30 abril 2009

TECNOLOGIA - Este será o seu computador.

Fonte: Portal Exame

O mundo da tecnologia está às portas de uma transformação profunda: a computação vai ser centralizada numa grande nuvem, acessível pela internet - e isso muda tudo

Fotomontagem Germano Lüders 


Data center da Locaweb, em São Paulo: as empresas estão trocando a compra de equipamentos pelo aluguel


O empresário carioca Marcelo Marzola, de 32 anos, se considera bastante versado em computadores, mas isso não o exime de passar apertos tecnológicos. Nos últimos anos, ele já teve vários discos rígidos queimados, e cinco pen drives seus simplesmente pararam de funcionar. Um deles o deixou na mão há dois anos, diante de uma plateia de 200 universitários em São Paulo. O dispositivo que continha a apresentação que Marzola faria simplesmente apagou. Os primeiros instantes foram de pânico. Os seguintes, de alívio. "Eu tinha feito uma cópia em um disco virtual. Acessei o documento pela internet. Foi minha sorte", diz Marzola. O executivo não sabe exatamente onde estava sua apresentação, mas isso pouco importa. A única certeza é que o arquivo estava armazenado em algum servidor do Google pelo mundo - ou, como se diz hoje em dia no mundo da tecnologia, na nuvem.

A indústria da computação é conhecida por criar jargões de curta vida útil, mas também por sofrer transformações profundas. Tudo indica que a computação nas nuvens, que salvou Marzola de um vexame, representa muito mais do que simplesmente a expressão da vez. A ideia de que a computação vai acontecer cada vez mais remotamente, em grandes parques de servidores interligados pela internet, promete mudar para sempre a maneira de lidar com os computadores.
Os PCs que conhecemos hoje são apenas a mais recente encarnação de uma máquina que nunca parou de mudar. No início dos tempos, o computador ocupava uma sala inteira, custava uma pequena fortuna e era privilégio exclusivo de grandes companhias. Depois vieram os minicomputadores, rapidamente suplantados pelos computadores pessoais - hoje ameaçados pelos smartphones e pelos netbooks, dispositivos de recursos técnicos modestos, mas perfeitamente adequados para a conexão com a internet. Com o movimento em direção à computação nas nuvens, ou cloud computing, no termo em inglês, o computador vai tomar uma nova forma. Ou, mais precisamente, ele vai perder sua forma, se dissolver, se esvaziar - talvez até mesmo desaparecer. O poder de computação será cada vez mais centralizado, ubíquo e invisível. Com a banda larga espalhada pelas ondas do ar e aparelhos simples, muitas vezes dotados apenas de um navegador de internet, será possível acessar qualquer tipo de programa e qualquer tipo de arquivo, de qualquer lugar. Eles estarão rodando no éter, na nuvem. Os recursos de processamento e armazenamento, hoje representados por centenas de milhões de PCs em cima de mesas, vão migrar para enormes centrais de dados, ou data centers. E o mundo digital, mais uma vez, passará por uma profunda mudança. "Os dados seguirão os usuários, e não o contrário", diz Rishi Chandra, gerente sênior de produtos do Google Enterprise.

Como tudo o que diz respeito ao mundo digital, isso significa um negócio potencial enorme. Empresas como Google, Microsoft, IBM, Dell e até mesmo a insuspeita varejista Amazon estão se posicionando para a disputa de um mercado que movimentou 46,4 bilhões de dólares no ano passado e até 2013 deve passar dos 150 bilhões de dólares, segundo o instituto de pesquisas Gartner Group. Todas estão de olho em clientes como a Azul. Quem chega hoje ao check-in da mais nova companhia aérea brasileira nem imagina, mas as informações dos passageiros não estão armazenadas num PC atrás do balcão nem em um servidor no próprio aeroporto. Elas estão a centenas de quilômetros dali, num data center da Symantec, empresa especializada em segurança da informação que também está se aventurando na prestação de serviços na nuvem. Por ser uma empresa nova, que não tem de carregar consigo o peso de ondas tecnológicas do passado, a Azul optou pelo modelo mais extremo de computação na nuvem. Os PCs usados pelos funcionários que prestam atendimento ao público, em lojas ou nos balcões de check-in, são o que se convencionou chamar de terminais burros. Trata-se de máquinas extremamente simples, que acessam um servidor central e têm baixo poder de processamento. Isso representa uma economia de até 35% nos custos de hardware, sem contar a economia com a manutenção: os terminais não exigem atualizações individuais de software nem correm risco de infecção por vírus, apenas para mencionar duas vantagens.

Essa reviravolta no modelo tradicional de computação é comparada pelo jornalista americano Nicholas Carr com o advento das redes públicas de eletricidade. Durante um breve período da Revolução Industrial, as grandes companhias tinham de gerar sua própria energia elétrica, mesmo que essa não fosse sua atividade-fim. Graças a um conjunto de inovações no final do século 19, porém, tudo mudou de forma radical. Linhas de transmissão permitiram separar a geração e o uso da eletricidade. "O que aconteceu com a geração de energia há um século agora acontece com o processamento de informações", escreveu Carr em A Grande Mudança - Reconectando o Mundo, de Thomas Edison ao Google. "Sistemas privados, montados e operados individualmente por empresas, estão sendo suplantados por serviços fornecidos sobre uma rede comum. A computação está virando um serviço, e as equações econômicas que determinam a maneira como vivemos e trabalhamos estão sendo reescritas."

Do lado da infraestrutura, começam a surgir sinais inequívocos da mudança das pequenas centrais de computação privadas para as grandes estações de fornecimento global. Um dos motivos é o mau aproveitamento dos recursos. Estima-se que o típico data center de uma empresa tenha apenas 6% de sua capacidade utilizada, segundo um levantamento da consultoria McKinsey. Empresas como Microsoft e Google estão investindo centenas de milhões de dólares em inovações para levar níveis de eficiência industriais a um tipo de instalação que, em pequena escala, costuma ter doses iguais de planejamento e improviso. A Microsoft deve inaugurar neste ano, nos arredores de Chicago, um data center de 45 000 metros quadrados cujo custo é estimado em 500 milhões de dólares e que vai contar com 400 000 servidores. O Google, de seu lado, foi ainda mais longe. Em vez de usar geradores em seus data centers, a empresa decidiu embutir uma pequena bateria em cada um de seus servidores, projetados e montados pela própria empresa. Além de mais barata, a solução garantiu a elevação dos índices de eficiência energética de 95% para 99%. A varejista Amazon oferece sua estrutura de mais de 100 000 servidores num modelo de aluguel. Basta um cartão de crédito para reservar um espaço no sistema que mantém no ar a maior operação de comércio eletrônico do mundo. A demanda cresceu de repente? Basta aumentar a capacidade contratada. Ficou aquém do esperado? Basta reduzir o tamanho do servidor virtual. Tudo é cobrado por hora de uso, como na conta de luz.

A computação nas nuvens vai transformar a infraestrutura da internet, mas seu impacto não para por aí. Os efeitos na economia serão cada vez mais visíveis, com empresas surgindo na velocidade de um clique. A facilidade do aluguel dos servidores virtuais permite a criação de companhias que existem apenas na internet, como é o caso da brasileira SambaTech, distribuidora de conteúdos digitais. A empresa trafega o equivalente a quase 5 000 DVDs por mês na rede e não comprou nenhum dos cerca de 40 servidores de que precisaria. Seus sistemas rodam em equipamentos alugados nos Estados Unidos e que em menos de 1 minuto preparam os vídeos que serão enviados aos celulares e ao YouTube. "O que permite hoje nosso negócio é o amadurecimento da internet para entregar serviços. Há cerca de cinco anos nossa empresa certamente não existiria", diz Gustavo Caetano, CEO da SambaTech.

As empresas de software também se preparam para o que promete ser a maior transformação da indústria desde seu nascimento, no começo dos anos 80. Software sempre foi vendido como um produto. O cliente compra uma licença de uso, paga um preço fechado e é forçado a pagar por frequentes atualizações - e muitas vezes também pelo serviço especializado para fazer o software funcionar. Com o modelo centralizado, a lógica passa a ser a do aluguel: paga-se uma taxa mensal, e os programas são acessados pela internet, sem nenhum tipo de trabalho extra. O exemplo emblemático é a americana Salesforce.com, de sistemas de relacionamento com clientes. Criada há dez anos, a start-up que se gabava por representar o "fim do software" finalmente começa a enxergar a realização de sua profecia. Desde 2007, a Salesforce dobrou o faturamento, para quase 1 bilhão de dólares, e chegou a 1,5 milhão de usuários. Empresas pequenas e médias ainda são a maioria dos clientes da Salesforce, mas as grandes também já começam a olhar para a nuvem com interesse. As principais iniciativas ainda envolvem nuvens privadas, ou seja, o uso de redes restritas aos funcionários. Mas a General Electric, uma das maiores companhias do mundo, contratou um sistema de gestão da cadeia de suprimentos baseado na web para controlar seus 500 000 fornecedores, espalhados em mais de 100 países, uma babel que gera custos de 50 bilhões de dólares por ano. O andamento das negociações, os contratos, as certificações e outros dados essenciais podem ser acessados de qualquer lugar do mundo: basta um computador conectado à internet. A GE também estuda alternativas para seu correio eletrônico. Entre as opções está até a versão corporativa do Gmail. O serviço de e-mail do Google é oferecido gratuitamente na web (quem paga a conta são os anunciantes), mas existe também uma versão paga para empresas. "Estamos analisando requisitos de segurança e estrutura. Se ele oferecer tudo o que precisamos, por que não?", diz João Lencioni, diretor de tecnologia da GE para a América Latina.

