31 agosto 2009

COMUNICAÇÃO - MS faz negro desaparecer em anúncio polonês.

Fonte: INFO Online

Dois anúncios do mesmo produto nos sites da Microsoft: na versão da Polônia, o homem negro, no topo, é substituído por um branco


SÃO PAULO – “Erro de marketing fotográfico”. Foi deste modo que a Microsoft justificou, via Twitter, a troca de um negro por um branco, num mesmo anúncio veiculado em dois países diferentes.

Ao promover a “Produtividade dos Negócios” no seu site oficial, a companhia americana possui três pessoas na foto principal: uma mulher à direita, um homem negro ao centro e um asiático na extrema esquerda. Na versão polonesa da página, porém, o executivo negro foi substituído por um homem de pele clara – exceto por suas mãos, que continuaram escuras.

Quando um primeiro internauta descobriu a montagem, ontem (25), ao mesmo tempo em que ambas as imagens estavam no ar, a notícia foi espalhada pela web de maneira fulminante.

Desde a manhã de hoje (26), todavia, o rosto do homem branco desapareceu do site da Polônia. Agora, o negro está nos dois anúncios.

A Microsoft pediu “sinceras desculpas” pelo seu perfil principal no Twitter e não foi além dos 140 caracteres sobre o caso.

25 agosto 2009

CONSTRUÇÃO CIVIL - Robôs Construirão Casas de Concreto em 24h como Impressora.

Fonte: hypescience.com


É bem possível que você já tenha lido algo sobre “impressoras 3D” neste ponto que podem construir objetos sólidos com qualquer formato. Alguns pesquisadores pensam que se o processo funciona com objetos, porque não funcionaria para construir casas inteiras? A idéia deles é utilizar o processo que chamam de “modelagem de contorno” unido à extrusão de concreto para levantar edificações em questão de horas (assista o vídeo abaixo).

“Ao invés de plástico, a modelagem de contorno usará concreto”, disse Behrokh Khoshnevis da Universidade de Southern California (USC), nos EUA. Behrokh e seus colegas recentemente conseguiram financiamento da gigante Caterpillar, empresa que constrói equipamentos pesados.

Equipamentos de modelagem de contorno, aparentemente, já conseguem criar paredes de 1,82 m sem qualquer ajuda humana direta. O fazem através da inserção gradual de camadas de concreto, uma sobre a outra “em um processo análogo ao das impressões jato de tinta”.

“A grande visão… é desenvolver a ciência e engenharia necessárias para a fabricação rápida e automatizada de objetos de vários tamanhos até estruturas em mega-escala como barcos, objetos industriais, arte pública e edificações completas.

O grande desafio [nosso centro tecnológico] é construit uma casa com projeto customizado em um dia reduzindo drasticamente os custos, ferimentos, perda e impacto ambiental associados com a construção tradicional… provendo moradias acessíveis… edificações extraterrenas construídas com materiais do local… [ou] designs orgânicos curvos ao invés de superfícies retas…”

A NASA estaria interessada no equipamento para a construção de bases lunares

O gigantesco robô poderá fazer muito mais do que apenas caixas de concreto: o objeto é inserir o encanamento hidráulico e elétrico enquanto trabalha. E não haverá a necessidade das velhas formas de caixote também. O equipamento poderá criar domos ou qualquer outra forma que possa ser desenhada em programas CAD e suportar seu próprio peso sem custos adicionais. É comum que qualquer coisa diferente dos ângulos retos convencionais aumente muito os custos, portanto essa característica possivelmente deixará os arquitetos salivando.

Em termos de custos de construções, os cientistas da USC acreditam que será possível que um robô de construção automatizada levante uma casa de 200 m2, com dois andares, em 24h por apenas 20% do valor do que normalmente custaria.

Behrokh (foto ao lado) e seus colegas orgulhosos em anunciar sua parceria com a Cartepillar. Eles também disseram que a NASA se interessou em utilizar a tecnologia para construir bases na Lua ou em Marte. Outras organizações privadas e governamentais estão envolvidas no projeto incluindo o Exército dos EUA e a empresa de fabricação de materiais de construção USG.

Veja o Vídeo:

24 agosto 2009

COMUNICAÇÃO - Água de graça em troca de publicidade.

Fonte: ADivertido

Mais um bom exemplo de senso de oportunidade.

Garrafas de água gelada estão sendo entregues aos londrinos, sem custo algum. A idéia é da empresa Soak Media, de Londres, que, em troca, vende espaço publicitário para empresas deixarem suas marcas adesivadas nas embalagens das garrafinhas. Um excelente senso de oportunidade, tendo em vista o forte calor que incomoda os europeus.

De acordo com uma pesquisa realizada em Londres, a venda de águas engarrafadas aumentou 20% neste verão.

O melhor da história é que a grana recebida dos anunciantes será revertida em investimentos feitos para órgãos de caridade.

Abaixo, você vê o vídeo-case deste generoso sampling:

soak media from JAMIE COWEN on Vimeo.

21 agosto 2009

TECNOLOGIA - Mercado brasileiro de tecnologia crescerá 5,7% em 2009.

Fonte: ComputerWorld
Por Fabiana Monte

Área voltada a empresas do segmento financeiro deve experimentar evolução superior, estima consultoria IDC.

O mercado brasileiro de tecnologia da informação crescerá 5,7% este ano, acima damédia prevista para a América Latina, que é de 4%, segundo projeções da consultoria IDC. O setor financeiro é um dos responsáveis por esse desempenho positivo. "A área de TI voltada para este segmento deve crescer mais do que os 5,7%", avalia o diretor de consultoria da IDC, Roberto Gutierrez.

Os principais assuntos em alta entre os executivos financeiros que levam à compra de serviços e produtos de tecnologia são: eficiência operacional, relationamento com clientes, gestão de riscos e integração. A IDC realizou uma pesquisa com decisores do setor, na qual 86% dos entrevistados informaram que aumentar a eficiência operacional é o principal motivador para investimentos em tecnologia. Em segundo lugar, aparece o aumento de receita e, em terceiro, com 29%, renegociação de contratos.

Na análise de Gutierrez, esses fatores abrem espaço para investimentos mais intensivos em ferramentas analíticas de Business Intelligence (BI). "Acho que a crise está dando um gás a mais em BI porque ela auxilia as empresas a conhecerem os clientes e auxiliam na gestão de risco, com a análise de crédito e risco", afirma o diretor da IDC.

Outros assuntos apontados como "quentes" pelo especialista são virtualização/consolidação de servidores; convergência/Voz sobre IP; ferramentas de gerenciametno; aprimoramento da estratégia de terceirização; Software como Serviço (SaaS); conformidade e segurança.

Por outro lado, alguns tópicos perderam a força no atual cenário, entre eles arquitetura orientada a serviço (SOA); comunicações unificadas; TI Verde; treinamento em TI; renovação de infraestrutura; grandes implementações de software de gestão (ERP) e redes sociais/web 2.0.

