27 fevereiro 2008

SAÚDE - Propaganda em alta na indústria farmacêutica

Fonte: Saúde Business Web

Investimentos em anúncios de medicamentos isentos de prescrição chegaram a R$ 863 milhões em 2007
Se propaganda é a alma do negócio, a indústria farmacêutica compreende bem essa máxima.
De acordo com a divulgação do portal Meio & Mensagem, o setor investiu, em 2007, R$ 863 milhões em propaganda de medicamentos que não necessitam de prescrição. O valor representa um crescimento de 15% em relação a 2006. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip).
Os líderes de anúncios foram os remédios para gripes e resfriados. Do total investido, 75% foi para propagandas em televisão; 14% para rádio; 5% para TV por assinatura; 5% para revistas; 1% para jornal; 0,3% para cinema e 0,01% para outdoor.
27/02/2008

TECNOLOGIA - A tecnologia será invisível

Fonte: Exame

Livro mostra como a internet vai se transformar numa central de serviços -- e fazer com que equipamentos e softwares desapareçam das empresas

Um dos fenômenos que marcaram os últimos anos do século 20 foi a democratização da tecnologia. Durante décadas, apenas as grandes corporações podiam manter uma estrutura própria de equipamentos caros e poderosos. A miniaturização e o barateamento de componentes permitiram mais tarde que os computadores passassem a fazer parte da vida cotidiana no trabalho e nas casas. O mundo da tecnologia, porém, está às vésperas de uma nova e profunda transformação. Em um futuro próximo, tudo o que acontece dentro do computador -- desde o processamento até o armazenamento de informações -- deve migrar para a internet. Os documentos, assim como os programas usados para criar e modificar esses arquivos, estarão guardados em servidores espalhados pela internet. O PC vai ser apenas um dos meios de acessar essas informações, a qualquer hora, de qualquer lugar. Na esfera das empresas, a mudança representa o desaparecimento de grandes servidores, por exemplo. Os contornos dessa transformação -- mais profunda do que parece à primeira vista -- são delineados na obra The Big Switch: Rewiring the World, from Edison to Google ("A grande virada: reconectando o mundo, de Edison ao Google", em tradução livre e ainda sem previsão de lançamento no Brasil), escrita pelo especialista em tecnologia e ex-editor da revista Harvard Business Review Nicholas Carr. Recém-lançado nos Estados Unidos, o livro é uma visão do novo mundo da tecnologia. Seu uso, argumenta Carr, será cada vez mais parecido com o da luz elétrica: vamos nos conectar a uma rede de informações e pagaremos de acordo com o consumo.

A idéia é poderosa e tem implicações profundas e imediatas para a indústria de software e hardware, na qual prosperaram potências inquestionáveis como Microsoft e IBM. No cenário delineado por Carr, ninguém mais precisará comprar um software para ter em sua máquina o programa que deseja. Ele será um serviço disponível via internet, pago em mensalidades ou até mesmo gratuito. Um dos exemplos disso é o Google, que oferece versões rudimentares de processadores de texto e planilhas eletrônicas que podem ser utilizadas em qualquer computador conectado à internet. Trata-se de uma ameaça séria ao negócio mais lucrativo da Microsoft, o conjunto de programas Office -- e um dos motivos para que a maior empresa de software do mundo queira comprar o Yahoo! (veja reportagem na pág. 90). "A internet tornou-se literalmente nosso computador. Os diferentes componentes que costumavam estar isolados na caixa fechada de um computador podem ser agora dispersos pelo mundo, integrados pela rede e compartilhados por todos", escreve o autor.

The Big Switch
Editora W.W. Norton,276 págs.
Autor
O especialista americano em tecnologia Nicholas Carr
Por que ler
Para compreender o poder transformador da nova internet— nas esferas social e de negócios
A narração fluente e didática de Carr, colaborador de publicações como o jornal Financial Times e a revista Forbes, equilibra idéias e boas histórias. Uma das mais atraentes é o paralelo entre as transformações econômicas e sociais de sencadeadas pelo surgimento da eletricidade durante o período pós-Revolução Industrial e as mudanças que seguiram a era computacional. Um século atrás, as indústrias que dependiam da força humana, do vapor e dos dínamos encontraram na energia elétrica uma nova forma de mover suas máquinas e impulsionar o processo produtivo. O grande personagem dessa época foi o inventor e empresário americano Thomas Edison, que no final do século 19 levou a eletricidade para dentro das casas. A visão de Edison não só transformou o funcionamento das empresas mas alterou o ritmo de vida e a cultura da sociedade. Na avaliação de Carr, algo vai acontecer com a oferta de serviços de tecnologia pela internet. "Se o dínamo elétrico caracterizou a sociedade do século 20 e fez com que fôssemos quem somos, o dínamo da informação transformará a nova sociedade do século 21", diz.