Para muitas empresas, porém, a opção inicial será pela criação de nuvens fechadas, como a que o laboratório Fleury montou para armazenar as imagens de exames realizadas em todas as unidades espalhadas no país. Esse é o cenário mais provável porque, apesar das promessas, as nuvens públicas têm muito a amadurecer. Ainda há um longo caminho a trilhar no que diz respeito às responsabilidades contratuais - e eventualmente legais - que os fornecedores de serviços estarão dispostos a assumir. "Essa é uma condição fundamental para o sucesso da computação em nuvem", diz Reinaldo Roveri, analista da consultoria IDC. Redes mais seguras, capazes de trafegar informações importantes, também são um ponto essencial. Outra dúvida crítica é a criação de padrões de interoperabilidade. A tentação dos grandes fornecedores é criar sistemas fechados que na prática impeçam seus clientes de efetuar uma troca de fornecedor, dada a complexidade da tarefa e os riscos envolvidos. No início de abril, a IBM apresentou um manifesto em favor de padrões únicos, mas a iniciativa foi rejeitada por Microsoft e Amazon, duas empresas-chave na onda da computação em nuvem. "As relações precisarão ser obrigatoriamente mais transparentes", diz Laura DiDio, analista da consultoria Information Technology Intelligence. Mas todas essas dúvidas, cedo ou tarde, serão resolvidas, mesmo que o preço sejam mudanças importantes no jogo de forças da indústria da tecnologia. As nuvens estão se formando no céu - mas a previsão do tempo é animadora.


14/04/2009

ECONOMIA - Mailson projeta dólar a R$ 2,10 em um cenário de recuperação.

Fonte: Portal AMANHÃ

Embora aposte em piora da recesssão mundial no primeiro semestre, ex-ministro vê fundamentos da economia brasileira melhorando já em 2009


Prepare-se para manchetes internacionais ainda um pouco mais indigestas. Neste primeiro semestre, a recessão mundial deve se agravar e a situação nos países ricos, epicentro da crise global, ainda vai piorar um pouco antes de começar a melhorar, advertiu o ex-ministro da Fazenda, Mailson da Nóbrega, ao encerrar nesta quarta-feira, em Porto Alegre, o Seminário Brasil de AMANHÃ, promovido pela Revista e pelo Instituto AMANHÃ. No entanto, este quadro de aumento das incertezas ao redor do mundo encontra os países emergentes, e particularmente o Brasil, em situação bem melhor. "O Brasil entrou na crise depois dos outros países e vai sair dela antes", prevê Mailson, que é sócio da consultoria Tendências, de São Paulo.

No cenário traçado por Mailson, o Brasil fecha o ano conciliando inflação baixa (3,9%), juros no patamar histórico de apenas um dígito (9% ao ano), dólar em nível não superior a R$ 2,10 e uma redução da atividade econômica de meramente 0,5% do PIB (bem mais branda do que a previsão do FMI de um declínio de 1,3% do PIB brasileiro em 2009). De quebra, no segundo semestre o crédito estará normalizado no Brasil, aposta. As razões do otimismo? "Já se vão 7 meses desde o agravamento da crise e o país resistiu a ela graças às mudanças experimentadas nos últimos anos", destaca Mailson.

Entre estas conquistas, o autor de "O futuro chegou" aponta a solidez e a "sofisticação" do sistema financeiro; a estabilidade macroeconômica; a situação externa confortável, com reservas do país perfazendo três vezes a dívida externa do setor público; e, por fim, a elevação do país a grau de investimento. "Estas conquistas vêm de vários governos... desde a ditadura militar, passando por Sarney, Collor... mas o Lula tem ‘complexo de Adão': pensa que tudo começou com ele", ironizou. 
Graças a este quadro de fundamentos econômicos sólidos, Mailson espera uma recuperação das ações de empresas cotadas na Bovespa. Até o final do ano, o índice da bolsa brasileira subirá aos 55 mil pontos, acredita ele.

No plano internacional, Mailson enfatizou, como novidade, a circunstância de que nesta crise são os países emergentes, e não os mais industrializados, que estão desempenhando um papel central na superação das dificuldades. "Três quartos do crescimento mundial em 2008 veio dos BRICs - Brasil, Rússia, Índia e China -, além da Coreia do Sul e da Indonésia", argumentou. A propósito do teste de estresse que o governo norte-americano está promovendo para descobrir se há outros bancos com risco de quebrar, Mailson, que construiu sua trajetória no Banco do Brasil, lembrou que nenhum governo responsável permite que o sistema financeiro entre em colapso. "Os governos gastarão o que for necessário para que a humanidade não volte à Idade Média, quando não havia bancos."
Os Estados Unidos sairão desta crise sem a condição de potência hegemônica mundial e o dólar corre o risco de ser substituído por outra moeda como referência global? "Tolice", rechaçou Mailson.

A débâcle do dólar não interessa a ninguém e muito menos a um país influente no cenário internacional como a China, que acumula reservas volumosas na moeda norte-americana. "O crescimento econômico está vinculado diretamente ao conhecimento e, das 20 maiores universidades do mundo, 18 estão em território norte-americano", sublinhou Mailson. "E é preciso dizer que a produção científica dos Estados Unidos equivale a mais da metade do total do mundo."

Confira, abaixo, outras previsões da Tendências Consultoria para ao próximo biênio da economia brasileira:

PIB 2009 - queda de 0,5%
PIB 2010 - crescimento de 3,5%

Inflação (IPCA) 2009 - 3,9% 
Inflação (IPCA) 2010 - 4,5%

Juros (Selic) 2009 e 2010 - 9% ao ano

Taxa de câmbio 2009 - R$ 2,10 
Taxa de câmbio 2010 - R$ 2,00

Saldo da balança comercial em 2009 - US$ 21 bilhões
Saldo da balança comercial em 2010 - US$ 16 bilhões

29 abril 2009

TECNOLOGIA - Laptracker

O QUE É: localizador de notebook


COMO FUNCIONA: mostra a localização do notebook em um mapa. Até então, isso só era possível por meio de IP, número que identifica todo computador que se comunica pela internet.

QUEM CRIOU: O engenheiro civil Theodoros Megalomatidis, 49 anos, trabalhava em uma empresa onde a reclamação sobre roubos de notebooks era constante. Nessa época, já pensava em abrir seu próprio negócio e resolveu apostar na criação de rastreadores. Criou, em 2005, a FindMe, empresa de quatro funcionários, do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas da USP (CIETEC).

>>> A placa de 2,5 x 2,5 cm é instalada dentro do computador, sem anular o uso da porta USB.

>>> Em caso de roubo, o LapTracker envia a localização das coordenadas para uma base de mapas assim que o notebook for conectado à internet.

>>> Com uma senha e um login de usuário, é possível acompanhar em um mapa o nome da rua onde o equipamento se encontra, em qualquer lugar do mundo.

>>> O LapTracker pode ser usado pelas empresas para monitorar funcionários que trabalham em casa ou a distância. Com um simples programa de navegação (Google Maps ou Microsoft Street Maps), também permite que o notebook seja usado como GPS.

>>> Lançado em janeiro, na feira internacional CES de produtos eletrônicos, em Las Vegas, o LapTracker começa a ser vendido no Brasil neste mês. Custa R$ 100, mais R$ 100 de taxa anual de serviço. O empresário espera vender 10 mil unidades do produto em 2009.

TECNOLOGIA - Google lança ferramenta para pesquisa de dados estatísticos públicos.

Fonte: Por Computerworld/EUA

Framingham - Estatísticas com gráficos permite que internauta busque dados sobre empregos, emissões de carbono ou acidentes nos EUA.
O Google anunciou uma nova função de buscas de dados estatísticos, que permite pesquisas por informações como estatísticas públicas sobre empregos, emissões de carbono ou acidentes nos Estados Unidos.

"Os dados que estamos incluindo neste primeiro lançamento representam uma pequena fração de todas as informações públicas interessantes disponíveis na web", afirmou Ola Rosling, gerente de produtos do Google, que anunciou a nova função em um post no blog da empresa, na terça-feira (28/04).

Por enquanto, os dados coletados pelo buscador compreendem informações dos centros de Estatísticas de Trabalho e do Censo Populacional dos Estados Unidos. 

Para acessar as estatísticas, o internauta deve digitar termos como "unemployment rate" (taxa de desemprego) ou "carbon emissions" (emissões de carbono) seguidos pelo Estado ou Condado. O resultado exibe as estimativas mais recentes com gráficos interativos e o usuário pode adicionar ou remover os dados com base em diferentes áreas geográficas.

A nova função inclui uma tecnologia adquirida pelo Google com a compra da empresa de softwares gráficos Trendalyzer, há dois anos. "Temos trabalhado na criação de um novo serviço que torna uma grande quantidade de dados disponível para exploração intuitiva e visual", comentou a gerente de produtos. "O lançamento é primeiro passo nesta direção."

Na semana passada, o Google lançou duas ferramentas para facilitar a identificação de informações - ou imagens - buscadas: o Google News Timeline e o Image Search, que são projetos do Google Labs. 

INOVAÇÃO - Um carro de corrida movido a chocolate.

Fonte: Guilherme Pavarin, de INFO Online
Protótipo de veículo para disputar Fórmula 3: motor consome chocolate

- Já imaginou uma competição com veículos movidos a resíduos de chocolate? Isso será possível na Fórmula 3, segundo britânicos.


O invento é presumido pelos estudiosos do Innovative Manufacturing Research Centre, da Universidade de Warwicks, na Inglaterra. São eles os autores do World First F3, o único carro de corrida sustentável do mundo. E com peças feitas a partir de vegetais.

