“A assessoria de imprensa precisa passar por processo profundo de mudanças”, afirmou, enfático, o jornalista Marcelo Rech, diretor-geral de Produto do Grupo RBS, no painel “A relevância da assessoria de imprensa na construção das marcas”. Segundo palestrante a se manifestar, ele criticou a percepção de uma grande parcela das empresas, de que o profissional de assessoria é contratado para publicar notícias favoráveis sobre a corporação na mídia.
“A assessoria deveria ser a vice-presidência de Comunicação da empresa”, defendeu, assegurando que os trabalhadores da área devem concentrar habilidades de jornalista, publicitário, relações-públicas e até de antropólogo para atender à complexidade do mercado atual. Por esse motivo, a assessoria de imprensa, assim como é conhecida hoje, segundo Rech, “está fadada a desaparecer”.
O jornalista definiu como “avalanche desinformativa” o efeito da atuação dos assessores que lotam as caixas de e-mail dos veículos com releases diariamente. “Eles enviam releases para seus mailings e abastecem os sites corporativos, apenas. É um sistema cômodo de fazer comunicação”, criticou. Agora, o desafio dos veículos, define Rech, é estabelecer um filtro para essas informações. “Separar o que faz sentido do que não faz sentido”, explicou.
20/11/2008
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