11 março 2008

CARREIRA - Mulher brasileira avança em cargos de chefia, diz estudo

Fonte: Newsletter Instituto Amanhã

A edição 2008 do estudo "Melhores Empresas para Trabalhar - Brasil", elaborado pela consultoria internacional Great Place to Work, mostrou um aumento na participação de mulheres nos postos de trabalho nas 100 melhores empresas. Em 2007, as mulheres ocupavam 44% das vagas, sendo que 32% dessas profissionais atuavam em cargos de liderança - índice que no ano de 1997 era de apenas 11%. O estudo foi divulgado nesta sexta-feira (07) em referência ao Dia Internacional da Mulher (8 de março).
A publicação destaca que a ascensão das mulheres no ambiente corporativo brasileiro tem tido um crescimento gradual e consistente nas melhores empresas instaladas no país. A pesquisa mostra que em 2006 a ocupação feminina no ambiente corporativo era de 38%, dos quais 31% equivalentes a postos de chefia.
A título de comparação, ao analisar o ambiente corporativo no México, a consultoria Great Place to Work aponta que o índice de participação feminina nas 100 melhores empresas daquele país estava em 41% no ano passado - 16% dos cargos de direção e 31% de gerência.
Em contraponto, a edição 2008 da pesquisa "Melhores Empresas para Trabalhar - Estados Unidos", publicada pela revista Fortune, apontou que as mulheres ocupam 49% dos postos de trabalho nas 100 melhores e, em 38% dessas empresas, representam a maioria dos funcionários. No que diz respeito a cargos de chefia, 42% das melhores empresas norte-americanas dispõem de mulheres ocupando posições estratégicas. No Google, empresa que ocupa o primeiro lugar na lista norte-americana do Great Place to Work, 33% dos funcionários são mulheres. (Milton F. da Rocha Filho).
10/03/2008

07 março 2008

INTERNET - Classe C brasileira aumenta participação na audiência on-line

Fonte: Mundo do Marketing

A IAB Brasil - Interactive Advertising Bureau Brasil – completa 10 anos com bons resultados de mídia na Internet, registrado no ano passado. Em 2007, a Internet registrou aumento de cerca de 45% nos investimentos publicitários, com audiência de 40 milhões de pessoas, sendo cerca de 35% pertencem à classe C.
Segundo o IAB Brasil, a penetração da web na classe C deve atingir 40% da audiência até o final deste ano. De acordo com o Ibope/NetRatings, em dezembro de 2007, a quantidade de visitantes únicos que acessaram a Internet de casa foi de 21,3 milhões.
O IAB Brasil acredita que até o final de 2008, este número chegue a 25 milhões de visitantes, crescendo 16% em relação a 2007. A empresa ressalta que o acesso pela Internet banda larga cresceu no País ano passado, com 79% da audiência ativa em dezembro de 2007. Estima-se que o percentual chegue a 82%.
07/03/2008

MARKETING - Chelsea prepara reality show por novos craques

Fonte: Meio&Mensagem

Primeira edição de 'Super Soccer Star' do clube inglês terá sede na China e escolher quatro atletas para testes em Londres
O Chelsea Footbal Club, tradicional time de futebol de Londres, prepara a primeira edição de seu 'reality show' em busca de novos craques para sua equipe. O 'Super Soccer Star' convidará adolescentes de 14 a 16 anos para participarem do programa, que terá esta edição sediada na província de Guangdong, na China.
Ao final dos treze programas, quatro participantes serão escolhidos para irem a Londres, conhecerem o estádio Stamford Bridge e treinarem com as equipes de base do clube. Peter Kenyon, diretor executivo do clube, afirma que o projeto tem como objetivo aumentar a popularidade do clube no país.

ARQUITETURA - Abril e Doria Associados no comando da Casa Cor

Fonte: Meio&Mensagem

Desde 2001, o evento de decoração era administrado pelo fundo Pátria Investimentos.
A Abril S.A., do Grupo Abril, e a Doria Associados anunciaram nesta quarta-feira, 5, a aquisição do controle da Casa Cor, maior evento de arquitetura e decoração da América Latina. Cada empresa adquiriu 50% do negócio, que foi assinado na última sexta-feira, 29.

Desde 2001, a Casa Cor era administrada pelo fundo Pátria Investimentos. O evento foi criado em 1987. O sucesso da experiência deu frutos a outros projetos: em 1995 surgiu o Boa Mesa (cultura gastronômica) e no ano passado foi lançado o Casa Cor Hotel, que chegou a sua segunda edição, com abertura na semana passada.

A intenção é expandir o negócio, tanto no Brasil quanto no exterior. A Casa Cor possui hoje 13 franquias no País, duas na América Latina (Peru e Panamá) e uma na Suécia. A idéia é que em 2009 a marca esteja presente em outros países da Europa e também da América Latina. Por aqui, planeja-se o lançamento de outras extensões de Casa Cor, como o Casa Cor Office, voltado para escritórios. Os projetos do Brasil, porém, só serão apresentados em três semanas.

Os novos controladores estimam que os próximos eventos da empresa terão uma visitação maior neste ano. Em 2007, 16 eventos foram organizados globalmente. Eles reuniram 450 mil pessoas. A expectativa para 2008 é que esse público supere o meio milhão de homens e mulheres. "Estamos falando apenas dos eventos existentes. Essa estimativa não inclui os novos projetos", diz Giancarlo Civita, presidente executivo do Grupo Abril.

