Além de estar entre as 11 tendências cruciais de 2011, a Trendwatching explica porque praticar o R.A.K será a grande estratégia de 2011. Aqui apresentamos os pontos mais relevantes apresentados pela Trendwatching. De qualquer forma, aconselhamos, em seguida, visitar o Briefing deles também, completo.
Para consumidores há muito acostumados com distância, inflexibilidade e self services das corporações, qualquer ato de bondade das marcas será recebido com agradecimentos. Para as marcas, maior comunicação aberta com e entre consumidores, signifca que nunca foi tão fácil surpreender e dislumbrar audiências com R.A.K: seja enviando presentes, respondendo a expressões aleatórias de humor ou apenas mostrando que se importam.
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Definição de R.A.K (Atos de Bondade Aleatórios, em tradução livre, pela Trendwatching.com)
E que fique claro: é diferente de Free Love, onde as marcas premiam consumidores por tweets ou likes ou distribuem brindes por aí.
Existem três pontos que realçam o uso do RAK:
HUMAN TOUCH - São os consumidores querendo, cada vez mais, ver o lado humano das marcas (ou, pelo menos, que tenha algum lado humano..). É a Geração G (G para generosidade), uma vasta gama de pessoas cansadas de grandes, insensíveis e arrogandes instituições.
PUTTING IT OUT THERE - As pessoas estão mais e mais colocando informações no Facebook, Twitter e outras redes sociais, sobre suas vidas, humores e opiniões, em tempo real, permitindo que as marcas saibam o que acontece nas vidas dos consumidores. Pensando na prática, exemplifica-se o caso da BioTherm Beauty, na Inglaterra, que oferecia produtos às pessoas que tuitassem que estavam cansadas, aleatóriamente. Tudo apenas para tornar suas vidas melhores.
PASS IT ON - Mais consumidores estão compartilhando suas experiências com amigos e com o mundo. Isso significa que seus RAK, online ou offline, podem ser espalhados muito além de seus pontos iniciais.
Ação do suco Tropicana, no Canadá |
Seja genuíno: RAK é uma atitude, não um momento. Qualquer impressão de ação falsa será desmascarada. E o retorno não será aleatório, é direto na marca.
Seja personalizado, mas não demais: o público gosta de perceber um RAK como "feito para ele", mas não como se a marca estivesse o perseguindo há meses!
Seja compassivo, não agressivo: a marca é "apenas legal". Por isso a ação não pode parecer puro interesse de acionistas.
Faça ser compartilhado: ofereça algo que possa ser compartilhado, diferente de um bilhete para um show, por exemplo.
Seja generoso: claro, a Geração G aprecia generosidade (!) e melhor ser muito generoso a poucos, que "mais ou menos" generoso a muitos.
Faça sentido e tenha um propósito: encorage seu público a engajar-se na ação. E, então, publique as ações posteriores.
Caia na real: quer mesmo surpreender? Então aposte em atos offline, no meio do trabalho, família e amigos de seu público.
Não introduza, ou empurre, ou venda: RAK não é pensando na marca, mas naquele que o receberá.
Não faça RAK com muita frequência: os consumidores não devem sentir-se chateados por não estarem recebendo mais RAKs.
O Briefing da Trendwatching ainda apresenta vários exemplos de RAK, entre eles aquele do brasileiro em Barcelona, lembram? Segue o vídeo para inspirar (e não deixem de conferir o Briefing completo aqui).
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