"SOA esfriou em relação a 2008. Tem uma demanda grande, mas exige um esforço grande tanto em termos de investimento quanto de mão-de-obra", afirma Gutierrez. Na análise do especialista, essa necessidade de aplicação de recursos faz com que as empresas deixem o tema de lado, já que essa é a hora das companhias otimizarem investimentos e cortarem custos.

Em relação à virtualização, são os benefícios de otimização trazidos pela tecnologia, aliados à variedade de ofertas e ao amadurecimento do tema, que estão fazendo o assunto ganhar destaque entre os investimentos previstos para o setor financeiro.

Para 2010, a avaliação de Gutierrez é que SOA e TI Verde se recuperem, ganhando força. Redes sociais e web 2.0 também podem conquistar mais espaço no orçamento de tecnologia do setor financeiro.

INTERNET - Mídias sociais em números: você vai se surpreender.

Fonte: Estadao.com.br
Por Ana Freitas

Embora o uso de mídias sociais já esteja instituído no cotidiano de quem usa a internet, a maioria das pessoas provavelmente não faz ideia dos números que essa revolução representa.

O vídeo abaixo mostra um pouco da transformação pela qual estamos passando em números. Alguns dados são surpreendentes - você sabia, por exemplo, que o YouTube é o segundo maior mecanismo de busca do mundo?

O vídeo é em inglês, mas as legendas estão disponíveis. Basta habilitá-las no botão inferior direito do player, o que tem uma seta apontando pra cima.

20 agosto 2009

COMUNICAÇÃO - E-mail marketing ganha código de conduta apoiado por 14 entidades.

Fonte: IDG Now!
Por Guilherme Felitti

Código institui “opt-in” como obrigatório para campanhas de marketing por e-mail e proíbe venda de mailing sem autorização do usuário.
Quatorze entidades que trabalham com divulgações de produtos e serviços por e-mail assinaram a versão final do código de autorregulamentação para prática de e-mail marketing, instituindo diretrizes que terão de ser seguidas na divulgação de produtos por correio eletrônico.

O código, disponível na íntegra no site Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd), instituirá regras para que as empresas signatárias promovam campanhas de e-mail marketing "de forma ética, pertinente e responsável", sem que haja abusos contra os consumidores.

Entre as entidades signatárias, estão o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), Associação Brasileira das Agências Digitais (Abradi), a Interactive Advertising Bureau (IAB) Brasil, as operações gaúcha e paulista da Federação do Comércio (Fercomércio) e Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste).

Caso as regras sejam desrespeitadas, as empresas poderão sofrer punições ainda não definidas pelas 14 entidades.

O documento introduz dois pontos relacionados considerados muito importantes pelo vice-presidente do conselho de administração da Abemd, Fernando Cirne: o envio de mensagens apenas após a autorização do usuário ou a comprovação de algum laço profissional ou pessoal.

Pelo primeiro, conhecido no mercado como "opt-in", empresas que comprem catálogos de endereços terão que buscar a autorização do usuário antes do envio da primeira mensagem. Pelo segundo ponto, chamado de "soft opt-in", empresas podem enviar o primeiro e-mail, desde que provem que já exista uma relação comercial com o cliente.

No segundo caso, por exemplo, Cirne cita como exemplo uma editora que envia um e-mail com ofertas de publicações para um consumidor que já assina uma revista.

O código ainda obriga seus 14 associados a enviarem mensagens com o campo "assunto" relacionado ao conteúdo do e-mail com o remetente identificado, além de proibir a venda de mailings sem a autorização dos usuários ou o envio de mensagens por máquinas que usem números de identificação (conhecidos tecnicamente como IPs) dinâmicos.

Cada uma das entidades nomeou um representante para a formação do Conselho superior do código de autorregulamentação da prática de e-mail marketing (Capem), responsável por atualizar as regras do documento.

Em seis meses, o Capem será responsável por escolher cinco membros que farão parte de um segundo grupo, o Conselho Ético, que receberá e julgará notificações sobre campanhas que desrespeitem o código e elaborará punições para as empresas envolvidas.

O código só entrará em vigor um mês após o Conselho Ético ser estabelecido, para que o grupo tenha tempo de "avaliar e punir casos de mau uso" em campanhas envolvendo e-mails, segundo Cirne.

LIDERANÇA - Metade dos líderes de empresas são dispensáveis, segundo pesquisa.

Fonte: PEGN

Análise da consultoria Entheusiasmos mostra falta de preparo na liderança, o que compromete o desenvolvimento das organizações

Quando a liderança empresarial não é eficaz, o papel dos gestores fica comprometido. É o que mostra uma pequisa da consultoria Entheusiasmos ao constatar que 50% dos presidentes, diretores e gerentes não estão aptos a liderar. Eles não tem preparo para melhorar o desempenho de suas empresas e nem para permanecer na chefia.

Para chegar neste resultado, a consultoria realizou estudos durante 15 anos, analisando as práticas nas empresas e fazendo perguntas aos líderes e executivos. As respostas não condiziam com a realidade, segundo Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos. “Perguntamos se eles se consideravam pessoas com conhecimento e eficazes e 80% deles disseram que sim. No entanto, quando íamos verificar se estes conhecimentos estavam sendo aplicados, o índice caía para 39%. E quando íamos avaliar se estes conhecimentos aplicados estavam gerando resultados, o indicador chegava a apenas 19%", explica.

De acordo com Carmello, esta postura reafirma a conclusão de um levantamento do Conselho Americano de Liderança de que 75% dos empregados de empresas não acreditam que suas lideranças podem levar as empresas adiante, com sucesso, nos próximos 5 anos.

Esta falta de confiança na liderança compromete o desenvolvimento da empresa, e leva as companhias a se deparar com um dilema: dispensar metade de seus líderes para ter uma gestão mais eficaz e continuar prosperando.

Para Carmello, é essencial que o líder tenha consciência de que 80% do valor gerado por uma empresa hoje vem de ativos intangíveis, como relacionamentos, marca, conhecimento, reputação e capital intelectual, relacionado diretamente aos empregados. A falta desta mentalidade acaba inibindo o sucesso da organização e sua possibilidade de adaptação ao mercado.

19 agosto 2009

CRIATIVIDADE - Empresa cria "pensódromo" e produtividade aumenta 30%

Fonte: portal PEGN
Por Ana Cristina Dib

Consultoria Pieraccianni criou um espaço silencioso onde o funcionário pode produzir tranquilo. Iniciativa reduziu o número de erros em 35%

Telefone, computador e internet, além da interação entre as pessoas, são vitais para o andamento de qualquer empresa. Porém, o uso excessivo de ferramentas tecnológicas e a preocupação em estar sempre conectado com os outros distrai funcionários e torna o local de trabalho menos produtivo.

Segundo pesquisa feita pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, ao sermos interrompidos enquanto realizamos alguma tarefa, demoramos, pelo menos, 25 minutos para recuperar a concentração. O estudo constatou que o uso de telefone, msn, redes sociais e e-mail faz com que a pessoa tenha a atenção desviada, o que aumenta o estresse e as chances de erro.

