20 maio 2009

MARKETING - Crise freia crescimento do Marketing Direto no Brasil.

Fonte: Portal Mundo do Marketing

O Marketing Direto no Brasil faturou R$ 19,5 bilhões em 2008, o que equivale a um crescimento de 12,1% em relação ao ano anterior. É o que aponta a Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEMD) na quarta edição do estudo Indicadores ABEMD, que considera a prestação de serviços do setor.

Apesar de positivo, o novo resultado aponta uma possível consequência do atual cenário de crise econômica na desaceleração do crescimento do setor, que em 2007 subiu 15,2% em relação à 2006. Este ano ficou ainda um pouco abaixo da média nos últimos oito anos (12,7%).

O e-commerce ultrapassou o call-center e tomou a dianteira do segmento, representado 23,9% das receitas investidas em Marketing Direto. O call-center ficou em segundo, com 23,1%, seguido das Gráficas, Tecnologia Relacionada a Marketing Direto e Distribuição e Logística, cada uma empatadas representando 14,2%.

E-commerce tem grande crescimento
Os setores que mais avançaram foram o e-commerce (com crescimento de 17,3%), Agências (16,1%) e Fornecedores de Listas (14,3%). Foram ouvidos os principais executivos de 102 empresas selecionadas. O avanço das ações on-line é vista como um reflexo do atual contexto mundial na opinião de Antonio Cordeiro, presidente da Simonsen Associados, responsável pela pesquisa.

"As empresas estão notando o potencial da internet e cada vez mais consumidores estão no mundo digital", diz em entrevista ao Mundo do Marketing. Na opinião do executivo, o aumento da participação de agências e fornecedores de listas é explicada pelo crescimento da demanda por serviços de Marketing Direto.

Entre as empresas clientes, o segmento de instituições financeiras permanece na liderança, correspondendo a 24% do valor investido em 2008. "As instituições financeiras já perceberam há muito tempo o poder do Marketing Direto. Além disos, a própria natureza do seu negócio facilita o trabalho, já que trabalham com dados de todos os seus clientes como endereço, idade ou renda, o que facilita a segmentação de ações", explica Cordeiro.

A indústria automobilística apresentou o maior crescimento como cliente de ações de Marketing Direto, crescendo 18,7% em participação do mercado. Mesmo sendo um dos setores mais afetados pela atual crise econômica, Cordeiro acredita que a crescente importância dada pelas montadoras e indústrias de autopeças nessa área mesmo antes da explosão da crise em outubro explica o bom resultado. "A verdade é que diversos segmentos da economia tem apostado cada vez mais no Marketing Direto, percebendo sua importância, descentralizando a prática em todo o mercado. Isso explica a média de crescimento de 12% ao ano do setor", completa.



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