31 maio 2010

CONSUMO - Censo 2010 do IBGE será mais detalhado

Fonte: Agência Estado

O Censo 2010, que começa em agosto, vai traçar a mais completa radiografia das relações familiares e das condições de vida dos brasileiros. O censo investigará os novos arranjos familiares que existem no País - não apenas registrar quantos pais, mães e filhos, mas também quantos são os agregados, conviventes, pensionistas, cônjuges do mesmo sexo, filhos só do responsável, enteados, etc.
O censo também vai investigar em detalhes as condições de moradia, além dos itens tradicionais, como água, saneamento e esgoto. Serão pesquisados até a quantidade e as condições dos banheiros e de quais materiais são feitas as paredes das casas.
Pela primeira vez, a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai investigar as línguas indígenas, assim como a cor e raça da população, registro de nascimento, brasileiros que moram ou estudam no exterior e formas de deslocamento para o trabalho e o estudo.
No Censo de 2002, os itens raça e cor estavam nos questionários da amostra, ou seja, uma parte da população declarava e depois os números eram trabalhados do ponto de vista estatístico de projeção. Agora, no Censo de 2010, a classificação (branco, preto, pardo, amarelo ou indígena) fará parte do questionário básico nacional, o que dará uma amostra mais extensa e segura.
Além disso, o IBGE abriu a possibilidade de as respostas do questionário serem respondidas e entregues pela internet, após o recenseador fornecer uma senha de controle.
A pesquisa, que é realizada a cada dez anos, será feita durante três meses e contará com 191 mil recenseadores que visitarão 58 milhões de domicílios de 5.565 municípios brasileiros. O custo do Censo de 2010 será de cerca de R$ 2 bilhões.
Uma campanha informará a população de que a coleta de dados será iniciada e mostrará que todos os recenseadores serão identificados com crachá, colete e boné. Quem tiver dúvidas sobre a identificação pode telefonar para o 0800-7218181. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

29 maio 2010

INTERNET - Destrinchando o Twitter


Ele bateu a marca dos 100 milhões de usuários. E o Brasil já é o 2º país em número de twitteiros, com mais de 10 milhões de contas. A cada minuto pipocam 36 mil twitts no planeta. Mas a desigualdade é alta nessa nação: 5% dos usuários são responsáveis por 75% dos twitts. E a grande maioria não posta nada, nunca.









27 maio 2010

INTERNET - Google Maps ganha visão 3D do mundo

Fonte: INFO Online

O Google Maps ganhou um novo recurso chamado “Earth view” (Visão da Terra).
Agora, para usuários que possuam instalado o Google Earth em seus computadores, essa nova ferramenta passa a integrar o Google Maps com a visualização 3D, em alta resolução, de terrenos, prédios e construções.

As imagens disponíveis até hoje, via satélite, são representações em duas dimensões do terreno. A nova ferramenta proporciona uma visualização tridimensional de construções, montanhas e outros pontos de interesse, explica Peter Birch, diretor de produtos do Google.
“O Earth view oferece uma verdadeira perspectiva tridimensional, que permite ver montanhas com riqueza de detalhes, edificações em 3D, e praticamente poder mergulhar no fundo do oceano", diz.
Inicialmente, o Google criou imagens em 3D de 36 pontos do planeta, entre eles a Torre de Pisa, Taj Mahal e Cataratas de Niágara. Veja o vídeo abaixo.

COMUNICAÇÃO - As obras da Marisa Lingerie

Fonte: Brainstorm9

Me questiono só se não seria mais adequado se o público-alvo fosse homens... e não mulheres....

Algumas lojas da Marisa entraram em reforma, se preparando para o lançamento de uma rede especial só dedicada a lingerie.

Para mostrar o andamento das obras, apenas um misterioso buraco no tapume. A ação é da Fischer+Fala.


TAPUME - Marisa Lingerie from Lojas Marisa on Vimeo.

26 maio 2010

TECNOLOGIA / TI - Google compra a BumpTop

Fonte: INFO Online

SÃO PAULO – A BumpTop, empresa especializada na criação de interfaces 3D para desktop, anunciou que foi oficialmente adquirida pelo Google.
De acordo com o site TechCrunch, rumores da compra começaram a aparecer no Twitter em mensagens publicadas pela canadense Extreme Venture Partners, que logo foram apagadas do microblog.
Neste domingo, a página da empresa passou a exibir um comunicado informando seus usuários sobre a sua nova situação.
“Estamos felizes em anunciar que fomos adquiridos pelo Google. Isso significa que nosso software não será mais vendido. Além disso, não há atualizações agendadas”, informa um comunicado no site da BumpTop.
O comunicado também diz que a versão gratuita do seu programa estará disponível para os usuários até o final da semana.
Ainda não há dados sobre o valor e o destino da companhia, que fornece produtos como desktops 3D com suporte à tecnologia sensível ao toque. O Google ainda não se pronunciou a respeitos dos planos para a nova aquisição.

