31 março 2011

COMUNICAÇÃO - Coca-Cola investe em mídias sociais

O The Grocer, site especializado em divulgar informações sobre os mercados de bebidas e comidas, divulgou, recentemente, a lista das 100 empresas que mais investem em publicidade. Nessa lista, uma prova de tendência pela gigante Coca-Cola: houve um corte de 6,6% de gastos com publicidade em 2010 e maior investimento em mídias sociais.


Com o lançamento da Coke Zone, uma mídia social feita para oferecer materiais exclusivo para apreciadores de Coca-Cola, a companhia expressa, claramente, a importância que dá a este meio de comunicação (além de campanhas realizadas no Facebook e YouTube.


Enquanto a Coke Zone é considerada um ponto de interação para os consumidores, o que é mais interessante é que a mídia social quebra a ideia de início-fim de campanhas tradicionais, para campanhas mais engajadas com o consumidor, contínuas e de relações mais profundas com o público.
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A estratégia da Coca-Cola é clara: compromisso com sustentabilidade a longo prazo, desenvolvendo apoio e encorajando lealdade.
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Site FreshNetworks

E é exatamente para isso que as marcas de FMCG (Fast Moving Consumer Goods, produtos vendidos rapidamente e a custo relativamente baixo, como barras de chocolate e refrigerantes), deveriam abrir os olhos: mídia social não serve apenas para criar alvoroço em cima de um novo produto (lembram do caos da Chuva de Twix?). Pode ser usada, sim, para realmente engajar seus consumidores com relações contínuas e profundas com a marca.

Fonte: FreshNetworks

30 março 2011

ARQUITETURA - Ultranópolis, as cidades do futuro

Especialistas da ONU acreditam que a população do planeta pulará de7 para 9 bilhões. Desse total, 70% viverá em centros urbanos, ou seja, cidades como Nova Iorque e São Paulo devem dobrar de população. E como será o formato dessas "mega megalópoles" - as ultranópoles.

 

Arranha-espaço: megacondomínios de 800 metros de altura. capazes de gerar energia e alimentos, e reciclar água e lixo. Terão comércio, escolas, hospitais, "muita gente passará meses sem sair deles", diz Bernard Hunt,  do Instituto Real de Arquitetos Britânicos.

Vida no ar: grandes passarelas vão ligar os principais edifícios, compensando a falta de espaço. Transporte público também se popularizará pelos zepellins (dirigíveis).

Ladrões aposentados: as pessoas viverão mais. Isso deve diminuir a criminalidade, já que os jovens são os principais causadores e vítimas da violência. Ainda assim existirão os bairros "barra pesada". A polícia vai agir na terra e no ar, com câmeras em todo lugar e robôs vigias.

Estradas inteligentes: o trânsito, sim, estará mais caótico ainda. Boa velocidade, só nas vias superinteligentes entre as cidades, nas quais os veículos andarão a até 400km/hora, a poucos centímetros uns dos outros, rastreados por radares e controlados pelo computador de bordo.

Vida sob a terra: ninguém vai querer morar debaixo do solo, mas ainda podemos aproveitar esse espaço. Shoppings conectados a estações de metrô, ciclovias e pistas de caminhadas em até dez andares de profundidade.

Quintal é luxo: condomínios ainda existirão e ainda serão luxo. Abrigarão, em média, 500 mil pessoas, com todas características dos atuais: isolamento, segurança e algum contato com a natureza. Como a maioria trabalhará em casa,  distância não será problema.

Chaminé forever: existirão parques, carros não usarão mais petróleo e lares receberão energia renovável. Ainda assim, precisaremos das fábricas e carvão. Mas elas ficarão em áreas isoladas.


Além disso, o blog Planta Sustentável ainda aponta algumas ressalvas:
- As migrações serão ainda mais intensas, ou seja, gente de todas raças e origens no seu dia a dia.
- Sem carros voadores. Será mais Minority Report que De Volta para o Futuro.
- Projeto de bairro ecológico e 100% conectado à web deve ser inaugurado em 2015, na Índia.
- Tóquio já tem três projetos de megaprédios, para 1 milhão de pessoas.


29 março 2011

TENDÊNCIA - Consumo Colaborativo e as criaças, é o ThredUp

Já falamos de Consumo Colaborativo algumas vezes aqui no blog (post Palestra TEDx de Rachel Botsman, post Crescimento do CC). Pois agora o conceito irá atingir as crianças - ou seus pais.