The Big Switch é menos polêmico que a obra de estréia de Carr, Does IT Matter? ("TI importa?", em tradução livre), publicado em 2004. Na época do lançamento, Carr causou furor ao argumentar que a tecnologia da informação havia se tornado uma commodity. Ao alcance de todas as empresas, o uso de sistemas tecnológicos teria deixado de representar uma vantagem competitiva. A idéia teve repercussão enorme entre os compradores -- e sobretudo entre os vendedores -- de tecnologia. Em seu novo livro, não há nenhuma afirmação tão corajosa ou original. Carr, no entanto, alfineta ícones da tecnologia. Ele dedica um capítulo inteiro, com o sugestivo título "Adeus, senhor Gates", a desfiar a fragilidade de algumas corporações gigantes diante da força do "computador universal" representado pela internet. Carr relembra um célebre memorando enviado por Bill Gates em outubro de 2005. Nele, o fundador da Microsoft alertava os engenheiros e os principais gerentes da empresa que a ascensão da computação como serviço poderia destruir os negócios tradicionais. Comparativamente, Carr expõe a trajetória de crescimento meteórico de empresas que nasceram na internet e criaram um modelo sustentável de negócios, como o YouTube. Com poucos funcionários, os americanos Chad Hurley e Steve Chen criaram uma empresa de 1,7 bilhão de dólares, vendida ao Google em 2006. Outro caso é o da Salesforce.com, criada em 1999 pelo ex-funcionário da Oracle Marc Benioff. Numa estratégia arriscada e pioneira, que declarava o fim do software tradicional, Benioff começou a oferecer um programa de gestão de relacionamento com clientes (CRM) via internet, jogando no lixo os servidores. A Salesforce.com faturou 500 milhões de dólares em 2007, com 38 000 clientes.

Novas concorrentes
Algumas das principais prestadoras de serviços de tecnologia pela internet
AMAZON
Armazena dados e vende capacidade de processamento de seus servidores para empresas — que assim não precisam comprar equipamentos caros e poderosos
GOOGLE
Fornece de graça o pacote Google Apps, concorrente do Office, da Microsoft. Inclui software para edição de texto, planilhas e e-mail
SALESFORCE.COM
Hospeda dados para que empresas façam a gestão de relacionamento com o cliente. Em vez de comprar um software, elas alugam o serviço pela internet
Composto de duas partes, o livro perde capacidade analítica e riqueza de detalhes da primeira para a segunda. O leitor encontra na primeira etapa o ponto alto da narrativa -- uma consistente descrição sobre os paralelos históricos que envolveram economia, cultura e sociedade na época da revolução da eletricidade e na da computação. Na segunda, embora haja uma descrição do que é viver na nuvem da internet, não existem respostas ou reflexões claras sobre o impacto da era da computação como serviço. A argumentação de Carr é, em alguns momentos, insuficiente para convencer o leitor, por exemplo, da teoria de que mesmo empregos fora do departamento de tecnologia estarão comprometidos com a popularização da entrega de serviços pela rede. Ele insinua que os efeitos dessa transição devem afetar inclusive profissionais que trabalham em áreas como finanças, mídia e até saúde. Não há elementos que sustentem por que ou como os postos de trabalho devem ser substituídos nesses casos. A pouca profundidade por vezes deixa brechas para que se questione se a sociedade viverá a revolução na forma de lidar com o computador ou apenas uma evolução desses modelos, conseqüência do que se convencionou chamar de web 2.0. O que o livro não deixa dúvida é que, embora o amadurecimento desse novo formato de computação talvez demore a acontecer, os primeiros passos foram dados. E, para alguns, o barulho que eles já fazem é assustador.
21/02/2008