Veja o Vídeo:

25 maio 2010

ECONOMIA - Capitais e classe B vão liderar consumo, mostra estudo

Fonte: Agência Estado

Sustentados pelo crescimento do crédito, da renda e do emprego, os brasileiros, no total, devem gastar neste ano R$ 2,2 trilhões

As grandes cidades e as famílias da classe B, aquelas que sentiram no ano passado o tranco da crise em suas aplicações financeiras, serão as vedetes do consumo em 2010. Sustentados pelo crescimento do crédito, da renda e do emprego, os brasileiros, no total, devem gastar neste ano R$ 2,2 trilhões com produtos e serviços básicos, além das despesas com viagens e com a compra de eletrodomésticos, veículos, roupas e móveis.
Os números fazem parte do estudo Índice de Potencial de Consumo (IPC) Target. Esta será a maior cifra desembolsada desde que o indicador começou a ser calculado, em 1995. O estudo é feito anualmente pela IPC Marketing Editora, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cruzados com os de outras fontes. Para a edição deste ano, levou-se em conta que o Produto Interno Bruto (PIB) do País crescerá 6,1% este ano.
De acordo com o estudo, as 27 capitais devem responder por 34,5% do consumo neste ano. A participação delas em 2009 foi de 32%, a menor em cinco anos. Já as famílias das classes B1 e B2 detinham no ano passado 43,9% do consumo das capitais e, neste ano, a participação subiu para 48,1%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

24 maio 2010

INOVAÇÃO - Tênis gera energia em caminhada.

Fonte: Portal INFO






Pesquisador da Universidade Louisiana Tech, nos Estados Unidos, cria sapato que armazena a energia das caminhadas. A tecnologia desenvolvida pelo Dr. Ville Kaajakari coleta energia com um gerador colocado dentro da sola de um calçado – no caso, um tênis.
O sistema é baseado e um novo circuito de regulação que converte carga piezoelétrica em voltagem adequada para carregamento de baterias ou para abastecer diretamente equipamentos – como celulares. Ele usa um material barato, que é macio e resistente, e tem as mesmas propriedades dos amortecedores dos tênis. Assim, os usuários não notariam a diferença ao praticarem atividades físicas.
O objetivo final é utilizar o sistema para abastecer celulares, MP3 players e outros dispositivos. Isso, no entanto, deve demorar um pouco – uma vez que, como outros aparelhos similares, este ainda não gera quantidade de energia suficiente para tais gadgets.

FRANQUIAS - Pesquisa aponta discrepância entre a opinião de franqueados e franqueadores.

Fonte: Portal PEGN

Na abertura do 1° Fórum Internacional de Gestão de Redes e Negócios foi divulgado um estudo inédito sobre o que pensam franqueados e franqueadores.
A partir de um questionário respondido entre março e fevereiro deste ano por 310 franqueados e 120 franqueadores, as consultorias Bittencourt e GS&MD apresentaram, em abril, os percentuais obtidos. Segundo o levantamento, em 2007 havia 65.553 unidades de franquias no país, número que foi para 71.954 em 2008 e atingiu 79.998 em 2009; a maioria das redes pertence ao segmento de alimentação, saúde e beleza e educação. O objetivo do estudo era verificar o apoio que franqueadores dizem oferecer e como isso é sentido pelos franqueados. Abaixo a análise de alguns itens.

Ponto comercial
74% dos franqueadores dizem oferecer total apoio na hora da escolha do ponto;
36% dos franqueados afirmam ter recebido isso;
Para os franqueados, o segmento que menos apoia é o de educação.

Apoio jurídico
61% dos franqueadores dizem oferecer essa ajuda de maneira integral;
30% dos franqueados afirmam receber esse apoio;
Para 41% dos franqueados é o setor de saúde e beleza o que melhor oferece apoio jurídico.

Treinamento e capacitação
76% dos franqueadores dizem que ministram cursos e monitorias de maneira contínua;
39% dos franqueados afirmam recebê-los continuamente;

Processo de avaliação
70% dos franqueadores afirmam fazê-lo de modo contínuo;
34% dos franqueados dizem receber isso sempre;
O setor de alimentação é, na opinião dos franqueados, o que mais oferece uma avaliação contínua.

Depois da apresentação dos dados, Claudia Bittencourt, diretora da consultoria que leva o seu sobrenome, concluiu que um dos aspectos que leva a opiniões tão divergentes é a maturidade das franquias. De acordo com a pesquisa, 42% dos franqueados que responderam às perguntas têm a sua unidade há menos de um ano. Para a diretora, essa pouca experiência gera expectativas acima da média quanto ao apoio que o franqueador deve conceder.

20 maio 2010

RECURSOS HUMANOS / CARREIRA - Você contrataria um funcionário sem função específica?

