21 agosto 2015

DICAS: Os livros recomendados pela equipe da Inex

O que você vai ler nesse final de semana?
A leitura é uma importante ferramenta para reciclar ideias, arejar a mente e instigar a criatividade - fatores muito importantes para a gestão de uma empresa.

Pensando nisso, pedimos para a equipe aqui da INEX que sugerissem algumas leituras, não diretamente relacionadas ao trabalho, mas que causam impacto no leitor de diferentes formas.

O resultado está nessa lista:

O Deserto dos Tártaros, de Dino Buzzati - “O deserto dos tártaros” (1940), obra-prima de Buzzati, conta a história de jovens oficiais que consomem toda a sua existência em uma solitária fortaleza de fronteira, esperando em vão o ataque dos tártaros. Mais do que isso, o livro retrata a angústia, a resignação e a solidão do homem, incapaz de escapar a seu próprio destino.





Como me Tornei Estúpido, de Martin Page - Certo dia, Antoine, o protagonista desta obra, resolve investir na idiotice para sobreviver. Ele está convencido de que só a estupidez lhe permitirá ser aceito pela sociedade. “Como me Tornei Estúpido” faz uma crítica ao consumismo e ao pretenso livre-arbítrio que torna todos semelhantes na sociedade de massa, despertando o leitor para questões universais.






Zen e a arte da manutenção de motocicletas, de Robert M. PirsigZen e a arte da manutenção de motocicletas' é a narrativa de uma viagem de moto feita por um homem e seu filho durante as férias de verão que se transforma numa odisséia pessoal e filosófica, tratando de questões fundamentais do nosso modo de viver.



Ilusões, de Richard Bach - Um messias que não gosta de multidões ensina um aviador, e o leitor, a questionar suas visões de realidade.  Neste livro, Richard Bach nos transporta na cabine de um biplano até um lugar onde conhece Donald Shimoda, ex-mecânico que faz as ferramentas voarem e a imaginação do autor viajar. O autor reflete sobre a condição humana, sobre seus anseios e mistérios.






Belas Maldições, de Neil Gaiman e Terry Pratchett - Neste livro cômico, no próximo sábado o mundo irá acabar. O que é um grande problema para Crowley, o demônio mais acessível do Inferno e ex-serpente, e sua contraparte e velho amigo Aziraphale, anjo genuíno e dono de livraria em Londres. Eles gostam da Terra e portanto, eles precisam encontrar e matar o Anticristo, a mais poderosa criatura do planeta. O problema é que o Anticristo é um garoto de 11 anos e, ao contrário de tudo o que você já tenha visto em algum filme, é um menino que adora seu cachorro, se importa com o meio ambiente e é o filho que qualquer pai gostaria de ter. Além, claro, de ser indestrutível.

Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de AssisPublicado em 1881, “Memórias póstumas de Brás Cubas” é um dos mais famosos romances de Machado de Assis, um marco na literatura brasileira. Narrado por um defunto autor, uma voz irônica que se dirige constantemente ao leitor, a trama começa com o enterro de Brás Cubas, passa por seus delírios, volta à infância do personagem e, de forma nada linear, traz para o centro da cena vários episódios da vida desse excêntrico narrador.






Noites Tropicais, Nelson Motta - É a história de Nelson Motta e de tantos outros personagens da MPB. Um livro de memórias, escrito sem censura, para ser lido de um só fôlego. Uma obra reveladora de um certo período do país e de sua música - sem dúvida a maior contribuição de cultura brasileira à beleza e alegria do mundo.

O Estrangeiro, de Albert CamusA mãe de Meursault morreu. Hoje ou ontem, tanto faz. Talvez tenha sido ontem. Então ele assassina um homem; é preso, julgado, condenado. Tudo de repente, sem explicação nem consolo para o absurdo de sua vida. Meursault é o estrangeiro, o personagem criado por Albert Camus para mostrar a vida de um homem – como qualquer outro de seu século – que, ao se ver sem nenhuma fé ou ideologia para auxiliá-lo a compreender o mundo, encontra-se verdadeiramente livre.