O volante é feito com material encontrado em cenouras, que deve substituir fibras de carbono e também fibras de vidro. O banco vem da soja. A carcaça possui substâncias provenientes da batata e os lubrificantes são feitos de óleos vegetais.

Já a alimentação da peça é feita a partir de biodiesel derivado de resíduos de chocolate, informam os desenvolvedores do WorldFirst F3.


Não há imagens e/ou vídeos do carro em ação, no seu tamanho real. Resta saber se ele realmente funcionará fora das telas e se será tão competitivo quanto os "amigos sujos". O conceito não poderia ser melhor, já que, utilizando substâncias naturais, o veículo é capaz de limpar o ambiente, em vez de poluí-lo, ou apenas não comprometê-lo.
23/04/09

CONSUMO - Apoiado na classe C, consumo nacional deve crescer.

Fonte: Meio&Mensagem

Dados do IPC-Target do Brasil em Foco 2009 apontam que, neste ano, o consumo da população brasileira deverá movimentar cerca de R$ 1,8 trilhão, com forte participação da classe C


Por mais que a crise econômica ainda seja um desafio - e um temor - para os negócios do País, o consumo dos brasileiros no ano de 2009 deverá aumentar, com grande destaque para movimentação de compras gerada pela classe C e por suas subdivisões.

A conclusão é resultado dos dados apurados pela empresa Target Marketing em relação ao IPC-Target do Brasil em Foco 2009, indicador do potencial de consumo da nação, que leva em consideração os 5.565 municípios do País. 

De acordo com a pesquisa, o consumo dos brasileiros neste ano irá superar a marca de R$ 1,863 trilhão, o que aponta para um crescimento das despesas familiares superior em 1,6% à própria projeção de crescimento do Produto Interno Bruto Nacional (PIB). A expectativa de consumo é alicerçada em uma projeção de crescimento da população, que deverá alcançar o total de 191,5 milhões de habitantes até o final do ano.

A classe C deve aumentar a sua potencialidade de consumo, ampliando a sua participação no montante nacional. Mesmo dividida em subgrupos - como a classe C2 (que, em termos de renda, estaria mais próxima das classes D e E) e C1 (que se aproximaria da classe B) - a classe C, unida, deverá representar R$ 532,8 bilhões no total do consumo nacional. Considerando apenas o subgrupo de menor poder aquisitivo dessa classe, a movimentação gerada deverá ser de R$ 314,6 bilhões, o que corresponde a 17,8% do total do consumo nacional das áreas urbanas.

Por conta desse crescimento, a tradicional "classe média" deverá perder um pouco de espaço, já que passará a receber os representantes da classe C1, que passaram a deter um maior poder de consumo. Apesar disso, a força dessa fatia ainda é grande, devendo ser responsável por cerca de R$ 723,6 bilhões - o que corresponde a 41% de todo o consumo nacional.

Em termos de mobilidade social, a pesquisa aponta uma possível tendência de queda no poder de consumo das classes A2, B1 e B2, e aumento do poder das classes C1 e C2. Em relação á concentração por região, o Sudeste continua sendo a área onde mais se consome no Brasil, sendo responsável por 51,4% do total do consumo nacional. O Nordeste aparece na vice-liderança, respondendo por 18,8% do total do consumo, enquanto a Região Sul aparece em terceiro lugar, devendo gerar por 16,3% de todo o consumo do País neste ano. A região Centro-Oeste aparece em quarto lugar (7,8% de participação) e a Norte vem em quinto, com 5,7%.

28 abril 2009

TI - O mapa da TI nas empresas brasileiras.

Fonte: Bruno Ferrari, de INFO Online

Índice de informatização de empresas chega a 94% no Brasil. Do total 97% estão conectadas à internet 


Um estudo realizado pela Comitê Gestor da Internet no Brasil mostra que 94% das empresas brasileiras possuem computadores. Pegando apenas companhias com mais de 50 funcionários, a informatização chega a 100%. A pesquisa, realizado em parceria com o Ibope, analisou 3,5 mil empresas nacionais com mais de 10 funcionários em todos os estados do Brasil.

O levantamento anual mostra que, em termos de infraestrutura básica – computadores e acesso à internet – o Brasil manteve o nível de maturidade do ano passado, quando foram registrados números muito similares. Das empresas que possuem computador, 97% têm acesso à web.

Conexões e velocidade
O tipo de conexão usada ainda tem a predominância do ADSL (65%). A participação desta tecnologia, no entanto, é a mesma desde 2006. O destaque é para o crescimento do acesso por cabo, que passou de 14% para 22% entre 2006 e 2008. Em contrapartida, o acesso discado caiu em representação de 14% para 5%.

Quando analisadas as empresas que possuem infraestrutura de redes, 83% das companhias têm uma rede (LAN) cabeada e 35% contam com uma rede sem fio. A intranet está presente em 37% das empresas e a extranet, em 21%. O percentual de empresas que não possui nenhum tipo de rede caiu de 13% em 2007 para 8% em 2008.

Já em relação à velocidade de conexão, 60% das empresas disseram ter uma banda com velocidade mediana, entre 256 Kbps e 2 Mbps. 18% das entrevistadas têm um link de 256 Kbps ou menos enquanto, no outro extremo, o número de companhias com acesso superior a 2 Mbps representa 10% do total. Não souberam informar a velocidade da conexão 12% das empresas.

“O dado mostra que o conhecimento sobre tecnologia dentro das empresas está aumentando, já que, em 2006, 28% das companhias não sabiam informar qual o tipo e a velocidade de suas conexões”, afirma Alexandre Barbosa, responsável pela pesquisa realizado pelo CGI.

Trabalho remoto
Trabalhar fora do escritório foi um dos indicadores que mais sofreu alteração nos últimos dois anos, segundo o estudo. A proporção de empresas cujos funcionários têm acesso remoto passou de 15% em 2006 para 21% em 2008. “Isso revela uma tendência de que, cada vez mais, as empresas estão oferecendo novos meios para que seus funcionários acessem a infraestrutura de TI da companhia remotamente”, afirma Barbosa.

Presença na web
A pesquisa também levantou a quantidade de empresas que possuem websites. Do total de empresas pesquisadas, 53% possuem um canal próprio na web. Houve um crescimento importante em relação ao ano passado, quando 46% das companhias possuíam site. 

Destaque para as empresas de grande porte - quase nove em cada dez corporações brasileiras nessa faixa têm uma página própria na internet. Outro dado relevante é o número de participantes que se utiliza de sites de terceiros (ex. varejistas em sites como Buscapé e Mercado Livre), que responde por 20% das empresas que disseram não possuir sites próprios.

Entre os recursos oferecidos no pelo canal internet, 52% disponibilizam catálogos de produtos e preços, 35% oferecem suporte pós venda, 23% têm sistemas de pedidos ou reservas e 10% usam a web como canal para pagamentos online.

Consultas públicas
Usar a internet como agente integrador ao governo é a prática de 89% das empresas nacionais, sendo que em companhias de grande e médio porte, o índice sobe para 100% e 95%, respectivamente. O número de 2008 é exatamente o mesmo ao registrado em 2007.

No entanto, o uso da tecnologia para transações propriamente ditas abrange um universo menor – 57% das empresas fazem pagamentos online de impostos ou taxas. O restante das funções são resumidas a consultas, como FGTS, PIS/PASEP, ICMS, COFINS, cadastro de inscrições estudais e IPI.

CONSUMO - Consumidor reduz gasto com vestuário, calçados e acessórios.

Fonte: Mundo do Marketing

Um novo levantamento da rede global de pesquisa WIN (Worldwide Independent Network of Market Research) realizada em 25 países constatou que pelo menos 52% da população estudada reduziu gastos com vestuário, calçados e acessórios. E 48% das pessoas ouvidas deixou de comprar móveis e eletrodomésticos, mesmo percentual das pessoas que recuou as despesas com o lazer.

No Brasil, onde a pesquisa "Crise Global" foi realiza em parceria com o IBOPE Inteligência, percebe-se que a população segue essa mesma tendência, ainda que uma menor parte das pessoas esteja reduzindo os gastos. A exceção fica por conta do segmento de telefonia celular, onde 32% da população estudada reduziu custos, enquanto que por aqui a prática atingiu 37% dos brasileiros. Os países que apresentaram a maior redução de gastos foram o México, a Argentina e a França.

No que se refere à situação econômica do país, os brasileiros são mais otimistas que o restante do mundo, com 46% acreditando que a situação do Brasil ficará inalterada ou melhorar, para 35%. Nos 25 países estudados, quase metade (49%) acredita que irá piorar. Os países mais ricos e desenvolvidos, como os europeus, Japão e Estados Unidos são os mais pessimistas. Dentro do Brasil, houve uma retração no otimismo em relação à primeira edição da pesquisa realizada em dezembro entre os moradores da região Sul (23% declaram que a situação do país irá melhorar contra 34% em dezembro) e na população das classes DE (42% nesta onda contra 47% na primeira onda).

O Brasil é ainda o país com o maior percentual de pessoas que acreditam na melhora da própria renda nos próximos três meses (61%, contra 25% nos países estudados). A confiança no governo também diminui muito entre a primeira e segunda leva da pesquisa na Índia, Estados Unidos e Reino Unido. O Brasil ficou em sexto lugar na lista de países onde a população deu as maiores notas ao governo quanto a sua capacidade de lidar com a crise (na frente estão Catar e Arábia Saudita). A pesquisa ouviu em todo o mundo 20.325 pessoas.