Fonte: Portal PEGN


Benedict Gomes, tanzaniano que cresceu na Índia e estudou nos Estados Unidos, tem o emprego que provavelmente todos gostariam de ter. Ele é contratado do Googlepara fazer o que quiser. Isso mesmo. Como um dos oito “distinguished engineers” (engenheiros especiais) da empresa no mundo, não tem função específica. Pode se dedicar a qualquer projeto que julgar interessante.
O engenheiro formado pela Universidade de Buckley, na Califórnia, esteve hoje (16/4) na conferência do Google com a imprensa, que acontece desde ontem em Buenos Aires. Em sua apresentação, explicou como as buscas na internet têm evoluído nos últimos anos. Aprimorar esse mecanismo tem sido a prioridade de Gomes desde quando começou no Google, dez anos atrás. “Eu amo buscas e acredito que exercemos melhor a nossa função quando fazemos o que gostamos, com paixão. A paixão é minha maior motivação”, disse ele.
Quando e se esse amor acabar, Gomes pode buscar outra área que o encante dentro da empresa, como o Gmail, Youtube, etc. Mas isso parece não estar nos planos do executivo. “Tenho uma equipe, diversos projetos. Não pretendo mudar de área tão cedo”, disse.
O Google é uma gigante multinacional, mas funcionários motivados são fundamentais para qualquer empresa, independente do tamanho. E você, contrataria um funcionário que pudesse fazer o que quisesse, mas com paixão?

19 maio 2010

MARCA - Jovens de todo o mundo valorizam marca ao comprar, revela estudo.

Fonte: InfoMoney

SÃO PAULO – O valor da marca é decisivo na hora da compra para os jovens de todo o mundo, revelou estudo realizado pela Fundación Crearfutur, do governo da Catalunha.
Apesar de afirmarem que não se deixam influenciar pela publicidade, os adolescentes tendem a comprar o que está anunciado e valorizam a marca. Porém, esse item perde importância à medida que o tempo passa e os jovens vão chegando à vida adulta, quando suas tendências de consumo serão globais e eles priorizarão produtos pequenos, funcionais e acessíveis.
O estudo foi realizado com jovens entre 12 e 14 anos (tweens) e de 15 a 19 anos (teens) de oito países: Espanha, Brasil, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido, México e China.

Características
De acordo com o estudo, na hora de comprar, os adolescentes ainda preferem os centros comerciais e continuarão com essa preferência no futuro.
Em relação à internet, os jovens entre 15 e 19 anos desconfiam das formas de pagamento pela rede mundial, mas no futuro os problemas que existem se resolverão e eles tendem a fazer mais compras pela web. As tendências mostram que existirá um dispositivo móvel confiável equivalente ao dinheiro.
Os jovens mostraram ainda que, quanto maior a idade, maior a preocupação com o meio ambiente. No entanto, a maioria deles acredita que se ocupará deste assunto quando for responsável por todos os aspectos de sua vida ou quando atingir a idade adulta.
Atualmente, a origem do produto que eles compram não os preocupa, mas no futuro a conduta será de consumir produtos de empresas socialmente responsáveis e que produzam no próprio país.

18 maio 2010

INSPIRAÇÃO - Morre Prahalad – o guru da “riqueza na base da pirâmide”

Fonte: Portal EXAME

Muito importante para o mundo capitalista moderno, foi o pensador indiano C. K. Prahalad, que criou teorias de consumo relevantes para as estratégias utilizadas atualmente nas empresas. A Ana Luiza Herzog, do Portal EXAME, escreveu uma matéria legal sobre sua experiência com o pensador e sobre alguns insigths dele.

Abaixo:

Acabei de saber que o guru C.K. Prahalad morreu na sexta-feira (16.04.10), aos 68 anos, em San Diego, nos Estados Unidos. Não nutro muita simpatia pela maioria dos gurus da administração, mas Prahalad, que era professor da Universidade de Michigan, merecia muito crédito. Não sou conhecedora de todas as suas teorias, mas li “A Riqueza na Base da Pirâmide – Como Erradicar a Pobreza com Lucro”, que ele lançou em 2004 e tornou-se um dos livros de administração mais influentes dos últimos tempos.
No ano passado, Prahalad relançou a obra com um capítulo novo, uma espécie de balanço das teorias e premissas que o autor julgava fundamentais para as empresas conquistarem consumidores nas classes baixas da população. Foi quando tive a oportunidade de escrever uma resenha sobre o livro e entrevistá-lo para a EXAME. Vou colocar a entrevista que publicamos aqui, para vocês darem uma olhada. Prestem atenção, sobretudo, na resposta que o pensador dá para a minha pergunta sobre como ele enxerga o futuro da base da pirâmide. Espero que o desejo de Phahalad vire realidade um dia …

“Quero que essa história de base da pirâmide se torne irrelevante”
Prahalad sonha que daqui a dez anos não exista mais diferença entre produtos para ricos e pobres. Professor da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, C.K. Prahalad mudou a maneira com que as empresas enxergam os consumidores de baixa renda. Nesta entrevista a EXAME, ele diz que setores como o de telefonia móvel reduziram o fosso entre ricos e pobres. Outros ainda têm um longo caminho a percorrer.

O livro A Riqueza na Base da Pirâmide – Como Erradicar a Pobreza com Lucro foi lançado em 2004. De lá para cá, o que mais surpreendeu o senhor?
Sempre soube que a tecnologia teria um impacto grande nos consumidores da baixa renda, mas me surpreendi com o ritmo com que isso aconteceu. Pense nos milhares de consumidores pobres da Ásia, África e América Latina que hoje têm celulares. A operadora indiana Barthi Airtel tem 100 milhões de clientes e quer chegar a 200 milhões até 2011. A Safaricom, no Quênia, também é um sucesso. Esses consumidores usam o celular porque ele faz diferença em sua vida – pagam contas, enviam remessas de dinheiro a parentes. Isso prova que, se oferecido o mix certo de produtos, a fusão entre tecnologia e base da pirâmide pode se dar num ritmo explosivo.