João Doria Jr., presidente da Doria Associados, assumirá a presidência da Casa Cor. A estrutura atual do evento principal, a Casa Cor, está mantida para esta edição, que abre em maio. No entanto, a nova marca - que está em produção (e que ganhará um desenho mais dinâmico, embora preserve "suas raízes") - fará presença no espaço, uma área especialmente montada no Jockey Clube de São Paulo.
05/03/2008

05 março 2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Mercado aquecido gera disputa por engenheiros experientes

Fonte: Construção Mercado

A escassez de engenheiros experientes e capazes de dar conta do crescimento do número de obras da construção civil tem resultado no aumento da rotatividade de profissionais no mercado, que partem em busca de melhores salários. "As empresas estão com dificuldade em reter seus talentos e os engenheiros e arquitetos estão trocando de companhia de duas a três vezes no ano", diz Giorgio Vanossi, diretor de obras da Setin Construtora.
Paulo Pereira, diretor da área de engineering & manufacturing da Michael Page, especializada no recrutamento de profissionais de níveis de gerência e de diretoria, confirma esse pula-pula. Segundo ele, o primeiro indicador dessa rotatividade é a inflação salarial. "Em média, os salários dos engenheiros tiveram um incremento de 30% a 40%, e até mesmo os estagiários estão ganhando acima do piso". Para Pereira, a disputa maior está entre os profissionais experientes na condução de obras. "No ano passado houve uma procura imensa por profissionais de incorporação, que agora se consolidou. Neste ano, o foco está na construção e, para 2009, a expectativa é de que cresça a demanda por especialistas em vendas".
No entanto, o que seria um bom momento para os engenheiros galgarem melhores oportunidades de carreira, tem virado armadilha. "Os profissionais, em geral, estão muito deslumbrados e acabam até se 'queimando' no mercado porque, na pressa de pegar uma nova oportunidade, acabam saindo às pressas, deixando clientes na mão, e não administrando sua reputação e imagem no longo prazo", diz Pereira.
O engenheiro Yorki Stefan, diretor da Tecnum Construtora e da Cytec Empreendimentos Imobiliários, concorda. Para ele, essa alta rotatividade, além de prejudicar a qualidade dos projetos, é contraproducente na medida em que os engenheiros estão sendo contratados não pelos seus currículos, mas pela passagem, ainda que breve, em algum outro grupo. "Essa situação chegou num momento muito excessivo em que os profissionais não se fixam e perdem a oportunidade de criar vínculos".
04/03/2008

04 março 2008

COMUNICAÇÃO - Mercado publicitário brasileiro fatura R$ 26 bilhões em 2007

Fonte: Coletiva.net

Em 2007, o faturamento do mercado publicitário brasileiro foi de R$ 26 bilhões, valor que representa crescimento de 9% em relação ao ano anterior. Os dados fazem parte do Projeto Inter-Meios, realizado com exclusividade pelo Grupo Meio & Mensagem, responsável pela coordenação do estudo. “Os resultados ficaram acima das expectativas, já que o mercado esperava crescer somente no segundo semestre e não passar dos 7% no ano”, afirma o presidente da empresa, José Carlos de Salles Neto.

Para chegar a este resultado, o Inter-Meios monitora o faturamento publicitário de cerca de 90% da mídia brasileira. As informações são enviadas mensalmente pelos veículos para a PricewaterhouseCoopers. Em 2007, os integrantes do Inter-Meios faturaram R$ 19 bilhões. Ao levar em conta os veículos não-participantes do projeto, estima-se salto no faturamento total para R$ 21 bilhões. A partir daí, os coordenadores adicionam mais 19% relacionados à produção comercial, chegando ao volume total de R$ 26 bilhões movimentados por essa importante indústria brasileira.

Dos nove meios analisados, apenas dois apresentaram queda em 2007: Guias e Listas (-13,28%) e Mídia Exterior (-16,33%), este último em conseqüência das restrições publicitárias impostas ao setor pela lei Cidade Limpa, da Prefeitura de São Paulo. “Essa lei teve impacto direto em uma cidade que é o grande centro do mercado publicitário brasileiro”, avalia Salles Neto. Os demais meios aumentaram o faturamento total. Cinema e Internet tiveram altas expressivas, embora ainda representem fatia pequena no bolo publicitário. As salas de cinema arrecadaram em publicidade R$ 75 milhões, crescimento de 23,13%. Já na Internet, os valores alcançaram R$ 526 milhões, aumento de 45,76%.

A Televisão, considerado um dos veículos de maior alcance em diversos segmentos da sociedade, continua a figurar com folga entre as mídias que mais faturam no Brasil. A variação positiva foi de 8,67%, com receita de R$ 11,2 bilhões no ano (participação de 59,21% no mercado). Já a TV por assinatura, apesar de ser considerada uma mídia nova, foi a terceira que mais cresceu (20,65%), porém ainda com pequena participação no total (3,36%). O meio Rádio teve desempenho positivo de 5,60%. Salles Neto acredita que a publicidade em rádio pode ser mais bem trabalhada. “É uma das mídias mais importantes, um veículo que mantém uma relação muito forte com a comunidade, porém ainda muito dispersa”, explica.

Os veículos impressos também seguem essa tendência de alta. Os jornais faturaram R$ 3,1 bilhões (16,38% de participação), com elevação de 15,22%. De acordo com Salles Neto, esse volume de negócios pode ser considerado bastante positivo devido à retomada de crescimento do segmento, que vinha sofrendo queda e conseguiu reverter a tendência. O meio Revista movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão, elevação de 7,18% (participação de 8,47%).

Para 2008, as expectativas são ainda melhores. “O mercado vai continuar a crescer baseado no faturamento de 2007. Nosso crescimento vai superar ao da economia brasileira. Pretendemos atingir 10% neste ano”, prevê Salles.
03/03/2008

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