Judas, de Amos OzA partir da história de amor entre um estudante e uma mulher misteriosa, Amós Oz questiona a fundação do estado de Israel e as guerras que abalam o Oriente Médio. O protagonista é Shmuel Asch, um estudante que se vê em apuros no inverno de 1959, trata-se de um tratado sobre a figura de Jesus sob a ótica dos judeus. Passado o desespero inicial, ele encontra morada e emprego numa antiga casa de pedra, situada num extremo de Jerusalém. Durante algumas horas diárias, sua função é servir de interlocutor para um velho inválido e perspicaz.. Neste romance, Amós Oz retorna ao cenário de alguns de seus livros mais apreciados - a Jerusalém dividida em meados do século XX. Ao lado de seus personagens, Oz é corajoso o bastante para questionar o estabelecimento de um estado para os judeus, com suas consequentes guerras, e se pergunta se seria possível eleger um caminho histórico diferente.

A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón - 'A sombra do vento' é uma narrativa escrita em uma prosa ora poética, ora irônica. Tudo começa em Barcelona, em 1945. Daniel Sempere está completando 11 anos e seu pai lhe dá um presente inesquecível - e leva-o a um misterioso lugar no coração do centro histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de 'A Sombra do Vento', do também barcelonês Julián Carax. O livro desperta no jovem e sensível Daniel um enorme fascínio por aquele autor desconhecido e sua obra, que ele descobre ser vasta. Obcecado, Daniel começa então uma busca pelos outros livros de Carax e, para sua surpresa, descobre que alguém vem queimando sistematicamente todos os exemplares de todos os livros que o autor já escreveu.


O Poder do Hábito, de Charles DuhiggDurante os últimos dois anos, uma jovem transformou quase todos os aspectos de sua vida. Parou de fumar, correu uma maratona e foi promovida. Em um laboratório, neurologistas descobriram que os padrões dentro do cérebro dela – ou seja, seus hábitos – foram modificados de maneira fundamental para que todas essas mudanças ocorressem.  Com base na leitura de centenas de artigos acadêmicos, entrevistas com mais de trezentos cientistas e executivos, além de pesquisas realizadas em dezenas de empresas, o repórter investigativo do New York Times Charles Duhigg elabora, em O poder do hábito, um argumento animador: a chave para se exercitar regularmente, perder peso, educar bem os filhos, se tornar uma pessoa mais produtiva, criar empresas revolucionárias e ter sucesso é entender como os hábitos funcionam. 


A Revolta de Atlas, de Ayn Rand Considerado o livro mais influente nos EUA depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, 'A revolta de Atlas' é um romance sobre sociologia e economia. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por um governo corrupto. Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam a sumir sem deixar pistas. Ayn Rand traça um panorama estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a existência.


Maus Samaritanos, de Ha-Joon Chang 'Maus Samaritanos' é um livro de história econômica mundial, onde o autor analisa uma série de temas, tais como livre comércio, investimento estrangeiro, corrupção, democracia, entre outros, sempre em oposição à chamada ortodoxia neoliberal. A mensagem do autor é polêmica- os emergentes devem resistir à pressão dos ricos. Isso significa abrir lentamente as barreiras de importação e proteger indústrias estratégicas. Se seguirem os mandamentos dos líderes, acabarão vítimas dos 'maus samaritanos', os países ricos que usaram o protecionismo para se desenvolver, mas que agora posam como missionários do livre comércio




As Memórias do Livro, de Geraldine BrooksNa Bósnia arrasada por anos de guerra civil, um raro manuscrito judeu medieval reaparece. É a lendária 'Hagadá de Saravejo', um volume único, que contrariava as restrições judaicas da época em relação às ilustrações. Um livro com uma história cercada de enigmas. Como esse manuscrito foi feito, apesar das restrições rabínicas? E como sobreviveu a séculos de antissemitismo na Europa? Para desvendar esses mistérios, Geraldine Brooks apresenta aos leitores Hanna Heath, a restauradora australiana para analisar e recuperar o manuscrito.