E quais foram as outras surpresas?
A base da pirâmide está se transformando na principal plataforma de inovação para as grandes empresas. Veja o netbook. Ele foi idealizado para consumidores pobres, mas está se transformando em uma febre nos Estados Unidos. Ou seja, as empresas não só podem inovar na base da pirâmide como levar essas inovações para o topo.

E qual é o futuro para a base da pirâmide?
Meu desejo é que em dez anos essa distinção entre base e topo da pirâmide desapareça. Para isso, me inspiro de novo nas empresas de telefonia móvel. A distinção entre o seu celular e o de uma pessoa pobre não é grande. Ele pode ter um design mais atraente ou uma câmera melhor, mas as funcionalidades básicas são idênticas. Isso também já é fato para os eletroeletrônicos, mas não para serviços básicos, como acesso a saúde ou água potável, e precisa ser. Muita gente cria conceitos e quer que eles durem 40 anos. Ajudei a dar início à jornada da base da pirâmide, mas não quero que ela se torne sagrada. Quero que a desigualdade diminua – como está acontecendo no Brasil com a redução da classe E – e essa história toda de base da pirâmide se torne irrelevante.

EMPREENDEDORISMO - Empreender está nos genes, diz pesquisador.

Fonte: Portal EXAME
Quase tudo na vida profissional pode ser influenciado pelo DNA

É esta a idéia que sustenta o novo livro de Scott Shane, professor de empreendedorismo da Case Western.

São Paulo - Em Born Entrepreneurs, Born Leaders: How Your Genes Affect Your Work Life (Empreendedores natos, Líderes natos: Como seus Genes Afetam sua Vida Professional, numa tradução livre), Scott Shane defende a teoria de que quase tudo no nosso trabalho, desde a escolha da profissão até suas condutas, podem ser influenciados pela genética.
Ele explica que o livro começou da ideia de analisar a base genética do empreendedorismo, mas que alargou o tema e resolveu mostrar os efeitos da genética na vida profissional como um todo.

"A idéia não é explicar a genética, mas negócios", diz. Antes de começar a escrever, Shane fez um blog com algumas notas sobre o assunto e percebeu que as pessoas acessavam e comentavam mais do que o normal. Ele diz que não sabe porque tanto interesse do público por empreendedorismo, mas vê nisso um estímulo para dar continuidade as suas pesquisas.
A publicação explica que os genes que compõem o nosso corpo afetam a escolha de uma profissão, alguém com genes que provocam problemas de visão não poderia ser um piloto da Aeronáutica, e mais: a performance no trabalho, os valores, a carreira, a satisfação profissional.
O objetivo do livro é condensar uma vasta gama de pesquisas em genética e diferentes aspectos da vida profissional, revelar as implicações que isso provoca e discutir ainda como a genética influencia no comportamento profissional das pessoas. Em entrevista exclusiva ao site Exame, Shane fala sobre seu estudo que relaciona genética e empreendedorismo e como tirar o máximo deste campo.

Para ler a entrevista clique AQUI!

COMUNICAÇÃO - Publicidade na web desafia práticas de remuneração de agências.

Fonte: IDG Now!

Processo contra Google mostra que, nas relações entre agências e veículos de comunicação, a internet desenha sua própria dinâmica.
Discussões sobre a política de não remuneração de agências de publicidade praticada pelo Google vieram à tona com a decisão tomada pela Justiça paulista na terça-feira (13/4), favorável à empresa Hotlist Web Marketing.
No processo, a Hotlist - hoje uma empresa inativa - pede uma auditoria nos registros de cliques do sistema AdWords de publicidade, como forma de determinar o valor exato da dívida que tem com a gigante de buscas. Além disso – e é aqui que, para as agências, o caso atrai mais atenção -, ela demanda o pagamento de comissão de 20% sobre os valores já pagos.
Essa comissão, chamada de desconto padrão, é um abatimento concedido pelos veículos de comunicação às agências de publicidade, como remuneração da intermediação entre o veículo e o anunciante.
A prática é prevista nas normas elaboradas peloConselho Executivo das Normas-Padrão (CENP), órgão no qual participam agências, anunciantes, veículos e governo, e que cuida da autorregulamentação deste mercado.

Modelo em xeque
No entanto, o surgimento da publicidade em mídias digitais, como web e celulares, tem colocado este modelo em xeque, e novas formas de remuneração têm surgido – e o Google é o maior e mais bem-sucedido exemplo desse novo cenário.
Para o diretor regional de desenvolvimento de negócios da Real Media para a América Latina, Marcelo Sant’Iago, o processo judicial faz parte da estratégia da Hotlist, que tem uma dívida com o Google.
“A dúvida (sobre os cliques do AdWords) é legítima, mas não é algo que o mercado debate. As agências jamais levantaram esse questionamento”, ressalta Sant’Iago. “A fraude com cliques é bastante limitada, não vemos histórico de empresas que sofreram com isso.”
Caso a decisão final seja desfavorável ao Google, no entanto, o executivo diz que poderá haver um precedente bastante interessante para as agências. “Remuneração de agência é uma política de mercado e o Google é o único que não pratica”, considera.

