No futuro, os negócios estarão cada vez mais atrelados ao conhecimento e baseados em uma economia de serviços que busca como diferencial a inovação. É assim, em torno destes três eixos – conhecimento, serviços, inovação – que o futuro toma forma na visão do gerente do Centro IBM de Pesquisa em Almadén, Jean Paul Jacob. Há 45 anos escarafunchando tendências, este futurólogo que, apesar do nome, é brasileiro, acrescenta uma quarta palavra para quem quiser descobrir como aqueles três eixos poderão atuar de forma mais harmônica e produtiva: colaboração. Ela é a chave, aponta Jacob, que também leciona na Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA). "O conhecimento, o serviço e a inovação dependem do trabalho colaborativo", defende. "O mundo tem informações demais. É preciso saber usar isso", desafia. Bem, mas como se pode entender a tal economia de serviços? Para tornar este conceito mais simples, Jacob enumerou quatro características em que se apóia o conceito de serviço: 1) Cooprodução (pessoas contribuindo para a construção de um modelo melhor). 2) Intangibilidade (não é possível medir, é preciso se diferenciar). 3. Impossibilidade de estocar. 4) Prazo de validade muito curto. A diferenciação de uma empresa – e mesmo sua sobrevivência – dependerão, segundo Jacob, da inovação. "As inovações são invenções com valor social e econômico", define ele, de certo modo distinguindo inovação de invencionice. Será difícil adaptar as empresas a esse admirável mundo novíssimo? Confira, aqui, as mudanças preconizadas por Jean-Paul Jacob para conduzir as companhias a este novo tempo.
26/11/2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário