Para uma startup, a analogia mais representativa é o jogador de basquete: ele rapidamente para a jogada, mantém uma das pernas fixas, observa e gira em torno do seu eixo para explorar diferentes opções de passe. Esse é o conceito do pivot em uma startup: girar em outra direção e testar novas hipóteses, mas mantendo sua base para não perder a posição já conquistada.
Existem diversos exemplos interessantes de pivot, mas dois são bastante conhecidos:
1) o Paypal começou como uma empresa de troca de dinheiro virtual entre dispositivos handheld (você se lembra do Palm? Era a plataforma que eles usavam). Com o tempo, os fundadores perceberam que seu serviço estava mesmo nos micropagamentos e na troca de dinheiro via web.
2) Empreendedores que estavam construindo um RPG multi-usuário na internet um dia se convenceram que o mercado de RPGs online estava saturado. Nesse momento, aproveitaram a funcionalidade que tinham projetado para trocar imagens entre jogadores e montaram o Flickr - hoje, um serviço de compartilhamento de fotos famoso em todo o mundo.
Pivots são muito mais facilmente explorados em empresas de tecnologia, porque seus ativos são em grande parte intangíveis, os custos são baixos e o mercado muda muito rápido - por isso, é mais fácil readaptar a startup para um modelo mais escalável. Mesmo assim, não se esqueça da diferença entre pivotar versus desistir de um projeto para começar outro: quando desiste, tudo que você leva é a experiência e aprendizado de ter falhado. No pivot, você leva não só a experiência como também reaproveita os ativos que já construiu em favor de uma nova estratégia.
Fonte: Portal Exame
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