Toda mãe sabe que compra uma roupinha, um sapatinho, uma blusinha para os filhos signifca usar uma ou duas vezes e passar adiante. As criaças têm crescimento rápido e, muitas vezes, maior que o crescimento do "bolso" dos pais.

Pensando nisso, um grupo de empresários americanos criou o ThredUp.comum site que facilita as trocas entre mais e pais nos Estados Unidos. Tudo para maior economia e melhor destino para as roupinhas "abandonadas".


O processo todo é bem simples: para doar, basta montar uma "caixa" no site, com o tipo de peça, tamanho e se é para menino ou menina. Quando houver um interessado, o próprio ThredUp busca e envia o material, sem custo nenhum para quem está doando.

Para quem compra, existe apenas uma taxa fixa de U$10, além do frete.

Além disso, o site possibilita avaliação de quem comprou, para garantir que as roupinhas doadas estejam em bom estado e cumpram com a descrição da "caixa".

Um ótimo exemplo de Consumo Colaborativo, entrando em todas áreas do mercado.

Fonte: AsBoasNovas

28 março 2011

TECNOLOGIA - O futuro demonstrado pela Ericsson

Agora a Ericsson apareceu com um vídeo, demonstrando como o futuro tende a ser.


Pensando no mundo "em rede" em que vivemos, com mais de 50 bilhões de coisas conectadas, é possível tornar a vida e os negócios das pessoas mais eficientes e aproveitáveis. É o que a Ericsson chama de Networked Society, ou Sociedade em Rede (em tradução livre).


A ideia é aparecer ainda com mais novidades, disponibilizar no mercado e facilitar a vida das pessoas.

No própria site da empresa, tem um vídeo falando mais sobre a Networked Society.

25 março 2011

MARCA - Random Acts of Kindness (R.A.K)

Escape Machines - Surprise from The Cool Hunter on Vimeo.


Além de estar entre as 11 tendências cruciais de 2011, a Trendwatching explica porque praticar o R.A.K será a grande estratégia de 2011. Aqui apresentamos os pontos mais relevantes apresentados pela Trendwatching. De qualquer forma, aconselhamos, em seguida, visitar o Briefing deles também, completo.


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Para consumidores há muito acostumados com distância, inflexibilidade e self services das corporações, qualquer ato de bondade das marcas será recebido com agradecimentos. Para as marcas, maior comunicação aberta com e entre consumidores, signifca que nunca foi tão fácil surpreender e dislumbrar audiências com R.A.K: seja enviando presentes, respondendo a expressões aleatórias de humor ou apenas mostrando que se importam.
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Definição de R.A.K (Atos de Bondade Aleatórios, em tradução livre, pela Trendwatching.com)


E que fique claro: é diferente de Free Love, onde as marcas premiam consumidores por tweets ou likes ou distribuem brindes por aí.


Existem três pontos que realçam o uso do RAK:

    HUMAN TOUCH - São os consumidores querendo, cada vez mais, ver o lado humano das marcas (ou, pelo menos, que tenha algum lado humano..). É a Geração G (G para generosidade), uma vasta gama de pessoas cansadas de grandes, insensíveis e arrogandes instituições.


    PUTTING IT OUT THERE - As pessoas estão mais e mais colocando informações no Facebook, Twitter e outras redes sociais, sobre suas vidas, humores e opiniões, em tempo real, permitindo que as marcas saibam o que acontece nas vidas dos consumidores. Pensando na prática, exemplifica-se o caso da BioTherm Beauty, na Inglaterra, que oferecia produtos às pessoas que tuitassem que estavam cansadas, aleatóriamente. Tudo apenas para tornar suas vidas melhores.

    PASS IT ON - Mais consumidores estão compartilhando suas experiências com amigos e com o mundo. Isso significa que seus RAK, online ou offline, podem ser espalhados muito além de seus pontos iniciais.

Ação do suco Tropicana, no Canadá
Feito corretamente, os RAKs podem trazer grande valor às marcas. De forma incorreta, o contrário. Mesmo. Por isso algumas dicas são importantes:


    Seja genuíno: RAK é uma atitude, não um momento. Qualquer impressão de ação falsa será desmascarada. E o retorno não será aleatório, é direto na marca.