Por aqui, a confiança nos líderes governamentais é maior entre os mais pobres e as populações das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O Brasil, Índia, China, Holanda e Oriente Médio também são os países que mais confiam nos bancos e no mercado de ações.

27 abril 2009

COMUNICAÇÃO - Coca-Cola propõe remuneração por resultado.

Fonte: Meio&Mensagem

A empresa deverá adotar o modelo para todas suas agências no mundo até 2011; se as metas não forem alcançadas, anunciante paga apenas o custo; por outro lado, lucratividade pode atingir até 30% caso elas sejam atingidas


A Coca-Cola está propondo ao mercado anunciante que ele adote o modelo de remuneração por resultado como padrão. Pela idéia, se a performance da agência não atingir as metas, somente os custos serão cobertos, ao passo que, se o trabalho atingir alto grau de excelência, as margens de lucratividade podem chegar a 30%. 

O plano foi apresentado durante conferência da Association of National Advertisers (ANA), entidade que representa os anunciantes nos Estados Unidos. Com isso, as agências acostumadas com os lucros antes da entrega do trabalho poderão ter que se adaptar a uma nova realidade, onde nada será garantido.

"Queremos que nossas agências ampliem sua lucratividade, mas que não a tenham garantida", afirmou Sarah Armstrong, diretora de mídia global da Coca-Cola, empresa que investe US$ 3 bilhões por ano em publicidade no mundo. "Desejamos que elas obtenham lucro e sejam saudáveis, mas que atrelem isso a performance", completa.

A mudança do atual modelo de fee fixo pago de acordo com as horas trabalhadas começou em cinco mercados no ano passado. O novo modelo estará em 35 países neste ano e deverá permear toda a relação da Coca-Cola com agências de publicidade e mídia por volta de 2011.

O conceito de remuneração baseada em rendimento é um assunto quente na indústria há pelo menos uma década, mas poucos anunciantes a adotaram de fato. A Procter&Gamble é uma exceção, embora utilize o modelo para somente 12 de suas marcas.

Armstrong lembra que as agências já foram avisadas dos planos da Coca-Cola e que puderam rebater a proposta. "Houve algumas questões levantadas, mas nossas agências leram as notícias nos últimos anos e sabem o que a P&G fez. E elas sabem que em algum momento as coisas poderiam tomar esse caminho no mercado. Só não imaginavam que seria da nossa parte", afirmou.

As agências da Coca-Cola incluem algumas das mais criativas, como Wieden & Kennedy, Crispin Porter + Bogusky, Starcom MediaVest e Mother, além de outras dezenas. Alguns executivos de agências disseram em particular que não poderiam argumentar com a teoria por trás das mudanças, mas que tinham reclamações sobre como isso funcionará na prática.

"É ótimo você falar em receber mais porque está adicionando valor ao projeto. Mas a grande questão é como você irá definir o valor", afirmou a fonte.

Tradicionalmente, a definição do valor é trabalho da agência, que diz aos clientes quantas pessoas e quanto tempo serão necessários para cumprir um projeto. Sob o novo modelo, a Coca-Cola é que determinará o valor a partir de uma série de fatores, incluindo a importância estratégica do trabalho, o talento envolvido e se outras agências podem replicar o trabalho (se puderem, paga-se menos).

Depois que esses fatores forem utilizados para se determinar o valor de um projeto, a performance e os resultados provenientes determinam o quanto a agência merece receber além dos custos (que são inflacionados em alguns casos). Se todos os públicos-alvos forem atingidos, o projeto pode render até 30% de lucro. Se nenhum for alvejado, o lucro é zero.

24 abril 2009

SUSTENTABILIDADE - Coca-Cola Brasil comprova posicionamento sustentável.

Fonte: Mundo do Marketing por Thiago Terrathiago@mundodomarketing.com.br

A sustentabilidade nunca foi tão citada como hoje. Empresas inserem a palavra em sua comunicação institucional e outras desenvolvem estratégias de Marketing baseadas em um modelo sustentável. A busca por produtos e empresas sustentáveis pelos consumidores vem aumentando e a prova disso é a Coca-Cola, que desenvolveu o conceito “Viva Positivamente” fundamentado em performance, portfólio de produto, planeta, pessoas e parceiros.


Não é de hoje que a Coca-Cola está inserida neste modelo sustentável e no Brasil a busca por bens e serviços sustentáveis fez com que a multinacional de refrigerantes adotasse este modelo em pontos-de-venda como Wal-Mart e Carrefour. Para a marca, a sustentabilidade é um diferencial, já que um estudo da Coca-Cola indicou o Brasil como um dos países que mais puniriam empresas não integradas à sustentabilidade. Isto mostra o que as companhias brasileiras podem (e devem) fazer para criar valor para o seu negócio atualmente.

A preocupação pode ter ganhado força somente nos últimos anos, mas o tema já era abordado no Brasil na década de 1970 pela Coca, de acordo com Marco Simões (foto), diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil. Porém, na época, a preocupação com a sustentabilidade se resumia em cada consumidor fazer a sua parte para que o problema fosse resolvido. Mas, infelizmente, não foi exatamente o que aconteceu.

Parcerias e posicionamento sustentável
A parceria entre Coca-Cola Brasil e o Wal Mart em 2008 deu origem a um programa de reciclagem que funciona fazendo coleta seletiva de resíduo sólido na rede varejista. “Este programa recolhe papel, alumínio, PET, plástico, isopor, entre outros materiais através de serviços terceirizados. Isto rentabiliza cooperativas apoiadas pelos institutos Coca-Cola Brasil e Wal-Mart”, aponta Simões. Para 2009, o objetivo da parceria é instalar estações coletoras de material reciclado em cerca de 300 lojas Wal Mart. Já o programa "Reciclou, Ganhou" acontece desde 1996 e apóia 37 cooperativas em 24 estados do Brasil e para este ano a meta é atingir todo o País.

Durante o próximo mês, a Coca-Cola repassará 2,5 centavos de cada venda para projetos sócio-ambientais do instituto Coca-Cola Brasil, entre 18 e 24 de maio. Entre as atividades deste ano, a multinacional fará o Engajamento Carrefour, que terá uma "estação de otimismo" nas lojas que venderá camisas fabricadas com PET reciclado. “A principal é a ‘Semana Otimismo Coca-Cola’ onde parte dos lucros da empresa serão doados para instituições voltadas para a sustentabilidade”, destaca o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil durante o Fórum ABA Branding, realizado no Rio de Janeiro.

A filosofia da marca Coca-Cola tem a sustentabilidade como ferramenta para agregar valor. Mas, para fazer a sustentabilidade ser inserida no estilo Coca-Cola, a empresa desenvolveu um posicionamento sustentável baseado em cinco P’s: performance, planeta, parceiros, portfólio e pessoas. “Sustentabilidade não é filantropia. É preciso ter a visão de cima para baixo, ou seja, do presidente ao operário e estar refletida no dia-a-dia dos colaboradores”, diz Simões.


Objetivos, números e metas
O objetivo da Coca-Cola é chegar a 100% de suas embalagens recicladas. Reduzir, reusar e reciclar a água também são metas apesar de o índice de uso de água da Coca-Cola Brasil ser de 2,1 litros de água para cada litro de bebida produzido. Estes números correspondem a menos da metade do que era utilizado pela empresa há 12 anos.

Das embalagens que a Coca-Cola dispõe no mercado brasileiro, atualmente são reciclados 96% das de alumínio, 53% de PET, 22% Tetra Pak e 46% dos produtos vendidos em embalagens de vidro. “Nosso objetivo é fazer crescer o negócio sem crescer a emissão de carbono”, afirma.

Para quem acredita que a sustentabilidade deve ser aplicada internamente para que depois ganhe novos rumos, a Coca-Cola Brasil tem diversos planos para este ano ainda. “Uma das iniciativas neste sentido é instalar a Fábrica Verde no país. Serão duas no Brasil e nelas usamos materiais ecológicos certificados, telhados verdes, captação de água de chuva, uso de energia solar, mão de obra local e fomento da agricultura local”, ressalta Simões.

Cinco P’s de sustentabilidade
O primeiro dos cinco P’s que definem o “Viva Positivamente” da Coca-Cola é a performance. Neste caso, a ideia é maximizar o retorno a longo prazo para os acionistas da companhia e ao mesmo tempo em que mantemos a consciência de nossas responsabilidades sustentáveis. “O segundo “P” é de pessoas, ou seja, os colaboradores e o objetivo é oferecer um ótimo local para se trabalhar onde os profissionais são inspirados a fazer sempre o seu melhor”, explica o executivo.

Já o “P” de portfólio serve para apresentar aos consumidores as marcas da empresa que antecipam e satisfazem desejos e necessidades das pessoas. Parceiros é outro item que compõe o Viva Positivamente e caracteriza tanto consumidores quanto fornecedores e a busca para que juntos criem valor contínuo e mútuo. Por fim, ‘Planeta’ fecha os cinco P’s do posicionamento sustentável da Coca-Cola Brasil e este destaca um cidadão global responsável que faz a diferença ajudando a criar e a apoiar comunidades sustentáveis.

23 abril 2009

GESTÃO - Rentabilidade com inovação de produtos.

Fonte: HSM ONLINE

Pesquisa ouve 7.200 empresários de 36 países. Inovação e redução de custos são apontadas como iniciativas mais rentáveis.

O International Business Report, pesquisa realizada pela Grant Thornton International, representada no Brasil pela Terco Grant Thornton, mostra que a inovação dos produtos é vista como a iniciativa mais bem-sucedida para o aumento da rentabilidade e impulso dos negócios entre as empresas privadas de capital fechado. 