O Dia do Curinga, de Jostein Gaarder - 'Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?', pergunta à sua mãe certa vez a jovem protagonista de O mundo de Sofia. Esse é o ponto de partida deste outro livro de Jostein Gaarder, a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento - ou à filosofia.



O Jogo do Anjo, de Carlos Ruiz ZafonBarcelona, anos 20. David Martín, jovem escritor caído em desgraça,recebe uma oferta irrecusável. Andreas Corelli, homem tão amável quanto misterioso, lhe encomenda um livro capaz de impactar o rumo da História. Para David, estão em jogo sua saúde e uma fortuna em dinheiro. E, possivelmente, muito mais do que isso. Em 'O Jogo do Anjo', o autor pretende guiar seus leitores através de um labirinto de segredos onde o amor pelos livros, a paixão e a amizade se misturam.





Memórias de Minhas Putas Tristes, de Gabriel García Marquez'Memória das Minhas Putas Tristes' conta a história de um velho jornalista de noventa anos que deseja festejar a sua longa existência de prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma jovem virgem. Inspirado no romance 'A Casa das Belas Adormecidas' do Nobel japonês Yasunari Kawabata, o consagrado escritor colombiano submerge-nos, num texto pleno de metáforas, nos amores e desamores de um solitário e sonhador ancião que nunca se deitou com uma mulher sem lhe pagar e nunca imaginou que encontraria assim o verdadeiro amor. Rosa Cabarcas, a dona de um prostíbulo, conduzi-lo-á à jovem com quem aprenderá que para o amor não há tempo nem idade e que um velho pode morrer de amor em vez de velhice. A escrita incomparável de Gabriel García Márquez num romance que é ao mesmo tempo uma reflexão sobre a velhice e a celebração das alegrias da paixão.

As Intermitências da Morte, de José Saramago'Não há nada no mundo mais nu que um esqueleto', escreve José Saramago diante da representação tradicional da morte. Só mesmo um grande romancista para desnudar ainda mais a terrível figura. Apesar da fatalidade, a morte também tem seus caprichos. Cansada de ser detestada pela humanidade, a ossuda resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país fabuloso, as pessoas simplesmente param de morrer. E o que no início provoca um verdadeiro clamor patriótico logo se revela um grave problema. Um por um, ficam expostos os vínculos que ligam o Estado, as religiões e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos. Mas, na sua intermitência, a morte pode a qualquer momento retomar os afazeres de sempre. Então, o que vai ser da nação já habituada ao caos da vida eterna?


O Físico, de Noah GordonO drama de um homem dotado do poder quase místico de curar, que tem a obsessão de vencer a morte e a doença, é aqui contado desde o obscurantismo e a brutalidade do século XI na Inglaterra ao esplendor e sensualidade da Pérsia, detalhando a idade de ouro da civilização árabe e judaica. A história começa quando Rob Cole, órfão, aprendiz de um barbeiro-cirurgião na Inglaterra, toma conhecimento da existência de uma escola extraordinária na Pérsia, onde um famoso físico leciona. Decidido a ir a seu encontro, descobre que o único problema estava no fato de que cristãos não tinham acesso às universidades muçulmanas durante as Cruzadas. A solução era Rob assumir a identidade de um judeu, ao mesmo tempo em que se envolvia com uma avalanche de fatos verdadeiramente impressionantes.

A Soma dos Dias, de Isabel Allende Um relato memorialístico no qual Isabel Allende conta a história recente de sua vida. Em 'A soma dos dias', Allende retoma a narrativa de Paula, sua primeira obra autobiográfica, relembrando os acontecimentos posteriores à perda da filha, vítima de uma doença rara. O livro é, em essência, a história de amor entre uma mulher e um homem - Allende é casada com William C. Gordon, advogado e também escritor - maduros, que, envoltos por uma grande e moderna família, venceram juntos muitos obstáculos sem perder a paixão e o humor.



