Agora apareceram alguns dos assuntos mais comentados no Retail´s Big Show de 2011.
Mas primeiro, já conhecia o NRF Retail´s Big Show?
Se você trabalha com varejo e, principalmente, se faz parte de uma grande rede varejista, provavelmente já ouviu falar. Pois foi no NRF deste ano, o principal evento mundial sobre varejo, que salientaram 8 tendências na área. Quer conhecer??
Antes de conferir essas tendências, vale relembrar o cenário hoje:
"O consumidor ganhou superpoderes. Pesquisa e localiza o que quer levar para casa, escolhe e paga em um clique, partilha experiências e promoções e até cria produtos e serviços. (...)"
Trecho da matéria da PEGN
E foi deste mesmo artigo que retiramos as oito tendências do NRF:
1º: Mistura de Canais. Mais precisamente, canais virtuais e físicos. São telas touchscreen gigantes nas lojas, equipamentos interativos, espaços para compartilhar experiências. Um belo exemplo disso é a Virtual Footwear Wall (uma prateleira virtual), da Addidas. Já até falamos dela em um outro post: o cliente pode conferir mais de 8 mil pares, tocando na parede, mudando ângulos, cores e conferindo todas informações do produto (tem um vídeo no YouTube bem legal, explicando).
2º: Varejo Móvel. São as ferramentas para celular. Os consumidores vão preferir empresas que facilitem sua vida. Por isso, aplicativos de descontos, localização e pesquisa de produtos por códigos de barras são algumas das funções que estão por vir. A rede de supermercados Asda já oferece um aplicativo que garante o menor preço nas compras (através do MySupermarket, o cliente pode receber a diferença de preço, se houver, em forma de vouchers virtuais).
3º: O Cliente no Centro. Ele quer colaborar, cocriar, participar e palpitar. Se não, simplesmente procura outro. A M&Ms, por exemplo, em suas lojas conceito, permite que os consumidores criem seu próprio design.
4º: Experiência do Consumo. Marcelo Cherto, do Grupo Cherto, ressaltou que a maioria dos cases apresentados no NRF mostra o PDV como um evento. Até a figura do vendedor mudou: nos EUA, já é comum que o vendedor tenha salário fixo e receba bônus pelo desempenho geral da empresa. Um exemplo é a Disney Store, na Times Square, NY: piso que acende com a caminhada do cliente, árvores que mudam de cor, espelho mágico que conversa com os clientes (pode conferir o vídeo de inauguração).
5º: Informação Personalizada. Com banco de dados de clientes, as empresas podem aperfeiçoar o atendimento, sugerindo produtos que se encaixem no histórico daquele cliente. O Grupo Casino, por exemplo, criou um aplicativo que, depois de baixado pelo cliente, possibilita que a loja indique ofertas personalizadas assim que o cliente entra na loja, via SMS.
6º: Mídias Sociais. Essas são sócias aqui do blog já (Coca e Pepsi, por exemplo...). É fundamental ter um canal aberto com os clientes.
7º: Tecnologia Divertida. É usar a tecnologia (de preferência digital) para facilitar e simplicar a vida do consumidor. Uma bela ideia foi da Lego, nas suas lojas especializadas: ali, o cliente pode se divertir com o brinquedinho antes mesmo de abrir a caixa, através de projeções em 3D.
8º: Sustentabilidade Total. Apesar de assunto antigo, hoje, a sustentabilidade tem que estar no modelo de negócios de qualquer empresa. A Walmart, inclusive, estabeleceu metas de sustentabilidade que tornaram-se referência no setor, como a pretensão de usar somente energia de fontes renováveis e edifícios verdes da rede.
No site da PEGN, ainda estão quatro perspectivas diferentes, de quem esteve no NRF. Se quiser conferir, só clicar aqui!
Em resumo, fica claro o investimento em tecnologias digitais, com propostas de, principalmente, interações do cliente, sejam elas entre pessoas (com troca de experiências), ou com o produto.
*Ponto de Venda
Fonte: PEGN
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