Para combater o problema, a Pieracciani, consultoria especializada em gestão de inovação, criou o pensódromo, espaço onde é possível trabalhar sem ser interrompido.

Valter Pieraccianni, sócio-diretor da empresa, diz que a iniciativa de montar o ambiente surgiu da necessidade de silêncio. “A sala principal da empresa não tem divisória porque é importante haver integração. Mas o barulho estava atrapalhando os consultores, principalmente os responsáveis por áreas criativas. Era preciso ter um outro lugar que permitisse o equilíbrio entre estudo, pesquisa e reflexão”.

O pensódromo é ventilado e amplo. As poltronas e cadeiras são confortáveis. É proibido o uso de telefone e a internet só está liberada para consulta. Em funcionamento há um ano, a criação do local foi amplamente apoiada pela equipe, composta por 30 pessoas.

Natali Vanali, coordenadora de metodologias do empreendimento, diz que a nova sala contribuiu para a melhoria do desempenho. “Foi uma medida simples, barata e que trouxe resultados. A produtividade aumentou em 30% e o número de erros caiu 35%”. Ela diz que hoje se sente mais confiante para cumprir metas. "Não adianta cobrar resultados e inovação e não disponibilizar um local adequado para que as boas ideias surjam".

Montar um pensódromo é simples e barato. Veja as dicas da Pieraccianni e faça o mesmo na sua empresa:

· Escolha uma sala ampla e arejada
· Coloque uma mesa de reunião ou mesas menores
· Opte por cadeiras e poltronas confortáveis
· Se possível, as paredes devem ser pintadas com cores claras
· O uso de celular ou telefone deve ser proibido, assim como as conversas paralelas.
· Estabeleça um número máximo de usuários por vez
· Libere a internet apenas para pesquisas
· Antes de autorizar a música ambiente, peça opinião aos funcionários. Na Pierccianni, por exemplo, a maioria preferiu o silêncio total.
· Lembre-se que o espaço deve ser criativo e não recreativo. Máquinas de jogos, lanchinhos e sofás contribuem para que os funcionários relaxem além da conta

18 agosto 2009

INTERNET - Companhia aérea quebra violão de musico, se recusa a pagar e se ferra no Youtube.

Por Guilherme Soares

Um músico profissional viajava de avião dentro dos EUA pela United Airlines. A empresa embarcou a guitarra dele sem muitos cuidados, daquela maneira que as empresas aéreas fazem com as malas normalmente, e, devolveu a guitarra quebrada. Ele tentou de todo jeito ser indenizado, porém sem sucesso. O cara queria mais ou menos dois mil dólares americanos para poder comprar um guitarra nova. Porém, depois de várias tentativas e muita canseira, ele ficou injuriado e criou uma letra para mostrar a insatisfação. Fez então um clip baratinho e postou no YouTube. Mais de 4.5 milhões de acessos e 30 mil avaliações 5 estrelas. Virou hit! A United Airlines já apresentou várias propostas para tirar o clip do ar. Mas agora, segundo ele, o tempo dos “espertos” da United passou. Quer ver como ficou? Assista o vídeo.

INTERNET - Google lança primeiro concurso oficial de fotos do orkut.

Fonte: googlediscovery.com

O Google anunciou o primeiro concurso oficial de fotos do orkut. Baseado no aplicativo Maravilhas do orkut, desenvolvido em OpenSocial pela própria empresa, a iniciativa tem o intuito de encorajar os usuários a postarem fotos e a compartilhá-las com outros internautas. As melhores fotos de cinco categorias serão premiadas. Os patrocinadores da competição são Colgate, Fiat, Motorola, Sony e Sprite.

“Compartilhar fotos é uma das mais populares interações do orkut e o Maravilhas do Orkut é uma chance dos usuários se conectarem e interagirem com toda a comunidade de uma forma nova e inesperada”, afirma João Bortone, Diretor de Marketing do Google Brasil. “O concurso também é uma grande oportunidade para os anunciantes aumentarem sua presença junto a uma audiência de 35 milhões de usuários no Brasil”, completa o executivo.

O concurso foi desenvolvido pelo Google apostando no potencial e interesse dos internautas que acessam a rede. Dados de pesquisa realizada pela NetPop Research a pedido do Google mostram que 67% dos usuários consideram a funcionalidade de compartilhamento de fotografias uma das mais interessantes da rede social. Além disso, entre 59% – 65% dos internautas cadastrados no portal têm interesse em interagir com as empresas e anunciantes, fazendo do orkut uma plataforma interessante para empresas que queiram interagir com consumidores de forma lúdica.

Para participar, é necessário acessar o aplicativo Maravilhas do orkut disponível na área de Apps, no menu esquerdo da página principal do site. A partir daí, é só escolher suas melhores fotos e indicá-las para concorrer até 25 de setembro. É possível ainda ver e votar nas melhores fotos dos outros competidores. Há um limite de 25 fotos no total por internauta.

‘O seu cabelo é assim ou é disfarce?’ – premiará o penteado mais divertido. O vencedor terá direito a um full makeover no W, salão de Wanderley Nunes, e acompanhará uma sessão de fotos em uma revista de grande circulação;
‘Rachando o bico’ – escolherá o sorriso ou risada mais engraçado, valendo um par de ingressos para uma apresentação do comediante Oscar Filho;
‘Puro estilo’ – definirá o internauta com o estilo mais bizarro. O vencedor poderá acompanhar, com um convidado, o desfile da Cavalera no verão de 2010 e terá direito a passe VIP e lugares na primeira fila;
‘Férias refrescantes’ – selecionará a foto das férias mais micadas. O vencedor ganha uma viagem com acompanhante para Turquia; e
‘Festa furada: tá na web, tá valendo!’ – decidirá o usuário que participou da pior festa possível. A premiação será um camarote VIP para até nove amigos no Mokai Club, um dos clubes mais exclusivos de São Paulo.
Os vencedores que não forem de São Paulo receberão também a viagem com todas as despesas pagas.

O aplicativo Maravilhas do orkut vem na seqüência do lançamentos de outras funcionalidades da rede social do Google, como o orkut Chat, que permite que os usuários conversem com seus amigos diretamente sem sair de sua página; e os Sugestões de amigos do orkut, que analisa e indica possíveis contatos a partir da rede de amigos de cada usuário.

Para saber mais informações sobre o Maravilhas do orkut, incluindo regras, prazos condições, basta acessar www.maravilhasdoorkut.com.br.

17 agosto 2009

GESTÃO - O RH dá as cartas.

Fonte: Portal AMANHÃ

Entenda por que a área de gestão de pessoas da Ferramentas Gerais é a responsável pelo planejamento estratégico da empresa

Que tal colocar o planejamento estratégico sob responsabilidade do pessoal do RH? De certa forma, foi isso que a Ferramentas Gerais decidiu fazer há cerca de um ano, quando Marcelo Faveiro assumiu a presidência da empresa. Desde então, o RH da Ferramentas Gerais é conhecido como AGP, sigla de "Área de Gestão de Pessoas", e cumpre a sagrada missão de elaborar o planejamento estratégico. "Nós estamos colocando em prática o discurso muito difundido de que as pessoas são o ativo estratégico mais importante", resume Auri Filho, gerente corporativo da AGP.