Há tempos
Ari Meneghini, diretor-executivo do Interactive Advertising Bureau (IAB), diz que o assunto tem sido debatido há bastante tempo pelo mercado. “Não só o IAB, mas o mercado todo está discutindo isso”, comenta. “Também discutimos com o CENP sobre essa questão.”
Meneghini lembra que a prática da comissão de 20% paga pelo veículo à agência de propaganda já não é a única fórmula de remuneração. “Hoje existem vários modelos, vários projetos de remuneração, com valores variados. A remuneração por resultados é um deles.”
Embora seja mais simples em conteúdo, o link patrocinado exige um conhecimento especializado para dar resultado, argumenta o diretor. “O AdWords do Google, por exemplo, teve 84 alterações em 2009. Só uma agência consegue acompanhar essas mudanças. Ela agrega valor aos links patrocinados.”
“A recomendação do IAB a respeito da remuneração é que a agência seja transparente com o cliente sobre o que ela está cobrando”, diz Meneghini.

13 maio 2010

INTERNET - Publicidade online precisa de criatividade e objetividade

Fonte: Portal PEGN

Um estudo recente da empresa de pesquisa em propaganda digitalDynamic Logic constatou que a criatividade é a grande responsável pelo sucesso ou fracasso de uma propaganda digital. O objeto de estudo foram 170 mil anúncios criados para veiculação online. Evidentemente, modos e locais de veiculação são fatores importantes, mas a lógica da atratibilidade da propaganda não perde o sentido, ainda mais considerando a velocidade de como as coisas mudam nainternet.

Para ajudar a entender a ideia, a Dynamic Logic deu algumas dicas para uma publicidade mais bem sucedida na web:

A marca deve aparecer proeminentemente no anúncio: intriga e mistério raramente são boas estratégias em campanhas online. O estudo notou que anúncios com logomarcas praticamente onipresentes atraem mais atenção e têm melhores resultados.
Faça cada segundo contar: o anúncio deve carregar a mensagem da marca (seja visual ou textual) o tempo todo. O tempo que a propaganda fica sob os olhos do espectador é curto demais para ser mal-aproveitado.
Anúncios que tomam tempo para se revelar não funcionam:Novamente, é aquele problema do tempo delegado pela pessoa ao anúncio. Vá direto ao ponto, porque não se pode partir do pressuposto que alguém ficará esperando enquanto assiste à propaganda toda. Vídeos com alta capacidade de entreter o receptor da propaganda são uma exceção à essa regra.
Seja simples: não use muito mais do que duas mensagens em suas propagandas. Divulgação de informação em excesso tira a atenção dentro de um ambiente que exige celeridade.
Use pessoas: o estudo constatou que o uso de pessoas em imagens funciona especialmente bem principalmente em campanhas de serviços financeiros.
Vale lembrar, contudo, que assim como na televisão, em revistas e jornais, uma propaganda deve ser direcionada a um público-alvo. Pensar que só por estar na web o anúncio pode atingir pessoas fora desse público pode ser um tiro no pé. A tendência da web é tornar o conteúdo cada vez mais customizável, o que alguns especialistas chamam de Web 3.0. Nesse universo, pré-determinações de preferências de conteúdo do usuário privilegiam o acesso de determinados tipos de informação frente a outros. Alguns sites disponibilizam esse serviço por opção do usuário, outros analisam os cookies e históricos da pessoa que o acessa e direcionam informações para ele. Para o marketing, isso significa que, cada vez mais, o usuário só entrará em contato com a propaganda destinada ao seu perfil. Com pouco espaço e pouco tempo para apresentar um produto ou serviço, o ideal é ser criativo e, quanto mais direto, melhor.

CRIATIVIDADE - Cronômetro mostra quanto dinheiro está sendo perdido em reuniões

Fonte: Portal PEGN

Ideia do produto é otimizar tempo em reuniões de trabalho


O Bring TIM! é um cronômetro que usa o mote do mundo dos negócios de que "tempo é dinheiro". O relógio calcula quanto dinheiro está sendo perdido durante uma reunião de trabalho que toma tempo mais do que o necessário para ser realizada. O funcionamento é simples: o usuário coloca o número de pessoas presentes e uma média do quanto recebem por hora, inicia o cronômetro e os números começam a rodar pela tela de LED. Pode ser comprado pela internet pelo equivalente a R$ 43,50 no site do fabricante.

10 maio 2010

INOVAÇÃO - Uma visão sobre inovação no Brasil. "Não basta jogar o jogo"

Fonte: Portal Amanhã

Muito interessante esta matéria da Revista Amanhã com André Coutinho da Symnetcis, um dos representantes da estratégia do Oceano Azul no Brasil. Vale a pena a leitura!