O estudo ouviu representantes de 7.200 empresas de 36 países, que deveriam identificar a iniciativa mais rentável. A inovação foi citada por 20% dos participantes, seguida da redução de custos (18%) e estratégia de formação de preço de venda (13%). Entre os empresários brasileiros ouvidos na pesquisa (100 de São Paulo, 25 do Rio de Janeiro e 25 de Salvador) o item mais citado foi a redução de custos (23%), seguido da estratégia de investimentos (17%), novo modelo de gestão (16%) e inovação dos produtos (13%). 

A inovação dos produtos foi mais citada na Itália (39%), onde atingiu quase o dobro da média global, que foi de 20%, seguida pela China e Países Baixos, ambos com 32%. Na Suécia e na Tailândia esta opção foi a menos citada (9% das respostas). 

A redução de custos foi considerada como a melhor iniciativa em Taiwan (28%), Espanha (26%) e Finlândia (24%). Pelo menos 15% das empresas ouvidas citaram a revisão da produtividade e a terceirização de serviços (outsourcing) como suas iniciativas mais importantes - ambas estreitamente relacionadas à redução de custos. 

Para Frank Ponsioen, sócio da GTI nos Países Baixos, "durante revisões orçamentárias a inovação é frequentemente atingida por cortes, mas, diante destes resultados, as empresas mostram que buscam cortes menos radicais, em especial na inovação, para se proteger da concorrência no futuro". De acordo com ele, no momento atual a inovação privilegia os procedimentos de fabricação mais eficientes. "Muitas companhias estão tentando trabalhar de uma forma mais inteligente enquanto fazem projetos para o futuro." 

Para as empresas que planejam inovar, a Terco Grant Thornton dá os seguintes conselhos: 

• Busque oportunidades criadas pelos efeitos da crise econômica 
Crie recursos para inovação 
• Ofereça produtos e serviços de acordo com as condições econômicas atuais 
Esteja aberto a idéias 
• Controle cuidadosamente os riscos 
• Colabore para que clientes e fornecedores desenvolvam novas idéias 
• Examine processos e modelos comerciais inovadores, assim como produtos, para melhorar a sua eficiência. 

Considerando que a prioridade de ação dos empresários brasileiros foi a redução de custos, algumas medidas são fundamentais para que isto seja feito com sucesso, conforme explica Roberto Strohschoen de Lacerda, sócio da Terco Grant Thornton que atua na área de consultoria. Assim, ele dá os seguintes conselhos: 

• Entenda com profundidade como os custos são gerados; 
• Busque economias nas compras e negociação com fornecedores; 
• Evite investimentos em estoques, tanto de matérias-primas como de produtos acabados; 
• Busque sinergias com empresas parceiras ou complementares; 
• Controle com sabedoria o seu caixa; 
• Busque terceirizar atividades ou processos que não são chaves para o negócio. 

Fontes: International Business Report (avaliação anual dos executivos das empresas privadas de capital fechado em todo o mundo); Terco Grant Thornton (5ª maior empresa de auditoria e consultoria do país).

TECNOLOGIA - Brasil tem oito celulares para cada dez habitantes.

Fonte: Meio&Mensagem

Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registram mais de 153 milhões de aparelhos no País no último mês de março; Vivo segue na liderança do mercado

O Brasil chegou a 153.673.139 assinantes no Serviço Móvel Pessoal (SMP), com 1.308.153 novas habilitações (crescimento de 0,86%) em março de 2009, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em comunicado. Do total de acessos do País, 81,61% são pré-pagos, e 18,39%, pós-pagos.

Em março a teledensidade - indicador utilizado para demonstrar o número de telefones em serviço em cada grupo de 100 habitantes - obteve um crescimento de ,78% em relação a fevereiro. Em comparação a março do ano passado o crescimento foi de 22,25%.

O Distrito Federal lidera em número de aparelhos em serviço, com 1,43 telefone para cada habitante. O Rio de Janeiro Rio de Janeiro é o segundo colocado no ranking e o Mato Grosso o terceiro. Os maiores crescimentos da teledensidade em março foram registrados no Maranhão, Amapá, Amazonas, Alagoas e Pará. No primeiro trimestre destacam-se Rondônia, Tocantins, Amapá, São Paulo e Amazonas.

No que se refere à participação das empresas no mercado, a Vivo lidera a lista com 29,70% , seguida por Claro (25,76%), TIM (23,50%) e Oi (16,80).

22 abril 2009

COMPORTAMENTO - Geração Y deve entender limites do ambiente corporativo.

Fonte: Rodrigo Afonso, repórter do COMPUTERWORLD

São Paulo – Redes sociais, celulares e programas de troca instantânea de mensagens fazem parte da vida dos jovens, mas nem tudo pode ser transportado para o trabalho.

Os profissionais que estão entrando no mercado de trabalho, pertencentes à chamada geração Y, estão bastante adaptados às novas tecnologias de interação e comunicação pela internet, mas não estão preparados para o que está por vir no futuro profissional.

A informação vem de um estudo da Accenture, realizado com jovens norte-americanos, que mostra que a nova geração de profissionais quer tecnologia personalizada no mercado de trabalho e, para a preocupação das empresas, não se preocupam muito com privacidade. Segundo o estudo, mais de 60% desses jovens não têm conhecimento das políticas de suas companhias em relação à tecnologia da informação ou não têm incentivos para seguir essas regras.

Mesmo sem a aprovação da empresa, muitos jovens utilizam tecnologias para seu dia a dia que não são fornecidas pelo empregador. Dentre elas, estão os celulares (39%), mensagens instantâneas (27%) e redes sociais (28%).

Para Roldofo Esenbach, analista da Accenture, essa realidade pode ser facilmente transportada para o mercado brasileiro. “Esses jovens, representantes da geração Y, nasceram com tecnologia, acesso virtual, ferramentas de compartilhamentos e de troca de idéias. É natural que eles queiram encontrar esse mesmo cenário no ambiente de trabalho, mas a realidade não é bem essa”, afirma.

De acordo com o analista, o ponto crítico é a vulnerabilidade de informações que isso gera. “Esses jovens precisam ter mais informação sobre as conseqüências de se divulgar informações corporativas. A falta de maturidade com relação ao risco da falta de privacidade permeia suas vidas pessoais. Quando isso é transportado para o mundo corporativo, o risco se multiplica”, diz.

Ricardo Basaglia, gerente da divisão de TI da Michael Page do Brasil, afirma que não há como evitar o choque que um jovem profissional vai sentir ao entrar em uma empresa do modelo tradicional. “Um jovem acostumado com o iPhone, onde instala e retira aplicativos com extrema facilidade, vai sentir um grande impacto quando tiver de lidar com um ERP totalmente travado. Ele sabe qual é o potencial da tecnologia, mas ainda não tem como entender por que a empresa necessita daquele sistema e não percebe que as mudanças são muito mais lentas no lado corporativo”, afirma.

Na visão do consultor, é desleal comparar a velocidade da internet e o ambiente corporativo. Enquanto a grande rede pode funcionar na base da experimentação, a empresa só pode incorporar tecnologias que estiverem 100% testadas e funcionais. “O processo de educação desses jovens passa por deixar isso muito claro para eles, até porque em pouquíssimos ambientes profissionais ele vai encontrar exatamente o que deseja em termos de tecnologia e de facilidades de comunicação”, complementa.

Segundo Robert Andrade, analista da consultoria Robert Half, é um desafio grande mostrar limites a esses jovens e mantê-los motivados ao mesmo tempo. “A empresa tem que definir sua política de acesso a informações e precisa divulgar isso para os jovens. Ao mesmo tempo, a gente percebe que aos poucos os jovens estão mais conscientes sobre a necessidade de manter a privacidade. Até as redes sociais estão implementando opções mais seguras”, afirma.

Para Andrade, ainda que precise tirar ferramentas dos jovens, as empresas precisam compensar com outros benefícios, como áreas de convivência, treinamentos e até mesmo na oferta de maneiras alternativas para que os jovens possam continuar se comunicando e trocando informações.

Como os demais analistas ouvidos pela reportagem, Andrade concorda que as empresas devem procurar entender um pouco melhor a dinâmica de trabalho dos jovens e estudar formas de garantir um pouco mais de flexibilidade no que diz respeito ao uso das novas tecnologias, ainda mais diante dos números do estudo da Accenture, que indica que 52% dos jovens afirma que a utilização do estado da arte em tecnologia é um fator importante na hora de escolher um trabalho.

Empresas buscam soluções
A Cast Informática, empresa de software, já experimentou dois cenários diferentes: um no qual todas as novas tecnologias da internet eram liberadas e um segundo momento, no qual houve a necessidade de se implantar um maior controle.

“Nossa empresa é bastante jovem. No começo, tudo era aberto: redes sociais, programas de mensagens instantâneas e todos os sites. A empresa, no entanto, começou a perceber que poderia pagar um preço alto por permitir tudo, pois poderia ser responsabilizada por qualquer coisa errada que fosse feita por meio de sua estrutura, que inclui até o e-mail corporativo”, afirma Eduardo de Paulo Rocha, gerente de comunicação e marketing da empresa.

O desafio, a partir do momento que as ferramentas passaram a ser bloqueadas, era o de educar essas pessoas sobre os limites do uso dessas ferramentas, principalmente na fábrica de softwares, em Araraquara, que possui cerca de 300 funcionários com até 24 anos de idade. A solução encontrada pela Cast foi a de realizar um treinamento de cerca de seis meses antes que os jovens pudessem virar funcionários da empresa. “Elas necessitam disso, são profissionais que ainda não tiveram contato com o mundo corporativo.

