29 novembro 2010

ESPORTE - Novo Estilo de Skate, "SkateCycle"

Fonte: Inevitável


FreeRider “SkateCycle” é o como se chama o projeto desse inevitável skate de 2 rodas e sem a convencional prancha, a aparência fica bem futurista.
Ainda é um conceito, desenvolvido e criado pelo designer Antonio Meze em conjunto com Brooklyn Workshop, mas tem tudo para ganhar as ruas.
Funciona? Confira o video.


Leia mais no artigo original: http://www.inevitavel.com.br/esporte/inevitavel-skate#ixzz16hQ59G9q

CRIATIVIDADE - Sacolas Criativas

Erotic Shopping 


Shumensko Beer Crate

Volkswagen Golf GTI Bag           

MERALCO: UNPLUG TO SAVE  


Greenpeace - Give Me Your Hand


Children with Autism

Stop'n grow: Nailbiter


Panadol


Daihatsu

Red Cross - Volunteers Needed

Gaia: Animals Torture

ReVital

Yulia Tymoshenko   

YKM Shopping Bag: Jump Rope

Fitness


Clothes in Closets: Knucle Bag


Blush Lingerie: X-Ray Bag



Floating Magic-I Bag




Wheaties Shopping Bag



Alinna

Book


Karl Lagerfeld Shopping Bag


Tom of  Finland Shopping Bag

Samsung  TV Bag

22 novembro 2010

CONSUMO - Poder de consumo da classe D já supera o da B

Fonte: Portal Amanhã

Em 2010, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões – enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões

Pela primeira vez neste ano, a massa de renda das famílias da classe D vai ultrapassar a da classe B, apontam cálculos do instituto de pesquisas Data Popular. Em 2010, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,380 trilhão. Enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões (24%). A classe B tem renda entre R$ 5.101 e R$ 10.200. O maior potencial de compras, no entanto, continua no bolso da classe C: R$ 427,6 bilhões.
"Mas é a primeira vez que a classe D passa a ser o segundo maior estrato social em termos de consumo", afirma o sócio diretor do Data Popular e responsável pelos cálculos, Renato Meirelles. Ele considerou nos cálculos a expectativa de 7% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.
De oito categorias de produtos avaliados pelo instituto de pesquisas, em quatro delas o potencial de consumo da classe D supera o da B para este ano. São elas: alimentação dentro do lar (R$ 68,2 bilhões), vestuário e acessórios (R$ 12,7 bilhões), móveis, eletrodomésticos e eletrônicos para o lar (R$ 16,3 bilhões) e remédios (R$ 9,9 bilhões).
Em artigos de higiene, cuidados pessoais e limpeza do lar, os potenciais de consumo das classes D e B são idênticos (R$ 11 bilhões). Os gastos da classe B são maiores que os da D em itens diferenciados: a alimentação fora do lar, lazer, cultura e viagens e despesas com veículo próprio. A dança das cadeiras das classes sociais no ranking do potencial de consumo reflete, segundo Meirelles, as condições favoráveis da macroeconomia para as camadas de menor renda. Isto é, o aumento do salário mínimo, os benefícios sociais, como o Bolsa Família, e a geração de empregos formais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

19 novembro 2010

TENDÊNCIAS - A Caminho da Fábrica do Futuro


Uma companhia neozelandesa chamada Ponoko está inventando um novo processo de produção: objetos desenhados virtualmente se transformam em peças reais em poucos minutos. o segredo? uma pequena cortadora a laser

Williams+Hirakawa
Industriais digitais: Derek Elley (à esquerda) e David ten Have, fundadores da Ponoko, em sua cidade natal, Wellington, na Nova Zelândia
É fácil confundir a cortadora a laser na sede da Ponoko com um equipamento comum. A máquina tem cerca de um metro de altura — aproximadamente o tamanho e a forma de uma copiadora — e é revestida daquele plástico cor de areia hoje tão banal nos escritórios. Só que, em vez de imprimir tinta sobre papel, esculpe materiais com um feixe de luz altamente concentrado controlado por um computador. Levante a tampa, coloque um pedaço de madeira ou de plástico plano e em cerca de 15 minutos você terá peças para montar um abajur ou um carro de brinquedo. Para David ten Have, 34 anos, presidente da Ponoko, isso é apenas o começo. Ele acredita que um dia, talvez daqui a 50 anos, máquinas como essa serão suficientemente baratas para estar em todos os lares e poderão fazer quase qualquer coisa. Comprar um produto físico — um telefone celular, por exemplo — será tão fácil quanto baixar uma música no iTunes. Os produtos não serão despachados em contêineres; serão carregados como arquivos digitais e impressos em nossas mesas enquanto tomamos café.