26 fevereiro 2008

TECNOLOGIA - Restaurantes testam sistemas de cardápio eletrônico

Fonte: Reuters

Restaurantes nos Estados Unidos, Europa e Japão estão testando tecnologias que permitem que os fregueses peçam comida diretamente a partir de telas instaladas em suas mesas, em lugar de depender de um ser humano que anote o pedido.
Além de cortar custos, as empresas que vendem sistemas de "cardápio eletrônico" argumentam que a abordagem pode atrair pela novidade e levar mais fregueses jovens aos restaurantes, utilizando imagens atraentes de filés suculentos e sobremesas tentadoras para inspirar os fregueses a pedir mais.
A idéia talvez seja apenas o mais recente truque de marketing em um setor que é movimentado por modas e caprichos dos consumidores. Mas, pelo menos por enquanto, parece estar estimulando os negócios.
Em Israel, a Conceptic, uma empresa de capital fechado, já instalou a tecnologia de eMenu em casas de sushi, bares e restaurantes familiares. O sistema se baseia em telas de toque que já estão em uso em refeitórios selfservice ou para serviços de venda de ingressos e compra de passagens em cinemas e aeroportos."Se uma pessoa começar a ver fotos de um bolo de chocolate, é provável que termine pedindo", disse Adi Chitayat, presidente-executivo da Conceptic.
A empresa também forneceu seus sistemas a restaurantes na França, África do Sul e Bélgica.
O Frame, um restaurante de sushi que tem feito sucesso em Tel Aviv e usa o sistema, disse que as vendas nas mesas equipadas com o eMenu subiram cerca de 11%.
Os consumidores muitas vezes telefonam com antecedência para reservar as mesas equipadas com as telas, disse a gerente Natalie Edry à Reuters.
Em uma das mesas equipadas com o eMenu, Gil Uriel e sua jovem família demonstravam entusiasmo ao ver as fotos da comida, e brigavam alegremente quanto a sobremesas.
"É mais visual", disse Uriel, que trabalha no setor de tecnologia da informação, enquanto seus filhos usavam a função de jogos da tela no intervalo entre um prato e outro. "Podemos escolher do mesmo jeito, discutir do mesmo jeito, mas é mais fácil quando todos vêem o que vão comer."
25/02/2008

25 fevereiro 2008

INTERNET - Em três anos, número de internautas brasileiros dobra

Fonte: Meio&Mensagem
Atualmente País soma um total de 21,1 milhões de internautas residênciais ativos
A fatia dos brasileiros que dispõem de internet em suas próprias casas ganhou um reforço de 7,1 milhões de novos usuários no último ano. Atualmente, o País já soma um total de 21,1 milhões de internautas residênciais ativos, índice 50% maior do que o contabilizado em janeiro do ano passado e praticamente o dobro do registrado no ano de 2005, quando o número de pessoas que se conectavam a web em suas próprias casas não passava da casa dos 10,7 milhões.
Os resultados foram divulgados pelo Ibope/Net Ratings nessa sexta-feira, 22, e fazem parte dos estudos relacionados ao uso da internet, realizados pelo instituto em dez países.
De acordo com os números, O Brasil lidera a lista de crescimento no número de usuários residenciais da web, sendo seguido pelos Estados Unidos, que ganharam quatro milhões de novas internautas -caseiros - em 2007. A França vem em terceiro, com um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas.
Os brasileiros também figuram como campeões no tempo médio de navegação. Segundo o Ibope, cada internauta residencial brasileiro dedica, em média, 23 horas e 12 minutos do seu mês para navegar na internet. Os franceses vêm em segundo lugar, com o índice médio de 21 horas e 38 minutos de navegação mensal, seguidos pelos norte-americanos, com 20 horas e 39 minutos.
22/02/2008

22 fevereiro 2008

ESTRATÉGIA - Responsabilidade social é vista como investimento

Fonte: Portal PEGN


A internet é hoje um espaço em que as pessoas discutem ações que beneficiam a sociedade; por isso, a ferramenta está mudando a percepção dos consumidores com relação às empresas. Estas, por sua vez, não vêem mais a responsabilidade social corporativa como uma obrigação ou um gasto, informou o site InfoMoney.

A maioria (68%) a enxerga como um investimento capaz de trazer retorno financeiro e como uma oportunidade de crescer. Além disso, 54% acreditam que as atividades voltadas à responsabilidade social já estão trazendo vantagens competitivas perante a concorrência.

A conclusão é de um estudo realizado com 250 executivos e diretores de estratégia em 250 empresas dos setores bancário, petroquímico, de bens de consumo, eletrônico, de energia e "utilities", varejista e automotivo, conduzido pela IBM Global Business Services.

Dos participantes, 30% estão localizados na América do Norte, 30% na Ásia pacífico, 20% na Europa Ocidental, 7% na Europa Oriental, 6% na América Latina e 4% no Oriente Médio e África.
Segundo o levantamento, 49% das empresas passaram a implementar ações ligadas à responsabilidade social recentemente, 19% já atuam de forma madura na área e 32% não implementam nenhuma atividade na área.