Palavras de Poder, de Lauro Henriques Jr. O presente livro visa a reproduzir as conversas de Lauro Henriques Jr. durante os encontros que teve com alguns dos nomes da espiritualidade e do autoconhecimento no Brasil e no mundo. A cada encontro, o autor busca trazer uma conversa reflexiva, buscando revelar a essência da sabedoria do interlocutor.







Os 7 Habitos, Stephen R. Covey Stephen R. Covey acredita que vencer ou fracassar é resultado de sete hábitos. São eles que distinguem as pessoas felizes, saudáveis e bem-sucedidas das fracassadas ou daquelas que sacrificam o equilíbrio interior e a felicidade para alcançar êxito.Em OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES estão contidos os princípios fundamentais da eficácia humana - sete hábitos básicos e primordiais que representam a interiorização dos princípios corretos, nos quais estão baseados o sucesso e a felicidade duradoura.



Justiça, O que é fazer a coisa certa, de Michael Sandel - 'Justiça' faz uma exploração investigativa e lírica do significado de justiça e convida os leitores de todas as doutrinas políticas a considerar as controvérsias familiares. Ação afirmativa, casamento entre pessoas do mesmo sexo, suicídio assistido, aborto, serviço militar, patriotismo e protesto, os limites morais dos mercados - Sandel dramatiza o desafio de meditar sobre esses conflitos e mostra como uma abordagem da filosofia pode ajudar a entender a política e a moralidade.





O Cérebro de Buda, de Rick HansonCom explicações claras acerca da estrutura e do funcionamento do cérebro, os autores de O cérebro de Buda demonstram que é possível condicionar a mente para obter mais felicidade e sabedoria no dia a dia através de práticas meditativas simples e rápidas.Sempre fundamentado em estudos científicos, o livro mostra como modificar e treinar o fluxo de pensamentos para ativar respostas positivas, com calma e compaixão, em vez de reações negativas, cheias de raiva e angústia.Indicado a quem busca bem-estar e paz de espírito, O cérebro de Buda é leitura essencial para compreender melhor o cérebro, mudar a mente e transformar a vida.







Descrições retiradas da Livraria Saraiva e da Livraria Cultura

18 agosto 2015

INOVAÇÃO: Carros Elétricos

Ao que parece, a sociedade já decidiu que os carros elétricos são o meio de locomoção do futuro. A evolução em mecânica e componentes elétricos já oferece bons carros puramente elétricos, entretanto certas limitações -  como dificuldade de carregar a bateria dos carros e a quantidades de quilômetros rodados com essa bateria (carros elétricos não vão muito longe sem recarregar) - impedem uma maior popularização e comercialização deles.

(Tesla Model S é o líder de vendas na categoria dos carros totalmente elétricos)

Algumas das grandes marcas de automóveis mundiais já entraram nessa onda e lançaram suas próprias versões - BMW, Fiat, Chevrolet, Ford, Kia, Mercedes, Audi, Mitsubishi, Nissan e Volkswagen. Mas também nasceram outras marcas focadas exclusivamente neste tipo de veículo, a mais famosa dela é a Tesla. Todas essas marcas lutando para oferecer um carro elétrico que caia no gosto popular.

A INEX reuniu aqui algumas noticias que saíram nos últimos meses a respeito desse mercado em evolução:

Estradas que carregam a bateria dos carros elétricos - A Inglaterra começou testes de um pavimento elétrico que carregará a bateria de carros elétricos e híbridos ao andarem por cima dela. Embora isso pareça algo vindo de ficção científica, a tecnologia por trás já é conhecida e utilizada em ônibus na Coréia do Sul.

