01 outubro 2009

O mercado promissor do 3D

Por Guilherme Soares
Fonte: Papo de Empreendedor

Interessante está matéria sobre cinemas 3D, escrita por Rafael Farias Teixeira da seção Papo Empreendedor da Revista PEGN. Eu particularmente não tenho muito apreço pelo cinema 3D, prefiro ainda o modo clássico sem os tais óculos 3D. Mas pelo visto nessa matéria, os números desse negócio demonstram que muita pessoas não concordam com a minha opinião. Leia a matéria abaixo.

No Brasil, a tecnologia foi responsável por um crescimento de 55% na bilheteria nacional, que passou de R$108 milhões em julho de 2008 para R$143 milhões no mesmo período deste ano

O site da Entrepreneur publicou este ano uma nota com 10 setores que, apesar de todo o pessimismo da recente crise econômica, estão crescendo de forma impressionante. Entre os citados, o setor de serviços, lojas de descontos, redes de fast food e netbooks são alguns deles. O mais interessante nessa lista é o mercado 3D. Isso mesmo! Os filmes, salas e equipamentos para produzir material 3D estão movimentando a economia – com números que saltam no rosto do espectador.

Segundo matéria da Folha de S. Paulo publicada em setembro deste ano, há em torno de 3 mil cinemas americanos com equipamento para projeção 3D. No Brasil, o número ainda é módico, apenas 75 salas até a data de publicação da reportagem. No país, o cinema 3D foi responsável por um crescimento de 55% na bilheteria nacional — que passou de R$108 milhões para R$143 milhões de julho de 2008 para julho de 2009.

Se os lucros são altos, o gasto para se ter uma sala de cinema 3D também é. A instalação de uma sala normal custa em média R$200 mil, enquanto a 3D, R$500 mil.

E engana-se quem pensa que a técnica ficará restrita apenas às salas de projeção. Atualmente já se pensa em usar o 3D em jogos de vídeo-game e transmissões televisivas. O produtor Jerry Bruckheimer, em entrevista para a revista Galileu de setembro, acredita no incrível potencial do 3D. “Sim, o futuro do negócio do cinema passa pelo 3D”, afirma.

E se levarmos em consideração as empresas que trabalham na manufatura e na criação dos equipamentos para uma projeção desse tipo — a câmera, o filme e o projetor são todos diferentes dos aparelhos usados em uma sessão 2D — podemos colocar mais algumas grandes cifras nessa conta. Não precisa nem dos óculos de lentes coloridas para enxergar que os números só tendem a crescer.

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