Embora os clientes sejam o motor dessas iniciativas, 76% das empresas entrevistadas admitem que não conhecem as preocupações de seus clientes com responsabilidade social. Mas até aquelas que se consideram bem informadas e preparadas podem estar enganadas.

Cerca de dois terços das organizações participantes acreditam que têm a quantidade de informações sobre as origens de seus produtos e serviços suficiente para satisfazer as preocupações dos clientes. No entanto, metade delas admite não entender as expectativas deles quanto ao tema.
19/02/2008

GESTÃO - Plano de negócios é usado para atrair investidor

Fonte: Portal PEGN

Nos últimos anos, a chegada do capital de risco deu a pequenos empreendedores um novo sentido à palavra plano de negócios. Antes apenas ferramenta burocrática de gestão, o documento tornou-se essencial para atrair investidores, cada vez mais interessados em arriscar seu dinheiro em novos negócios no país. "O plano servia apenas para começar um negócio. Hoje, é fundamental em outros momentos da vida da empresa, especialmente na busca de recursos", diz José Dornelas, professor de Empreendedorismo do Ibmec-SP e autor do livro Plano de Negócios que Dão Certo, informou o jornal O Estado de São Paulo.

Para fisgar os capitalistas - e também possíveis parceiros, fornecedores e bancos, outros "alvos" do plano de negócios -, é preciso ir além de apenas boas idéias. Segundo Dornelas, o empreendedor tem que entregar hoje uma fotografia completa da empresa que tem ou pretende criar. Isso inclui pesquisas de mercado, planejamento de marketing, estruturação da equipe e das operações do negócio e uma minuciosa análise financeira. "O plano precisa mostrar que o negócio tem vantagem competitiva, um equipe de primeira linha e um potencial de retorno considerável." Tudo sem esquecer da objetividade: 15 a 20 páginas é o tamanho ideal, avalia o especialista.

Na opinião do professor de Empreendedorismo e Inovação da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Tales Andreassi, mais que o plano financeiro - que geralmente é revisto após a entrada do capital - o investidor hoje está atento para a equipe que está por trás do projeto. "A experiência do empreendedor e do time é fundamental" diz ele.

Foi tentando e errando que Daniel Heise, de 35 anos, aprendeu a melhor forma de apresentar a proposta de expansão de sua empresa para investidores. O empreendedor, sócio da companhia de produção de software para call center Direct Talk, conta que já fez mais de quinze planos de negócios. "Só fazendo esse exercício, refleti e pude dar consistência para minhas idéias", diz Heise.

Há cinco anos, a Direct Talk conseguiu o aporte de uma empresa de capital de risco para financiar seu projeto de expansão. Em 2004, outros dois fundos investiram no negócio. "O plano foi importante pois me deu total segurança para enfrentá-los", diz Heise. Ele acredita que o cuidado com os números - orçamento e valor dos recursos necessários para o projeto - também foi fundamental para conquistar os investidores.

Na Rio Bravo Investimentos são recebidos até 30 planos de negócios todos os meses. Mas nem todos têm o mesmo destino do elaborado por Heise. Segundo o sócio Marcelo Romeiro, muitos empreendedores apresentam projeções financeiras sem fundamento. "Isso tira de cara a chance de ter o plano aprovado", diz ele. Paulo Henrique de Oliveira Santos, presidente da Votorantim Novos Negócios, especializada em gestão de capital de risco, concorda. "Há muitos planos conceituais demais", afirma Santos, que recebe cerca de 15 planos de empreendedores por mês.
19/02/2008

COMPORTAMENTO - Gurias: maioria na criação de conteúdo web.

Fonte: Baguete Digital

Estudo publicado pelo projeto Pew Internet & American Life demonstra que, entre os usuários adolescentes da web, a produção de conteúdo é predominantemente feminina, informa o New York Times.As garotas são responsáveis pela criação de 35% dos blogs e 32% de páginas pessoais, ante 20% e 22% dos meninos da mesma idade. Elas também dominam a criação de perfis em sites de redes sociais, com 70% ante 57%. Na postagem de vídeos acontece o inverso, os garotos fazem o dobro de uploads. O motivo, segundo os pesquisadores, é que os vídeos tratam menos de expressão pessoal e mais de impressionar terceiros através de demonstração de habilidades em esportes, por exemplo
21/02/2008

JURÍDICO - Tecnólogo Previdenciário .

