Para quem achou a ideia maluca, Diaz já tem a prova de que seu projeto não é nem um pouco utópico. A primeira escola da iniciativa está pronta, em San Pablo, e foi construída com milhares de garrafas PET de 1,5 e 2 litros, que foram preenchidas com adobe líquido – uma substância feita com terra crua, água e fibras naturais ou palha – para dar consistência às paredes.
Segundo Diaz, além de ser mais barato do que o concreto, o adobe é cerca de três vezes mais forte do que o cimento.
O visionário, no entanto, não conseguiu a proeza sozinho. Para que o projeto desse certo, ele contou com a ajuda da My Shelter Foundation (Fundação Meu Abrigo, em português), que promoveu uma corrida beneficente, no início da obra, para coletar garrafas PET usadas.
Além disso, dezenas de voluntários botaram a mão na massa e ajudaram na construção da escola, cujo terreno foi doado pelo governo local de San Pablo, que foi outro colaborador.
Após a conclusão da primeira obra, Diaz pretende expandir o projeto para construir outras “escolas de garrafa” nas Filipinas, na Ásia e, quem sabe, no restante do mundo. Mas, mais do que isso, a partir de seu esforço para erguer instituições de ensino básico em lugares onde a educação ainda é precária, ele espera conscientizar os governos a respeito da importância e da urgência em se investir mais no ensino.
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