30 novembro 2007
TECNOLOGIA - Websense: gerentes de TI pouco seguros
BUSINESS - Quase metade das pequenas não chega ao 8º ano
As pequenas empresas são as que mais sofrem com a passagem do tempo: entre as empresas com até quatro pessoas criadas em 1997, pouco mais de 50% continuavam ativas em 2005. Já entre as que possuem cem ou mais funcionários, esse percentual era superior a 65%.
Só em 2005, 529 mil empresas com até quatro funcionários foram extintas – 97,2% do total de empresas que deixaram de existir naquele ano. Por outro lado, as pequenas representaram 94,4% das empresas criadas em 2005. De acordo com o IBGE, as taxas de entrada e saída das empresas no mercado têm relação inversa com o porte das mesmas – o que significa que há mais empresas pequenas entrando e saindo do mercado do que companhias de grande porte.
Com as altas taxas de criação e extinção, as empresas com até quatro pessoas representavam 83% do número total de companhias existentes no país em 2005. Somadas às empresas com cinco a 19 trabalhadores, as pequenas representavam 96,9% do total, segundo o IBGE.
Mortalidade
Na análise por regiões, o levantamento do IBGE apontou que as empresas das regiões Sul e Sudeste têm as melhores taxas de sobrevivência. Nos estados da região sul, 53,8% das empresas criadas em 1997 permaneciam em atividade em 2005. No sudeste, esse percentual recuava para 51,8%. Já a menor taxa foi registrada na região Norte, de 46,5%.
Estados
Já os estados das regiões sul e sudeste apresentam elevadas variações no número de empresas. No entanto, como o número de empresas já estabelecidas é grande, a variação é pequena, relativamente às demais regiões.
Isso faz com que São Paulo, estado onde foram criadas 252 mil empresas em 2006, tenha uma taxa de entrada de 15,8%, enquanto o Amapá, com 2,2 mil empresas criadas no mesmo ano, tenha taxa de 19,9%.
29 novembro 2007
COMPORTAMENTO - Marcas próprias são mais compradas em SP e no Sul.
De acordo com o estudo, divulgado recentemente, 14% dos entrevistados da GSP afirmam sempre comprar MP e 36% admitem adquirir o produto esporadicamente. No sul do País, 14% também disseram que sempre consomem MP e 38% confirmaram que optam pelo produto de vez em quando. O Centro-Oeste é onde há menor penetração de MP. Somente 5% dos consumidores afirmam adquirir com freqüência o produto.
Os consumidores de São Paulo também fizeram uma avaliação positiva das marcas próprias em termos de qualidade. Pelo levantamento, 9% acham que o produto é muito bom e 64% afirmam que marcas próprias são um bom produto. O nível de satisfação dos sulistas também foi elevado nesse quesito. Na região, 16% consideram muito bom e 65%, bom. O preço também agrada em ambas as regiões. No sul, 67% acham o valor do produto bom. Já em São Paulo esse número atinge 59%.
A pesquisa da LatinPanel demonstrou, de modo geral, uma tendência do consumidor brasileiro, que cada vez mais opta pelos produtos de marca própria. Houve um aumento - de 58%, em 2005, para 67%, em 2007 - do número de domicílios em que os moradores manifestaram ter comprado mercadorias com o nome do próprio estabelecimento ou de uma marca mantida pelo varejista. O aumento de nove pontos porcentuais em apenas dois anos significa que, nesse período, 3,8 milhões de famílias passaram a consumir marca própria em algum momento, alcançando 29,4 milhões de lares.
Para Neide Montesano, presidente da Abmapro - Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização - (www.abmapro.com.br), essa elevação do consumo é um reflexo do empenho dos fabricantes e varejistas com o compromisso centrado no consumidor. 'As empresas estão focadas em cada vez mais atender às necessidades dos consumidores com produtos de qualidade. Este crescimento está intimamente ligado a esse esforço e os resultados começam a aparecer, com importantes centros consumidores avaliando positivamente os produtos de marcas próprias', analisa a presidente da Abmapro.
O estudo da LatinPanel revelou outros dados interessantes sobre o comportamento dos consumidores de marca própria e seus perfis. Por exemplo, quem adquire produtos de marca própria nos supermercados chega a gastar 16% a mais do que os que disseram não comprar esse tipo de produto. Na comparação entre as faixas etárias, quem mais compra são as donas de casa com mais de 50 anos, com um porcentual de 36%. Já entre as mais jovens, até 29 anos, 16%.
Quanto à classe social, em comparação ao total da população brasileira das classes A e B, observa-se uma maior concentração de compradores de marca própria nesse nicho, com 30%. Apesar das classes D e E serem as que menos consomem mercadorias de marca própria são as que as consideram importante em maior número (23%), mas não a compram por não encontrar (51%).
27 novembro 2007
MARKETING - Ibope apresenta tendências de marketing para 2008
MARKETING - Sua empresa oferece Dominant Design?
COMUNICAÇÃO - Portal da Propaganda
A Biruta Mídias Mirabolantes desenvolveu um novo projeto para entreter e conscientizar os visitantes de praias nos litorais paulista, carioca, sul e nordeste. Intitulada Praia Limpa, a ação prevê a parceria do setor público e privado para atuar durante 18 horas diárias, de terça a domingo, com máquinas modernas de saneamento que limparão parte da areia, além de deixar marcado nela a mensagem “Mantenha a praia limpa”, junto às logomarcas das prefeituras de cada cidade e de empresas patrocinadoras. Também será montada uma tenda nas praias em que a ação acontece, onde serão oferecidos serviços gratuitos como massagem, sessões de yoga, cooper, alongamento, roda de violão e empréstimo de materiais como pranchas de surfe, bolas de futebol e bóias infantis, tudo em troca de um saco de lixo coletado nas imediações.
INOVAÇÃO - Os negócios no admirável mundo novíssimo
BUSINESS - No Brasil gasta-se mais tempo para pagar impostos
As empresas brasileiras são as que dedicam mais tempo para ficar em dia com as obrigações tributárias, dentre um universo de 178 nações pesquisadas, afirma um estudo divulgado nesta sexta-feira e feito em parceria pelo Banco Mundial e a consultoria PricewaterhouseCoopers. Na segunda edição do trabalho, intitulado "Paying Taxes 2008", o Brasil ocupa a 137ª posição no ranking geral, que classifica os países de acordo com a complexidade de seu sistema tributário, informou a Folha Online.
Para fazer a lista, foram levados em conta não apenas o custo representado pelos tributos (um dos três itens analisados), mas também a quantidade de taxas e o tempo gasto na execução dos procedimentos necessários --é neste último que o Brasil fica em último.
O estudo revela que a pessoa jurídica brasileira gasta 2.600 horas (108,3 dias) por ano e usa dois funcionários para cumprir com suas obrigações tributárias. Na média mundial, uma empresa dedica em média dois meses (56 dias) por ano para atender à legislação. Ou seja, o Brasil gasta o dobro do tempo da média dos outros países para pagar impostos.
De acordo com o o resultado, os impostos corporativos representam somente 37% do custo total de taxas e impostos, 26% se refere ao tempo gasto em procedimentos necessários e 12% dos custos, à quantidade de tributos.
O estudo lista que a complexidade dos sistemas varia do preenchimento de um único formulário eletrônico, na Suécia, ao pagamento de 124 diferentes taxas, na Belarus. Em geral, quanto menor quantidade de impostos, maior o índice de negócios formais per capita e de investimento.
Brasil
Segundo a pesquisa, o principal problema dos impostos brasileiros está no cálculo do ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços), sendo que no país existem 27 legislações sobre o tributo.
Das 2.600 horas que uma empresa precisa gastar por ano para pagar seus impostos, o estudo aponta que 932 horas (38,83 dias) são gastas com impostos sobre o valor agregado (exemplo do ICMS), 732 horas (30,5 dias)para o pagamento de contribuições trabalhistas e previdenciárias (INSS) e 421 horas (17,54 dias) para fazer o cálculo das obrigações sobre o lucro (Imposto de Renda Pessoa Jurídica).
No que se refere à carga tributária, o Brasil aparece no 158º lugar --69,2% do lucro líquido são consumidos por impostos. O maior peso fica com as contribuições previdenciárias, que representam 40,6 pontos percentuais do total.
23 novembro 2007
INOVAÇÃO - Tinta que imita couro?
Indústria brasileira lança novidade
Você sabia que já existe uma tinta que imita o couro? E que ela já é utilizada em alguns itens do vestuário como etiquetas (Patch) encontradas na parte de traz das calças, jaquetas e, também, em mochilas? A tinta já existe, sim e foi desenvolvida por uma indústria de tintas especiais de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, a Fremplast.
A tinta, feita a base de água, simula o efeito do couro e traz características muito parecidas com o original, como sua textura e elasticidade.
A Fremplast é a única empresa que produz este tipo de tinta no Brasil, e segundo André Miotto gerente geral da indústria, a demanda é grande. “Por ter sido lançado neste semestre, ainda é novidade para muitos, mas já exportamos este produto para a América Latina e Europa”.