Esse é o futuro selvagem e abstrato — talvez matéria-prima para discursos em conferências, mas não algo que se esperaria transformado rapidamente em um negócio rentável. Mas Ten Have está construindo essa empresa. A Ponoko está montando a infraestrutura para esse novo tipo de cadeia de produção, começando pela cortadora a laser que fica a poucos metros de seu escritório em Wellington, na Nova Zelândia. “Estamos criando uma fábrica para o século 21”, diz ele. A Ponoko não inventou a cortadora a laser. A máquina existe há algumas décadas — as companhias aeroespaciais a utilizam para fabricar algumas peças e as oficinas de gravação, para personalizar pesos de papel. Mas a Ponoko é a primeira empresa a conectar uma cortadora a laser à internet e a deixar que qualquer pessoa, em qualquer lugar, assuma seu controle. Se você entrar no site da Ponoko encontrará cerca de 20 mil artigos à venda. Os produtos não estão no estoque; eles existem digitalmente, como arquivos de desenho nos servidores da companhia. O que a Ponoko realmente vende é o acesso a máquinas de fabricação rápida — cortadoras a laser, na Nova Zelândia e em Oakland, na Califórnia, e em breve todo tipo de máquina ao redor do mundo —, permitindo que as pessoas façam coisas para si mesmas ou comprem o que outras desenharam.

Como nada é feito até que seja encomendado, é possível modificar os desenhos de acordo com o gosto do consumidor. Os materiais também são flexíveis. A Ponoko oferece dezenas de opções, incluindo couro, metal, madeira e feltro. Cobra com base no custo dos materiais, mais US$ 2 por minuto de funcionamento da cortadora a laser. (O abajur Bloom, por exemplo, usa uma chapa de compensado de US$ 15 e 13,2 minutos na cortadora.) Os designers que vendem seus produtos no site definem seus próprios preços. “O que diferencia a Ponoko é que não há regras sobre o que você pode customizar”, diz Frank Piller, professor da Universidade de RWTH Aachen, na Alemanha, especializado em novos modelos empresariais.

Existe outra razão para a Ponoko ser diferente da novata média da web: o negócio se sustenta. A Ponoko é um exemplo de como ter sucesso quando sua ideia é tão futurista que parece irracional. O plano original de Ten Have envolvia levantar milhões de dólares de investidores de risco antes de a empresa começar a funcionar. Mas os capitalistas não apreciam planos para 50 anos. Por isso, Ten Have teve de voltar ao básico, concentrando-se nos lucros.

Williams+Hirakawa
Trabalho braçal: Ten Have, o criador da Ponoko, imprime ele mesmo os objetos. “Esse é o lado negativo de se fazer uma coisa nova. Você tem de provar pessoalmente.”
Voltar ao básico também significou para Ten Have passar, em 2009, três meses a 11 mil quilômetros de casa, dormindo em um colchão de ar em um quarto alugado e viajando de trem para o escritório em uma parte feia de West Oakland, na Califórnia. Ten trabalhava 12 horas por dia, cortando e embalando encomendas da Ponoko e tinha perdido quase sete quilos desde sua chegada. Eu lhe perguntei o que o presidente estava fazendo ali, brincando de técnico de impressão. Ele suspirou e disse: “Essa pergunta passou pela minha mente várias vezes nesta viagem, mas esse é o lado negativo de se fazer uma coisa nova. Você tem de provar pessoalmente”.

Uma semana depois, quando o encontrei na Nova Zelândia, parecia outro homem — banhado, sorridente e revigorado. Ten Have diz que se sente livre quando está na Nova Zelândia, e é fácil ver por quê. É um país jovem e amplo, que ocupa um terreno pouco maior que o Reino Unido, mas tem apenas 1/15 de sua população. Além de ser um país que adora armas, esportes e camping, é um dos lugares menos regulamentados do mundo — só perde para Cingapura na lista do Banco Mundial de facilidade para abrir empresas — e o índice de empreendedorismo é maior que o dos Estados Unidos.

A infância de Ten Have parece ter sido um resumo desse espírito. Seu pai, John, um engenheiro aeronáutico da Força Aérea da Nova Zelândia, estava sempre fazendo alguma coisa, incluindo um avião e um carro elétrico — e David passava horas folheando os catálogos de aviação faça-você-mesmo que havia em sua casa. Ten Have herdou de seu pai a vontade de fazer coisas, mas não a capacidade para tanto. Ele tem apenas 1,65 metro de altura, um físico franzino e caminha com um coxear acentuado. Quando menino, sua falta de jeito levava a discussões com o pai na oficina. “Nossas brigas eram sempre sobre questões de qualidade”, diz. “Eu simplesmente não era bom com as máquinas.”