André Coutinho, sócio-diretor da Symnetics, critica o modo conservador pelo qual as empresas pensam os seus negócios e sustenta que os MBAs apenas formam gestores médios

Normalmente, André Coutinho é sócio-diretor da Symnetics. Mas como foge do formalismo e da ortodoxia, prefere dar outro nome à posição que ocupa na consultoria. "Sou designer de inovação", diz. Ele parece esperar a pergunta inevitável sobre what hell faz um designer de inovação - e ela vem. "O que eu faço é ajudar pessoas e organizações a encontrar novos espaços de mercado, desenhar negócios", define Coutinho, um recifense de 37 anos que enrolou o diploma de economista, pela Unicamp, para se dedicar à administração. Até outubro, ele deve lançar seu segundo livro, O Ativista da Estratégia- o primeiro, em coautoria, foi Gestão da Estratégia: Experiências e Lições de Empresas Brasileiras. Desde 2004, André Coutinho trabalha com Francis Gouillart, um dos idealizadores do método de inovação de valor, utilizado por W. Chan Kim e Renée Mauborgne no livro A Estratégia do Oceano Azul. Autor do prefácio à edição brasileira, Coutinho destaca, na entrevista a seguir, alguns bons exemplos de empresas brasileiras que estão procurando espaços inexplorados de mercado, mas critica o conservadorismo que ainda impera nas companhias. "É a cultura do comando e do controle, da hierarquia - onde os que estão em cima mandam e pensam e os de baixo apenas executam", lamenta.

É difícil mudar o padrão de pensamento dominante nas empresas em matéria de definição de estratégias?
Sem dúvida. Em geral, ainda existe no Brasil uma mentalidade de formulação de estratégia na qual a primeira preocupação é fazer bastante pesquisa sobre a concorrência e muito benchmarking para se saber em que terreno se está pisando. Tudo isso para só então se descobrir que produto oferecer, em que mercado apostar. Este é o padrão de estratégia. Poucas são as empresas que ainda se lançam em busca de algo que seja novo: um espaço não conhecido ou não explorado, um novo produto, serviço ou negócio. Mas isso exige uma nova mentalidade, uma postura mais empreendedora, mais tomadora de risco, mais experimental no sentido de testar algumas coisas, de errar um pouco.

Que empresas estão buscando este caminho no Brasil?
Empresas como a Natura, a Fiat e a Tecnisa, na área da construção, são bons exemplos. Elas estão criando um modelo de produto desenvolvido com a participação do público, e com isso estão abrindo espaços novos de mercado e navegando no oceano azul. A linha Ekos, da Natura, ilustra isso muito bem. A empresa trouxe a comunidade para perto dela, envolveu as pessoas neste projeto e criou toda uma associação com o meio ambiente. Já a Fiat decidiu lançar um carro conceito idealizado, basicamente, pela comunidade. A intenção é capturar o máximo de ideias ao longo de um ano e, então, lançar esse carro conceito no Salão do Automóvel em São Paulo. E a Tecnisa conversou com a população de idosos e desenvolveu apartamentos que atendem a uma série de funcionalidades que são importantes para eles e que estão ausentes dos imóveis comuns oferecidos no mercado. Ela vislumbrou um segmento menosprezado pelas construtoras. Acabou criando um novo espaço de mercado com o conceito de Arquitetura Inclusiva, e já está vendendo imóveis para pessoas com deficiência. Trabalhar com a comunidade cria um diferencial. No Brasil, ainda somos principiantes neste aspecto, mas lá fora isso está muito em voga.

O que explica este descompasso?
Todo o processo de oceano azul - isto é, achar um novo espaço de mercado e evitar a competição acirrada, o "oceano vermelho" - passa por uma experimentação. É por isso que é um trabalho mais demorado. É necessário pesquisa de campo, conversar com muitas pessoas, com clientes, enfim, arregaçar as mangas mesmo. É necessário, ainda, experimentar algumas ideias. O oceano azul não surge de um dia para o outro. Há muito trabalho envolvido no processo.

Na era da cópia, não parece inevitável que um oceano azul comece a adquirir tons de vermelho logo que a concorrência se aperceba da novidade?
Não há dúvidas de que o oceano azul possui um prazo de validade. Mas ele dura muito mais se o negócio for modelado de uma forma que fique muito difícil para a concorrência copiar. Explico melhor. Se você modelou o oceano azul de sua empresa somente na diferenciação do produto, o chinês, por exemplo, fará exatamente o mesmo produto pela metade do preço. Isso vale para qualquer produto em qualquer setor.

E se o diferencial for custo o trabalho do chinês ficará ainda mais simples...
Aí eu nem considero mais. Custo é a premissa do jogo. Qualidade e custo são premissas em qualquer lugar do mundo. Quem não fez essa lição de casa está bastante atrasado, tem de correr, está frito. Eu dei o exemplo do chinês. Mas também posso dizer que se você se baseia apenas no custo, alguém com dinheiro vai lá e compra sua empresa. É o que vem ocorrendo no Brasil com a indústria química, por exemplo, nos últimos anos.

Mas grande parte dos planos estratégicos está apoiada em diferenciação e custo, não?
A maioria dos planos estratégicos faz benchmarking. Não há uma grande estratégia de oceano azul nesses planos. Há apenas um breve estudo da concorrência e uma escolha de posições conhecidas. Não há um salto.

