30 agosto 2007

TECNOLOGIA - Empresas prometem banda larga sem fio no Brasil

Fonte: Baguete


A companhia norte-americana de telecomunicações pela Internet PhoneBrasil International anunciou nesta quarta-feira, 29, que fechou um acordo de US$ 1,2 bilhão para a construção de uma rede banda larga sem fio em larga escala no Brasil, informa a Reuters.
O projeto de dois anos será realizado em conjunto com a também norte-americana CityNet Wireless, que opera redes sem fio em 35 cidades dos Estados Unidos, informaram as empresas em comunicado à imprensa.
"Essa rede Wifi vai cobrir literalmente a maioria das grandes metrópoles, áreas, Estados e territórios do Brasil", garante na nota o presidente-executivo da PhoneBrasil, Anderson Dias, na nota.
O texto diz ainda que a empresa, que já iniciou o processo de aprovação pelas autoridades, será responsável pelo trabalho administrativo, como o tráfego de minutos. A CityNet responderá pela plataforma e pelas torres.
As companhias não informaram quando a rede ficará pronta ou quanto será cobrado pelos serviços. A PhoneBrasil tem escritório em Curitiba.
29/08/2007

28 agosto 2007

MARKETING - Serviço ao cliente ou inovação dos produtos?

Fonte: ITOLWEEKLY


Durante muitos anos, embora as empresas tenham investido em serviço ao cliente, elas deram demasiada importância – e até mesmo preferência – à inovação dos produtos, passando a impressão de que um ótimo produto é suficiente para superar qualquer barreira, mesmo quando não é apoiado por um bom serviço ao cliente.
Entretanto, um recente estudo sobre serviço ao cliente, conduzido pela Harris Interactive e apoiado pela Verint Systems (fornecedor de softwares) sugere que esse pensamento pode ser perigoso.
Dentre os 2.300 adultos avaliados no mês de maio, 88% disseram acreditar que uma empresa com um sólido serviço ao cliente é "mais atrativa", quando comparada a outra que oferece os produtos mais "inovadores e avançados". Meros 12% dos avaliados preferem os produtos mais inovadores aos que têm um sólido serviço de atendimento.
"Há muitas discussões sobre como o serviço ao cliente deve ser uma prioridade, mas as empresas têm sido lentas para colocar os conceitos em prática", diz Ryan Hollenbeck, vice-presidente sênior de marketing global da Verint Witness Actionable Solutions. "Para mim, o estudo mostra que as empresas que pensam sobre serviço ao cliente e agem para aprimorá-lo receberão um bom retorno sobre o investimento".
O estudo também revela como as experiências de serviço ao cliente gera marketing boca-a-boca, capaz de influenciar muitos consumidores em suas decisões de compra. Noventa por cento dos pesquisados apontaram que contam suas experiências negativas relativas ao serviço prestado ao cliente para, no mínimo uma pessoa; 85 por cento contam para várias pessoas. Os números são parecidos em relação às experiências positivas: 88 por cento compartilham suas experiências com, no mínimo uma pessoa e 81 por cento falam para várias outras.
"Todos nós gostamos de dar nossas opiniões e, cada vez mais, essas opiniões estão amarradas aos serviços que recebemos", diz Hollenbeck.
Sugestões Úteis
Com base nas descobertas da pesquisa, Hollenbeck sugere várias práticas que podem ajudar as empresas a gerarem opiniões positivas entre seus clientes.
Tanto as empresas que investem no serviço ao cliente, quanto as outras, deveriam medir freqüentemente a satisfação do cliente, com base na experiência que ele teve com a empresa, em relação aos serviços. Enquanto a qualidade dos produtos pode significar que a área de Pesquisa e Desenvolvimento está fazendo um bom trabalho, a qualidade dos serviços da empresa dá uma idéia mais ampla da experiência que o cliente vivencia com a empresa.
De acordo com esse raciocínio, as organizações não deveriam apenas buscar o feedback do cliente, mas também priorizar esse processo, com base nos objetivos da empresa e valor do clientes. "Se alguém se importa com a experiência que teve, a ponto de lhe contar, aí está alguém que pode lhe ensinar algo", afirma Hollenbeck.
As empresas deveriam considerar a eliminação gradativa dos silos de dados isolados, para trabalharem com um foco maior no serviço ao cliente. Todos os feedbacks deveriam ser compartilhados com os departamentos específicos (Desenvolvimento de Produto, Engenharia, Marketing) em vez de serem mandados para uma única área, responsável pelos assuntos relacionados aos clientes.
"As empresas têm muitas informações entrando no call center, mas as que realmente chegam à área apropriada são poucas," diz Hollenbeck. "Se o Marketing está com uma nova campanha no ar e os clientes estão se manifestando sobre isso, compartilhe as ligações com o departamento de Marketing. Se há clientes falando sobre o produto, encaminhe para o departamento de Engenharia. Isso fará com que as áreas tenham maior sensibilidade sobre o que o cliente está sentindo."
Envolvimento Executivo
No futuro, a Verint e o Harris Interactive esperam que mais empresas façam do serviço ao cliente uma parte importante das agendas executivas. Hollenbeck acredita que assim será possível envolver outras áreas e funções que, normalmente, não são associadas ao serviço ao cliente.
"As empresas começarão a pensar em todos os envolvidos nos processos de negócios que têm impacto no cliente", prevê. "O call center é apenas um ponto de contato. E quanto aos processos de back-office, ou faturamento? E quanto às agências bancárias, na caso da indústria financeira? O que trará resultados é um olhar mais cuidadoso, também, para essas outras interações.
28/08/2007