    Seja personalizado, mas não demais: o público gosta de perceber um RAK como "feito para ele", mas não como se a marca estivesse o perseguindo há meses!


    Seja compassivo, não agressivo: a marca é "apenas legal". Por isso a ação não pode parecer puro interesse de acionistas.

    Faça ser compartilhado: ofereça algo que possa ser compartilhado, diferente de um bilhete para um show, por exemplo.


    Seja generoso: claro, a Geração G aprecia generosidade (!) e melhor ser muito generoso a poucos, que "mais ou menos" generoso a muitos.


    Faça sentido e tenha um propósito: encorage seu público a engajar-se na ação. E, então, publique as ações posteriores.


    Caia na real: quer mesmo surpreender? Então aposte em atos offline, no meio do trabalho, família e amigos de seu público.


    Não introduza, ou empurre, ou venda: RAK não é pensando na marca, mas naquele que o receberá.


    Não faça RAK com muita frequência: os consumidores não devem sentir-se chateados por não estarem recebendo mais RAKs.


O Briefing da Trendwatching ainda apresenta vários exemplos de RAK, entre eles aquele do brasileiro em Barcelona, lembram? Segue o vídeo para inspirar (e não deixem de conferir o Briefing completo aqui).

SUSTENTABILIDADE - Hora do Planeta

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A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.
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Site horadoplaneta.org.br


Este ano, a Hora do Planeta será dia 26 de março, amanhã, das 20h30 às 21h30. É nessa hora que você apaga as luzes para ver um mundo melhor.

No site www.horadoplaneta.org.br tem várias explicações do movimento, notícias, novidades, participantes, etc. Eles também tem conta no Twitter, para quem quiser as novidades quentinhas @horadoplaneta. A gente já segue eles!
Aqui em Porto Alegre, informações do que vai rolar podem ser acompanhadas @pensamentoverde. Segundo o Pensamento Verde, acontecerá uma ação da Hora do Planeta durante a festa Porto Alegre 239 anos, no Anfiteatro Pôr do Sol. A Record RS está organizando esta festa de aniversário de Porto Alegre e resolveu abraçar a ideia da Hora do Planeta.
A programação da festa inclui artistas como Paralamas, Claus e Vanessa, Jean Paul e Latino.Também foi gravado um clip com artistas gaúchos, que passará para o público perto das 20h30, como Claus e Vanessa, Grupo Zueira, Mano Changes, Jean Paul, Cairon e Gustavo, Carlinhos da Bidê ou Balde, Formigos, Tópaz e Tchê Guri.

Uma ótima oportunidade para mostrar o interesse pela preservação do planeta - além de possibilitar aquela imagem de céu estrelado maravilhosa! Dedos cruzados por um céu limpo!

24 março 2011

MARKETING - Inovação Aberta

Tradicionalmente, os processos de desenvolvimento de produtos aconteciam dentro dos muros das empresas, com limites rígidos.

A Inovação Aberta surge como um contra ponto a esta crença, acompanhando o crescimento das redes sociais e trocas de informações entre todos stakeholders. É através da Inovação Aberta, que as empresas tem se baseado nas informações geradas pelas multidões para tocarem seus projetos de inovação. Alguns exemplos:

KLM - Reclamações via Twitter geram insights para novo voo: um holandês tuitou sobre a falta de voos diretos de Amsterdam para Miami, gerando grande repercussão. A empresa lançou o desafio de que criaria o tal voo se todos os 351 assentos fossem reservados até 6 de dezembro de 2010. 5 horas foram suficientes. 


H&M pede inspiração à blogueira: famosa blogueira sueca, Elin Kling uniu-se à H&M de seu país para lançar linha de roupas baseada em seu estilo moderno, minimalista e boêmio.

Tim Burton usa Twitter para criar uma história: o diretor encorajou usuários a colaborarem na criação da história do persogem animado Stainboy. Para participar, era só incluir a hashtag #BurtonStory. A história completa foi publicada em dezembro de 2010.


#18DaysInEgypt - Documentário crowdsourced sobre o Egito: projeto que irá recolher materiais com a hashtag #18daysinegypt para criação do documentário.


Na verdade, esta Inovação Aberta nada mais é que uma gestão de conhecimento: monitorar dados de seus clientes, transformá-los em informações e aplicá-los em seus negócios. O valor gerado pela interação desses parceiros pode gerar muito valor no desenvolvimento de tecnologias, produtos e serviços, mas traz bastante complexidade também.