O que muda é a maneira como o planejamento é concebido. Antes, o processo se dava pela tradicional via top-down. Os principais diretores e acionistas definiam os rumos da Ferramentas Gerais e o resto da empresa dava um jeito de cumprir. Agora, os rumos estratégicos da empresa são definidos de acordo com as competências à disposição. "Nós analisamos o nosso conhecimento e contratamos pessoas para ampliá-lo. Com a ajuda delas é que nós determinamos aonde devemos chegar", descreve Filho. O sistema ainda é novo - a expectativa é de que ele comece a gerar resultados tangíveis somente em 2011. "Mas o nível de consciência quanto às nossas estratégias cresceu muito", garante.

13 agosto 2009

BUSINESS - FIFA tenta reduzir brecha financeira no futebol.

Fonte: Portal EXAME

Presidente Joseph Blatter quer equilibrar o futebol europeu com os de outras regiões do mundo

No penúltimo ano de seu terceiro mandato na presidência da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter têm lançado várias medidas para regulamentar as transações e as finanças dos clubes de futebol. Durante os 11 anos à frente da entidade esportiva, Blatter acompanhou a expansão comercial do futebol mundial e, consequentemente, presenciou também o distanciamento entre as principais ligas européias e a de outras regiões, como da América Latina.

Agora, Blatter quer equilibrar as condições entre os ricos e os menos favorecidos no mercado de futebol. De acordo com reportagem do Wall Street Journal (WSJ), o presidente da Fifa espera que, ao reduzir o fluxo de jogadores para o estrangeiro, as ligas latino-americanas e africanas elevem imediatamente seu nível, tornando as equipes mais competitivas e as partidas mais atraentes para os torcedores.


Algumas mudanças já foram feitas pela Fifa, como a proibição, desde 2000, das transferências de jovens menores de 18 anos a fim de protegê-los dos empresários que exploram seu talento prematuramente. No entanto, essa regra não foi seguida a risca, como no caso do jogador brasileiro Alexandre Pato, que deixou o Internacional de Porto Alegre para o Milan da Itália aos 17 anos.

Além disso, ainda de acordo com WSJ, um sistema computadorizado de transações de jogadores, chamado Transfer Matching System, está sendo testado em ligas africanas e da Europa Oriental. Nesse sistema, que terá participação obrigatória, as equipes põem os jogadores que desejam transferir numa base de dados pública, administrada pela Fifa. Os clubes interessados entram no sistema e apresentam suas ofertas pelos jogadores (o valor não será público). O sistema deve entrar em funcionamento em todo o mundo em outubro de 2010, segundo a Fifa.

Muitos clubes e federações apoiaram as medidas da entidade, pois saem, muitas vezes, perdendo com o êxodo de seus jogadores ainda muito jovens. "Isso afeta os clubes do ponto de vista de que eles fazem todo o esforço de formação de um jogador e não podem aproveitar seus frutos", disse Eduardo De Bonis, sócio da consultoria Deloitte na Argentina, ao WSJ.
Segundo a reportagem, há outra proposta de Blatter que ainda não foi aprovada: a chamada regra do "6+5". Ela exigiria que todos os times tenham, ao início de cada partida, pelo menos seis jogadores selecionáveis por seu país — ou seja, nascidos no país ou estrangeiros naturalizados que não tenham atuado com a seleção de seu país de nascimento.
Astros na Europa

Para se ter uma idéia, somente nesta temporada européia, os clubes espanhóis Real Madrid e Barcelona investiram mais de 460 milhões de dólares para contratar estrelas como o brasileiro Kaká, o português Cristiano Ronaldo e o sueco Zlatan Ibrahimovic. Enquanto isso, as transações nas ligas latino-americanas não chegam a superar 5 milhões de dólares.

"Por causa disso, devemos criar uma solidariedade, pensando que aqueles que têm mais deveriam compartilhar com os que têm menos. Mas isso é mais fácil de dizer do que de fazer", afirmou Blatter recentemente ao WSJ.

12 agosto 2009

MARCA - Consumidor brasileiro gosta de interagir com marcas na rede social.

Fonte: IDG Now!

Campanhas participativas são bem recebidas por internautas, ao contrário de ações não identificadas, conta Ana Maria Nubié, da Agência Click.
No Brasil, país com a maior penetração do mundo de internautas em redes sociais - 75% deles estão somente no Orkut e mais de 80% em alguma rede social -, a propaganda participativa é um caminho próspero para a publicidade digital. Esta é a análise de Ana Maria Nubié, vice-presidente de atendimento da Agência Click, em entrevista aoPodcast IDG Now!.

"Existe uma pré-disposição do consumidor em interagir com as marcas afirma Ana Maria. Neste podcast, a executiva comenta casos recentes de publicidade colaborativa, como uma ação recente da agência para criar um novo automóvel da Fiat, e faz recomendações às empresas interessadas em estudar e agir nas redes sociais.

COMUNICAÇÃO - É preciso entender o que motiva seus consumidores a interagir com suas marcas.

Fonte: Portal PEGN

“É preciso entender o que motiva seus consumidores a interagir com suas marcas”

Em entrevista exclusiva, Henry Jenkins, coordenador do programa de estudos de mídias do Massachussets Institute of Technology, afirma que o monitoramento do conteúdo espalhado na internet é uma ferramenta valiosa para as empresas

Henry Jenkins, coordenador do programa de estudos de mídias do Massachussets Institute of Technology (MIT), é considerado o guru das novas mídias. Autor do livro Cultura da convergência (Editora Aleph), o especialista defende que as empresas precisam entender o que vai motivar os consumidores a interagir com suas marcas. “Existe a necessidades das companhias monitorarem como o conteúdo está sendo espalhado, para assim poder entender como seus consumidores querem interagir”, disse Jenkins nessa entrevista exclusiva a Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Estamos vivendo uma era em que todo mundo produz e compartilha conteúdo com outras pessoas por meio da internet. Isso é algo que veio para ficar ou é apenas um onda? O senhor acredita que é possível uma empresa ignorar este fato hoje em dia?

Durante os últimos cem anos, vem ocorrendo um movimento que eu chamo de “cultura participativa”. As pessoas têm uma demanda urgente de ter a mídia em suas mãos, de se expressar por meio de sons, imagens e textos e de ser capaz de dividir o que elas fazem com os outros. Esse desejo é paralelo e conflitante com o desejo de ter acesso a um conteúdo mais aprofundado produzido por profissionais competentes, conteúdo que está largamente disponível e permite discussão por uma grande gama de pessoas.

De tempos em tempos, esses dois desejos brigam um contra o outro, mas é um conflito falso. A cultura participativa não vai eliminar a cultura comercial. Ao contrário: os dois sistemas precisam aprender a co-existir. A internet está tornando essas tensões visíveis, mas não as criou, já que vimos estes conflitos ocorrendo em diversas mídias durante o século 20. Assim, o compartilhamento de mídia está aqui para ficar e as empresas precisam se adaptar a isso. Resumindo, neste novo ambiente, se o seu conteúdo não se espalhar, ele vai morrer. Os consumidores querem interagir com o conteúdo que você produz em vários contextos e usá-lo como matéria prima para suas conversas em diferentes comunidades.

Se você quiser conquistar os seus consumidores, precisa desenhar o conteúdo de maneira que seja fácil difundi-lo na rede. E eu digo isso em dois sentidos. No técnico, um conteúdo que possa ser espalhado por diversas ferramentas, e no cultural, um conteúdo que atraia a participação de outras pessoas.

Além disso, as empresas precisam monitorar como o seu conteúdo está sendo espalhado pela rede, para entender como os seus consumidores querem interagir para poder reconhecer e responder às inovações.

Quais são os desafios que as empresas estão enfrentando em relação à cultura participativa? Que tipos de oportunidades estão abertas com esta nova cultura?

Nesse momento, há uma série de conceitos errados que impedem que as empresas interajam de maneira significativa com seus consumidores:
1 - As empresas acreditam que podem criar comunidades ao redor de suas marcas.
Mas o que as empresas precisam é pensar em si como um convidado dessas comunidades, que precisa entendê-las e respeitar as práticas e normas já existentes.
2- As empresas têm medo de perder o controle. A verdade é que elas já perderam o controle um bom tempo atrás. Os consumidores podem pegar o conteúdo produzido por elas e fazer o que quiser com ele. O desafio agora não é mais ter controle. É interagir com os consumidores de uma maneira diferente, que seja significativa e valiosa para ambas as partes.
3 - As empresas estão procurando “conteúdo viral”. O conceito de “viral” está mal explicado, porque é baseado na metáfora de uma infecção. “Viral” segue a velha ideia de controle da mente, sugerindo que os consumidores são divulgadores subliminares das mensagens das empresas. Ao invés disso, vamos falar sobre “conteúdo espalhável”, de uma maneira que se reconheça a função de consumidores que escolhem repassar o conteúdo para algumas comunidades em específico e não outras. Então, novamente, as empresas precisam entender o que vai motivar diversos grupos de consumidores a interagir com suas marcas de novas maneiras e se tornarem promotores ativos de seus conteúdos.

LIDERANÇA - Universidade testa cientificamente habilidade de liderar.

Fonte: Valor Online

Se existe um Santo Graal do conhecimento transmitido pelas escolas de negócios, é este: como você ensina liderança? Os professores da Universidade do Texas, em Dallas, (UT Dallas) estão tentando dar um rigor científico à questão.

O Centro de Liderança da instituição se uniu com o Centro de Saúde do Cérebro da própria universidade para desenvolver um teste com executivos em algumas das maiores empresas do mundo - administradores da Ericsson, a companhia sueca de telefonia, e da Accor, a rede hoteleira francesa, são participantes do projeto-piloto.

Cada administrador passa duas horas em uma sala sem janelas, cara a cara com um pesquisador, explica Jerry Hoag, reitor associado para o ensino executivo da UT Dallas. "Você precisa realmente se concentrar."

Os testes incluem analisar se um administrador consegue "se aproximar e se afastar", conforme coloca Hoag. "Os líderes precisam ser capazes de recolher informações rapidamente e então resumí-las em um formato coerente." Os executivos também precisam saber bloquear informações. Um teste nesse quesito é fazer os participantes ouvirem uma lista de palavras mencionadas por homens e mulheres. O administrador precisa se lembrar de tudo que foi dito por um ou outro - bloqueando uma voz. Há também exames para verificar a criatividade dos indivíduos.

Concluídos os testes, os resultados obtidos pelos administradores são comparados com as avaliações da população como um todo. Se houver alguma área em que eles forem fracos, recebem exercícios para ajudá-los a melhorar.

"A liderança diz respeito ao comportamento e você não pode mudar o comportamento com uma intervenção de dois ou três dias", afirma Hoag. "Mudar o comportamento é realmente difícil."

Em função do sucesso do teste nos programas corporativos, a faculdade pretende implementá-lo junto aos administradores do programa de MBA Executivo.

07 agosto 2009

SUSTENTABILIDADE - A inovação sustentável.

Fonte: Portal Amanhã
Por: Hitendra Patel*

Um pequeno batalhão de empresários aposta, hoje, em soluções lucrativas de sustentabilidade. Eles já perceberam que a opção "verde" não os obriga a operar no vermelho


Padrões climáticos alterados, nível do mar em ascensão, temperaturas mais rigorosas... A cada ano, o mundo se depara com novas evidências de que o meio ambiente está mudando. E o fato é que o homem parece ter um papel decisivo nessa mudança. Não por acaso, empresas do mundo todo vêm buscando meios mais eficientes de utilizar recursos naturais - de preferência, com sistemas de produção amparados exclusivamente em insumos renováveis.

É claro que a sustentabilidade plena não será alcançada de um dia para o outro. Antes, será necessário que essas empresas realizem uma série de avanços. A responsabilidade social pode e deve ter um papel central no progresso da economia global. Mas, por si só, ela não será suficiente para consolidar uma nova postura. Daí que o enfrentamento dos desafios da sustentabilidade ambiental deve se dar a partir de inovações financeiramente sustentáveis. Isto é: inovações significativas não só em produtos e em serviços, mas também em processos e modelos de negócios. Hoje, já existe um pequeno batalhão de empresários apostando em soluções lucrativas de sustentabilidade - que podem levar a mais inovações, crescimento e desenvolvimento. Eles já perceberam que a opção "verde" não os obriga, necessariamente, a operar no vermelho.

De acordo com as definições do IXL Center (instituto de pesquisa e fomento à inovação, com sede nos EUA), inovações sustentáveis são aquelas que criam valor agregado sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras. A questão é: quais inovações atendem, hoje, a esses requisitos? Em busca de uma resposta, nós conduzimos uma ampla pesquisa com empresas de diferentes partes do mundo. O trabalho revelou que os melhores exemplos de inovações verdadeiramente sustentáveis contemplam três fatores básicos: 1) a ênfase em ganhos maiores e de longo prazo, com "capital paciente" em detrimento da tentação dos lucros de curto prazo; 2) a paixão e a persistência dos fundadores e patrocinadores, tão frequentemente necessárias para a criação de novos mercados e negócios; e 3) o planejamento e a implementação bem-sucedidos de um modelo de negócios lucrativo e inovador. Vejamos os detalhes de cada um deles, abaixo:

Planejamento e "capital paciente"

As inovações sustentáveis são resultado de um planejamento de longo prazo, cujo objetivo é criar valor duradouro. É comum que essas inovações demandem tecnologias ainda inexistentes ou, pelo menos, uma grande mudança de comportamento por parte dos consumidores - ambos inalcançáveis no curto prazo. As inovações sustentáveis tendem a ocorrer em empresas com foco e organização. A Toyota, por exemplo, não se restringe a buscar melhorias marginais para veículos já existentes. A empresa também desenvolveu um motor híbrido, completamente novo, que é duas vezes mais econômico do que os motores convencionais. No mesmo sentido, a ETH no Brasil está expandindo os limites da produção de etanol de cana-de-açúcar para oferecer um substituto viável para o petróleo. No final das contas, é tudo uma questão de escolha. As empresas abrem mão de resultados de curto prazo, mas evitam as armadilhas da falta de sustentabilidade. Mais do que isso: mostram aos investidores que estão dispostas a se perpetuar no tempo.