Então ele se tornou um geek, voltando sua energia criativa para os computadores. Formou-se em ciência da computação na Universidade de Victoria, em Wellington, pagando suas mensalidades com trabalho freelancer de desenvolvimento de software. Foi o início do boom das pontocom e Ten Have ficou fascinado pela ideia de fundar a sua própria empresa. Abandonou seu mestrado de administração tecnológica e, depois de um pequeno período em uma desenvolvedora de software local, partiu para o próprio negócio, uma consultoria de software. Fundada por Ten Have e quatro amigos em 2001, a Provoke Solutions vendia e customizava produtos da Microsoft. Cresceu rapidamente, e, em 2005, tinha 30 empregados e uma receita de cerca de US$ 2 milhões. Mas Ten Have ficava cada vez mais aborrecido. O que ele desejava era algo físico. “Eu queria fazer objetos bonitos”, diz.

Pensou em pranchas de skate. Passou horas brincando com um programa de design em computador e finalmente decidiu-se por uma prancha de fibra de carbono com desenhos de madrepérola incrustados. Imaginou rodas customizadas de cromo que lembrariam um Cadillac 1950. Começou a ligar para os fabricantes. Ninguém queria produzir nas pequenas quantidades que ele desejava. “A experiência foi uma advertência”, diz. “Quero dizer, puxa vida, como alguém coloca algo no mercado?” Afinal, após negociar dez meses com uma oficina em Christchurch, a centenas de quilômetros de sua casa, conseguiu que fizessem apenas duas pranchas de skate. Gastou milhares de dólares. Nunca descobriu como fazer rodas baratas e acabou desistindo da ideia. Emoldurou as pranchas e as pendurou na casa onde mora com sua namorada. Enquanto mostra seu trabalho, que é realmente notável, não dá um sorriso. “A capacidade de fazer coisas foi sugada de nossa sociedade”, diz. “É triste. Não, é pior que triste — é quase um ato criminoso.”

Ten Have decidiu que sua próxima empresa abordaria esse déficit: tornaria mais fácil fazer coisas. Apresentou a ideia a um amigo, Derek Elley, um empresário sério que tinha saído de uma empresa de marketing na internet e que hoje é o principal executivo de estratégia da Ponoko e o segundo na linha de comando. Enquanto Ten Have se preparava para subir ao palco da TechCrunch, uma conferência anual de tecnologia em São Francisco, em que empresários exibem seus produtos para investidores de risco, ele foi dominado por uma repentina onda de medo. Era setembro de 2007, e, segundo a maioria dos indícios, a Ponoko estava destinada a um começo esmagador. Designers na Nova Zelândia já estavam fazendo e vendendo coisas, e a imprensa local cobria atentamente cada passo da firma. Havia fundos no banco — ele e Elley tinham juntado US$ 500 mil de seu próprio dinheiro e levantaram uma quantia equivalente de amigos e investidores locais — e tinham certeza de que conseguiriam mais milhões em investimentos depois da conferência.

Ten Have se arrastou pela apresentação, mas, para sua surpresa, o público pareceu realmente impressionado. Ron Conway, um famoso investidor, elogiou a Ponoko durante o debate após a consideração. “Acho uma ideia muito original”, disse Conway. Nos meses seguintes, blogs de tecnologia e designers escreveram entusiasticamente sobre a Ponoko. O blog de produtos eletrônicos Engadget, que tem um grande público, observou: “A Ponoko parece estar a caminho de construir uma base de clientes suficiente”.

Só que não estava. Apesar de ter muito tráfego na web, dezenas de citações em canais de mídia e milhares de pessoas se inscrevendo para criar contas, somente um punhado delas estava realmente pagando para fazer coisas. “A cortadora a laser ficava silenciosa dias seguidos”, lembra Ten Have. No primeiro semestre de 2008, Ten Have e Elley fizeram cinco viagens entre Wellington e os Estados Unidos. Tiveram dezenas de reuniões de divulgação com investidores no Vale do Silício e em Nova York. Fizeram debates no MIT e na South by Southwest. Contrataram desenvolvedores de software para fazer o site e começaram a negociar para abrir um escritório de corte a laser nos EUA. Gastavam como loucos — e geravam uma pequena renda muito preciosa. Enquanto isso, a economia global desmoronava, tornando cada vez mais improvável a perspectiva de investimentos de risco ou de um grande salto no faturamento. Na metade do ano, a Ponoko tinha no banco apenas alguns meses de capital de giro.

Ten Have nunca fechou o grande negócio. O mais perto que chegou de levantar fundos adicionais foi uma reunião no escritório da Charles River Ventures no Vale do Silício. “Achamos a Ponoko interessante, mas a geografia foi um obstáculo”, diz Bill Tai, sócio da Charles River. A empresa afinal desistiu, o que Ten Have achou humilhante. “A ideia de que os investidores estão procurando grandes ideias arriscadas é uma das maiores ficções que já ouvi”, diz, ainda evidentemente magoado pela rejeição final. “Eles queriam outro Twitter.”

É claro que os investidores tinham razão. A Ponoko precisava ser mais séria como empresa, precisava provar que as pessoas queriam o que ela vendia. Mas Ten Have só percebeu isso quando encontrou Fred Durham, cofundador e executivo chefe da CafePress, uma empresa de customização de produtos que fatura US$ 100 milhões ao ano. Durham disse a Ten Have que gostava do modelo empresarial da Ponoko. Mas via um problema: a Ponoko não estava enfocada na rentabilidade. “Muitas pessoas vêm para o Vale do Silício e ficam confusas sobre para quem estão vendendo”, diz Durham, que investiu cerca de US$ 50 mil na empresa e hoje faz parte de seu conselho. “É para a imprensa, para os investidores ou para os clientes? E, para a Ponoko, o cliente era o terceiro da lista.” Durham disse para Ten Have cortar os custos e se concentrar em deixar os clientes atuais felizes.

Ten Have aceitou o desafio. Demitiu seus três desenvolvedores de software e fechou a operação de corte a laser nos EUA. A Ponoko trabalharia na Nova Zelândia até que houvesse demanda suficiente para uma segunda cortadora a laser (hoje há cinco funcionários e um punhado de trabalhadores temporários). As demissões não bastaram. A Ponoko estava conseguindo apenas alguns milhares de dólares por mês de receita. “Tínhamos toda uma lista de pessoas (clientes que haviam criado contas, a maioria dos quais não comprou nada) e dissemos: Vamos telefonar para eles e dizer: ‘O que você acha?’” Ten Have começou a prestar atenção em citações a sua empresa nos blogs de designers. Sempre que alguém escrevia sobre a Ponoko, ele mandava um e-mail ou dava um telefonema. Se o blog escrevesse sobre a Ponoko de novo, ele enviava um cupom. “Estávamos falando com o New York Times e com capitalistas de risco — você sabe, pessoas importantes”, afirma. “Mas, para nós, quem realmente importava eram as pessoas que estavam usando a Ponoko.”

Os designers gostavam da companhia, mas temiam os altos custos do corte a laser. Então a Ponoko ofereceu um serviço de assinatura que dava descontos aos clientes fiéis. Por apenas US$ 22 por mês, os designers pagam a metade das taxas normais pelo tempo de corte e remessa. (O custo para se fazer um abajur Bloom caiu de US$ 60 para US$ 39.) O resultado foi que a empresa desenvolveu um fluxo de caixa confiável. De junho de 2008 a junho de 2009, a receita multiplicou-se por dez (atualmente é de US$ 250 mil por ano), enquanto a venda média passou de US$ 65 para US$ 85, apesar dos descontos de 50%.

Enquanto isso, Ten Have e Elley procuravam sócios. Em dezembro de 2008, eles começaram a conversar com Ted Hall, fundador da ShopBot, para criar uma rede de marceneiros independentes que usariam as máquinas da ShopBot para fabricar produtos para a Ponoko. Mais ou menos na mesma época, começaram a negociar com a TechShop, uma nova rede de lojas de máquinas cuja direção estava interessada em experimentar o modelo. “A Ponoko tem pessoas desenhando coisas interessantes on-line, e nós podemos fazê-las, empacotá-las e enviá-las para os clientes”, diz Mark Hatch, presidente da TechShop. “É um novo mundo.”

Ten Have confessa que há muito tempo não faz nada para si mesmo. Apesar de ter passado centenas de horas na frente de uma cortadora a laser, ele diz que raramente tem tempo para pensar no que as pessoas estão fazendo. Quando opera a máquina, pensa em realizar o corte, e não no que está sendo cortado. Enquanto olhamos uma peça de acrílico branco que foi cuspida pela cortadora, eu pergunto o que ele acha que é. Há duas formas em trapézio misteriosas esperando para ser destacadas de um pedaço de plástico quadrado. “Não tenho ideia”, diz. “Você dá essa ferramenta às pessoas e é como dizer: ‘Seja criativo!’ Às vezes eu sei o que elas estão fazendo; outras, é um mistério.” Ele pensa durante um segundo e então acrescenta: “Mas isso faz parte do prazer”.

