14 julho 2011

ESTRATÉGIA - O choque de gerações em empresas familiares

O principal desafio enfrentado pelas empresas familiares é encontrar o momento certo para abrir mão do controle do negócio e entregá-lo à geração seguinte. Essa foi uma das conclusões da pesquisa realizada pelo consultor americano John L. Ward, durante o evento Special Management Program HSM — Family Business, realizado no mês passado em São Paulo. Aproveitando a presença de 125 sócios de empresas familiares, Ward realizou um estudo sobre o funcionamento desse tipo de negócio no Brasil — publicado pela PEGN.

Segundo a pesquisa, as transições dentro dos negócios familiares costumam ser demoradas. Os empresários que estão no comando cobram maturidade e experiência da geração seguinte: 40% deles só convidam os membros mais jovens para o conselho de diretores depois dos 35 anos; mais de 60% exigem dos descendentes experiência externa superior a um ano, antes que comecem a participar do negócio; e 25% só permitem a posse de ações depois da morte dos pais.


Esses empresários estão certos”, disse Ward, em entrevista à revista. “A maioria dos especialistas acredita que a nova geração jamais deve ocupar o comando sem antes ter experimentado uma vivência substancial no mundo empresarial.”

Outra questão fundamental da pesquisa é a que diz respeito aos diretores independentes. Mais de 40% dos empresários relataram que não tinham nenhum diretor que não fizesse parte da família. Ward não se diz surpreso com o número: segundo ele, a porcentagem pode chegar a 70% em alguns países. “Há uma grande cautela em chamar pessoas de fora. É uma pena, porque esses empreendedores ainda não descobriram a importância de contar com um conselho forte, formado por diretores independentes”, diz.
 
 
 
Você pode conferir mais detalhes quantitativos, indo no site da PEGN.
 
Fonte: PEGN
 
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