28 abril 2009

CONSUMO - Consumidor reduz gasto com vestuário, calçados e acessórios.

Fonte: Mundo do Marketing

Um novo levantamento da rede global de pesquisa WIN (Worldwide Independent Network of Market Research) realizada em 25 países constatou que pelo menos 52% da população estudada reduziu gastos com vestuário, calçados e acessórios. E 48% das pessoas ouvidas deixou de comprar móveis e eletrodomésticos, mesmo percentual das pessoas que recuou as despesas com o lazer.

No Brasil, onde a pesquisa "Crise Global" foi realiza em parceria com o IBOPE Inteligência, percebe-se que a população segue essa mesma tendência, ainda que uma menor parte das pessoas esteja reduzindo os gastos. A exceção fica por conta do segmento de telefonia celular, onde 32% da população estudada reduziu custos, enquanto que por aqui a prática atingiu 37% dos brasileiros. Os países que apresentaram a maior redução de gastos foram o México, a Argentina e a França.

No que se refere à situação econômica do país, os brasileiros são mais otimistas que o restante do mundo, com 46% acreditando que a situação do Brasil ficará inalterada ou melhorar, para 35%. Nos 25 países estudados, quase metade (49%) acredita que irá piorar. Os países mais ricos e desenvolvidos, como os europeus, Japão e Estados Unidos são os mais pessimistas. Dentro do Brasil, houve uma retração no otimismo em relação à primeira edição da pesquisa realizada em dezembro entre os moradores da região Sul (23% declaram que a situação do país irá melhorar contra 34% em dezembro) e na população das classes DE (42% nesta onda contra 47% na primeira onda).

O Brasil é ainda o país com o maior percentual de pessoas que acreditam na melhora da própria renda nos próximos três meses (61%, contra 25% nos países estudados). A confiança no governo também diminui muito entre a primeira e segunda leva da pesquisa na Índia, Estados Unidos e Reino Unido. O Brasil ficou em sexto lugar na lista de países onde a população deu as maiores notas ao governo quanto a sua capacidade de lidar com a crise (na frente estão Catar e Arábia Saudita). A pesquisa ouviu em todo o mundo 20.325 pessoas.

Por aqui, a confiança nos líderes governamentais é maior entre os mais pobres e as populações das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O Brasil, Índia, China, Holanda e Oriente Médio também são os países que mais confiam nos bancos e no mercado de ações.

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