O QUE A MÁQUINA PERMITE CRIAR | Utensílios para a cozinha, abajures, bijuterias: designers criam no computador tudo quanto é objeto e a Ponoko cobra pelo corte e pela remessa

Williams+Hirakawa
IMAGINAÇÃO: À esquerda, Tota Coffee Carrier, da Vanilla Design Store (por US$ 12) e abajur Bloom Lamp, da Alienology (US$ 160). À direita, colar com pingente preto Epershand, de Isette (US$ 24) e colar Nervous System’s, de Jesse Louis-Rosenberg e Jessica Rosenkrantz (US$ 66)

17 novembro 2010

INOVAÇÃO - TEDx Porto Alegre 2010

Por Guilherme Soares
Enfim, saiu o TEDx Porto Alegre 2010, que, diga-se de passagem, teve muitas mentes brilhantes e estórias apaixonantes por lá. Saiba mais sobre o que é o TED e sobre quem integrou o grupo dos palestrantes, no website www.tedxportoalegre.com.br.  


Com o slogan "Paixão que inspira", o TEDx Porto Alegre foi realizado no último sábado (13/11/10), no Theatro São Pedro, que fica localizado no centro de Porto Alegre. A organização do evento ficou com nota 10, foi tudo muito bem pensado: credenciamento rápido, voluntários dispostos a ajudar, som e luz ok, coffee breaks "da hora" com direito a sanduíche, barra de cereal, "mumuzinhos" e bebidas diversas. Sem contar, é claro, com a estrutura fantástica do Theatro São Pedro, que estava muito bonita e aconchegante. Pra completar, o sábado estava muito ensolarado e as pessoas presentes no evento estavam super empolgadas.


TEDx Porto Alegre 2010, no Theatro São Pedro

Vejam o que algumas pessoas já estão comentado do evento por ae:

"O TEDx POA já nasceu pra ser um sucesso quando conseguiu que o local para realização do evento fosse o Theatro São Pedro, a partir daí já dava pra ter uma ideia de que não seria um evento qualquer. E aos poucos, ao serem divulgados a lista dos palestrantes, eu pude ter a certeza que o TEDx Porto Alegre seria um evento diferente e imperdível!" (Blog do Diga Comunicação)

"A grandeza do evento foi tão histórica quanto a presença que você sente ao entrar no Theatro São Pedro, e a considerar pela data do evento, acredito que além de todos os parabéns, elogios e exposição na mídia, os organizadores não chegaram a pensar que eles fecharam o ano com chave de ouro: TEDxPortoAlegre foi o último evento TEDx de 2010 no Brasil. E fizeram jus à esta responsabilidade." (Blog Monkey Business)


"Como saber se uma palestra foi boa? Quando a salva de palmas do final da palestra é mais enérgica do que a da entrada do palestrante. E foi exatamente isso que aconteceu com todos os palestrantes do TEDx Porto Alegre, que aconteceu no último sábado." (Blog do Matheus Zeuch)




POAx Idea


Para não ficar apenas no mundo das ideias, o TEDx juntamente com a Inex Marketing, criaram o POAxIdea, uma atividade que vai permitir que uma dentre todas pessoas que se inspiraram com o evento possa ter a oportunidade de receber uma assessoria para desenvolvê-la como negócio. Um concurso aberto para todos que possuem  uma ideia criativa e acreditam ser viável. Através do POAxIdea o vencedor receberá uma assessoria da Inex Marketing para que o seu projeto (sua ideia) torne-se realidade. Veja como participar  AQUI. Se não quiser participar com uma ideia, pode participar votando nas ideias que mais gostar.


Ah, vale dizer que não precisa ter participado do TEDx Porto Alegre para participar do POAx Idea. É só querer.



Para finalizar, deixamos um PARABÉNS a todos envolvidos com o TEDx Porto Alegre 2010. Foi Show!

CONSTRUÇÃO CIVIL - Os 7 maiores projetos de infraestrutura do mundo

Fonte: Portal Exame

De uma ideia de projeto à construção propriamente dita, se vão anos de pesquisas, questionamentos e negociações — e nem toda maquete se torna obra. No Brasil, os investimentos em infraestrutura têm crescido e feito do país um canteiro de obras movimentado (veja as dez obras mais caras em andamento). Mas não é somente aqui que as construções estão saindo do papel.

Só na Índia, será investido cerca de 1 trilhão de dólares para construir portos, estradas e pontes. Em outros países, o caminho também segue para a modernização e ampliação da infraestrutura. Confira quais são os 7 maiores projetos de infraestrutura do mundo:

7. Metrô de Nova Déli

O novo sistema de transporte da capital indiana tem quase 190 km, com previsão de ser concluído no segundo semestre deste ano. Apesar das obras estarem em andamento desde 1998, a conclusão ainda está dentro do previsto. Foram 6, 5 bilhões de dólares destinados ao metrô de Nova Déli, que é a sétima obra mais cara em andamento no mundo.


6. Sistema de proteção contra tempestades de New Orleans

Quem não se lembra do furacão Katrina? Quase cinco anos depois, New Orleans ainda está em processo de reconstrução. Para proteger a cidade americana de novas tempestades e furacões, um sistema de proteção está sendo construído desde 2005, com valor investido estimado em 14,4 bilhões de dólares. A previsão é de que o sistema esteja a postos para proteger a cidade a partir do próximo ano.


5. Second Avenue Subway, em Nova York

Quanto tempo pode demorar a expansão de um sistema de metrô? E se forem apenas 12 km a mais de linha de transporte dentro de uma ilha? Em uma das consideradas melhores cidades para se viver do mundo, Nova York, o prazo pode ser maior que 75 anos. Não é à toa que a linha que ligará o norte ao extremo sul da ilha de Manhattan foi chamada de “Line that Time Forgot” (“A Linha que o Tempo esqueceu”). Depois de vários inícios “falsos”, as obras começaram em 2007 e estão previstas para serem concluídas em 2016, com investimentos 16,8 bilhões de dólares.


4. Songdo International Business District

Vias de transporte e sistemas de saneamento são comuns entre as grandes obras em andamento no mundo. O que dizer de uma cidade inteiramente planejada, como a Songdo, na Coreia do Sul? A nova comunidade inclui prédios residenciais e comerciais — incluindo o futuro prédio mais alto do país — e empreendimentos culturais, com os planos de valorizar a sustentabilidade e inovação. Os investimentos são estimados em 35 bilhões de dólares, com obras concluídas em 2015, após 11 anos de construção.


3. Estação espacial internacional

Para onde mais ampliar o canteiro de obras? Para o espaço. Iniciada em 1993 — ainda sob efeito do planejamento feito na década de 80, durante a Guerra Fria — a estação coleta dados sobre clima e inclui experimentos científicos. Com estimados 60 bilhões de investimentos, deve ser concluída no ano que vem.


2. Projeto de Transposição da Água “Sul para o Norte”, na China

A ideia inicial foi do Mao Zedong em meados do século passado, para solucionar a escassez de água ao norte da China, mas somente em 2002, após décadas de estudos, as obras tiveram início. O projeto deve ser finalizado em 2050, com investimentos de 62 bilhões de dólares e cerca de 300 mil pessoas realocadas, ao todo.


1. South Valley Development Project, no Egito

Para diminuir a densidade populacional no Egito, onde grande parte dos habitantes vivem em 5% da terra do país, a ideia é de que se a água for bombeada do Nilo em direção ao deserto, haverá mais terras para a agricultura e habitação. Para um empreendimento de tamanhas proporções, nada menos do que 20 anos são estipulados para concretizar o projeto. De 1997 a 2017, são estimados os custos de 90 bilhões de dólares.

11 novembro 2010

MARKETING - Estudos apontam eficiência em pesquisas de neuromarketing

Fonte: Pingado



Adotando técnicas da medicina, a ferramenta de marketing já é uma chave para que as empresas possam medir as preferências do consumidor

