Fonte: InfoMoney
A inovação ainda permanece distante da realidade das micro e pequenas empresas brasileiras. A constatação é da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) 2008, realizada pelo IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade), em parceria com instituições como o Sebrae.
Entre os países que participaram do estudo em 2008, o Brasil possui uma das mais baixas taxas de lançamento de produtos novos (desconhecidos para o consumidor) e de uso de tecnologias disponíveis há menos de um ano no mercado. Do total de empreendedores ouvidos pela pesquisa GEM, somente 3,3% afirmam que seus produtos podem ser considerados novos para os clientes.
Inovação atrai mais clientes
Para descortinar a importância da inovação aos negócios, a GEM 2008, pela primeira vez, reuniu informações quanto às preferências de consumo da população por novos produtos e serviços. Os dados mostram que 33% dos entrevistados, entre não-empreendedores, comprariam produtos novos.
Além disso, 36% desse contingente também experimentaria produtos ou serviços que usam novas tecnologias. A conclusão a que se chega é que, caso as empresas invistam em novos produtos, conseguirão ampliar muito sua clientela.
A pesquisa traz ainda informações referentes aos próprios empreendedores e como eles pensam a inovação. O estudo diz que a faixa de empreendedores em estágio inicial que mais se destaca favoravelmente em relação à absorção de novos produtos e serviços é a de pessoas com idade entre 25 a 34 anos. Nessa faixa etária, 75% dos empreendedores consideram que as novidades podem melhorar seus negócios.
América Latina e BRIS
Analisando a América Latina, percebe-se o contraste entre o Brasil e países próximos, pois os empreendimentos iniciais da região estão entre os primeiros no ranking de lançamentos de produtos novos para os consumidores.
Para se ter uma ideia, no Chile, 36,4% dos empreendimentos iniciais lançam produtos novos, na Argentina e Uruguai, 30%, e no Peru, 29%.
Para os empreendimentos já estabelecidos, a posição se altera, mas continua elevada para esses países. O Chile é o primeiro do ranking, com 37% de empreendedores lançando produtos novos; a Argentina tem 28%, e o Peru, 21%.
Na comparação com o BRIS (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul), o Brasil também se mostra atrasado. Rússia e África do Sul, por exemplo, apresentam taxas de lançamento de produtos novos para todos os consumidores acima de 20%, figurando entre as dez primeiras posições nesse ranking da GEM 2008. Somente a Índia apresenta baixa participação de produtos novos lançados no mercado (10%), embora a proporção seja bem superior à do Brasil (3%).
O Brasil também apresenta baixa proporção de uso de tecnologias novas: apenas 1,7% dos empreendimentos iniciais e 0,7% estabelecidos usam tecnologias disponíveis há menos de um ano. No Chile, 33% das empresas usam tecnologias novas. Já a Índia apresenta uma proporção de 28%; e, na África do Sul, 25% dos empreendimentos usam tecnologias novas.
19/03/2009
A inovação ainda permanece distante da realidade das micro e pequenas empresas brasileiras. A constatação é da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) 2008, realizada pelo IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade), em parceria com instituições como o Sebrae.
Entre os países que participaram do estudo em 2008, o Brasil possui uma das mais baixas taxas de lançamento de produtos novos (desconhecidos para o consumidor) e de uso de tecnologias disponíveis há menos de um ano no mercado. Do total de empreendedores ouvidos pela pesquisa GEM, somente 3,3% afirmam que seus produtos podem ser considerados novos para os clientes.
Inovação atrai mais clientes
Para descortinar a importância da inovação aos negócios, a GEM 2008, pela primeira vez, reuniu informações quanto às preferências de consumo da população por novos produtos e serviços. Os dados mostram que 33% dos entrevistados, entre não-empreendedores, comprariam produtos novos.
Além disso, 36% desse contingente também experimentaria produtos ou serviços que usam novas tecnologias. A conclusão a que se chega é que, caso as empresas invistam em novos produtos, conseguirão ampliar muito sua clientela.
A pesquisa traz ainda informações referentes aos próprios empreendedores e como eles pensam a inovação. O estudo diz que a faixa de empreendedores em estágio inicial que mais se destaca favoravelmente em relação à absorção de novos produtos e serviços é a de pessoas com idade entre 25 a 34 anos. Nessa faixa etária, 75% dos empreendedores consideram que as novidades podem melhorar seus negócios.
América Latina e BRIS
Analisando a América Latina, percebe-se o contraste entre o Brasil e países próximos, pois os empreendimentos iniciais da região estão entre os primeiros no ranking de lançamentos de produtos novos para os consumidores.
Para se ter uma ideia, no Chile, 36,4% dos empreendimentos iniciais lançam produtos novos, na Argentina e Uruguai, 30%, e no Peru, 29%.
Para os empreendimentos já estabelecidos, a posição se altera, mas continua elevada para esses países. O Chile é o primeiro do ranking, com 37% de empreendedores lançando produtos novos; a Argentina tem 28%, e o Peru, 21%.
Na comparação com o BRIS (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul), o Brasil também se mostra atrasado. Rússia e África do Sul, por exemplo, apresentam taxas de lançamento de produtos novos para todos os consumidores acima de 20%, figurando entre as dez primeiras posições nesse ranking da GEM 2008. Somente a Índia apresenta baixa participação de produtos novos lançados no mercado (10%), embora a proporção seja bem superior à do Brasil (3%).
O Brasil também apresenta baixa proporção de uso de tecnologias novas: apenas 1,7% dos empreendimentos iniciais e 0,7% estabelecidos usam tecnologias disponíveis há menos de um ano. No Chile, 33% das empresas usam tecnologias novas. Já a Índia apresenta uma proporção de 28%; e, na África do Sul, 25% dos empreendimentos usam tecnologias novas.
19/03/2009
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