05 novembro 2010

INTERNET - Como integrar as redes sociais aos ambientes corporativos.

Fonte: COMPUTERWORLD/EUA

Especialista elenca as quatro fases que devem ser seguidas pelos CIOs para implementar as plataformas colaborativas nas organizações.

As plataformas colaborativas estão entre as tecnologias mais revolucionárias dos últimos tempos e tendem a afetar diretamente o ambiente corporativo. Existe uma expectativa de que o uso das redes sociais (como Facebook, Twitter, LinkedIn, entre outras) no ambiente corporativo triplique em três anos, o que deve transformar profundamente a maneira das empresas fazerem negócios e as atribuições dos departamentos de TI.
Nas empresas, o que tem impulsionado o uso das plataformas colaborativas é, em primeiro lugar, a popularização da TI. Como reflexo, de acordo com uma recente pesquisa realizada pela Unisys e a consultoria IDC, a maioria dos profissionais usa até quatro dispositivos eletrônicos/digitais para trabalhar.
O segundo fator de expansão acelerada das redes sociais é a colaboração. Cada vez mais pessoas entendem os benefícios de se conectar com funcionários, clientes e parceiros por meio de plataformas colaborativas.
Se, por um lado, existe uma tendência de um número crescente de pessoas e empresas aderir a esses novos ambientes, inseridos na web 2.0, em contrapartida, ainda há uma série de dúvidas em relação aos riscos das organizações permitirem o acesso às rede sociais e aos reais benefícios que podem ser obtidos delas.
Para o diretor do programa de inovação estratégica da Unisys, Nicholas D. Evans, a integração dos ambientes colaborativos nas empresas deve ocorrer em quatro etapas, "sendo que algumas podem acontecer simultaneamente", cita o executivo. Ainda de acordo com ele, o ideal é seguir os passos de adoção de qualquer outra tecnologia emergente, mas precisa respeitar as características do negócio.


A seguir, Evans, elenca as quatro fases que precisam ser adotadas para a implementação das redes sociais no ambiente corporativo:
Fase I - Uso de ferramentas de mercado
Nesse estágio, as organizações que querem melhorar o relacionamento com os clientes podem iniciar um trabalho em redes sociais, como o Facebook e o Twitter. As companhias também podem implementar soluções pontuais, como a criação de blogs e wikis.
Fase II - Uso de soluções mais sofisticadas
O surgimento de plataformas colaborativas, como o Jive, o Newsgator, o SocialText e o Telligent, usados para comunicação interna nas organizações, marcam o início da segunda fase no ciclo de adoção tecnológico. Nesse momento, ao CIO é dada a oportunidade de planejar o posicionamento das soluções na estrutura da organização.
Com base nessas ferramentas, as empresas podem melhorar os portais para gestão de conhecimento, o que as habilita a refinar qualitativamente o resultado das colaborações e aumenta a conectividade e a interação com o público ou a audiência visados. Também é possível usar um número maior de mecanismos para colher e compartilhar ideias.
Fase III – Integração das ferramentas aos processos e aplicativos corporativos
Nessa etapa, os CIOs precisam determinar de que maneira a computação social pode ser aplicada para incrementar as funcionalidades dos processos e das aplicações corporativos. A computação social tem a habilidade de trazer mais recursos colaborativos para os sistemas legados. O segredo é integrar as funcionalidades de colaboração para acelerar a realização de tarefas.
Nesse momento, os executivos de TI das companhias também devem traçar planos para erradicar problemas com aplicativos de negócio transacionais. Essas soluções, normalmente customizados, oferecem uma tremenda eficiência de processos às transações padrão, ao passo que, em caso de eventuais erros ou falhas, eles congelam todo um sistema. Recurso de computação colaborativa que forem somados aos aplicativos podem oferecer as soluções necessárias para contornar esse estado crítico de maneira mais eficiente que qualquer telefonema ou conversa pessoal.
Fase IV – Funções integradas
À medida que a rede ocial amadurecer, ela deve ser incluída em uma série de aplicações corporativas e se tornará mais um item embutido no software.

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