Mas quão menores? Para responder essa pergunta, o mercado imobiliário lança a tendência dos micro apartamentos: lares inteiros em até 60m²
E para que mais espaço que isso? O Censo de 2010 deu o dado de que 33,2% das residências atuais tem somente um morador. Na região Sul do país o número chega a 46,4% - quase metade.
No Brasil, um dos ícones dos micro apartamentos é o Vita Bom Retiro em São Paulo, que oferece studios e apartamentos entre 14m² e 60m². Para suprir as outras necessidades que podem surgir por se morar sozinho e em um local tão pequeno, o empreendimento oferece diversas facilidades como: aluguel de carro, moto e bicicleta pay per use, apartamento compartilhado para hospedes (reserva estilo salão de festas), lavanderia compartilhada, espaço gourmet e até loja de conveniências.
(planta de um Studio no Vita Bom Retiro) |
No Japão, os micro apartamentos são famosos. Agora, Nova Iorque e Paris entram na lista dos locais onde 20m² é um tamanho aceitável para um lar.
Até 2013, Nova Iorque tinha uma lei municipal que não permitia a construção de apartamentos com menos de 37m². Com o fim dessa lei, os empreendimentos com micro apartamentos e studios estão proliferando pela ilha. O prefeito Michael Bloomber, ao finalizar a lei, lançou um concurso arquitetônico chamado adAPT, que buscava soluções criativas aos micro apartamentos. Os projetos vencedores foram expostos no museu da cidade, com o objetivo de estimular o debate sobre esse novo tipo de moradia.
( My Micro NY foi o projeto vencedor, que sugere a construção do prédio por módulos) |
Graham Hill criou um apartamento de 37m² com 7 cômodos! Dois quartos, um escritório, uma cozinha, uma sala de estar, uma sala de jantar e um banheiro. Ele utilizou paredes móveis, que deslizam em trilhos e vão adaptando a casa de acordo com a necessidade do momento.
(a parede desliza e forma os cômodos necessários) |
Fontes: nArtchitects, Marketing Mob, Catraca Livre
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