27 agosto 2007

SAÚDE - Vem aí: Marlboro para mascar

Fonte: Newsletter Revista Amanhã


Que os fabricantes de cigarro precisam rever a estratégia para garantir sua sobrevivência, já era sabido. Afinal, é difícil prever o futuro de uma indústria que viu desaparecer quase metade de sua camada de consumidores entre 1989 e 2006. O que surpreende, porém, é a ousadia das companhias de tabaco para encontrar soluções. Nos Estados Unidos, a Philip Morris se prepara para ingressar em um segmento pouco conhecido por aqui: o de fumo de mascar, ou "smokeless tobacco". Por lá, esse mercado já movimenta US$ 3,7 bilhões por ano. Usando o alcance de sua marca mais famosa, a subsidiária norte-americana do Altria Group Inc. batizou o novo produto Marlboro Moist Smokeless Tobacco. Os testes devem começar em outubro deste ano, em Atlanta, na Geórgia. Os consumidores terão dois sabores e duas variedades como opção – original e wintergreen e Long Cut e Fine Cut, respectivamente. O novo Marlboro virá embalado em sachês que podem ser mascados e depois dispensados como chicletes. As latinhas com os sachês devem ser comercializadas a US$ 3.
A novidade não deve demorar a chegar ao Brasil, um dos países onde as restrições ao segmento aumentam rapidamente. Atualmente, a propaganda do produto é proibida e há diversos projetos regionais para coibir o fumo em restaurantes e lojas. "Com a globalização, a tendência é que as empresas busquem alternativas. Produtos como esse devem chegar logo aqui", aposta Ivanor Torres, analista da Corretora Geral. Para Torres, as empresas do setor de fumo têm perdido espaço também pela falta de inovação e de lançamentos. "Esse tipo de fumo pode alcançar novos públicos", aposta o analista. Para os entusiastas da novidade, no entanto, segue o alerta. Pesquisadores norte-americanos detectaram que o produto pode causar tumores no pulmão, pâncreas, mucosa nasal e fígado.
27/08/2007

