As transformações trazidas pela globalização e o impacto nas relações de trabalho. Esse é o tema da palestra de Moisés Balassiano, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e PhD em Psicologia Quantitativa pela Universidade de Illinois (EUA), em Santa Catarina. Criador do conceito “baby gamer” – uma referência aos profissionais nascidos no final da década de 80, Balassiano esteve na noite desta quarta-feira (25), na Sociedade Educacional de SC (Sociesc), em Blumenau, apresentando a palestra “A gestão de carreira no século 21”.
Confira abaixo alguns trechos da entrevista concedida a AMANHÃ Online:
De que maneira a globalização afetou o planejamento da vida profissional?
Um fato notável em todo o mundo é a redução do número de empregos e um crescente índice de pessoas que passam a trabalhar por conta própria. Outra questão que observo é que as pessoas estão ingressando no mercado de trabalho cada vez mais cedo. Por conta disso, atingem o ápice de suas carreiras ainda muito jovens, por volta dos 38, 40 anos. Trata-se de uma grande mudança. Não podemos pensar que a morte começa aos 40 só porque com esta idade chegamos ao topo da carreira. A competição internacional é outro fator determinante – que deixou o plano corporativo para chegar também ao profissional. Hoje, o profissional precisa estar preparado para atuar sem fronteiras. Há cerca de 15 anos, os profissionais brasileiros precisavam se preocupar apenas com os seus concorrentes nacionais. Atualmente, há um grande número de executivos estrangeiros migrando para o nosso mercado.
Em seus estudos, o senhor apresenta o conceito de “baby gamers”. Como ele altera a realidade do mercado de trabalho?
Este conceito emerge do acompanhamento que estou realizando com 128 jovens nascidos no final da década de 80 e que agora começam a ingressar no mercado de trabalho. A idéia é analisar de que maneira o maior acesso à tecnologia e aos jogos eletrônicos produziu mudanças no comportamento e nas competências destas pessoas. Trata-se da geração pós-revolução tecnológica, em uma comparação ao conceito de “baby boomer”, como ficou conhecida a geração nascida pós-segunda guerra mundial. Mas ainda não posso adiantar nada sobre os resultados.
Fonte: Newsletter Revista Amanhã - Júlia Pitthan
Confira abaixo alguns trechos da entrevista concedida a AMANHÃ Online:
De que maneira a globalização afetou o planejamento da vida profissional?
Um fato notável em todo o mundo é a redução do número de empregos e um crescente índice de pessoas que passam a trabalhar por conta própria. Outra questão que observo é que as pessoas estão ingressando no mercado de trabalho cada vez mais cedo. Por conta disso, atingem o ápice de suas carreiras ainda muito jovens, por volta dos 38, 40 anos. Trata-se de uma grande mudança. Não podemos pensar que a morte começa aos 40 só porque com esta idade chegamos ao topo da carreira. A competição internacional é outro fator determinante – que deixou o plano corporativo para chegar também ao profissional. Hoje, o profissional precisa estar preparado para atuar sem fronteiras. Há cerca de 15 anos, os profissionais brasileiros precisavam se preocupar apenas com os seus concorrentes nacionais. Atualmente, há um grande número de executivos estrangeiros migrando para o nosso mercado.
Em seus estudos, o senhor apresenta o conceito de “baby gamers”. Como ele altera a realidade do mercado de trabalho?
Este conceito emerge do acompanhamento que estou realizando com 128 jovens nascidos no final da década de 80 e que agora começam a ingressar no mercado de trabalho. A idéia é analisar de que maneira o maior acesso à tecnologia e aos jogos eletrônicos produziu mudanças no comportamento e nas competências destas pessoas. Trata-se da geração pós-revolução tecnológica, em uma comparação ao conceito de “baby boomer”, como ficou conhecida a geração nascida pós-segunda guerra mundial. Mas ainda não posso adiantar nada sobre os resultados.
Fonte: Newsletter Revista Amanhã - Júlia Pitthan
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