(no futuro, o governo inglês pretende ter uma pista elétrica em cada rodovia)
BMW planeja integrar luzes de rua com pontos de recarga  - A BMW está tentando driblar o problema da dificuldade de achar pontos onde carregas carros elétricos e para isso ela lança do projeto "Light and Charge" ("Iluminar e Recarregar" em tradução livre). O objetivo é instalar pontos de recarga nos, já existentes, postes de iluminação das cidades. O ponto de recarga ficaria conectado a rede de energia elétrica da cidade, e o motorista poderá recarregar seu carro quando o deixar estacionado e, na volta, pagar a recarga com cartão de crédito. O ponto aceitaria recarregar carros elétricos de qualquer marca, assim a BMW está em negociações com a Tesla Motors para fazer uma parceria nesse projeto.



(a BMW quer trazer praticidade a vida dos donos de carros elétricos)

LG e Samsung em parceria com a Audi - Audi anunciou que, em parceira com a LG e a Samsung, pretende desenvolver baterias para seus carros elétricos com autonomia de 500 quilômetros por carga. Como se essas três grandes marcas já não tivessem peso o suficiente no anúncio, vale lembra que a LG firmou com a 3M um acordo de licença de patente para ampliar o uso de níquel, cobalto, e manganês (NCM) em baterias de íon de lítio. Embora a notícia tenha sido anunciada pela Audi, a Samsung também fornece baterias para a BMW e a Volkswagen, e por sua vez a LG é fornecedora da GM, Renault e Daimler AG.

(na questão dos Smartphones elas são concorrentes, mas no mundo dos carros elétricos são parceiras)

14 agosto 2015

TED Talk: Por que um vídeo se torna viral

Kevin Alloca é o Gerente de Tendências do YouTube, isso significa que o trabalho dele é passar o dia vendo vídeos e tentando entender o porquê alguns viram febres do momento, e outros não.

(Ted Alloca analisa alguns dos nossos virais favoritos em sua TED Talk)

Em uma curta mas bem informativa TED Talk, ele cita três pontos importantes que levam a viralização de um vídeo: formadores de opinião, comunidades participativas e imprevisibilidade.

Formadores de Opinião - O primeiro ponto é bem instintivo e ele diz que quando formadores de opinião compartilham vídeos, eles rapidamente se tornam viral. Isso porque essas pessoas tem um alcance muito grande na sociedade, o que leva a mais pessoas verem e essas pessoas mostram a seus amigos. Para ilustrar esse fato, Alloca mostra um vídeo de um arco-íris que só se tornou viral pois Jimmy Kimmel o twittou a seus seguidores.

(o famoso tweet de Jimmy Kimmel que levou a viralização de um vídeo)

Comunidades Participativas - O segundo ponto é a importância da comunidade online na proliferação de um vídeo. Vídeos em que, além de compartilhar com seus amigos, os usuários interagem e fazem suas próprias versões, tendem a viralizar rapidamente e por um longo tempo. Como o caso do Nyan Cat, onde os usuários criaram diversas versões de Nyan Cat, postaram vídeos e fotos com fantasias, tocando a música original em outros instrumentos, em fim criaram uma comunidade ao redor do vídeo original.

(o Nyan Cat original e suas diversas versões ao redor do mundo)

Imprevisibilidade - Entretanto, milhares de vídeos são colocados no YouTube diariamente, e pouquíssimos geram uma comunidade participativa ou são lembrados por formadores de opinião. Isso porque o vídeo, para cativar as audiências, deve ser inesperado e original. Esse é sem dúvida o ponto mais difícil de ser replicado, porque nunca se sabe o que vai realmente fascinar as massas e se tornar viral.


Fonte: TED

04 agosto 2015

PUBLICIDADE: 6 ações no cinema que valem a pena assistir

Essa semana fomos impactados pela campanha inteligente, sensível e direta do The Water Project.

Para quem não assistiu, esta foi uma ação realizada pela instituição em cinemas de Los Angeles. Onde a mídia na tela, somada à interação com a plateia, entregou uma mensagem difícil de digerir - mas muito importante.