Inovação Aberta x Inovação Fechada - clique na imagem para comparar

Por isso, o modelo de negócio possui um papel fundamental nesse processo: é ele que determina quando utilizar Inovação Aberta, descreve que valores podem ser gerados e quais elementos podem ser buscados. É o modelo também que ajudará a empresa a não cometer erros e saber utilizar redes sociais e campanhas a seu favor.

TENDÊNCIA - O que é meu, é seu: o crescimento do Consumo Colaborativo

O século 20 foi marcado pelo hiper consumismo.


O século 21, por outro lado, está sendo marcado pelo Consumismo Colaborativo (CC)!



Já comentamos sobre Consumo Colaborativo em um post aqui no blog. Agora, surgiu um breve vídeo com informações relevantes do tamanho desse mercado e oportunidades em vista.
Revisando: Consumo Colaborativo é:
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Compartilhar, alugar, trocar, emprestar, doar
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termos esses redesanhados pelo uso da tecnologia, mundando não só o que consumimos, mas como consumimos.





Pensando no "antes", com o hiper consumismo, se gerava grande quantidade de lixo e a mentalidade básica era "eu", "minha vida", "minhas coisas". Agora, existem três pontos centrais para o crescimento do CC:

SISTEMA DE SERVIÇO DE PRODUTOS
Não se compra mais o produto (e o poder de tê-lo), mas o benefício dele. Isso explica o porque do maior crescimento no mundo em transporte ter sido o compartilhamento de bicicletas (nos EUA, todas grandes cidades tem um programa em desenvolvimento).
O app do ZipCar, empresa de compartilhamento de carros, por exemplo, teve mais de 100.000 usuários em uma semana!

REDISTRIBUIÇÃO DE MERCADOS
O famoso segunda mão! Agora, ao invés de colocar no lixo aquilo que não se necessita mais, coloca à disposição de outras pessoas - e isso inclui vendas. O valor estimado do mercado de "segunda mão" pelo eBay, em 2009, foi de U$ 500 bilhões!
No Freerecycle, são mais de 7 milhões de usuários, que presentearam mais de 9 milhões de itens. Pra ter uma ideia, isso é o equivalente, se amontoados em caminhões de lixo, a 7x a montanha do Everest - e o planeta agradece.

ESTILO DE VIDA COLABORATIVO
O compartilhamento e troca de recursos e ativos como tempo, comida, espaço, habilidades e dinheiro. U$ 10 bilhões é o valor de bens permutados nos EUA em 2008. Clubes de emprestéstimos receberam U$52,7 milhões para financiamentos de risco - entre pessoas. E o Couchsurfing é o site de hospedaria mais visitado no planeta.


Enfim. É um engrandecimento sócio-econômico realmente grande - e que está apenas começando.

Sites citados:
CouchSurfing

23 março 2011

Internet - Rede social para arquitetos!

Que as redes sociais estão com tudo, todo mundo já sabe.

Twitter, Facebook, Flickr, etc. iniciaram como redes realmente sociais, para trocas informais entre amigos, fãs, ídolos. O LinkedIn já veio com uma outra proposta: um networking, ferramenta muito utilizada para realização de negócios entre empresas e empresários, online!

Agora encontramos a mais nova (pelo menos, para nós) rede social da web: o Architezer (http://www.architizer.com/en_us/). E se o nome lembrou "arquitetura", é exatamente isso: uma rede voltada exclusivamente para arquitetos e seus projetos.


Na verdade, qualquer pessoa que tenha interesse pelo assunto pode fazer parte da rede. Para os profissionais, é possível fazer uploads de projetos, pedir contribuições e até realizar vendas: tudo pela rede!

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Architizer é um novo jeito para arquitetos interagirem, mostrarem seus trabalho e encontrarem clientes. É uma comunidade aberta, criada por arquitetos, para arquitetos. Um projeto estrutural tem dezenas de contribuidores, desde aqueles que criam o conceito dos modelos até os administradores de construção. Um projeto no Architizer une todos membros da comunidade de arquitetura.
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Retirado do site Architizer, about
Quem organiza tudo isso é um time composto pela KKLD*, agência criativa de Berlim; HWKN, escritório de arquitetura e design conceitual de Nova Iorque; e Benjamin Prosky, arquiteto que já trabalhou nas mais proeminentes instituições de arquitetura do mundo.