Patrocinadores apaixonados

Ter patrocinadores persistentes ou "apaixonados" é a segunda característica comum às inovações sustentáveis. Em muitos exemplos, verificamos que os líderes e patrocinadores estavam entusiasmados e pessoalmente motivados a construir e conduzir o negócio - apesar do pessimismo do mercado e das análises financeiras convencionais. Muitas vezes, os projetos visam literalmente a "mudar o mundo para melhor", como ocorre no planejamento urbano de Curitiba e no programa "LEED to U.S. Green Building Council", nos Estados Unidos. Mas há, também, projetos em que o objetivo é aproveitar uma oportunidade de negócios - como verificamos no "polímero verde" da Braskem. Em ambos os casos, a paixão e a persistência dos líderes, tais como os governantes locais e executivos, foram essenciais para escancarar as dificuldades de mudar os padrões de consumo, trazer novas tecnologias, criar modelos de negócios e abrir novos mercados. As inovações sustentáveis não podem ficar nas mãos de gerentes. É preciso deixá-las a cargo de verdadeiros líderes - pessoas com a paixão e persistência para superar as muitas barreiras que surgem no caminho.

Modelos de negócios inovadores

O terceiro ponto em comum entre as inovações sustentáveis de sucesso é o projeto e a implementação de um modelo de negócio lucrativo. Fazer algo que o mercado valoriza - e de forma lucrativa - é a origem de um ciclo virtuoso. Oferecer uma proposta de valor claro e convincente para o consumidor é essencial. Mas não é o bastante: também é necessário ter um negócio rentável, com um modelo inovador capaz de conquistar mercado e empreender altas taxas de crescimento.

A A123, por exemplo, está acelerando a comercialização de novas baterias de lítio por meio de uma gama de canais que não competem entre si. A empresa mantém, hoje, parcerias com a BAE (baterias para ônibus), GM (para automóveis), DeWalt (furadeiras) e Duracell (eletrônicos portáteis de uso pessoal). Cada parceria ajuda a A123 a desenvolver uma fatia específica do negócio de baterias. Os líderes em inovação passam bastante tempo pensando na proposta de valor, nas barreiras à competição e no modelo de negócios da empresa. Só então eles definem quais parcerias formar e como distribuir o valor agregado das inovações ao longo da cadeia. O fato é que os modelos de negócios estão se tornando críticos para o sucesso sustentável. E isso vale não só para a a A123, mas para todas as empresas. Um modelo de alienação fiduciária de painéis solares nos Estados Unidos ou de venda de destiladores solares de água na Índia pode dar origem a novos mercados e mudar o mundo para melhor.

Esses três pontos em comum não se limitam ao espaço da sustentabilidade. Frequentemente, eles catalisam qualquer tipo de inovação. Entretanto, examinar como as empresas vêm obtendo sucesso com inovações sustentáveis é fundamental para o aprendizado e para a correta condução das inovações em sintonia com a busca da sustentabilidade.

Nota: Este artigo é o primeiro de uma série adaptada do livro Sustainability Innovations - The New Ways Companies are Making a Difference and Making Money, a ser publicado pelo IXL Center. Escrito por Hitendra Patel em coautoria com Ronald S. Jonash e Tyler McNallya, o livro apresentará mais de 50 dos melhores produtos, serviços e iniciativas que aliam a necessidade de agregar valor a clientes, empresas e investidores com a necessidade de preservar o meio ambiente. O próximo artigo enfatizará o segundo grupo de ideias reveladas pela pesquisa - os tipos de melhorias ambientais que estão conquistando o mercado. Para mais informações, entre em contato através do e-mail hitendra.patel@ixl-center.com.

*Hitendera Patel é diretor do Center for Innovation, Excellence and Leadership, em Cambridge (EUA), e autor do livro 101 Innovation Breakthroughs

COMUNICAÇÃO - Piores sites em flash do mundo.

Fonte: Blog PEGN

“Você viu o site daquela multinacional cheio de recursos de animação e quer fazer igual? Cuidado, pode ser perigoso. Esse expediente é indicado para sites totalmente institucionais (e, mesmo assim, com cautela). “É preciso ter uma dosagem para não ridicularizar e infantilizar a imagem da empresa”, diz Darcy Barbará Filho, da WT11. Sites desenvolvidos em Flash podem ser uma ótima alternativa para quem trabalha com produtos de apelo visual, segundo Pedro Caldas, sócio-diretor da Full Haus. No entanto, se a sua ideia é ter um site para vendas ou com poucos recursos, o flash deve ser evitado. “Pode ficar pesado em alguns computadores”, alerta.”

Para ilustrar alguns casos que deram errado, a empresa especializada em marketing na internet 10e20 postou em seu blog uma lista com alguns dos piores sites desenvolvidos em flash no mundo.

Dê uma olhada e não tente fazer igual. Vale a pena conferir:

1 - Alguém consegue acompanhar as letras alongadas e o pisca-pisca desse site?


2 – Tive a impressão que não ia terminar nunca. Quase teve um roteiro para acompanhar. Alguém entendeu o que são os raios que sobem do chão ao céu? Seriam espíritos?


3 – Esse foi descrito no Digg como “o site com a introdução mais intensa da internet”. Seja lá o que quiseram dizer com isso, achei bizarro. Mais estranho ainda quando descobrimos que se trata de uma página do congresso internacional de igrejas!


4 –Começar a introdução do seu site lá no espaço sideral quando se quer chegar aos Alpes é um pouco exagerado, não?


5 – Essa é quase um teste de resistência. Se o consumidor passar da introdução é porque ele quer comprar. Muito.

COMUNICAÇÃO - Por que os CEOs têm medo do Twitter?

Fonte: Portal Amanhã

Dois especialistas americanos contam à AMANHÃ por que até mesmo nos EUA os líderes empresariais relutam em botar a cara nos novos ambientes digitais, como Twitter e Facebook


Recentemente, o site www.uberceo.com divulgou uma pesquisa (veja aqui) revelando que a maioria dos "100 Top CEOs" dos EUA da revista Fortune não são lá muito chegados às redes sociais. Enquanto apenas dois deles têm conta no Twitter, 13 aparecem com perfil no Linkedin e 19 utilizam o Facebook. O levantamento mostra, ainda, que é possível encontrar informações sobre 75 destes executivos na Wikipedia, mas em 25 os dados são considerados limitados demais ou desatualizadas. Outra prova de que os homens do mais alto escalão das grandes organizações norte-americanas estão por fora das mídias digitais é o fato de que nenhum deles tem um blog.

