Se você acompanha (um pouquinho que seja) os preços de imóveis, percebeu que, nos últimos anos, eles foram bastante valorizados.
Na Revista Época, saiu uma reportagem bem completa sobre esse setor. No site, é possível ler parte da reportagem que, completa, para quem comprar a revista. De qualquer forma, vale uma visão geral da reportagem.
Muitos sairam perdendo com essa explosão de preços, que não era esperada. Outros, lucraram bastante com o aquecimento do setor. No RJ, por exemplo, surgiram 60 mil novos milhonários com o mercado imobiliário. São proprietários que, da noite para o dia, viram seus imóveis ultrapassar o valor de R$ 1 milhão e se tornaram uma espécie de novos-ricos do mercado. Muitos investidores aproveitaram para comprar imóveis na planta e revendê-los, com lucro. Mesmo quem não tinha capital para fazer isso sozinho conseguiu reunir amigos para investir – numa antiga prática que caíra em desuso e agora ressuscitou.
Até investidores estrangeiros, como Sam Zell, um magnata do mercado imobiliário americano, colheram lucros no Brasil, comprando fatias em grandes empresas do setor e se beneficiando da alta na Bolsa. Segundo uma pesquisa da Associação dos Investidores Estrangeiros em Imóveis, o Brasil ultrapassou a China e apareceu como o destino preferido em todo o mundo para negócios imobiliários, em 2011. “O pessoal diz que apenas 5% das vendas no país são feitas para investidores, que não estão comprando o imóvel para morar”, diz Pompéia. “Mas a parcela de investidores é bem maior.”
Como em qualquer mercado, a questão crucial não é saber quanto os preços já subiram, mas se eles ainda subirão mais – ou se cairão de repente. A alta já bateu no teto? Essa valorização é sustentável ou artificial? É hora de comprar? De vender?
Ainda são apresentados quadros evolutivos, de preços e valorização:
Para ver as informações na íntegra, clique aqui.
Fonte: Revista Época
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