Fonte: Portal da Propaganda

A Faculade de Tecnologia Jardim (Fatej) está investindo em uma campanha publicitária para divulgar o seu novo curso. Aprovado pelo MEC, o curso de Tecnólogo Previdenciário formará profissionais capacitados para atuarem esclarecendo dúvidas e assessorando os usuários do sistema previdenciário de maneira correta, afim de agilizar processos e trazer benefícios à população quanto a problemas previdenciários públicos e privados. A campanha, criada pela Drall Comunicação, compreende peças de mídia exterior e folhetos para distribuição na Grande ABC, região metropolitana de São Paulo onde a instituição de ensino é sediada. A criação é de Deborah de Oliveira, com atendimento de Márcio Finco e tecnologia de Bruno Tártaro.


22/02/2008

CONSTRUÇÃO CIVIL - Déficit habitacional livra setor de crédito imobiliário brasileiro da crise do subprime.

Fonte: Amanhã

A inadimplência no setor de empréstimos hipotecários de alto risco (subprime) nos Estados Unidos já gerou US$ 7,7 trilhões em prejuízos ao mercado financeiro mundial desde outubro do ano passado. O valor assusta empresários do ramo imobiliário ao redor do mundo, mas não perturba o sono do ex-presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip), Décio Tenerello. “O setor imobiliário brasileiro não será afetado por esta crise norte-americana, pois não temos sequer um mercado de prime ainda. Quem dera pudéssemos ter um mercado de subprime”, tranqüiliza. Consultor respeitado na área imobiliária, Tenerello realizou uma conferência, nesta terça-feira (19), a convite da Companhia Província de Crédito Imobiliário, de Porto Alegre. Seu otimismo está apoiado no fato de que os preços dos imóveis no Brasil são baixos se comparados aos praticados nos Estados Unidos. E, ainda, na prudência das instituições financeiras nacionais, que aprenderam a domar o risco representado pelos maus pagadores. “Os bancos daqui são reconhecidos mundialmente pelo seu conservadorismo na hora de conceder financiamentos”, assinala. Por aqui, diferente de lá, o segmento imobiliário costuma cobrar 40% do valor do imóvel na planta, financiando o restante. Pontos positivos à parte, o setor cobra um avanço da política habitacional do governo federal. Segundo cálculos do IBGE, o déficit habitacional no Brasil é de 7,9 milhões de moradias. Desse total, 91,6% das famílias ganham até cinco salários mínimos. É justamente neste ponto que o governo deve agir – na opinião de Tenerello, permitindo que as famílias de baixa renda tenham acesso a subsídios com prestações mais em conta. Com ou sem ajuda do governo, as instituições de crédito imobiliário já preparam a festa. Neste ano a previsão é que os financiamentos com recursos da caderneta de poupança para a casa própria alcancem R$ 25 bilhões – 36,6% a mais do que o valor emprestado em 2007.
22/02/2008

19 fevereiro 2008

COMUNICAÇÃO


18/02/2008

MARKETING - 60% dos consumidores de carros estão insatisfeitos, diz pesquisa.

Fonte: Mundo do Marketing

Que os brasileiros são apaixonados por carros, todos sabem. Mas esta paixão não significa satisfação. De acordo com o estudo da Gallup Consulting, 60% dos consumidores no país estão descontentes com a marca de seus automóveis. A pesquisa avaliou aspectos racionais e emocionais do relacionamento das pessoas com a marca do carro e mostrou que as falhas no atendimento das concessionárias dificultam a fidelidade.

A facilidade de financiamento ajuda no movimento pela troca de marcas de um consumidor insatisfeito com o pós-venda, informa a pesquisa. O levantamento da Gallup mostrou ainda que apenas 9% são apaixonados pela marca de seu automóvel, contrastando com um índice que tem média de 19% em outros países. Entre os principais fatores que impactam positivamente a satisfação do consumidor em relação à marca estão o conforto, custo de manutenção e o consumo de combustível.
18/02/2008

MARKETING - 60% dos consumidores de carros estão insatisfeitos, diz pesquisa.

INOVAÇÃO - Falta de inovação trava avanço do Brasil.

Fonte: Portal PEGN

A ambição do Brasil de atuar entre os pesos pesados da competição mundial tropeça na inovação. Pesquisa encomendada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) ao Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) mostra que o país não conseguiu fazer da inovação o motor de suas estratégias de desenvolvimento econômico, informou o jornal O Estado de São Paulo.