14 agosto 2007

ESTRATÉGIA - Loja de esportes vende moda para atrair clientela maior

Fonte: Valor Econômico Online
Por Eliane Sobral e Cláudia Facchini



Com 140 lojas espalhadas pelo país, a World Tennis fechou a compra da Oxto, rede de moda esportiva com 18 lojas em cidades como São Paulo, Campinas e presença em mais oito estados. "Não conseguiria mais sobreviver sozinho neste mercado", disse ao Valor o fundador da Oxto, Nabil Khaznadar, que fez da Oxto uma loja multimarcas misturando Adidas, Puma, Everlast, Miss Sixty e Diesel. O valor do negócio não foi informado.
Outra novidade que mistura esportes e moda é a decisão da Umbro International de entrar no segmento casual. A marca inglesa, cuja origem está no futebol, está investindo US$ 1 milhão para distribuir sua linha "life sytle" em todo o Brasil. "É um segmento novo para nós e como esta intersecção entre moda e esportes é uma tendência irreversível, não poderíamos ficar de fora", diz Paulo César Verardi, diretor geral da Umbro no Brasil.
Desde que as marcas esportivas saíram das academias de ginástica e dos campos de futebol para ganhar as ruas, tanto as marcas quanto o varejo de material esportivo vêm passando por transformações no Brasil e a segmentação parece ser uma saída para ambos os lados. "Todas as lojas de esportes acabaram se envolvendo demais com a venda de tênis. Isto fez com que mesmo as lojas com propostas diferentes entrassem em conflito pois vendiam basicamente os mesmo produtos e marcas", afirma Cláudio Vaz, superintendente do Shoping Villa-Lobos.
Lojas mais tradicionais como a própria World Tennis e a concorrente Centauro estão em busca de diferenciais. No caso da primeira, ter um braço na moda foi a saída. Já a Centauro, investiu forte em design para fazer de suas 83 lojas uma espécie de shopping center dos esportes. "Tem mercado para tudo, mas é preciso passar uma mensagem clara ao consumidor", avalia o diretor de operações da Centauro, Cláudio Assis. "O mercado está meio confuso e tem varejista que não sabe se é segmento esportivo ou se é moda", afirma. O resultado dessa confusão, diz o executivo, é um grande número entrando e saindo do mercado por pura falta de identidade. "Não dá para atuar nos dois lados".
Diagnóstico já percebido pelas marcas. A Umbro, que está chegando agora ao mercado de moda casual, quer deixar claro para o consumidor a diferenciação entre a linha esportiva - que continuará sendo vendida nas lojas de material esportivo - e os modelos de "life style" - que serão distribuídos apenas em lojas multimarcas. "O varejo de material esportivo já é bastante concentrado e tende a ser ainda mais. Já as lojas multimarcas não trabalharão exclusivamente com esporte como aconteceu até pouco tempo. A tendência aí é ser multimarca mas não exclusivamente esportiva", afirma.
Luciano Kleiman, diretor de marketing da Adidas, diz que o crescimento da linha casual segue o mesmo ritmo da de material esportivo e que foi a combinação dessas duas linhas de atuação que fez com que a unidade brasileira da empresa passasse da 53ª posição, em 2002, para o atual 15º lugar no ranking global da Adidas internacional, que tem operações em 116 países.
Segundo Kleiman, o varejo de material esportivo amadureceu muito no Brasil na última década. "Essas empresas, que eram essencialmente familiares, buscaram a profissionalização, investiram pesado no aperfeiçoamento administrativo e desenvolveram visão estratégica do negócio. A Centauro foi rápida em perceber que não havia loja de material esportivo como âncora de shopping center e foi a primeira nesse setor. Já a World Tennis cresceu com um modelo de negócio centrado em franquias", diz o executivo.
Mas o executivo da Adidas - que também atua na linha casual com a marca Adidas Original -aposta em uma maior segmentação no varejo esportivo. "Há shoppings onde é possível encontrar até dez lojas desse mesmo segmento", afirma ele.
A rede Roxos & Doentes aposta na segmentação. Com 14 lojas espalhadas por São Paulo, a rede já nasceu voltada exclusivamente para o futebol. Vende camisas oficiais de seleções e clubes de futebol do mundo inteiro e nada praticamente sozinha nessa seara. "Hoje há espaço para as grandes redes que têm espaço físico para trabalhar com várias modalidades esportivas, mas não cabe mais o modelo de loja que quer vender tudo ao mesmo tempo", afirma Eduardo Rosenberg, presidente da Roxos & Doentes.
Maurício Prado, diretor de marketing da rede Everlast no Brasil, diz que a marca norte-americana que nasceu com o boxe também está apostando mais firmemente na linha casual. "Hoje estamos em aproximadamente 600 pontos de venda com um forte apelo para o 'life style'". Segundo Prado, a linha casual amplia as possibilidades de trabalho da marca. "O casual nos permite trabalhar com um mix maior de produtos, a cada estação temos coleções novas para atrair o consumidor. Já no esporte, essa variação praticamente não existe e o nosso trabalho fica um pouco mais limitado, até em questão de cor", diz ele.
14/08/2007

INTERNET - Second Life: 4% dos internautas são freqüentadores

fonte: baguete


Segundo uma pesquisa divulgada pelo site Computerworld, 4% dos internautas brasileiros navegam uma vez por semana no Second Life, freqüência mínima para serem considerados usuários ativos. Outros 11% já entraram, mas não mantém a mesma freqüência.
Outros 13% já entraram no site, mas não completaram o cadastro. Os que já ouviram falar do site, mas não fizeram qualquer outra aproximação somam 44%. Por fim 28% não sabem o que é o universo virtual em 3D Second Life.
Realizada em parceria pelo IDG Now! e pelo Qualibest, divulgada com exclusividade no Digital Age 2.0, o estudo foi feito através de 850 entrevistas na web.
O metaverso tem 8,7 milhões de residentes, sendo 1,6 milhão ativos (que acessaram o serviço nos últimos 60 dias). De acordo com a reportagem o Brasil já é uma das maiores comunidades do SL, com cerca de 40 mil residentes - atrás apenas dos Estados Unidos e Alemanha.

13/08/2007



INEX
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