Procurando satisfazer o público consumidor cada vez mais complexo e exigente, as empresas vêm buscando diferenciais para obter o sucesso de suas marcas. Surgindo como um novo conceito, o neuromarketing traz avanços nas pesquisas de marketing, aliando os progressos da medicina para obter conhecimento sobre o público consumidor.
A base dos estudos em neuromarketing tem como base a busca do genoma da venda, com a intenção de obter conhecimento sobre as preferências do consumidor, sem que ele precise experimentar um produto. Para isso, são utilizados aparelhos de ressonância magnética, em que o consumidor fica plugado ao equipamento enquanto são feitos os exames e as análises de seu gosto.
No Brasil, diz o professor de neuromarketing, Cesar Pancinha Costa, as pesquisas na área ainda são baixas devido aos preços elevados e à necessidade de aparelhos especializados, mas prometem crescimento nos próximos anos. "Temos muitos estudos avançando e algumas previsões de investimentos. Deveremos trazer em 2011 um equipamento voltado para a realização das pesquisas em neuromarketing, já com as devidas adaptações", observa.
Para o desenvolvimento das pesquisas, estão sendo realizados testes que não necessitam de tantos recursos, utilizando uma metodologia que tem por finalidade colocar na memória do consumidor a imagem da empresa. "Assim, quando o cliente recebe uma abordagem dessa empresa, não sabe exatamente de onde, mas já tem uma imagem da marca na mente", explica Cesar.
Para Cesar, esse tipo de estudo é uma alternativa de baixo investimento e que apresenta bons resultados. "Hoje em dia, as técnicas que não exigem investimento em equipamento, e sim somente em pesquisa, estudo e observação estão se difundindo muito. Isso facilita a abordagem, pois as maiores dificuldades estão em criar a credibilidade no prospect. As ferramentas de neuromarketing aliadas à mensagem que a empresa quer passar conseguem êxito nisso", destaca.
Essas técnicas também apresentam eficiência no ramo da publicidade, principalmente no exterior. "No Brasil, pouquíssima coisa já foi desenvolvida, mas os consumidores já estão vivendo as novas experiências do neuromarketing. Os grandes anunciantes pedem mais estudos ligados ao sabor e às sensações de prazer dos produtos", salienta o especialista, que acredita estar nessa área a forma mais eficiente de medir os resultados na publicidade. "Medimos o resultado antes que o próprio cliente saiba se gostou ou não. Essas informações, acredita-se, poderão orientar campanhas publicitárias e estratégias de marketing mais eficazes".
A principal descoberta do neuromarketing até agora é a prova de que as marcas têm, de fato, um poder profundo na mente dos consumidores. Fato comprovado na primeira experiência realizada em 2003, em que cientistas convocaram 67 pessoas que provaram os refrigerantes sem conhecer a marca. A escolha da maioria foi pela Pepsi. No entanto, ao saberem a qual marca pertencia a bebida que estavam tomando, a mais escolhida foi a Coca-Cola.
Todo o processo de neuromarketing consiste em decodificar os segredos do cérebro humano, mapear a forma como cada neurônio reage ao estímulo de uma campanha publicitária ou ao sabor de um alimento, visando chegar ao genoma da venda. "Não poderíamos avançar em nada, se não fosse o estudo do cérebro. No estudo do cérebro, a base conceitual foi a percepção e a comunicação. Na percepção e comunicação, a base foi a emoção e a razão. Depois que passamos pelo nível de sentimentos, deixamos de ser quem somos e passamos a ser quem gostaríamos de ser. Esse é o nó que o marketing precisa resolver: vender para quem somos ou para quem gostaríamos de ser?", indaga Cesar.

SUSTENTABILIDADE / AMBIENTE - Academia que gera energia elétrica e reduz conta de luz

Por Guilherme Soares

Para quem precisava de mais inventivo para entrar em forma e manter a saúde fazendo exercícios surgiu uma solução além de ecológicamente saudável, confortável para o bolso. Uma empresa de energia elétrica da Suécia inovou o setor criando uma academia onde os aparelhos quando utilizados geram energia. A melhor parte é que o cidadão que utiliza o aparelho ganha tudo, que gerar de energia, de desconto na conta de luz no final do mês.


A criação (que não é exatamente nova e ganhou o Future Lions da AKQA no ano passado) é da Berghs School Of Communication da Suécia.

Assista o video:

10 novembro 2010

TENDÊNCIAS - O mundo através dos aplicativos

Fonte: Portal Exame


Games, notícias, informações de serviços. A maioria dos dados que precisamos pode ser acessada por meio dos milhões de aplicativos usados via celular. A revista Exame que chega às bancas amanhã (22/07) traz uma matéria sobre isso. Para adiantar o assunto, seguem dados de uma pesquisa da MBA Online com informações detalhadas deste novo mercado, publicadas no site da FastCompany.

Existem seis grandes lojas de aplicativos:
1. App Store – iPhone e iPad
Lançada em 10 de julho de 2006
225 000 aplicativos
2. Android
Lançada em 22 de outubro de 2008
70 000 aplicativos
3. Software Store – Palm
Lançada em 16 de dezembro de 2008
5 000 aplicativos
4. App World – BlackBerry
Lançada em 1 de abril de 2009
2779 aplicativos
5. App Catalog – Palm/HP
Lançada em 6 de junho de 2009
2 000 aplicativos
6. Windows Marketplace Windows Mobile
Lançada em 5 de outubro de 2009
1 083 aplicativos

Até hoje, mais de 4 bilhões de downloads foram feitos, somente na Apple Store. Apesar de a pesquisa dizer que o Android não revela seu número de downloads, notícias informam que seriam mais de 1 bilhão.
A maioria das lojas virtuais para aos desenvolvedores 70% do valor das vendas. Exceção é a RIM, fabricante do Blackberry, que paga 80% do preço de venda para o desenvolvedor.
O gasto médio dos usuários com aplicativos é de 3,10 dólares, mas está caindo. Até agora, desenvolvedores de aplicativos oferecidos na Apple Store arrecadaram 3 bilhões de dólares com a venda de 5 bilhões de programas móveis.
A oferta de aplicativos só sobe. Apenas em maio de 2010, foram oferecidos 9 700 novos sistemas na Apple Store, com 42 400 publicadores ativos. Depois do desenvolvimento do aplicativo, nada garante que sua oferta vai estar (ou permanecer) em exposição. A Apple já retirou 37 500 aplicativos do ar e se reserva o direito de fazer isso sem dar explicação alguma ao desenvolvedor.
O tipo de aplicativo mais lucrativo são os games. Na lista dos 20 mais comprados, 14 são jogos, quatro são da categoria de entretenimento e dois de música. O aplicativo mais baixado na história, segundo a pesquisa, é o Crash Bandicoot Nitro Kart 3D, com 1 milhão de downloads.

