O atual método de agricultura é produzir alimentos em grandes quantidades e em regiões afastadas dos centros urbanos. Isso demanda um grande custo logístico para trazer os alimentos até seus consumidores. Esse custo não é meramente financeiro, gastamos muitos recursos naturais e poluímos muito o planeta nesse modelo.
Para solucionar essa situação, tem muita gente inteligente estudando novas formas de produzir alimentos. Segue abaixo algumas dessas novas técnicas:
FAZENDA FLUTUANTE
A ideia aqui é resolver o problema da falta de terras cultiváveis, fazendo fazendas em cima da água.Construída sobre um suporte que boia, ela pode ser instalada no mar, em lagos ou em rios - mais perto dos centros urbanos litorâneos!
A primeira fazenda desse tipo está sendo construída no porto de Roterdã, na Holanda - o mais importante da Europa -, e deve ser inaugurada em janeiro de 2017.
A iniciativa é da Universidade de Wageningen, junto com empresas como Philips e Beladon - construtora especializada em estruturas flutuantes que pretende, no futuro, erguer cidades inteiras sobre a água.
O espaço será especializado na criação de vacas leiteiras, e vai começar com 60 animais. Cada vaca deles terá 15 m² para pastar, um espaço muito maior do que os cubículos em que as fazendas leiteiras industriais colocam seus animais.
A estrutura flutuante também poderia ser utilizada para produzir vegetais.
AGRIHOOD
Agrihood é uma nova tendência de condomínio horizontal. Estes empreendimentos residenciais tem como diferencial fazendas comunitárias de agroecologia. E já existem cerca de 200 deles nos EUA.
O mais recente, chamado
The Cannery, foi construído na Califórnia. O empreendimento com mais de 40mil metros quadrados da empresa de desenvolvimento New Home Company é o abriga 547 casas.
Todas as casas são eficientes em termos energéticos onde cada uma é alimentada por energia solar e vem equipada com tomadas de energia para carros elétricos.
The Cannery é único por outras razões também. A fazenda comunitária de quase 30 mil metros quadrados será gerida por um grupo sem fins lucrativos que pretende executar programas de educação agrícola para estudantes e aspirantes a agricultores do local, além de uma operação comercial com foco em vegetais orgânicos, para abastecer a comunidade e também serem vendidos fora.
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