23/11/2007
22 novembro 2007
INOVAÇÃO - Inovação é útil para a sobrevivência das empresas
Empresário precisa inovar para sobreviver no mercado. Esse foi o recado repassado pelo diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, Paulo Sérgio Quartiermeister, durante o painel sobre ‘Comunicação para a Sociedade’, apresentado nesta terça-feira (20) na 3ª Semana de Capacitação do Sebrae, em Brasília, informou a Agência Sebrae.
Segundo Paulo Sérgio, a tecnologia já virou uma commodity, pois está acessível a todos. Além disso, a diferenciação entre produtos e serviços é cada vez menor e dura menos tempo. Por outro lado, o consumidor está cada vez mais exigente. “Portanto, a necessidade de inovar já é uma conscientização coletiva. E para o proprietário de micro e pequena empresa não é diferente. Ele precisa vencer os obstáculos e desafios para inovar”, ressalta.
Paulo Sérgio conta que a falta de inovação custa mais caro a um negócio do que o investimento nesse processo. Segundo ele, os fatores-chave para inovar são: disciplina e conhecimento. Pela disciplina, o empresário saberá que a inovação é um processo. “O empreendedor deve fazer a gestão da inovação como um trabalho contínuo”, diz.
Esse trabalho deve começar e terminar com os consumidores. “No processo de inovação, o empresário deve estar atualizado com o que está acontecendo com os outros integrantes do seu ambiente de negócios. Precisa conhecer os consumidores, suas motivações de compra e prestar atenção nas necessidades não atendidas”, conta. “É nesse espaço que o empresário vai encontrar os caminhos para a inovação”, completa.
Idéias de inovação podem surgir dentro da empresa ou do lado de fora dela, com contribuições de clientes, familiares, fornecedores. A inovação também exige uma comunicação inovadora. “Os empresários devem entender o papel da comunicação, aproveitar a fragmentação da mídia e se comunicar”, diz Paulo Sérgio.
COMUNICAÇÃO - Abap fará 4º Congresso Nacional de Propaganda
Evento será realizado em 2008, 30 anos após a realização de sua 3ª edição
13 novembro 2007
MARKETING - Lançamento Adidas
13/11/2007
CONSTRUÇÃO CIVIL - Lançamentos residenciais poderão chegar a R$ 50 bilhões em 2008
TECNOLOGIA - Falta preparo de empresas para mídias digitais
O estudo apontou que 43% dos entrevistados acreditam que os modelos de anúncio feitos atualmente devem sofrer alterações drásticas nos próximos anos, em referência ao crescimento da publicidade na TV de banda larga (aposta de 22% dos anunciantes), internet (21%) e nos celulares (11%) e à queda das expectativas em relação aos anúncios em televisão aberta (33%) e a cabo (11%).
No entanto, as mesmas empresas que votam nas mudanças estão pouco preparadas para lidar com o cenário. O levantamento apurou que apenas 13% dos entrevistados responderam que estavam preparados. "Neste contexto, e para ganhar espaço no mercado, as empresas esperam gerar receitas ao oferecer uma experiência rica em vídeos e conteúdo", explica o executivo responsável pela área de mídia e tecnologia da Accenture, Petronio Nogueira.
Os empresários entrevistados disseram estar preocupados em contar com pessoas que estejam dispostas a atuar neste novo cenário de negócios (25%), que sejam competentes (22%) e comprometidas (11%). "As empresas têm buscado novas maneiras de interagir com seus clientes."
CONSTRUÇÃO CIVIL - Retrofit aparece como solução para empreendimentos antigos em áreas nobres.
08 novembro 2007
BUSINESS - Pedidos de falências registram queda de 23% no ano
Conforme o levantamento, houve um total de 215 requerimentos, contra 377 em igual período do ano passado. As falências decretadas também registraram recuo (5%) no período analisado: foram 114, contra 120 decretos no décimo mês de 2006.
Em outubro, os pedidos de recuperação judicial ficaram em 25 eventos, o que representa um acréscimo de 38,9% em relação aos 18 requerimentos do ano anterior. Com relação às recuperações deferidas, foram 20 em outubro, contra 16 no mesmo mês de 2006, o que representa aumento de 25%.
Quanto às falências requeridas, foram registrados 2.356 eventos, de janeiro a outubro de 2007, o que corresponde a uma queda 34,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando esse número foi de 3.582.
Segundos os técnicos da Serasa, os fatores que proporcionaram a queda das falências e o aumento das recuperações no período foram o crescimento da atividade econômica, em razão das melhores condições do mercado de trabalho (renda e emprego) e de crédito (maior volume de recursos e prazos mais longos).
A Nova Lei de Falências também influenciou o indicador, já que as empresas que passam por dificuldades financeiras, ao invés de pedirem falência, entram com o processo de recuperação judicial, garantindo a continuidade dos negócios.
INEX | PORTO ALEGRE | SÃO PAULO | BRASIL