AMANHÃ entrevistou dois especialistas no assunto para entender essa relutância dos CEOs em aderir às redes sociais - fenômenos de público no mundo inteiro e, em tese, espaços preciosos para se relacionar com clientes, consumidores e outros públicos.

Courtney Barnes: jornalista, editora da PR News, e integrante da equipe do Think Communications, um fórum que discute estratégias de mídia social para fortalecer as marcas e a reputação de empresas.

Paul Argenti: professor de comunicação corporativa na Tuck School of Business desde 1981. A universidade é a mais antiga escola de negócios do mundo, fundada em 1900, e fica localizada em New Hampshire, Estados Unidos. Seu MBA figura constantemente nos mais diversos rankings como um dos 10 melhores do mundo.

Por que a maioria dos Top CEOs americanos não estão presentes em redes sociais?

Courtney Barnes, da Think Communications
Em muitas organizações, as pessoas que estão ativamente engajadas em alguma iniciativa de mídia social não estão no nível da alta direção. Por isso, o fato de o CEO não estar envolvido não quer dizer que a companhia não esteja participando de alguma forma desse universo.

Normalmente, executivos-sênior são mais relutantes em abraçar as mídias sociais por causa da percepção de perda de controle sobre mensagens, marca e reputação. Só que não participar da conversa não significa que ela não esteja acontecendo em algum outro lugar. E esses executivos estão se dando conta de que é melhor trazer a conversa de volta para o seu território do que enterrar a cabeça na areia e torcer para que tudo o que está sendo dito desapareça. Esta nova postura é o que nos levará a ver uma adoção cada vez mais ampla das mídias sociais entre os executivos de alto escalão. Não é mais uma vantagem competitiva - é uma questão de sobrevivência.

Paul Argenti, da Tuck School of Business
Embora muitos encarem as mídias sociais - ou a comunicação digital, como eu prefiro chamar - como um modismo ou furor momentâneo, este não é o caso. A comunicação digital é uma mudança completa no jogo, alterando a maneira como nos comunicamos e fazemos negócio de uma maneira muito mais intensa e marcante do que quando o e-mail foi introduzido no mundo corporativo. Lembra quando as primeiras empresas passaram a adotar o e-mail para seus funcionários e eles passaram a marcar reuniões e trocar memorandos pelo computador? Bem, a revolução da comunicação digital está exercendo, e continuará a exercer, um impacto ainda mais profundo no modo como vivemos.

Hoje, quase toda empresa está engajada em comunicação digital. A maioria está envolvida voluntariamente, mas, mesmo que não tenha uma política de mídia social - ou não possua blogs corporativos ou nem mesmo um site -, todas fazem parte dessa revolução. Isso acontece porque o conteúdo e as ideias criadas por meio da comunicação digital surgem com um apelo democrático. As companhias não falam mais por si só, nem controlam mais as mensagens ou percepções sobre suas marcas. No Twitter, no Facebook ou em blogs, todos os públicos de uma empresa (consumidores, funcionários, investidores, membros da comunidade) estão falando sobre marca, produtos, gestão, decisões... todos os dias.

A questão de os CEOs estarem ou não engajados é interessante. Eu conheço pessoalmente muitos CEOs que acompanham regularmente notícias sobre suas companhias em blogs, que lêem não só um artigo que as menciona no New York Times, mas também os comentários em seguida, ou então os que estão ativos no Twitter ou em seus próprios blogs. O nível de interação com as mídias sociais varia muito e depende de restrições de tempo, segmento em que a empresa atua, ou, até mesmo, a idade e geração do CEO.

Eu, por exemplo, tenho 57 anos. Apesar de estudar comunicação corporativa há 30 anos, em um primeiro momento, as mídias sociais não foram naturais para mim. Hoje estou bastante conectado, mas houve um processo de aprendizado - não apenas sobre como usar as ferramentas online, mas para compreender como a comunidade e a cultura online funcionam.

Na medida em que as companhias estiverem engajadas na comunicação digital e se derem conta das incríveis oportunidades que terão para interagir com seus públicos, não fará diferença se quem cuida disso é o CEO ou outros funcionários - ou mesmo ambos. Estamos, ainda, nos primórdios dessa nova era da comunicação, e algumas companhias e CEOs vão se juntar mais lentamente a essa onda.


Que empresas você citaria como benchmark no uso de mídias digitais?

Courtney Barnes
Há um número significativo de empresas que estão liderando o processo de implantação das mídias sociais. A Dell, por exemplo, experimentou uma série de crises no passado por sua incapacidade de monitorar e engajar os formadores de opinião online. Depois disso, o time de comunicação da Dell modificou completamente sua atitude e adotou tudo: de blog a criação coletiva (crowdsourcing), e sua marca acabou se beneficiando na mesma proporção. Assim como a Dell, a Comcast tem feito ótimo uso do Twitter como um serviço ao consumidor, ouvindo reclamações e respondendo diretamente nessa plataforma de microblogging.

Paul Argenti
A Ford tem feito um excelente trabalho ao contar sua história e promover o engajamento com seus consumidores por meio da comunicação digital. Uma das razões para o sucesso é o apoio de seu CEO, Alan Mulally, que usa o Twitter para conversar diretamente com os consumidores. Por trás dele, e cuidando de todas as iniciativas de comunicação digital da companhia, está um dos melhores profissionais do mercado, Scott Monty. Novato tanto na companhia quanto nesse papel, Monty funcionou como um "energizador" interno para liderar a revolução em mídia social que aconteceu dentro da Ford. E ele é absolutamente apaixonado pelo que faz - o que torna árdua a tarefa dos pessimistas que querem esmagar os esforços digitais.


A Johnson & Johnson também tem sido muito proativa no uso de comunicação digital para inteagir com seus clientes, comumente chamados de "pacientes". A indústria farmacêutica tem sido incrivelmente hesitante e lenta na adoção de mídias sociais, muito por causa da grande regulamentação do setor, ou simplesmente por temor dessa regulamentação. A J&J, no seu negócio farmacêutico, tem se esforçado em uma série de plataformas, incluindo Facebook e Twitter. Na empresa, também há um "campeão da comunicação digital", Marc Monseau, com forte apoio do vice-presidente de Comunicação e Assuntos Institucionais, Ray Jordan, e de toda a diretoria.

06 agosto 2009

COMUNICAÇÃO - Campanha criativa de máquina fotográfica.

Por Fernanda Deyl

Achei essas duas campanhas, ambas de máquinas fotográficas, que demonstram com clareza qual o benefício do uso do produto.

Primeiro a campanha da Omax, com suas lentes que alcançam ângulos absurdos. Ideia da agência Publicis India.




E a campanha da Olympus E620, cujo destaque é o estabilizador de imagem que congela com perfeição a cena. Idealizada pela agência JWT Sydney.