O governo e as empresas ainda confundem inovação com alta tecnologia e política industrial com redução do chamado custo Brasil. O estudo mergulhou na experiência de sete países - Canadá, Estados Unidos, Finlândia, França, Japão e Reino Unido - e identificou ao menos oito barreiras e nove saídas para o Brasil não acabar na rabeira da competição mundial nem sucumbir ao poderio de países como a Índia e da China em matéria de concorrência.

“A lógica da inovação é sair na frente e vender ao mundo algo que não tenha concorrência, ao menos em um primeiro momento”, resume Reginaldo Arcuri, presidente da ABDI. “Os desafios mudaram. Não basta ter sol, terra e água para ser competitivo em agricultura, nem basta ter aço e alumínio para fabricar bons aviões. Hoje, falamos em grãos geneticamente modificados e em materiais compósitos.” Coordenada pelo sociólogo Glauco Arbix, da USP, a pesquisa orientou a elaboração da chamada nova política industrial.

Segunda fase do projeto lançado em 2004, esse novo pacote é esperado há mais de quatro meses. Seu esboço foi apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 13, com a omissão das desonerações tributárias ambicionadas pelas empresas. A conclusão e a divulgação do texto dependem da aprovação do Orçamento de 2008, em tramitação no Congresso Nacional.

A pesquisa apontou, entre as principais barreiras à inovação no Brasil, a “descoordenação política” dos órgãos do governo envolvidos com o tema e o emaranhado de regras conflitantes, que produzem um ambiente jurídico pouco propício à atração de investimentos em centros de pesquisa tecnológica e de produção de bens e serviços inovadores no País.

O rascunho apresentado ao presidente Lula tenta organizar um modelo a ser coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, com gerência geral da ABDI, e traz sugestões para aperfeiçoar o ambiente jurídico para o setor exportador.

As conclusões da pesquisa tocam em outras feridas antigas do governo, como a demora na liberação de financiamentos a projetos inovadores, a timidez em usar seu poder de compra como alavanca à inovação e sua incapacidade de motivar a cooperação entre empresas e universidades. Ou seja, questiona as práticas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e as diretrizes da Lei 8.666, a lei das licitações, que obriga os órgãos públicos a adquirir bens e serviços pelo menor preço, sem levar em conta o desenvolvimento tecnológico. Também expõe, indiretamente, a visão defensiva e autocentrada das companhias brasileiras, que preferem desenvolver isoladamente suas pesquisas.
18/02/2008

MARCA - O que está (ou deve estar) por trás de uma nova marca.

Fonte: Amanhã

Em janeiro, a Xerox revelou que modificará sua identidade visual com o objetivo de se desvincular da imagem de fabricante de copiadoras. A companhia norte-americana vinha utilizando seu nome em vermelho como marca. Na nova versão, o nome será em letras minúsculas acompanhado por uma esfera vermelha marcada por um "X" branco com traços prateados. Para especialistas da área, a mudança da marca corporativa da Xerox foi acertada e mostra que, às vezes, uma oxigenação é bem-vinda. "Quando uma marca corporativa não transmite mais a cultura e nem o novo posicionamento da companhia ao seu público estratégico, é hora de mudar", aconselha Eduardo Tomiya, sócio-diretor da BrandAnalytics, empresa de avaliação de marcas. Tomiya recorda o caso recente da Petrobras. A estatal tentou mudar seu logotipo e até seu nome (passaria a se chamar Petrobrax) sem que o ajuste representasse uma nova inserção no mercado. A proposta foi barrada pelos executivos da própria empresa. “No episódio Petrobras, o processo não estava acompanhado de um novo posicionamento. A empresa não compreendeu que a marca tinha uma personalidade própria e, com aquela mudança, não estaria respeitando seu consumidor", complementa Tomiya.

Patrícia Sampaio Pflaeging, professora de gestão de marca do IBMEC São Paulo, reforça que a troca da identidade visual deve refletir uma transformação que está ocorrendo de dentro para fora. "A idade da empresa e da sua marca não importa e sim se a comunicação com o seu público interno e externo está funcionando", admite Patrícia. O próprio IBMEC São Paulo apostou na mudança da marca no início de 2007. Atualmente estão em processo de mudança as marcas corporativas da Unilever e do Mantercorp. Acompanhe abaixo as recomendações dos especialistas a empresas que desejam redesenhar sua marca:

1.Verificar se a nova logomarca expressa os valores que permeiam a corporação;
2.Ter certeza de que a mudança na identidade visual é um processo que ocorre de dentro para fora;
3.Avaliar o risco de que esteja procedendo apenas a uma troca de layout, uma mudança estética, desacompanhada de um novo posicionamento de mercado ou de um objetivo estratégico – atingir um novo mercado, por exemplo;
4.Garantir a todos os públicos envolvidos no processo acesso prévio à nova logotipia.
Link relacionado:Ibmec São Paulo
18/02/2008

15 fevereiro 2008

VAREJO - Setor de shopping centers cresce 16%

Fonte: Meio&Mensagem

Cenário macroeconômico favorável ajudou segmento a superar previsão inicial de 13%.