Ainda assim, a empresa entende a necessidade de flexibilizar as regras para atender um pouco dos anseios da nova geração, que é muito mais produtiva quando consegue compartilhar informações e manter contato constante com amigos e família. 


A alternativa encontrada pela Cast foi implantar sistemas internos, como o mensageiro instantâneo Spark e uma rede social para funcionários. “O mensageiro traz até mais produtividade, pois funcionários de Brasília, Araraquara e outras cidades se comunicam o tempo todo para tirar dúvidas sobre questões corriqueiras dos seus trabalhos, como SQL, banco de dados, entre outros”, enumera Rocha.

A rede social interna ajuda em duas frentes: além de oferecer uma ferramenta moderna para os funcionários, ainda ajuda com que todos conheçam as pessoas com as quais se está trabalhando. “Na verdade, trata-se de uma intranet mais dinâmica e adaptada aos padrões atuais de redes sociais”, diz Rocha.

COMPORTAMENTO - Mulher prefere notebook, homem desktop.

Fonte: Felipe Zmoginski, de INFO Online

As meninas dão menos valor para a potência 


SÃO PAULO - Uma pesquisa feita com cinco mil pessoas solteiras pela Forrester Research apontou diferenças significativas entre homens e mulheres na hora de comprar um novo computador.


De acordo com o estudo, que ouviu consumidores nos Estados Unidos e Canadá, a maior parte das mulheres prefere comprar um notebook a um desktop. O contrário acontence com os homens, que preferem computadores de mesa.

Segundo os cálculos da Forrester, 47% das mulheres disse preferir um laptop e só 29% um desktop. O percentual restante disse não respondeu a pergunta, argumentando não ter uma preferência definida. Já entre os homens, 48% manifestaram-se a favor de comprar um desktop e só 38% um notebook.

A análise da Forrester afirma que, de um modo geral, homens dão maior importância à capacidade de processamento das máquinas, o que os faz preferir desktops. O público feminino, por outro lado, tende a prestar mais atenção a critérios como peso, tamanho e mobilidade dos equipamentos.

17 abril 2009

INTERNET - Internet via rede elétrica.

Fonte: PropMark (www.propmark.com.br) / HSM Online

Anatel já aprovou regulamento. Com tecnologia, empresas de energia elétrica poderão comercializar pacotes de banda larga via energia elétrica. Saiba mais sobre essa nova opção que chega ao mercado. 
Em breve as empresas de telecomunicações terão como concorrentes companhias de energia elétrica na venda de pacotes de banda larga. Por meio da tecnologia PLC (Power Line Communication) ou BPL (Broadband over Power Line) é possível transmitir o sinal da internet através da rede elétrica.

Desde setembro de 2003, a Iberdrola e a Endesa, companhias de energia elétrica espanholas, oferecem esta tecnologia. No Brasil, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) já aprovou o regulamento que permite que as companhias de energia elétrica comercializem o serviço. Porém a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) faz consulta pública sobre o assunto até o dia 11 de maio e também dia 13 de maio, quando haverá reunião na própria Aneel, em Brasília. Somente após esta data é que será redigida a regulamentação e, segundo a própria agência, não há previsão de quando a regulamentação ficará pronta.

Até lá, tanto as agências de telecomunicação quanto as companhias de energia elétrica não podem comercializar o PLC. E, apesar da proibição de seu uso, algumas empresas já mostraram interesse no PLC, como Copel (Companhia Paranaense de Energia), Eletropaulo, Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas), CELG (Companhia Energética de Goiás) e Light.

Para Diana Tomimura, especialista em regulação da Anatel, as empresas de telecomunicação não precisam se preocupar porque ela acredita que não haverá competição entre elas e as companhias de energia elétrica. “Não encaramos como uma competição, mas como uma tecnologia complementar. Não exclui as outras tecnologias, como fibra ótica e BTL ou rede sem fio e BTL. O PLC será uma alternativa para as regiões que não têm internet”, explicou.
O propmark entrou em contato com a NET e Telefônica, mas ambas não quiseram se pronunciar sobre o assunto.

Funcionamento

O PLC se utiliza do mesmo meio físico que a rede elétrica, mas de forma independente e, por isso, podem conviver simultaneamente. Por conta disso, o custo do serviço também deve ser faturado separadamente.

Segundo Marco Antonio de Oliveira Tavares, gerente operacional de planejamento da Anatel, o consumidor será beneficiado com o PLC. “Haverá maior benefício para o usuário e espera-se que deva trazer [PLC] mais concorrência e redução de custos”, disse. (por Maria Fernanda Malozzi)

Copel realiza testes no Paraná

A Copel Telecomunicações – subsidiária da Copel (Companhia Paranaense de Energia) – tem projeto-piloto em 300 domicílios de Santo Antonio da Platina (PR) para avaliar o funcionamento do PLC (Power Line Communications), tecnologia que possibilita a transmissão do sinal da internet via rede elétrica.

Segundo a companhia paranaense, o serviço ainda não pode ser comercializado porque a Aneel ainda não redigiu regulamentação e só após um ano, quando os resultados dos testes ficarem prontos, é que a Copel poderá comercializar a tecnologia.

“O uso da tecnologia PLC já é bastante comum em outros países, podendo representar no Brasil uma alternativa ao monopólio das telecomunicações e, principalmente, uma forma de universalizar o acesso de todos os cidadãos, independente da localização ou classe social, a esses serviços. Isso também contribuirá para a erradicação da exclusão digital e, assim, integrar o cidadão a um mundo de modernidade”, disse Orlando César de Oliveira, coordenador do projeto-piloto da Copel.

A companhia argumentou que avaliará a compatibilidade técnica dos padrões e de operação das redes elétricas locais, já que estas são diferentes das redes de distribuição europeia e norte-americana.

A grande vantagem para o consumidor é que o PLC será cobrado pela quantidade de uso, assim como hoje ocorre com a cobrança de energia elétrica. Isso pode representar uma redução de até 50% em relação ao preço da internet convencional. 

CRISE - Dez coisas que uma empresa não deve fazer na crise.

Fonte: Portal PEGN

Em momentos de crise, bom saber o que não fazer e assim evitar prejuízos ainda maiores. Para ajudá-lo, a escola de negócios espanhola Centro de Estudos Financeiros (CEF) publicou uma lista com as dez coisas que as empresas não devem fazer em época de crise. Dê uma olhada. 

1) Negar o impacto da crise: Mesmo se a sua empresa parece não estar sendo afetada pela crise financeira mundial, fique atento. Ainda que a crise passe apenas por áreas secundárias do negócio, é provável que ela atinja todas as empresas.
2) Não exagerar na cautela: Mantenha as contas a curto e médio prazo na ponta do lápis. É importante acompanhar cada passo do mercado e das finanças da empresa para saber a real necessidade de tomar determinadas medidas.
3) Descuidar da comunicação: Em momentos de crise, é especialmente importante administrar adequadamente a comunicação da empresa, seja com clientes, fornecedores ou funcionários. É imprescindível manter as pessoas informadas sobre os fatos que afetam a empresa, bem como sobre as medidas que estão sendo tomadas. Só assim consegue-se neutralizar os impactos negativos de rumores e informações imprecisas.
4) Não ponderar os custos e os ingressos para cada cenário: É importante estimar situações de máximo e mínimo risco, a fim de prever as possíveis ações que serão necessárias em cada uma delas.
5) Passar dos orçamentos para os endividamentos: É preciso ajustar os gastos com os ganhos previstos pela empresa e esforçar-se para cumprir as metas. Amargar prejuízo em períodos de crise pode fazer com que a empresa afunde mais facilmente. Concentre seus esforços em conseguir os financiamentos ou refinanciamentos necessários para alcançar o equilíbrio do negócio.
6) Descuidar da delegação de decisões: Frente à tanta incerteza, muitas decisões delegadas anteriormente ou automatizadas devem ser reexaminadas e, talvez, centralizadas de novo.
7) Continuar com projetos e investimentos sem reavaliá-los: Reconsidere os projetos previstos ou em andamento e congele aqueles que não vão melhorar a curto prazo os resultados da empresa. Como estamos em um cenário diferente, deve-se revisar a validade das estimativas feitas antes do período de crise.
8) Não atender as mudanças de mercado: As mudanças constantes nesse cenário de crise obrigam os empresários a estar em permanente vigilância em relação às variações de vendas e aos concorrentes. Quanto mais rápida for a resposta de uma empresa para as mudanças do mercado, melhor ela poderá planejar as estratégias que permitam restabelecer o negócio.
9) Ter uma reação exagerada: A crise é uma situação delicada e não se deve tomar decisões com pressa. Deve-se impor a moderação. Tão desaconselhável é a redução massiva de pessoal como fazer contratações indiscriminadamente.
10) Não prever os possíveis cenários uma vez superada a crise: Existe um depois da crise e é preciso pensar nele. O empresário tem que imaginar como pode ficar o setor e planejar a busca de novos mercados e produtos para quando a crise terminar.


16 abril 2009

COMUNICAÇÃO - Ideias em concorrências não são recompensadas.

Fonte: Meio&Mensagem

Quase metade das agêncais do mundo dizem que nunca ou raramente são recompensadas pelas ideias sugeridas em concorrências. Os melhores resultados estão na Europa, onde 56% dizem que são pagos


As agências de publicidade que apresentam ideias em concorrências de novos negócios não são recompensadas por isso, com exceção da Europa, onde mais da metade delas diz terem conseguido alguma remuneração pelos esforços. A conclusão é de estudo conduzido pela Worldwide Partners.

