Talvez ele tenha passado pela mesma dificuldade que muitos artistas (e aí inclui-se todos de profissão de criação) enfrentam ao apresentarem suas "obras": depois de prontas, muita gente olha e acha "fácil" de construí-las. Na verdade, não enxergam o alto grau de trabalho, tempo e a profundidade da reflexão despejados naquele trabalho. Que, um dia, foi complexo.
No mundo artístico (e, agora, leia-se pinturas artísticas), os que mais sofrem com esse pré-conceito são os artistas de rua. E foi exatamente isso que entendemos do documentário (???) dirigido pelo Banksy, indicado ao Oscar de mesma categoria (???), "Exit Through the Gift Shop".
Sem falar muito da história (é obrigação assistí-lo...), o filme mostra a percepção do público diante de uma criação e a falta de aprofundamento (por parte do mesmo público) pelo produto (que pode ser comprado por muito caro, em alguns momentos). Fica a dúvida: será que o público realmente entende a arte do trabalho? E se sim, será que ele percebe a diferença entre um trabalho realmente criado de um trabalho copiado? E percebe a complexidade do processo de criação? E, ainda, será que percebe essas perguntas na película?
Para nós, o que Banksy passou foi a mesma mensagem de outro artista, o Constantin Brancusi: a simplicidade existe depois de resolvida. Nosso dever é refletir sobre os trabalhos e realmente saber diferenciar uma criação de uma cópia.
E caso alguém assista ou tenha assistido ao filme, talvez possa explicar nossos "(???)" ali de cima.
Fontes: Tate, BanksyFilm, BlogCristiano
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