INSPIRAÇÃO - A incrível fábrica de ideias

Não, ainda não criaram uma máquina para ter ideias.


A tal fábrica ainda é à moda antiga. O nome dele é Saul Griffith, mas poderia ser qualquer um de nós. A diferença dele é que, além de ter algumas ideias ao longo do dia (de produtos e ações que pudessem melhorar performances em geral), ele as tem a uma frequência extraordinária. E vai mais além: ele tem capacidade e disposição de levá-las adiante.

"Minha vida é um laboratório vivo."


Ele é uma mistura de inventor e empresário, com um talento especial para identificar as coisas de que o mundo precisa, criá-las e vendê-las.
Com vários prêmios no currículo (em resumo biográfico), seu último (fonte: Wikipedia) foi o Genius Grant (concessão de gênio), da Mac Athur Foundation.

Ele trabalha hoje na Other Lab, já caracterizando no nome uma "outra proposta de invenção".

Ainda sobre a fábrica Saul Griffith, ele falou no TED em Monterey, California, ainda em 2006, e seu talk está entre os 500+.


Fica a inspiração.


Fonte: PEGN, Wikipedia, TED

22 março 2011

SUSTENTABILIDADE - O impacto dos smart grids nas cidades e no bolso

As "smart grids" ("redes inteligentes") estão entrando agora no sistema elétrico brasileiro. E o que isso quer dizer? Bom, que o sistema elétrico, tal qual como conhecemos hoje, vai parecer coisa da pré história - em apenas 10 anos!
Quem garante é André Pepitone, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


Mas, afinal, o que são as tais smart grids??

As smart grids possibilitarão ao consumidor o poder de decidir como e quando consumir energia - e até gerá-la (a partir do vento, sol ou gás natural) e, por que não, vendê-la!

Imagine chegar em casa, conferir seu medidor de energia, ver um indicador positivo de produção x consumo de energia. O medidor também indica que o valor do quilowatt-hora, naquele momento, está no pico. Assim, você pede aos seus filhos para desligarem os aparelhos que estão utilizando, programa a máquina de lavar para funcionar de madrugada e acorda de manhã para vender sua energia produzida. Conseguiu imaginar?

Para isso acontecer, será necessário um investimento de R$ 15 bilhões, basicamente para substituir, em todo país, os medidores analógicos por digitais, para instalação de sensores na rede e para a modernização de centros de controles das concessionárias.
Essa mudança evitará erros no sistema elétrico, principalmente proveniente de hidrelétricas, como a pane numa subestação sobrecarregada da estatal CTEEP em fevereiro, que deixou sem luz 2,5 milhões de clientes na Grande São Paulo, entre tantas outras.

Os motivos para a implantação das smart grids são diversas: na Alemanha, era reduzir a dependência do gás vindo da Rússia; nos Estados Unidos, as empresas querem cortar gastos. No Brasil, a proposta é aumentar a confiança no sistema, além de reduzir o consumo em horários de pico, bem como a detectação, em tempo real, de tentativas de furto na rede elétrica (segundo concessionária fluminense Light).
Além da expectativa em diminuir o consumo de energia, também se espera incentivar o brasileiro a produzir sua própria energia.

A lei brasileira seria um último obstáculo a ser enfrentado: será necessário permitir que o preço do quilowatt-hora varie durante o dia. Outra mudança permitirá que a energia seja produzida em casa e seja vendida pelo cidadão.

Para conhecer mais detalhes, nossa fonte foi o Portal Exame.

INOVAÇÃO - Nike inovando ao extremo!

E não é com um novo produto. Mas uma nova forma de encarar a sua especialidade: o tênis.

A divisão da Nike conhecida por EMEA (que atende Europa, Oriente Médio e África) desenvolveu um projeto que pode mudar a história da marca.

Como?

Bem, que tal um tênis para andar descalço? Hein? Pode parece estranho, mas é basicamente este o conceito dos Footstickers ("adesivos para pés"). Apenas apresentando modelos femininos, eles permitem melhor aderência, tração e controle de movimentos, com a sensação da liberdade que pés descalços proporcionam. A Nike, ainda, ressalta apenas um ponto negativo: o risco de machucar os pés é maior, já que ficarão mais expostos.