Segundo Fernando Guntovitch, presidente da The Group Comunicação, empresa parceira da WPI, a situação brasileira está um pouco longe da europeia nesta questão, "A dedicação que empregamos no desenvolvimento de projetos para possíveis novos clientes é tão intensa quanto nossos esforços ao criar e produzir trabalhos que já são nossos. Seria justo sermos compensados por isso, mas o mercado não funciona desta maneira hoje", resume, em comunicado.

O resultado global mostrou que 49% das agências são raramente compensadas ou não são compensadas ao participar de concorrências. Já na Europa, 56% dos CEOs das agências participantes responderam "sim" quando questionados se são remunerados em concorrências de novos negócios.

"O processo do novo negócio é uma das questões mais conflitantes na gestão das agências de publicidade", disse Al Moffatt, Presidente e CEO da WPI, em comunicado. "Por um lado, ganhar contas é um caminho para o crescimento das receitas, para lustrar a imagem da agência e construir moral. Por outro, é um processo caro, no qual muitas vezes a propriedade das idéias é cedida", afirma. "Pelo menos os clientes europeus são mais propensos a entender que as agências não deveriam trabalhar de graça", reitera.

CONSUMO - Homens vão mais a shoppings e compram mais.


Entre os clientes de shopping centers aumentou a presença de pessoas das classes A e B. Em 2006, esse público representava 71% dos frequentadores de centros comerciais. Hoje, 79%, segundo a Pesquisa Perfil do Consumidor 2009 elaborada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). A presença da classe C/D nos shoppings, por outro lado, diminuiu. Era de 29% em 2006 e hoje é de 21%. A explicação para esse aumento é a alteração do patamar da classe C, que aumentou seu poder de compra e, em grande parte, subiu para a classe B. Por sexo
Os homens passaram a frequentar mais os shopping centers. Antes, 62% iam aos centros comerciais. Hoje, esse número passou para 65%, contra 62% das mulheres. Além disso, eles gastam mais e preferem ir às compras sozinhos. O tíquete médio do público masculino é de R$ 144, contra R$ 138 do feminino. Outra diferença é que os homens mostram-se mais práticos na hora da compra. Eles entram em menos lojas que as mulheres e, consequentemente, compram em menos lojas que elas. Com isso a conversão de compra do público masculino é bem maior. Em 78% das lojas que eles entram, eles compram alguma coisa, enquanto que as mulheres compram em 59% das lojas que visitam.

Permanência
Na pesquisa anterior, o consumidor ficava, em média, 73 minutos dentro dos centros de compra. Hoje, esse tempo subiu para 79 minutos. Belo Horizonte destaca-se como a capital onde os clientes passam mais tempo nos shoppings, registrando uma média de 86 minutos. As mulheres ficam mais tempos nos shoppings do que os homens - 15 minutos a mais do que eles.

Formas de pagamento
Foi significativo o aumento dos pagamentos com cartão de débito, ainda pouco utilizado em 2006. Na época, apenas 13% dos compradores utilizavam esse meio como forma de pagamento. Esse número subiu para 23% neste ano, mas ainda não supera os 40% dos que pagam com cartão de crédito ou de loja. Quem perdeu espaço foi o dinheiro - de 42% para 35% - e o cheque, que hoje é utilizado por apenas 2% dos consumidores.

Apresentada pela Abrasce durante o 2o Seminário Latino-Americano de Pesquisas em Shopping Centers, a 'Pesquisa Perfil do Consumidor 2009' mapeia os consumidores de shoppings e apresenta números e análises desse público. O estudo foi realizado pelo IPDM - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Mercado, em seis capitais - Belo Horizonte, Brasília, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro - com 3.213 entrevistados.

COMUNICAÇÃO - Investimentos publicitários devem cair 6,9% em 2009.

Fonte: Meio&Mensagem

Projeção vem de relatório desenvolvido pela agência Zenith Optimedia, do grupo Publicis; apenas receita da internet deve registrar crescimento durante do ano

A receita total da publicidade em todo o planeta deverá sofrer uma queda de 6,9% neste ano em relação ao seu desempenho em 2008. A previsão resultou de um relatório realizado periodicamente pela agência Zenith Optimedia, do grupo Publicis, que avaliou o volume das verbas publicitárias já sob um cenário que tenta se recuperar dos efeitos da crise econômica mundial.

De acordo com a agência de mídia, os investimentos realizados em propaganda deverão ser reduzidos, o que causará a diminuição da receita total de publicidade do globo para o patamar de US$ 453 bilhões (valor 6,9% menor do que a receita de 2008).

A América Latina terá redução de 2%, ficando estacionada na casa de US$ 29 bilhões. Segundo a Zenith, Brasil e Colômbia, países cujas moedas sofreram forte desvalorização nos últimos meses, são os principais responsáveis pela queda. Mas vale ressaltar que o estudo analisa somente o valor em dólares, o que enfraquece um pouco esse parâmetro para o mercado brasileiro, onde o real predomina nas negociações.

Ainda segundo a agência, as previsões negativas só não valem para a internet, canal que, embora também deva sofrer uma desaceleração, não deixará de crescer. Para 2009, a Zenith Optimedia projeta que os investimentos aplicados em comunicação digital cresçam 8,6% em relação ao ano passado. Em 2008, entretanto, o crescimento dos investimentos em publicidade via internet foi 20,9% maior do que o montante de 2007.

GESTÃO - Desenhe seu negócio num guardanapo.

Fonte: HSM Online

Reportagem mostra como Wal-Mart, Microsoft e outras empresas usam o poder das imagens para digerir ideias complexas. 
As empresas usam, cada vez mais, ilustrações simples para traduzir conceitos complicados e transformá-los em pepitas – facilmente compartilháveis e recordáveis.

“A expressão gráfica e o pensamento visual são parte central da cognição humana”, afirma Neil Cohn, pesquisador de psicologia cognitiva e lingüística da Tufts University, de Massachusetts, Estados Unidos. Essas idéias estão sendo utilizadas com fins diversos: desde para explicar como as empresas vendem o que elas fazem até para definir a estratégia. Mark Zuckerberg, por exemplo, já disse que o Facebook, rede de relacionamentos criada por ele, é baseado no “gráfico social”, um modelo visual de como as pessoas interagem.

“Entre o excesso de informação, a globalização e a mera complexidade das empresas modernas, temos de ser mais visuais e menos dependentes da linguagem ao comunicar idéias”, explica Dan Roam, consultor visual que presta serviços a organizações de relevo como eBay, Wells Fargo e Marinha norte-americana. Seu livro sobre como usar esboços em caneta e papel para benefício próprio, The Back of the Napkin: Solving Problems and Selling Ideas with Pictures, foi publicado em março nos Estados Unidos pela editora Penguin.

Confira a seguir quatro circunstâncias em que os clientes de Roam colocaram seu pensamento em figuras com grande sucesso. 

Infosys Consulting 
O modelo básico de negócios da Infosys é simples. Levar o trabalho aos trabalhadores, em vez de levar os trabalhadores ao trabalho. Mas as comunicações na empresa eram misteriosas. “Podiam nos acusar de cometer assassinatos com PowerPoint”, diz o presidente Stephen Pratt. “Nós lutávamos para passar nossa mensagem adiante.” Então, a Infosys lançou um programa denominado Perfect Pitch, que objetivava simplificar as apresentações tanto dentro como fora da empresa. Funcionou. “Nosso pessoal é muito mais eficaz agora”, revela Pratt. Um desenho do tipo “antes e depois”, que compara a economia mundial clássica e o sistema Infosys, foi especialmente útil. Pratt usou tal esquema ilustrativo no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para explicar o que a Infosys faz e como funciona, instantaneamente.

Peet’s Coffee & Tea
Há cerca de um ano, os líderes da Peet’s encararam um desafio: comunicar a nova visão, a missão e os valores a 3,5 mil funcionários. O plano fracassaria se o pessoal não compreendesse o conceito “servir, gerir, desenvolver e inspirar”. “A tarefa era tornar simples e divertido esse conceito aparentemente estranho”, conta o presidente Pat O’Dea. “Tudo que fazemos em nossa loja está relacionado com um de nossos quatro princípios e, se as pessoas compreendem isso, quando pomos os quatro juntos, criamos clientes que são fãs.” O’Dea queria um guia visual que pudesse ser distribuído em todas as lojas e nos escritórios para todo mundo ficar na mesma sintonia –do faxineiro ao diretor. “Quando apresentamos o guia, foi como se lâmpadas se acendessem para as pessoas.” 

Wal-Mart
“Você pode considerar praticamente qualquer coisa com a qual nós lidamos e que está relacionada com a sustentabilidade, e ela tangenciará centenas de outras”, afirma Andy Ruben, vice-presidente de estratégia de marca própria do Wal-Mart e ex-vice-presidente de estratégia corporativa e sustentabilidade. Quando esse ás do varejo solicitou à área de relações públicas que tratasse das iniciativas de sustentabilidade, a equipe precisou encontrar um modo de fazer com que as pessoas soubessem como o Wal-Mart focava os temas ambientais. “Conforme evoluíamos, identificávamos conseqüências intencionais (como a economia
de energia) e não-intencionais, tanto positivas como negativas”, explica ele. Representar idéias complexas visualmente ajudou a esclarecer as compensações entre as conseqüências. Os desenhos se transformaram em imagens computadorizadas que alimentaram o site da empresa.