Ganhar itens de consumo free no cinema é algo raro, mas se esse "brinde" não pudesse ser consumido?
Esse é o conceito por trás da ação de guerrilha que mexeu com a empatia da platéia.

(Impossível não pensar em ajudar, certo? )

A mídia no cinema é algo crescente dentro da publicidade, mas muitas vezes funciona apenas como um espaço maior para exibir um comercial que poderia ser veiculado na TV. Claro, é possível utilizar da segmentação e escolher o público que será impactado, de acordo com o conteúdo do filme. 
Mas e quando (de fato) a publicidade se torna entretenimento?

Separamos 5 ações realizadas em cinemas que entregam mais que uma mensagem e, em algum, nível levam o consumidor à uma experiência. 

1. Carlsberg 

(Nada como assumir o lado ogro do seu consumidor, né?)

2. Fifty Fifty

(mais um vez, empatia para o bem)

3. Volkswagen

(Nada melhor que a prática, para demonstrar como a nova tecnologia funciona)

4. Grona Lund - Parque de Diversões Suéco

(isso que se chama interação)

5. Coca Zero

(Ok , a ação não é nova. Mas, falar de ações com experiência de consumo, sem falar de Coca-cola, é difícil. )



Fontes principais: Tudo Interessante , BlogcitarioNew Mídia Home

03 agosto 2015

Não basta comprar, Inteligência de Mercado tem que ser usada

Essa semana na Harvard Business Review, a coluna do Benjamin Gilad trouxe uma análise estarrecedora: muitas das empresas que compram relatórios de inteligência de mercado, não os utilizam completamente.

Embora o senso comum dite que é importante saber o que sua concorrência está trabalhando no momento; e que é importante antecipar o que sua concorrência fará em frente as suas inovações e não ser pego despreparado, nem sempre isso acontece.

Gilad afirma que, em seu ramo de trabalho, ele conheceu inúmeros gerentes e executivos que tomaram decisões enormes de muito compromisso sem pensar profundamente a respeito do efeito dessas decisões nos concorrentes, novas visões do mercado oferecidas por starups ou o impacto de tendências de longo prazo do mercado nessas decisões. Esse tipo de análise só é feita depois que uma crise gerada por um desses fatores ignorados chega na empresa.

(de que adianta pilhas de relatórios se não são utilizados?)


O paradoxo é que isso não ocorre por falta de informação, essas empresas investem milhões de inteligência de mercado. É estimado que o mercado de pesquisa mercadológica gere aproximadamente US$20 bilhões anualmente, e soma-se isso ao mercado de pesquisa específica de concorrência que gira outros US$2 bilhões.

Entre tanto, a administração das empresas não se pergunta para que essas informações são realmente usadas por seus colaboradores de marketing, desenvolvimento de produto, vendas, compras, P&D, e todos os outros deparamentos que trabalham com o mercado. A gerência supõe que a informação está sendo usada, e sendo usada completamente.

Entre tanto, ninguém pode dizer o quanto dessa informação cara está sendo ignorada, perdida, descontada, filtrada ou simplesmente não usada corretamente.

Melhorar o uso de inteligência de mercado requer uma análise focada nisso pela gerência antes de qualquer decisão ser tomada. Isto é, tirar a responsabilidade total da utilização dessas informações do usuários em massa  e sistematizar o estudo de mercado dentro dos mais altos cargos administrativos afim de criar uma real institucionalização dessa prática.

Entende-se que uma empresa não pode forçar seus gerentes a usarem o máximo de informação da forma mais completa o possível, entretanto pode garantir que eles ao menos considerem. Análises legais, financeiras e regulatórias são feitas pela gerência em todo projeto e decisão; necessita-se inserir nessa rotina a análise de mercado.

(a Polaroid entrou muito tarde na onda de câmeras digitais)

No final do artigo, o autor convida a uma reflexão: se análises de mercado fossem obrigatórias na Motorola, Polaroid, AOL e Radio Schak, será que essas empresas teriam tido o mesmo destino que tiveram?

Fonte: Harvard Business Review

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