05 novembro 2010

INTERNET - Como integrar as redes sociais aos ambientes corporativos.

Fonte: COMPUTERWORLD/EUA

Especialista elenca as quatro fases que devem ser seguidas pelos CIOs para implementar as plataformas colaborativas nas organizações.

As plataformas colaborativas estão entre as tecnologias mais revolucionárias dos últimos tempos e tendem a afetar diretamente o ambiente corporativo. Existe uma expectativa de que o uso das redes sociais (como Facebook, Twitter, LinkedIn, entre outras) no ambiente corporativo triplique em três anos, o que deve transformar profundamente a maneira das empresas fazerem negócios e as atribuições dos departamentos de TI.
Nas empresas, o que tem impulsionado o uso das plataformas colaborativas é, em primeiro lugar, a popularização da TI. Como reflexo, de acordo com uma recente pesquisa realizada pela Unisys e a consultoria IDC, a maioria dos profissionais usa até quatro dispositivos eletrônicos/digitais para trabalhar.
O segundo fator de expansão acelerada das redes sociais é a colaboração. Cada vez mais pessoas entendem os benefícios de se conectar com funcionários, clientes e parceiros por meio de plataformas colaborativas.
Se, por um lado, existe uma tendência de um número crescente de pessoas e empresas aderir a esses novos ambientes, inseridos na web 2.0, em contrapartida, ainda há uma série de dúvidas em relação aos riscos das organizações permitirem o acesso às rede sociais e aos reais benefícios que podem ser obtidos delas.
Para o diretor do programa de inovação estratégica da Unisys, Nicholas D. Evans, a integração dos ambientes colaborativos nas empresas deve ocorrer em quatro etapas, "sendo que algumas podem acontecer simultaneamente", cita o executivo. Ainda de acordo com ele, o ideal é seguir os passos de adoção de qualquer outra tecnologia emergente, mas precisa respeitar as características do negócio.


A seguir, Evans, elenca as quatro fases que precisam ser adotadas para a implementação das redes sociais no ambiente corporativo:
Fase I - Uso de ferramentas de mercado
Nesse estágio, as organizações que querem melhorar o relacionamento com os clientes podem iniciar um trabalho em redes sociais, como o Facebook e o Twitter. As companhias também podem implementar soluções pontuais, como a criação de blogs e wikis.
Fase II - Uso de soluções mais sofisticadas
O surgimento de plataformas colaborativas, como o Jive, o Newsgator, o SocialText e o Telligent, usados para comunicação interna nas organizações, marcam o início da segunda fase no ciclo de adoção tecnológico. Nesse momento, ao CIO é dada a oportunidade de planejar o posicionamento das soluções na estrutura da organização.
Com base nessas ferramentas, as empresas podem melhorar os portais para gestão de conhecimento, o que as habilita a refinar qualitativamente o resultado das colaborações e aumenta a conectividade e a interação com o público ou a audiência visados. Também é possível usar um número maior de mecanismos para colher e compartilhar ideias.
Fase III – Integração das ferramentas aos processos e aplicativos corporativos
Nessa etapa, os CIOs precisam determinar de que maneira a computação social pode ser aplicada para incrementar as funcionalidades dos processos e das aplicações corporativos. A computação social tem a habilidade de trazer mais recursos colaborativos para os sistemas legados. O segredo é integrar as funcionalidades de colaboração para acelerar a realização de tarefas.
Nesse momento, os executivos de TI das companhias também devem traçar planos para erradicar problemas com aplicativos de negócio transacionais. Essas soluções, normalmente customizados, oferecem uma tremenda eficiência de processos às transações padrão, ao passo que, em caso de eventuais erros ou falhas, eles congelam todo um sistema. Recurso de computação colaborativa que forem somados aos aplicativos podem oferecer as soluções necessárias para contornar esse estado crítico de maneira mais eficiente que qualquer telefonema ou conversa pessoal.
Fase IV – Funções integradas
À medida que a rede ocial amadurecer, ela deve ser incluída em uma série de aplicações corporativas e se tornará mais um item embutido no software.

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