O balanço da indústria de shopping centers superou as expectativas da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). As vendas do setor cresceram 16% em 2007 em relação ao ano anterior, ante uma previsão inicial de 13%. O resultado do ano passado equivale a um faturamento de R$ 58 bilhões. "A expansão na oferta de crédito, os juros mais acessíveis, com inflação controlada, o crescimento do emprego formal e conseqüente aumento da massa salarial são alguns dos elementos que explicam essa expansão", diz o presidente da entidade, Marcelo Carvalho.
O movimento das empresas do setor de buscarem recursos na Bolsa de Valores, por meio de abertura de capital, contribuiu também para a performance positiva, além da associação com grupos internacionais. E novos empreendimentos alavancaram os negócios da indústria. Em 2007, dez centros de compras foram abertos. São Paulo registrou o maior número de lançamento. Foram no total cinco inaugurações ao longo do ano. O setor ainda ampliou o número de postos de trabalho, com 105 mil novas vagas. Atualmente, esse segmento emprega diretamente 629.700 trabalhadores.
Até 2009 está prevista a construção de mais 30 empreendimentos - 16 deles devem ser inaugurados em 2008 e outros 14 devem ser lançados no ano seguinte.
14/02/2008

13 fevereiro 2008

VAREJO - Planejamento ajuda varejo a vender mais na Páscoa.

Fonte: portal PEGN

Passado o período das festividades do fim de ano, os varejistas trabalham a todo vapor já de olho na Páscoa, considerado o segundo melhor período de vendas de alimentos depois do Natal. Para aumentar a lucratividade nessa época, um bom planejamento e o alinhamento com os fornecedores para traçar estratégias conjuntas são fundamentais para impulsionar as vendas.

"O lojista que souber definir corretamente seu sortimento, preferencialmente pensando na categoria, ou seja, no conjunto de produtos consumidos por ocasião da Páscoa (não só chocolates, mas pescados, vinhos etc); possuir ações nos pontos-de-venda alinhadas com os fornecedores e dispor de um aparato logístico que possibilite uma reposição eficiente já está um passo à frente da concorrência", ressalta Claudio Czapski, superintendente da Associação ECR Brasil.

Os produtos de Páscoa, por serem sazonais, devem ter todo um tratamento e estratégia especiais, que quando utilizadas corretamente, são fundamentais para fisgar o consumidor. Czapski explica que uma das primeiras questões a serem resolvidas é o espaço a ser destinado para esses produtos. Segundo ele, muitos lojistas passam pelo drama de não conseguirem dispor os itens de forma a não conflitar com os produtos regulares, prejudicando a exposição e conseqüentemente as vendas. "Esses produtos têm uma participação importante no faturamento e precisam conquistar um lugar na gôndola e ter visibilidade extra, pois seu período de exposição é restrito. Displays exclusivos e pontos extras dentro da loja podem ajudar a solucionar a questão. A maneira que a maioria dos varejistas encontrou para ampliar o espaço de exposição é pendurar os produtos na "parreira", solução inteligente, porém, com algumas limitações, especialmente por prejudicar a iluminação da loja", ressalta.
O modo de exposição dos produtos é fundamental para atrair os clientes. De acordo com Czapski, o varejista precisa pensar no roteiro de compras do consumidor, a altura adequada dos ovos entre outros itens. "Os ovos devem estar expostos no fim do percurso de compras do cliente, por dois motivos: diminui as chances de quebra do produto e também evita que os consumidores deixem de adquirir outras mercadorias. Também é interessante colocar os produtos em uma altura ideal, de forma que as pessoas mais baixas possam alcançá-lo e os mais altos não batam a cabeça neles", avalia.

Um bom planejamento também evita que o varejista viva entre o dilema do "encalhe" ou da ruptura (falta de produtos nas prateleiras) nessas ocasiões. Afinal, o que fazer com os ovos de Páscoa que sobraram? Nesse sentido, é primordial, segundo ele, a definição do sortimento correto de produtos, em conjunto com o fornecedor, especialmente por ser uma linha de produtos com forte apoio de marketing, cujo conhecimento é essencial para estimar o volume de vendas. O alinhamento das previsões de vendas e uma logística eficiente garantem ao consumidor encontrar o item desejado. O sortimento adequado, portanto, proporciona ao varejo maior giro de produto e principalmente fidelização de clientes.