Fontes: http://www.fubiz.net/2009/07/31/omax-campaign/ e http://www.fubiz.net/2009/08/04/olympus-campaign/

04 agosto 2009

GESTÃO - Como acertar a mão no gerenciamento do negócio familiar?

Fonte: Portal PEGN

É essencial cobrar dos herdeiros um alto padrão de desempenho

Por Carin Homonnay Petti

Joseph Bower, professor da Harvard Business School

Vida longa às empresas familiares! É o que prega o professor Joseph Bower, 70 anos, da Harvard Business School. Especializado em liderança, sucessão e estratégia corporativa, ele aterrissa em São Paulo no mês de maio para mostrar como é possível vencer os desafios nos negócios conduzidos por parentes. Bower irá participar do Fórum Mundial de Gestão de Empresas Familiares, promovido pela HSM. Antes de arrumar as malas, em entrevista exclusiva, ele revela algumas dicas valiosas, como fazer com que os herdeiros se interessem pelo negócio desde cedo, batalhem por seu espaço na empresa (sem esganar irmãos e primos) e desenvolvam uma visão de mundo o mais ampla possível.

Quais são os pontos fortes das empresas familiares?
Nas empresas familiares, a visão de longo prazo é algo natural. Além disso, o processo sucessório pode acontecer com tranquilidade se houver comprometimento da família e herdeiros talentosos e engajados. Para tirar o máximo de proveito dessas vantagens, é importante que, desde cedo, o líder da empresa fale com os filhos de forma interessante sobre o negócio. Muitas famílias perdem os potenciais benefícios das conversas à mesa do jantar. Poderiam aproveitar a ocasião para mostrar que resolver conflitos na equipe ou lidar com clientes difíceis são desafios fascinantes. Outra boa medida para despertar desde cedo o interesse na companhia é levar as crianças para viagens de negócios.

E quais os maiores pontos fracos?
Os herdeiros nem sempre são suficientemente talentosos ou interessados no futuro do negócio. Muitos deles o veem como uma fonte fácil de dinheiro - rota certeira para o fracasso. Por isso, é fundamental cobrar altos padrões de desempenho. Assim, entendem que a empresa não é algo que mereçam por merecer. Eles terão que conquistar seu lugar. E tem mais: desde o início é necessário deixar claro que nem todos os herdeiros vão gerir a companhia ou mesmo trabalhar lá. Um outro problema é a rivalidade entre os filhos. O instinto competitivo é importante no atual mundo dos negócios. Executivos competem pelas melhores posições. A questão é que, nas empresas familiares, a rivalidade entre irmãos pode transformar competições normais em batalhas sangrentas. Isso pode ocorrer tanto entre quem está na companhia como com aqueles que se sentem injustiçados por ficarem de fora.

Como é possível evitar as brigas entre irmãos?
É fundamental que a família se esforce para fortalecer o espírito de equipe da geração seguinte. Isso significa organizar reuniões para discussões em grupo, ocasião em que os herdeiros devem ser incentivados a questionar uns aos outros. Sempre que possível, as primeiras funções na empresa não devem estimular as competições entre herdeiros. Também é importante encorajar preferências profissionais que reflitam interesses diferentes. Enfim, ainda que comuns, os comportamentos competitivos devem ser combatidos e não incentivados.

De que outras formas é possível combater problemas típicos das empresas familiares?
O cuidado nas contratações de membros da família é um bom começo. Isso pode ocorrer de três formas. Algumas empresas simplesmente vetam a entrada de parentes. Outras têm critérios muito específicos em relação à formação e à experiência exigidas para a admissão. Existem também aquelas que tentam acomodar parentes. Mas isso não significa que um dia eles vão dirigir a companhia. Recomendo também que os herdeiros acumulem experiência de trabalho fora da companhia. A prática tem duas vantagens: além de permitir o aprimoramento profissional e a ampliação da visão do negócio, ajuda na conquista do respeito por parte dos funcionários. Depois de se provar em outro lugar, é mais fácil deixar de ser visto pelos empregados apenas como filho do dono.

Depois de trabalhar em outro lugar, é mais fácil deixar de ser visto apenas como filho do dono

Quem deve avaliar o desempenho de membros da família?
Em casa, não costumamos passar muito tempo avaliando o desempenho dos membros na família. Mas, na empresa, a medida é necessária. Muitas companhias contratam consultorias para realizar a tarefa de forma mais profissional. Para quem não pode arcar com o custo, vale a pena procurar alguém de fora para assumir o papel de mentor. Até mesmo o advogado da família pode se responsabilizar pela avaliação dos herdeiros.

Na sua opinião, dá para criar uma empresa formada só por parentes?
Isso é possível, principalmente no comércio. Mas as perspectivas de crescimento da empresa ficam limitadas às competências da família.

O seu último livro, The CEO Within, trata da importância do que o senhor chama de inside outsiders. Quem são eles?
São pessoas que se desenvolvem como gestores na própria empresa, de forma que conhecem bem o negócio e sua equipe. Mas, ainda assim, conseguem manter um olhar objetivo, típico de quem é de fora. Por estarem atentos ao que acontece no mundo à sua volta, têm condições de avaliar objetivamente os pontos fortes e fracos do negócio. E, por estarem dentro da empresa, entendem bem as suas estratégias - algo difícil para quem vem de fora. O conceito é simples de descrever. Difícil é desenvolvê-lo.

Por que é tão difícil desenvolver inside outsiders?
Quase todos nós, depois de algum tempo no mesmo lugar, tendemos a nos focar no que fazemos e não no que acontece fora da empresa. Avaliamos nosso desempenho tomando como parâmetro, por exemplo, os resultados do ano anterior. É comum ouvirmos frases como: "Fomos muito bem por crescer 20% em relação ao ano passado". O problema é que esse número pode não significar tanto, caso o mercado tenha crescido ainda mais.

Como transformar herdeiros em inside outsiders?
Ainda jovens, com uns 35 anos, eles devem ter a oportunidade de administrar pedaços inteiros do negócio, como o desenvolvimento de determinado produto ou o comando de uma filial. Assim, desde cedo, podem desenvolver uma visão mais ampla do mercado e entender como a concorrência e os consumidores se comportam. Também, sempre que possível, é recomendável que estejam envolvidos em projetos de joint ventures ou que contem com a participação de consultores. Estudar ou trabalhar no exterior também ajuda a criar uma rede de contatos profissionais e a desenvolver uma visão externa.

Como os empresários podem ampliar a sua própria visão do negócio?
É preciso incentivar a equipe a sair do escritório, visitar clientes e fornecedores, viajar e participar de seminários relevantes para o aprimoramento da gestão ou da tecnologia. Depois, é necessário se dispor a ouvir o que a equipe tem a contar. O problema é que muitos empresários da primeira geração têm personalidade forte, especialmente quando são bem-sucedidos. Isso inibe o time a dizer coisas que o dono do negócio possa não gostar de saber. A saída é deixar bem claro que mesmo informações tidas como críticas ou ameaçadoras são bem-vindas.

INEX
| PORTO ALEGRE | SÃO PAULO | BRASIL
www.inexestrategia.com.br