Uma corrida rumo ao óbvio?
Isso mesmo. Trata-se de um jogo bem conhecido. Previsível, eu diria. E um jogo previsível termina em guerra de preços, comoditização... Fica insustentável. A não ser que você seja monopolista ou oligopolista, situações aliás muito raras.

A teoria da administração está muito presa a esses padrões?
Muito. Na verdade, no início da entrevista eu citei dois paradigmas. O primeiro é o da análise, baseada no benchmarking. É onde existe a estratégia competitiva usual. A outra linha, na qual se busca novos caminhos, é justamente a linha do oceano azul. É uma linha que diz que o jogo da competição é muito complexo e a chance de cópias é alta. Dessa forma, temos de inventar algo diferente e jogar o jogo de forma diferente.

As pesquisas de mercado ajudam na formulação de estratégias inovadoras?
Na verdade, as pesquisas de mercado dificilmente irão tirar o empresário de um negócio já conhecido. Até se pode perguntar sobre os produtos e serviços, mas é algo batido. A chance de dar um salto com isso é minúsculo. No oceano azul existe a chamada cocriação: criar junto com o cliente. Uma coisa jamais imaginada, da qual pode surgir uma alternativa diferenciada. Porque, se você for perguntar para um cliente o que ele realmente quer, ele não vai responder. Ou pensará em algo óbvio. Tem de fazer um novo tipo de pergunta. E não é pela pesquisa de mercado que se captura isso. É uma coisa muito direcionada. Da pesquisa não é possível tirar inovações.

Onde, nas empresas, você localiza a vertente da inovação nos negócios?
Nas minhas andanças pelo país percebo que tais mudanças vêm, principalmente, pelas cabeças mais jovens. De uma forma ou de outra, eles começam a assumir postos de liderança nas empresas. São filhos de empresários que estão com a cabeça mais voltada para o exterior, tiveram experiência em outros países, ou mesmo executivos que estão inseridos em uma nova geração, que cresceram no mundo da internet. Ter cabeças novas assumindo postos de liderança faz diferença quando o assunto é pensamento estratégico. É um pessoal mais descolado, aberto e predisposto a experimentar. Eu vejo bastante isso nas multinacionais. Nas empresas brasileiras, há poucas situações ainda. Há certo conservadorismo.

Esse conservadorismo tem a ver com o medo de tentar algo diferente ou é uma acomodação a padrões já conhecidos?
É uma soma de diversos fatores. Eu vou chamar tudo isso de conserva cultural. É a cultura do comando e do controle, por exemplo. É a hierarquia - onde os que estão em cima mandam e pensam e os de baixo só executam. As ideias provêm de um pequeno grupo. Pesquisas mostram que isso é muito forte no Brasil, na média das empresas. É uma realidade extremamente nociva para a inovação e para as estratégias de oceano azul.

A universidade colabora para derrubar este modelo?
Não. Na média, os MBAs ensinam os alunos a ser bons gestores, a jogar o jogo. Raramente ensinam a ser empreendedores, pessoas que realmente se lançam a desafios. Esse perfil, mais inovador, dificilmente se adquire na escola. Em geral se aprende mesmo é na prática, na escola da vida. MBAs formatam o aluno para ser um gestor médio.

Diz-se que o brasileiro é criativo. É inovador também?
Eu diria que não. O Brasil possui tradição como seguidor. Se você pesquisar bem a trajetória da grande maioria dos setores, nós fomos copiando a tendência dos Estados Unidos e da Europa. Eu tiraria da lista apenas o agribusiness, que foi muito impulsionado na década de 70 pela Embrapa. Ela sempre esteve na frente, conectando o mundo empresarial ao da pesquisa, o que é muito difícil nos dias de hoje - a famosa tripla hélice, que envolve governo, universidade e empresas. Outros exemplos são a Embraer, o ITA e a Petrobras. E eu citaria os bancos, que são bastante inovadores. Mas, de forma geral, o Brasil não é inovador.

E o que falta para ser?
O problema é nossa "conserva cultural" fortíssima. Na minha equipe, há alguns estrangeiros, oriundos da Europa e dos Estados Unidos. Eles reclamam muito do nosso jeito, dizem que somos criativos e tal, mas que, na hora da prática, somos conservadores. Criativos para a arte, para o futebol, para a música... Mas, no âmbito dos negócios, ainda patinamos.

Como se faz para a inovação realmente criar valor e dar resultado?
Há 15 anos se começou a discutir a criação de valor para a empresa; depois, para o cliente; e, agora, para a sociedade. O valor é algo que melhora a vida das pessoas que recebem aquele produto ou serviço. Isso é básico. Às vezes, eu uso a palavra experiência. Melhorar a experiência das pessoas com determinado produto ou serviço, seja público ou privado. Outro aspecto importante é que o valor precisa fazer sentido para as pessoas. Não adianta criar um produto sem sentido, que não se insere na vida de alguém.

Há muitos factóides?
Muitos. As áreas de marketing das empresas são experts nisso. Um produto igual com uma embalagem melhorada é anunciado como uma inovação...

