Fonte: PINIWeb
Universidade se inspirou em sistema construtivo medieval do Mediterrâneo para o desenvolvimento do protótipo em Staplehurst
Rafael Frank
A Universidade de Cambridge (Reino Unido) apresentou uma casa de quatro dormitórios com emissão zero de carbono para ser produzida em larga escala. O projeto, intitulado "Crossway", possui um modelo em tamanho real na cidade inglesa de Staplehurst.
O sistema construtivo é conhecido há mais de 600 anos. O departamento de arquitetura da universidade inglesa se inspirou em casas medievais, por serem consideradas mais eficientes na contenção de emissões de gases causadores do efeito estufa. "O design é econômico e a construção, é relativamente fácil e rápida", afirmou o desenhista Michael Ramage, do Departamento de Arquitetura da Universidade de Cambridge.
O projeto consiste basicamente em um arco de 20 metros coberto com terra e plantas. O design foi adaptado de uma técnica do mediterrâneo que utilizava tijolos, tradicional na região da Catalunha e popularizada no século 19 por arquitetos da região. Entretanto, os primeiros exemplos são oriundos de 1382, em Valência. Na versão mais atual, o concreto foi empregado para oferecer maior segurança à estrutura.
Além do uso de aquecedores solares, o projeto previu o emprego de aquecedor de 11kW que utiliza biomassa como combustível, para os dias de pouca incidência solar. Papéis de jornal reciclado foram empregados no protótipo com a função de isolantes térmicos.
O governo britânico objetiva a construção de novas residências livres de emissões de gases causadores do efeito estufa até 2016. Atualmente, as casas são responsáveis por 27% das emissões de gases causadores do efeito estufa no país e o uso da energia solar não é recorrente.
02/03/2009
Universidade se inspirou em sistema construtivo medieval do Mediterrâneo para o desenvolvimento do protótipo em Staplehurst
Rafael Frank
A Universidade de Cambridge (Reino Unido) apresentou uma casa de quatro dormitórios com emissão zero de carbono para ser produzida em larga escala. O projeto, intitulado "Crossway", possui um modelo em tamanho real na cidade inglesa de Staplehurst.
O sistema construtivo é conhecido há mais de 600 anos. O departamento de arquitetura da universidade inglesa se inspirou em casas medievais, por serem consideradas mais eficientes na contenção de emissões de gases causadores do efeito estufa. "O design é econômico e a construção, é relativamente fácil e rápida", afirmou o desenhista Michael Ramage, do Departamento de Arquitetura da Universidade de Cambridge.
O projeto consiste basicamente em um arco de 20 metros coberto com terra e plantas. O design foi adaptado de uma técnica do mediterrâneo que utilizava tijolos, tradicional na região da Catalunha e popularizada no século 19 por arquitetos da região. Entretanto, os primeiros exemplos são oriundos de 1382, em Valência. Na versão mais atual, o concreto foi empregado para oferecer maior segurança à estrutura.
Além do uso de aquecedores solares, o projeto previu o emprego de aquecedor de 11kW que utiliza biomassa como combustível, para os dias de pouca incidência solar. Papéis de jornal reciclado foram empregados no protótipo com a função de isolantes térmicos.
O governo britânico objetiva a construção de novas residências livres de emissões de gases causadores do efeito estufa até 2016. Atualmente, as casas são responsáveis por 27% das emissões de gases causadores do efeito estufa no país e o uso da energia solar não é recorrente.
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