Microsoft
Quando o diretor-financeiro da Microsoft, Chris Liddell, percebeu a dificuldade de conciliar os diversos relatórios financeiros que recebia, resolveu que a empresa tinha de desenhar em papel o incrivelmente complexo sistema da gigante do software e as ligações dentro desse sistema. Pôs uma equipe para fazer esboços que exploravam a maneira como a informação era disseminada e, depois, ela sugeriu sistemas mais simples. Os protótipos finais retratam um painel financeiro que dá ao diretor o que ele necessita em uma única olhada. “Uma coisa que me surpreendeu foi a ligação emocional com coisas que desenhamos à mão”, diz Joel Creekmore, gerente-financeiro da Microsoft. “Você não teria a mesma ligação com o conceito se eu o tivesse desenhado no computador.” Uma afirmação e tanto, vinda dos criadores do Visio, software de comunicação visual.
07/04/2009

GESTÃO - Revisitando o controle gerencial.

Professores da pós-graduação de Ciências Contábeis da Unisinos destacam a importância de se trabalhar conjuntamente os quatro sistemas de controle das empresas

Fonte: Portal Amanhã
Por: Carlos Alberto Diehl e Marcos Antônio de Souza*



Recentes estudos têm procurado entender por que ocorre falha na implementação de ações, sejam elas estratégicas, táticas ou mesmo operacionais. Dentre as várias causas, concluíram que a chave é a execução. Concluíram também que essa falha de execução ocorre prioritariamente pela falta de controle. Evidentemente, espera-se que as empresas tenham adequados sistemas de controle, formal ou informalmente estabelecidos. Então, por que eles não asseguram a execução?

Além do tradicional controle econômico-financeiro, formatado com base em informações contábeis, deve-se reconhecer que é preciso controlar outras variáveis que impactam o resultado, ainda que indiretamente.

A primeira delas é o conjunto crenças da organização, o pacote filosófico que é a base da existência da empresa. Inclui a missão (sua essência); os valores (coisas nas quais acredita e pratica); sua visão (aonde quer chegar no longo prazo, o que quer ser). Este conjunto de crenças molda o comportamento das pessoas. Podem parecer simples, mas são muitas vezes desprezadas nas empresas. Quando não, pouco disseminadas e praticadas. Podem ser comparadas com o alicerce de um prédio sobre o qual se edificam as construções: sem base, no primeiro tremor, a casa cai.

A segunda questão de controle está relacionada com as chamadas variáveis críticas, ou seja, aqueles indicadores fundamentais do negócio. Trata-se, como primeiro passo, de um conjunto mínimo de indicadores que incorpore informações básicas e permita ao dirigente guiar a empresa. Equivale a um painel de controle, onde se mostram as opções feitas, o rumo seguido, em que velocidade, se o rumo deve ser mantido ou corrigido. Embora pareça fácil estabelecer estes indicadores, eles devem ser pensados de tal forma que tenham significado para as pessoas da organização, incentivando-as e monitorando a melhoria do desempenho. Devem incluir também as informações contábeis, mas com conteúdo relevante.

Em terceiro lugar, deve haver limites. Ou seja, estabelecer até onde as pessoas, em nome da organização, podem agir. São definidos em dois termos: oportunidades de negócio e conduta. No primeiro caso, mantém o sentimento de empreendedorismo, de foco, evitando dispersão e gastos desnecessários de tempo e outros recursos. No segundo, evita problemas éticos, legais ou profissionais, que podem comprometer a reputação e continuidade da empresa. Regras claras, estabelecidas e revisadas de forma compartilhada, em geral atuam motivando as pessoas, pois definem limites claros; na falta delas, prevalece a inércia ou ações prejudiciais.

Por último, um toque de ousadia: monitorar as incertezas estratégicas e ambientais. As variáveis, que embora ainda tenham um quadro bastante nebuloso, podem mudar radicalmente a forma de se fazer negócios. E, neste campo, é importante não ter visão estreita. Na maior parte das vezes, a ameaça vem de fora do setor. Foi o caso, por exemplo, dos iPods, ameaça à indústria da música que nasceu na área da informática. Elas podem estar nas áreas de economia, globalização, cultura, tecnologia, entre outras.

Esses quatro sistemas de controle trabalham de forma conjunta. Podem e devem variar de intensidade e importância relativa ao longo da história da organização e respondendo ao ambiente. Naturalmente, mudanças significativas não podem ser mensais ou trimestrais. Como são controles de nível estratégico, devem ser pensados em longo prazo. A questão central que o gestor deve resolver entre esses sistemas é seu equilíbrio ao longo do tempo. Enquanto as crenças inspiram e motivam, as variáveis críticas restringem, evitando desperdício de esforços. E enquanto as incertezas estratégicas levam as pessoas a buscar oportunidades e descobrir tendências, os limites evitam extrapolar o aceitável e ético nessas buscas.

Como começar? Bem, em geral a ordem na qual os sistemas estão aqui apresentados é a ideal. No entanto, dependerá da organização, seu momento e seu setor de atuação. Se por exemplo, a empresa está em um negócio em que os riscos éticos são grandes, talvez começar pelos limites seja mais recomendado. Depois de implantados, o gerenciamento é constante e simultâneo.

Para esta estrutura de controle, o porte da empresa não é impeditivo. O que mudará são, principalmente, o número de variáveis, a complexidade, o grau de formalização e o modus operandi. Pequenas empresas podem trabalhar, por exemplo, com crenças pouco formalizadas, divulgadas oralmente e com pequeno número de variáveis críticas. A forma de operacionalizá-los depende dos recursos envolvidos. Qual momento melhor para começar? Que tal já?

*Carlos Alberto Diehl e Marcos Antônio de Souza são professores do Programa de Pós-Graduação de Ciências Contábeis da Unisinos.

15 abril 2009

TECNOLOGIA - Mercado dos fabricantes de computadores e celulares fica cada vez mais próximo.

Fonte: Fabiana Monte, editora-assistente do COMPUTERWORLD

São Paulo - Evolução tecnológica aproxima fabricantes dos dois tipos de equipamentos, que têm funções cada vez mais integradas.

Os mercados de atuação de fabricantes de computadores e de telefones celulares ficam mais próximos todos os dias, com a oferta de aparelhos que reúnem, cada vez mais, funções comuns aos dois segmentos.
Com isso, ganha força a possibilidade de tradicionais players do segmento de telecom entrarem em um nicho que até então era ocupado exclusivamente por fabricantes de computadores, como HP, Dell e Toshiba. A Nokia é um exemplo disso. O caminho inverso também é verdade, com a Dell insinuando que pode fabricar um smartphone e a HP, com seus iPaqs já há alguns anos.

A consultoria Gartner segmenta esse novo mercado em quatro categorias: notebooks, com telas entre 10 polegadas e 15 polegadas; netbooks, com tamanho de 7 polegadas a 10 polegadas; "Mobile Internet Devices" (MIDs), que têm entre 3,5 polegadas e 6 polegadas e, a seguir, os smartphones.

"Um bom representante da categoria dos mobile internet devices é o iPhone", exemplifica a analista Annette Jump.

Para ela, os notebooks e os netbooks são produtos que permanecerão sob o domínio dos tradicionais players de computação. As fabricantes de telecom deverão focar, por sua vez, nos MIDs e smartphones. "O segmento de MID é muito pequeno, mas veremos alguns fabricantes experimentando este mercado nos próximos 12 meses, mas ainda não vimos anúncios, somente especulação", completa.

Embora não confirme a entrada da Nokia no mercado de netbooks ou notebooks, Fernando Soares, gerente de portifólio da fabricante finlandesa, concorda que a aproximação entre os dois mundos é um caminho sem volta.

"Não sei dizer qual é o limite que cada uma dessas empresas vai colocar para si. Olhando do lado dos fabricantes de notebooks, a pergunta é até que tamanho vou diminuir o aparelho; do nosso lado a questão é até que ponto vou crescer nossos aparelhos", comenta.

Semicondutores na raiz da questão
Para Paulo Breviglieri, country manager da Qualcomm no Brasil, a evolução dos semicondutores é um dos principais elementos que impulsionaram essa aproximação entre os dois mundos.

Pelo raciocínio do executivo, os fabricantes de chips tiveram de desenvolver produtos capazes de oferecer as características mais buscadas atualmente pelos consumidores de equipamentos computacionais: conectividade embarcada; maior autonomia de bateria e alta capacidade de processamento. E compatíveis com aparelhos cada vez menores.

"Você tem num único chip funções computacionais, com capacidade de executar todos os aplicativos e sistemas operacionais de um computador, mas também tem funções de conectividade 3G", diz Breviglieri, referindo-se aos chips da nova família Snapdragon.

O primeiro dispositivo com esse processador foi lançado em Barcelona, no Mobile World Congress, pela Toshiba, mas outros dez fabricantes, segundo Breviglieri, estão trabalhando em mais de 15 projetos envolvendo o Snapdragon - o que demonstra o interesse em oferecer aparelhos com essas características.

Nas palavras do executivo da Qualcomm, o TG01, da Toshiba, é um "mais que um smartphone" - ou seja, é um MID, de acordo com a definição do Gartner. "Não vão deixar de existir computadores puros e celulares puros, porque eles vão atender a demandas específicas dos consumidores. Mas num cenário de convergência surgirão dispositivos computacionais móveis, com conectividade, pondera Breviglieri.

"Este ano deve ser o grande ano da mobilidade", prevê Vinícius Caetano, analista sênior de telecomunicações da IDC. Ele concorda que a aproximação entre computadores e celulares aconteceu em função da evolução tecnológica e da demanda dos consumidores. "Vai ser bom para o consumidor, que ganha fabricantes de informática no mundo dos smartphones e de celulares no mundo da informática", completa.
09/04/2009

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