de 190 metros quadrados — praticamente o dobro do tamanho do atual. Para compensar a ausência de opções de lazer, o futuro endereço tem cômodos mais espaçosos, janelas amplas e pé-direito alto.

Em grandes cidades, como São Paulo, o tamanho médio dos apartamentos encolheu em torno de 20% nos últimos 25 anos, de acordo com estimativa do empresário Maurício Eugênio, da consultoria Elite Inteligência Imobiliária. Para quem valoriza o espaço e não está disposto a gastar mais por isso, como é o caso de Myrthes e Natan, a melhor alternativa é comprar um imóvel mais antigo. Em geral, um imóvel que nunca foi habitado custa pelo menos 30% mais que um usado em excelente estado de conservação, do mesmo tamanho e na mesma região. Essa diferença tende a aumentar porque, antes de receber os moradores, os imóveis zero-quilômetro precisam de acabamentos, revestimentos e itens como armários, gabinetes, louças de banheiro e de cozinha, chuveiros, espelhos de luz e tomadas — detalhes que, dependendo da qualidade do acabamento e das peças, podem representar um gasto adicional de até 30% do valor do imóvel.

Embora os imóveis em prédios recém-construídos sejam mais caros, eles têm a vantagem da liquidez. Como a demanda por apartamentos com até sete anos é grande, a revenda costuma ser, em média, mais rápida e mais próxima do preço pedido pelo proprietário. Outro ponto a favor dos novos é a taxa de valorização. Um levantamento do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) aponta que, em 2007, o preço dos imóveis usados subiu bem menos que o dos novos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os usados tiveram valorização de cerca de 10% no ano passado. Já os novos subiram 19% em bairros de maior potencial, como Tatuapé e Morumbi. Levando-se em conta a projeção de que esses percentuais serão mantidos nessa proporção nos próximos anos, não resta dúvida de que os imóveis novos são mais atraentes do ponto de vista estritamente financeiro. “O problema é que a aquisição da casa onde sua família vai morar não é mera aplicação financeira, não dá para pensar apenas no possível retorno que dará”, diz Sergio Manoel Correa, consultor financeiro da LLA Investimentos. Correa argumenta que a casa própria precisa, acima de tudo, atender aos anseios dos moradores. “É o caso de uma pessoa que gosta de morar no térreo ou no 1o andar para ficar de frente para a copa de árvores ou para não precisar pegar o elevador”, diz Correa. “Alguns dirão que os andares altos são os mais valorizados, mas é preciso privilegiar a qualidade de vida e a felicidade do morador no dia-a-dia.”

Na tentativa de seduzir os potenciais compradores, as construtoras têm projetado prédios para atender às necessidades da vida moderna. Os cômodos já vêm preparados para a instalação de ar-condicionado e são repletos de pontos de saída de luz (tomadas), de telefonia e de TV a cabo. A cozinha tem nichos para receber fornos de microondas e lavadoras de pratos. Na garagem, o número de vagas é maior do que nos imóveis usados — um apartamento de quatro dormitórios costuma ter ao menos três vagas.

Num prédio mais novo, é comum a segurança contar com circuitos internos de vídeo e profissionais de empresa especializada que fazem ronda 24 horas por dia. A estrutura de lazer — que pode incluir salas para balé e musculação, piscina para hidroginástica, brinquedoteca e lan house — elimina o inconveniente dos deslocamentos em grandes cidades. É por isso que, enquanto Myrthes e Natan decidiram migrar para um imóvel mais velho, o casal Francisco e Daniela Sanches resolveu trilhar o caminho inverso. Eles aguardam ansiosamente a conclusão das obras de um apartamento que compraram num condomínio no bairro da Aclimação, na zona sul de São Paulo. Um dos maiores atrativos é o playground, onde seus dois filhos poderão brincar em segurança.

O que você procura?
Compare as principais vantagens da compra de um imóvel novo ou usado
Novo
Mais moderno, tem mais liquidez se você decidir revender o imóvel
O espaço é distribuído de forma mais funcional, com terraço integrado à sala e suítes
Possui mais equipamentos de lazer e esportes e serviços de conveniência
Usado
Você tem maior poder para barganhar descontos no valor de aquisição
Tem acabamento e itens básicos ausentes num imóvel novo, como gabinetes e armários
Tem cômodos mais amplos. Em geral, o pé-direito é mais alto e as janelas são maiores
Os dois exemplos acima mostram que a escolha de um imóvel novo ou usado depende das prioridades e das necessidades de cada um. Se a pessoa busca espaço e preço, o imóvel antigo pode ser a alternativa mais interessante, de maneira geral. Se ela valoriza mais a conveniência e a infra-estrutura de lazer, o imóvel novo tende a ser a melhor opção. Há vários outros aspectos para analisar e colocar na balança. Um deles é o valor do condomínio. A exemplo do que ocorre com um carro com vários anos de fabricação, um imóvel usado se deteriora mais rapidamente e pode exigir gastos imediatos com pintura e manutenção de tubulações e rede elétrica. “Para comprar um imóvel com mais de 30 anos, é preciso redobrar a atenção com a qualidade dos material usado”, diz o consultor Eugênio, da Elite Inteligência Imobiliária. Os prédios novos são administrados por empresas especializadas, o que, teoricamente, aumenta a chance de manter os custos sob controle. Os gastos com a estrutura e os equipamentos são geralmente rateados entre um número alto de unidades, o que reduz o valor que cabe a cada morador.
03/09/2008

02 setembro 2008

TECNOLOGIA - Empresas utilizam TI como estratégia para negócios.

Fonte: Portal PEGN

As empresas já não utilizam os serviços de TI (Tecnologia da Informação) apenas como suporte estrutural, técnico e organizacional. Segundo um estudo com CIOs americanos, feito pelo Gartner, há uma tendência nas companhias que troca o papel tático de TI por um estratégico para a gestão de negócios, segundo informa o site InfoMoney.

Além disso, a pesquisa também concluiu que as empresas com maior componente de inovação apresentam uma tendência maior de adotar áreas de TI com foco em ativos de informações e processos, em relação àquelas que só utilizam como uma forma de obter mais eficiência técnica.
Com o surgimento de novos recursos, é necessário que as empresas garantam que a tecnologia que vão adquirir seja realmente eficaz para suas necessidades e que possa ser utilizada como vantagem competitiva.

Um outro estudo revela que as empresas devem aumentar os gastos com TI no restante deste ano, e nos próximos. No Brasil não é diferente. Segundo uma pesquisa do IDC, dos US$ 491 milhões que os servidores de TI movimentaram no mundo em 2007, o País deteve 1,7% desse total.

No ranking global de serviços de TI, o mercado nacional está em 10º, segundo o IDC, à frente de todos os outros países do BRIC nos investimentos com serviços de TI.

Para garantir que a tecnologia adquirida seja realmente eficaz para atingir os objetivos da empresa, terceirizar os serviços de TI pode ser uma boa saída. Ao contratar um serviço qualificado, a empresa pode tirar de si a responsabilidade e a preocupação com uma área que não é seu produto final.

O fato é que nenhum empresário deve deixar o assunto de TI relegado a um segundo plano, pois corre o risco de ver seu parque tecnológico envelhecer e a segurança das informações vulnerável.
29/08/2008

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