Das três pás que compõem a hélice da inovação - empresas, universidades e governos -, qual está mais emperrada no Brasil?
É uma questão complexa. Todas as frentes possuem problemas. As empresas, no Brasil, não veem na universidade um parceiro natural para desenvolver negócios. Elas acreditam tratar-se de um bando de acadêmicos desenvolvendo experimentos desconectados da realidade e de difícil inserção no seu dia a dia. Preferem comprar tecnologia de fora. E, na universidade, criou-se um mito de que é feio empresariar ideias de laboratório. É um sentimento de anticapitalismo. A pesquisa é uma coisa pública, creem. Assim, as ideias ficam no papel. E os pesquisadores vão procurar mercados fora do Brasil, o que eu já vi acontecer muitas vezes. Quanto ao governo, também não faz o papel dele, que é juntar as partes e incentivar economicamente a inovação. Isso aconteceu poucas vezes, e de novo lembro Embraer e Embrapa. Agora é que as coisas estão se modificando.

Para onde devemos olhar nesta perspectiva?
Os Estados Unidos e, principalmente, a Califórnia, fornecem muitos exemplos de união entre universidades e empresas. Microsoft e Intel, por exemplo, patrocinam projetos acadêmicos. Alguns veem isso como uma privatização da universidade. Mas isso é desenvolvimento. Vamos falar de novo da Coreia. Os coreanos escolheram quatro setores. Vamos ficar em dois deles, o eletroeletrônico e o automotivo. Pergunto: 20 anos atrás, ouvia-se falar em Hyundai e LG, por exemplo? Da noite para o dia, eles invadiram o mundo. O que foi isso? O governo escolheu uma área, investiu, incentivou e mandou os empresários conquistarem mercados. A China está agindo da mesma forma. Selecionar setores é uma belíssima estratégia. Mas o Brasil não gosta disso.

07 maio 2010

INTERNET - 10 apostas quentes que receberam investimentos da Google Ventures

Por Guilherme Soares - Inex Marketing
Fonte: IDG Now

Incrível a estratégia de crescimento e penetração de mercado da mega organização GOOGLE. Os caras não param de comprar novas empresas e de investir para todos os lados.

Segue uma matéria do IDG Now sobre as empresas adquiridas.

A Google nunca foi discreta, mas mesmo pelos padrões da empresa a sua recente trajetória de investimentos e aquisições de startups é impressionante.
O Google tem mantido um ritmo recorde de aquisições, com nove compras em 2010. Além disso, a empresa ajuda startups independentes com um novo fundo de investimentos chamado Google Ventures.
Até agora, a Google Ventures já investiu em dez empresas de setores tão distintos como pesquisa de anticorpos, redes de energia “verde”, carros e, claro, muitos serviços ligados à web.
A Google Ventures não revela a quantidade de cada investimento, mas fornece uma breve descrição das razões que capturaram a atenção – e o dinheiro – da empresa. As primeiras dez startups sortudas o suficiente para receberem investimentos da Google valem uma olhada AQUI.

06 maio 2010

COMPORTAMENTO - Na internet, consumidor forma sua opinião. E pode até mudar de ideia.

Fonte: IDG Now

Mais de 90% dos internautas pesquisam na web antes de comprar um produto ou contratar um serviço. Este é um dos números de estudo divulgado pela empresa de pesquisas TNS Research International. E a influência do consumidor no processo de compra não para por aí.
O boca-a-boca digital marca a sua presença: 76% dos entrevistados procuram dados em fóruns ou blogs, 50% deles já chegaram a mudar sua opinião sobre uma compra ao encontrarem uma opinião negativa e 28% fecharam a negociação baseados no relato de outros consumidores.
No relatório, intitulado “Decodificando as Necessidades Digitais”, a TNS alerta que a internet é um espaço cada vez mais estratégico na ampliação de visibilidade de empresas e marcas. Ao mesmo tempo, constata que muitas companhias não sabem como atuar junto aos consumidores da web.
Realizada em janeiro, a pesquisa entrevistou mil usuários da web de ambos os sexos, com idade de 16 a 35 anos, residentes nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Salvador (BA).

E-commerce no radar
Segundo o levantamento, o porcentual dos que usam a internet para pesquisar sobre produtos e serviços antes de comprar ou contratar é de 92%. Para estes, as principais fontes são os sites de e-commerce e os serviços de comparação de preços na web.
O uso prioritário da rede para visualização de e-mails faz parte do perfil de 99% dos entrevistados, seguido pelo uso de redes sociais (93%) e serviços de mensagens instantâneas (92%).
Os dados da TNS Research ajudam a entender as principais atividades dos internautas em cada um dos principais segmentos de interação online (blogs, sites, fóruns, redes sociais e entretenimento) e quais são as implicações disso para o setor de marketing.
O uso das redes sociais como veículo para compartilhar de informações (43%), por exemplo, pode ser explorada por campanhas de marketing viral. É o caso da campanha de lançamento da operadora Aeiou: em 2008, a empresa gravou um vídeo promocional com algumas figuras populares do YouTube.
Interessados em divulgar a nova aparição de cada um dos personagens, anteriormente conhecidos por alguma situação interessante ou engraçada, os próprios internautas divulgaram entre si a marca da empresa.
Para as companhias que querem explorar esse potencial, a gerente da área de consumo da TNS, Ana Sequeira, avisa: a interação da empresa com a comunidade online deve ser sutil e não invasiva.

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