Para Czapski, apesar da curta duração da demanda pelos sazonais, eles oferecem importantes oportunidades, especialmente quando se trabalha com o conceito de categorias, no qual busca-se oferecer soluções completas para cada ocasião de consumo. Assim, por exemplo, na Páscoa pode-se trabalhar não apenas ovos e chocolates, mas também o almoço (pescados, temperos, vinhos ou mesmo refeições prontas), ampliando o leque de produtos e serviços com margens diferenciadas, que facilitam a vida do consumidor e agregam valor ao negócio.

"A diferenciação requer, portanto, uma boa concepção de como explorar da forma mais completa as oportunidades que a estação oferece, sem negligenciar as questões básicas, de um bom planejamento, sortimento, ações nos pontos de venda alinhadas com os fornecedores e logística eficiente", completa Czapski.
12/02/2008

11 fevereiro 2008

MARKETING - Bom atendimento e qualidade são mais importantes que ações sócio-responsáveis, diz pesquisa.

Fonte: Mundo do Marketing

O discurso socialmente responsável pregado pelas empresas já virou quesito básico a constar na fabricação de seus produtos e prestação de serviços. Pesquisa realizada pela TNS InterScience para a revista Consumidor Moderno aponta que a maior preocupação de quem compra está na qualidade e no bom atendimento. De acordo com o estudo, as ações de responsabilidade sócio-ambiental foram consideradas itens muito importantes para 41% dos consumidores contra 51% do índice apurado em 2006. Os quesitos que mais preocupam os consumidores são qualidade e atendimento. A preocupação com a qualidade subiu de 61% para 65% e o atendimento é essencial para 63%, contra 58% medidos em 2006.
O fato de a responsabilidade social perder espaço não significa que ela esteja esquecida, aponta Stella Kochen Susskind, Diretora de Planejamento da TNS Interscience. “Para o consumidor, responsabilidade social é o mínimo que a empresa tem de ter”, afirma.
01/02/2008

01 fevereiro 2008

SAÚDE - Médico dá consultas pela web nos EUA

Fonte: INFO Online


WASHINGTON - O consultório do doutor Howard Stark é silencioso.

Muito silencioso. Não há pacientes na sala de espera. Não há recepcionista atendendo o telefone. Stark nem mesmo tem uma recepcionista.

Em vez disso, ele e sua assistente, Michelle Norris-Bell, verificam alertas de e-mails em seus organizadores pessoais e - nos intervalos entre as consultas - em seus computadores.

Stark transferiu a gestão das operações de seu consultório, em Washington, para a internet, e não poderia estar mais satisfeito.

Desde que começou a atender via web, dois anos atrás, recebeu 14 mil e-mails.

E no entanto ele se sente mais como um velho médico de família em uma cidadezinha do que como um pressionado médico moderno.

"O total quer dizer 14 mil telefonemas que não precisei atender, e que os pacientes não tiveram de fazer", ele afirma.

Stark não cobra pelos e-mails que responde. "A pessoa precisa vir ao consultório uma vez por ano para o seu exame regular", ele afirma.

O restante do serviço é gratuito - renovação de receitas, perguntas rápidas sobre remédios, até mesmo perguntas sobre picadas incomuns de insetos.

"O que recebo? Uma foto do escorpião que picou um paciente em Belize", diz Stark, rindo. "E eu respondi que teria sido melhor se ele tivesse me mandado uma foto da perna que foi picada."
O médico também recebe informações atualizadas sobre a vida de seus pacientes.

"As pessoas dizem que o e-mail é muito impessoal. Mas não é verdade. É muito pessoal, porque eles podem me contar como vão seus filhos", disse Stark em entrevista, em um consultório que, à exceção da ausência de telefones, parece perfeitamente comum.

"Eu fico bem mais perto do que está acontecendo aos meus pacientes", acrescentou. "Sinto como se tivesse levado a medicina do século 21 a um modelo mais parecido com os dos antigos médicos, que sabiam como andava a vida da família de seus pacientes."

Stark diz que dedica pelo menos meia hora a cada paciente, ante a média de 10 minutos que se tornou comum na medicina norte-americana, e que o sistema de gestão via Internet lhe permite economizar 50 mil dólares ao ano só em salários.
29/01/2008

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