Woman Yoga (Yoga Feminino)
Pouca cobertura, alta tração

Woman Combat cardio
Grande superfície de cobertura, tração média, proteção para impactos

Woman Dance
Média superfície de cobertura, tração baixa, proteção lateral

Mas não adianta sair correndo para comprar um! O produto ainda está em fase de desenvolvimento e pode demorar para chegar ao mercado.
De qualquer forma, poderá representar uma mudança de paradigma sobre sapatos!

Você compraria um sapato para ficar "descalço"?

Fonte: Behance

21 março 2011

TECNOLOGIA - Primeiro jornal brasileiro para iPad faz sua estréia

É o primeiro jornal feito no país exclusivamente para iPad, o Brasil 247.



Estreiando segunda feira passada, dia 14, o jornal chegou a ser líder na categoria News da App Store, apesar de logo ter perdido o posto para a Veja, que vem se mantendo na posição desde seu lançamento.

O jornal segue os passos do The Daily, publicação também exclusiva para tablets criada por Rupert Murdoch, com apenas uma diferença: o The Daily custa U$0,99, enquanto o Brasil 247 é gratuito!
Nesse ponto, o Brasil 247 vai na contramão do mercado editorial, que vem apostando nos formatos pagos para garantir sustentabilidade dos seus projetos.


Ainda assim, segundo a área de publicidade do jornal, existem 200 mil iPads em uso no Brasil.
- As consultorias são mais conservadoras: o Gartner estima 100 mil iPads em uso em toda América Latina e o IDC estima 60 mil usuários no Brasil.

Para quem tem o gadget, por que não conferir o conteúdo?

Fonte: Portal Exame

18 março 2011

TENDÊNCIA - Neuromarketing em destaque na FGV

Nós já tínhamos feito um post sobre a eficiência em pesquisas de neuromarketing.

Agora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) lança novo Laboratório de Projetos em Neuromarketing, em São Paulo. O seminário sobre o laboratório, realizado na última quarta feira, dia 16, contou com a participação de especialisatas como o fundador da Minilab International de Londres, David Lewis e o CEO da companhia, Duncan Smith, que detalharam as técnicas, ferramentas e métricas para medir reações cognitivas, atratividade das mensagens publicitárias e capacidade de retenção de diferentes targets.


"A facilitação da linguagem, a cultura do público e o ambiente de recepção produz diferentes resultados e influências nos neurotransmissores. Um norte-americano entendeu lacunas em palavras num experimento como Police e Sky, enquanto uma japonesa entendeu Polite e Shy, observou Lewis.


Também britânico, Michael Brammer, co-fundador da Neurosense Ltd apresentou as diferentes métricas utilizadas em pesquisas e experimentos para Unilever, Intel, McDonald´s, entre outras.

“Elas nos contratam porque as ajudamos a usarem em suas campanhas e estratégias respostas não conscientes dos consumidores em seus produtos para evitarem prejuízos nas operações”, contou Brammer, que é estudioso da visualização cerebral e membro do Centro de Ciências para Neuroimagem, em Londres. A instituição utiliza diversas tecnologias de mensuração, como as de engenharia elétrica de neurotransmissores, psicologia, sociologia, entre outras, para entender as respostas implícitas das pessoas e seus subconscientes.
Para conferir a matéria na íntegra, só clicar aqui!

Fonte: Portal Exame

INTERNET - Fica, hoje é "Friday"!

Praticamente todos nós convivemos constantemente com a internet. E, alguns, mais ainda com as redes sociais, entre elas, claro, o Twitter.

Pois é no Twitter que existem os famosos Trending Topics, que são as palavras mais marcadas por #hashtags. Agora, a agência Lodduca criou um site de conceito bem definido, para facilitar a vida dos internautas: o TwitTV!


O site simula uma TV e apresenta vídeos do YouTube que possuem relação com Trending Topics do Twitter. Dá para descobrir e entender os TTs sobre os acontecimentos mundo afora.

Apesar do site ainda ter que passar por alguns obstáculos, como hashtags não compreendidas pela programação ou TTs que não possuem vínculo com vídeos, vale conferir a novidade! Vai !

A referência do título desse post, para quem não sabe, são dois TTs dos últimos dias: um é o "fica, vai ter bolo", que rendeu diversas piadas na internet; e o "Friday" é referência ao clipe de Rebecca Black, que também está dando o que falar.

Fonte: Superinteressante, TwitTV

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